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Depois de ter você [Parte 2] por Leh Almeida

Ver comentários: 2

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Palavras: 1565
Acessos: 914   |  Postado em: 04/07/2018

Capítulo Unico

Depois de ter você – Parte II

A garoa caía fina e lenta lá fora, ela puxou a gola do, sobretudo a fim de se proteger da chuva e da brisa gelada de outono. Andou a passos rápidos até que adentrou o barzinho que novamente havia se habituado a frequentar depois daquele fatídico dia. Procurou por sua mesa preferida, assim que visualizou sentiu um aperto no peito talvez fosse saudade de dividir a mesa com certa escritora debochada de riso fácil que agora não passava de uma saudosa lembrança bonita.

Decidiu que por hoje sentaria junto ao balcão, tirou o maço de cigarros do bolso  deixando bem a sua frente enquanto buscava pelo isqueiro perdido em algum canto do seu, sobretudo. Levou um cigarro a boca e o acendeu calmamente, deu a primeira tragada soltando a fumaça pelo nariz logo em seguida.

- E aí patroa o que vai ser hoje? – perguntou o garçom conhecido de outros carnavais.

- O de sempre, uísque duplo com gelo.

O homem de meia idade se afastou em busca da garrafa do líquido âmbar, enquanto fitava a bela jovem com o olhar triste em direção a uma mesa específica que ficava ao fundo no canto direito. O homem se lembrava como se fosse ontem quando a mesma entrava aqui com um sorriso nos olhos e sentava-se naquela mesma mesa, em poucos minutos uma morena passava pela porta com semblante ansioso varrendo todo o ambiente com os olhos, e quando aqueles olhares se cruzavam era como se uma bolha se formasse ao redor delas e nada ninguém importasse mais, vale ressaltar que o olhar de ambas derramava muito mais do que só carinho e ternura, era nítido que se adoravam. O homem lembra-se de testemunhar esses momentos entre elas e não podia deixar de sorrir para a cena, embora fosse de uma geração um pouco mais conservadora jamais se permitiu julgar a forma de amar das outras pessoas, para ele amor era amor na sua mais pura forma de ser traduzido, expressado ou sentido. E o amor jovial era sempre uma coisa bonita de se apreciar.

- Ela veio aqui faz uns dois dias – disse enquanto derramava o líquido no copo em frente à moça que segurava o cigarro entre os dedos.

- ‎Zeca, você não acha irônico nós duas frequentarmos o mesmo bar e nunca nos esbarramos por aqui? – perguntou com um sorriso amargo e tragou seu cigarro novamente.

- ‎Vocês se encontraram aqui aquela vez – disse enquanto passava um pano pelo balcão.

- ‎Sim, e discutimos como um casal que não somos mais há muito tempo – sorveu um pouco do líquido no copo.

- ‎Você devia ter ido atrás dela assim que ela passou pela porta, mas você preferiu meter nessa sua cabeça dura que não precisava dela – meneou a cabeça negativamente depositando um cinzeiro limpo sobre o balcão.

Ela fechou os olhos e abaixou sua cabeça até sua testa tocar a pista fria do balcão. Queria poder voltar naquele dia e deixar seu medo ou orgulho seja lá que nome dar para o que a travou de dizer às palavras que estavam na ponta da língua e que desde então vem lhe consumindo dia após dia.

- Mas ela também não facilitou quando me atacou daquele jeito, sempre tão cheia de si – lembrou-se da cólera que Marina tinha nos olhos enquanto despejava palavras nada amigáveis sobre ela.

- Ela voltou aqui naquela noite, na verdade já era madrugada e você já tinha ido embora – confessou com um sorriso triste nos olhos.

- Sabe Zeca, eu sei que eu disse várias vezes que eu não precisava dela, mas a verdade é que eu preciso mais do que eu gostaria de admitir para mim mesma – sentiu a voz embargar, mas novamente bebeu do líquido em seu copo.

- Ei menina, lembre-se que admitir que cometeu um erro é a virtude dos sábios – encheu novamente o copo dela.

- Eu gastei tempo demais tentando entender que precisar não significa depender, e logo quando descubro, ela não está aqui para eu poder dizer isso segurando o rosto dela em minhas mãos. Eu preciso dela pra me acalmar quando eu estou agitada e preciso dela pra me agitar quando eu estou calma, eu preciso dela ligando para mim no meio do dia dizendo irritada que sente minha falta – um sorriso triste brotou em seu rosto - como se eu fosse um refúgio do mar de problemas e chatices que era sua vida, eu preciso das mãos dela no meu cabelo dizendo que o prefere longo mesmo sabendo que eu vou cortar boa parte dele no dia seguinte, eu preciso dela pedindo pra dormir na minha casa só pra receber cafuné enquanto a gente assiste um filme qualquer que eu mal presto atenção porque estou ocupada demais decorando cada traço do rosto dela – lágrimas umedeciam seus olhos e escorriam até seu queixo ela mal se importava em seca-las e tão pouco as impedia de cair, ela precisava transbordar aquela saudade sufocante. - Eu preciso do carinho dela e daquele sorriso bobo com a língua entre os dentes de quando ela passava horas falando de algo novo que estava escrevendo e então  percebia só depois que eu estava prestando atenção no seu sorriso e na forma apaixonada que ela falava sobre o seu trabalho, eu preciso das ideias aparentemente simples que ela dava nos meus projetos mesmo não entendo nada de arquitetura – ela escutou uma cadeira sendo arrastada, mas não se importou que algum estranho escutasse o que dizia afinal pessoas que entravam em bares de madrugada sempre tinham uma história triste pra contar ou pra ouvir, acendeu mais um cigarro e tragou com vontade soltando parte da fumaça por entre os lábios ainda úmidos de uísque.

- Isso ainda vai te matar, menina – disse Zeca secando um copo que acabara de lavar, ele estava acostumado a ouvir histórias como aquela, já se sentia um psicólogo de bar. Mas a mulher ficou sem entender se ele se referia ao seu vício em cigarro ou aquela saudade mista com arrependimento que a acompanhava dia e noite.

- Eu preciso dela pra tirar a minha vida monótona dos trilhos, eu preciso daquele frio na barriga que antecedia nossos encontros naquela mesa ali atrás, eu adorava a maneira que ela me olhava ninguém no mundo nunca me olhou como se eu fosse à coisa mais preciosa a ser vista – nesse momento ela já fungava e tentava controlar seu choro nervoso sem sucesso.

Ouviu novamente o som de uma cadeira ser arrastada, ouviu passos atrás de si e percebeu a presença de alguém sentar no banco ao seu lado. Mas dessa vez não era um estranho apenas ouvindo uma história triste de bar, ali estava ela ao seu lado com algumas lágrimas prestes a cair dos olhos mas seu semblante não aparentava tristeza. Marina lhe olhava com ternura e Laura não escondia seu espanto ao ver a figura da amada bem ali ao seu lado e apenas uma pergunta rondava sua mente “Há quanto tempo ela estava ali ouvindo?”

- E eu preciso daquela sua cara irritada com alguma coisa que aconteceu no seu dia... Eu nunca sabia se ia levar um soco ou um longo e carinhoso beijo, sabe Zeca geralmente eu ganhava o beijo – disse a morena com um sorriso de lado - ‎Eu preciso de você pra me fazer voltar para o caminho, e pra me fazer perder o rumo quando o caminho está chato demais. Eu preciso acordar às seis e meia da manhã e me oferecer pra te levar na faculdade, enquanto toca uma música qualquer no rádio e você canta desafinada igual uma retardada só pra me irritar no banco do passageiro, eu preciso que você me chame pra tomar café da manhã na faculdade com você, quando eu achava que nós duas ainda éramos algo clandestino pra isso – ela se virou para mulher que tinha o semblante pasmo em sua frente, secou uma lágrima que escorria pela pele alva da outra e mais uma vez sentiu uma corrente elétrica percorrer seu corpo apenas por toca-la novamente.

- Há quanto tempo você estava aqui? – não pode esconder seu espanto e apreensão, mas não quis disfarçar o sorriso que começava aparecer em seu rosto, uma pequena sensação de alívio por vê-la depois de tanto tempo.

- Tempo suficiente Laura, você devia ter me procurado antes... Eu também devia ter te procurado, mas você disse que não precisava de mim e eu meio que achei que... – ela brincava nervosamente com a manga de seu casaco.

- Shiii, eu estava errada eu preciso de você, mas acho que você já ouviu todos os motivos que eu listei aqui né – sorriu pra outra a sua frente e se levantou de onde estava sentada e se aproximou um pouco mais - A gente só precisa do que nos faz bem e você Marina não só me faz bem como também me faz sentir completa e viva.

- Eu que sou a escritora aqui, mas você fala demais, sabia – puxou a morena pela gola do, sobretudo e roçou o nariz pelo dela aproximou seus lábios e antes de sela-los em um longo beijo de saudade sussurrou "Eu nunca mais fui a mesma depois de ter você."

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo Unico:
prarmada
prarmada

Em: 27/01/2019

Que lindo. Adorei os contos, podia fazer uma história hein.. ..

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Elizaross
Elizaross

Em: 04/07/2018

Ufa!!!! Finalmente se entenderammmm,...Amei........

O amor smp vence ..

Parabens autora,bjs

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