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A coragem do Amor por EdyTavares

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Palavras: 5788
Acessos: 1918   |  Postado em: 19/06/2018

Capítulo 1

A CORAGEM DO AMOR

Era fim de expediente. Marcela dirigia-se para casa. O dia na escola havia sido estafante, e ela não tinha nenhum desejo de retornar ao lar. A vida ao lado de Martins estava cada dia mais difícil, mas, apesar da mágoa que crescia a cada dia, Marcela não sabia como se libertar do jugo daquele homem. Seguiu para casa sem demora, lembrando-se de que a única liberdade que ainda tinha era lecionar. Ela não queria perder isso.

Era domingo. Martins estava viajando. Então, com a ajuda de um segurança que havia se apaixonado por ela, Marcela fugiu de casa. Entretanto, Martins estava sempre muito seguro e foi informado por outros seguranças de que ela havia fugido, mas, em seguida, fora recapturada e trazida de volta. Posteriormente, mataram Ferreira, que a havia tirado de casa.

– Então, você achou que fosse fugir de mim? Oh, minha querida, quão ingrata você é! – Disse Martins sarcasticamente, passando a mão no rosto dela, que virava de um lado para o outro.

Ele a beijava na boca, mas ela permanecia imóvel. Chispas de raiva faziam com que seus olhos mudassem de cor. Martins jogou-a na cama e arrancou sua roupa sem o menor carinho.

– Vou lhe mostrar, sua vadia, o que um homem faz com uma mulher ingrata que, apesar de ser amada por seu esposo, tenta fugir.

Dos olhos de Marcela, desciam lágrimas silenciosas de um ódio incontável. Martins mordia seus seios, beijava seus lábios como uma fera, falava palavrões em seu ouvido e penetrava-a como um bicho. Depois, deu-lhe um tapa no rosto, levantou-se e disse:

– Sou o seu marido, o seu dono, lembra? Eu a comprei, e você será minha até quando eu quiser. E creio, minha deusa linda, que será até a morte, pois, quanto mais você me despreza, mais eu a desejo.

Falou isso enquanto tomava sua boca e beijava seus lábios com furor.

– Olhe para mim, sou um homem que todas as mulheres querem e estou mendigando o seu amor. E você ainda me despreza? Marcela, eu sou louco por você!

Ela chegava em casa e o grande portão abria-se. O segurança balançava a cabeça em cumprimento à sua chegada. Para a mínima paz de Marcela, seu esposo estava viajando, o que fazia com que ela pudesse respirar um pouco de sossego.

A noite correu rápida e nada para aquela mulher era diferente; levantou cedo, tomou banho, vestiu-se e foi para a escola na qual encontrava a única alegria que existia em sua vida. Amava alfabetizar. Já havia recebido vários convites para coordenar a escola, mas recusou todos. Sua sala era a única gota de felicidade nos dias de sua vida.

Marcela sentia vontade, às vezes, de dar um fim à sua vida, mas era temente a Deus, mesmo achando que Ele não se importasse com ela. Enquanto pensava nisso, seu celular tocou; ao olhar para o visor, sentiu-se estremecer; era seu feitor, seu dono, seu marido. A voz de Martins arrastava-se, demonstrando que havia bebido. Para Marcela, era a certeza de que seria sacrificada naquele dia. Seus olhos estavam marejados quando desligou o telefone. Foi ao banheiro, lavou os olhos e seguiu para a sala, pedindo a Deus que aquele dia fosse eterno. Porém, ele findou, e ela voltou à sua mansão infernal.

Não demorou muito até que Martins chegasse, trazendo nas mãos um lindo buquê de rosas vermelhas e uma caixa de veludo preto. Tomou sua mulher nos braços, buscando seus lábios com sofreguidão. Ela nada disse. Entregou a ela a caixa de veludo. Ela a abriu e viu um lindo colar de esmeraldas. Marcela agradeceu.

Martins seguiu para o quarto com os braços ao redor de Marcela, cujo corpo inteiro tremia. Ele foi tomar banho e ela se sentou em uma cadeira de couro negro, em frente ao espelho. Tirou da caixa a joia e colocou-a no pescoço. Não queria ser agredida fisicamente naquele dia, sabia da loucura dele. Colocou uma linda lingerie e passou batom vermelho. Quando Martins saiu do banho, olhou-a extasiado, enfeitiçado.

Ainda molhado, tomou-a em seus braços e jogou-a na cama, beijando sua boca com desespero, apertando seus seios fartos e duros, e gem*ndo, gritando seu nome, jurando amor e fazendo amor como um monstro. Marcela fez de conta que sentia algo, pois sabia que, se ficasse inerte, apanharia depois que ele atingisse seu prazer.

Martins deitou-se ao seu lado inebriado de paixão; seus olhos brilhavam, era doente por ela. Enlouquecia de imaginar que ela o deixaria, tornava-se fera ferida ao pensar que ela não o queria mais. Ele estava cada dia mais doente, possessivo e cruel. Ninguém conseguia parar os desmandos daquele homem.

– Meu amor, como eu fico feliz quando chego de viagem e você me recebe assim. Marcela, eu sou louco por você! Viro o seu escravo, se você me amar, se me der carinho, se fizer amor comigo como fez hoje. Minha querida, eu não posso viver sem você. Se me deixar, eu a mato e depois morro.

Marcela sentiu um arrepio na alma. Sentia ódio por seu marido, mas, quando o via daquele jeito, sentia pena. Martins era um homem lindo, olhos negros, corpo atlético, era muito vaidoso e ia à academia todos os dias pela manhã. Era um homem rico, elegante e não aparentava ter quarenta e cinco anos. Muitas mulheres fariam de tudo para estar no lugar de Marcela.

Para ela, era apenas seu verdugo, sua paixão exacerbada trazia-lhe muito sofrimento. Ela nunca o amara.

Marcela casou-se com ele aos quinze anos. Sua mãe tinha falecido havia um ano. Seu pai, bêbado e mau caráter, além de violentá-la, vendeu-a para Martins, que nutria por ela um desejo descontrolado. Ela achava que, com o tempo isso acabaria, mas ele ficava cada dia mais louco, e a repugnância de Marcela só aumentava.

A noite foi melhor. Martins dormiu como um anjo. Para a felicidade de Marcela, ele viajou logo que o dia nasceu. Ela não entendia o motivo de tantas viagens, mas não queria questionar, para fazê-lo pensar que estava sentindo saudades.

O dia estava claro, o sol quente, a manhã convidava a ser feliz. Marcela desceu as escadas, vestindo uma bermuda branca curta que deixava à mostra um belo par de coxas. Ela tinha um brilho no olhar, apesar de toda a dor que sentia na alma.

Carmem havia posto a mesa. Ela tomou café como de costume, sozinha e calada. Todos naquela casa pareciam vigiá-la. Ela não confiava em ninguém. Cátia parecia diferente, mas preferia não arriscar, pois sabia que qualquer passo em falso era motivo para ser espancada e violentada.

Levantou-se da mesa. Seguindo para a piscina, a água estava limpa e quentinha. Tirou a roupa e mergulhou. Ficou segundos embaixo da água.

Cátia passava ali e olhava tudo ao redor. O telefone tocou e ela disse:

– Ele está viajando de novo, saiu hoje cedo... Está na piscina, como de costume no sábado.

Alguém perguntou algo do outro lado da linha e ela respondeu:

– Não, essa noite não. Foi tranquilo, ele parecia muito feliz hoje de manhã quando saiu. Sim, está perto e eu estou contando os dias.

Em seguida, desligou o celular e aproximou-se de sua patroa:

– Bom dia, senhora.

– Bom dia, Cátia.

Seguiu sem parar.

Marcela ficou olhando para Cátia. Era uma jovem bonita, olhos azuis, morena clara, em nada parecida com alguém que precisasse estar trabalhando ali. Falava bem, embora poucas vezes falasse. Era segurança de confiança indicada por Marcondes, que trabalhava ali na mansão havia cinco anos, fiel cordeiro de Martins. Marcela sentia vontade de conversar com ela, mas evitava fazer isso por medo.

– Oi. Sim, sou eu.

Era Estefani, amiga de Marcela da escola.

– Como você está?

– Na medida do possível, estou bem. Ele está viajando e acho que só volta na segunda. Sim, vou ligar para ele. Espere que ligo de volta.

Cátia estava por perto e ouvia a conversa. Sentiu uma imensa revolta. Parecia que via Cristal. Como aquele homem podia se fazer de Deus na vida das pessoas? Como ele ainda estava impune? Seus dentes trincaram de ódio e ela soltou um palavrão, o que fez Marcondes se aproximar dela, dizendo:

– Falta pouco, não deixemos que a nossa emoção coloque as coisas a perder, lembra? Somos mais fortes que ele e, na hora certa, vamos mudar esse jogo.

Cátia respirou fundo e sorriu. Precisava controlar sua emoção. Agora faltava pouco, logo esse pesadelo iria acabar e aquele canalha iria saber quem ela era.

– Olá, Martins. Como você está?

Tudo naquele homem mudava com a simples voz de sua mulher. Sentia o céu em si.

– Bem, minha querida! E você, como está? Estou morrendo de saudades de você, meu amor. Conte-me do que está precisando!

– Não, meu querido, não estou precisando de nada. É que Estefani me ligou e, como o dia está lindo e ensolarado, pensei que ela poderia vir aqui para fazer-me companhia e para colocarmos algumas coisas da escola em dia. Se você não achar ruim, é claro.

O coração de Martins acelerou-se, enlouquecido com a voz submissa daquele pedido. Apesar dos ciúmes e do medo de que alguém fizesse a cabeça dela para abandoná-lo, ele sentia que precisava deixar.

– Sim, minha querida, pode sim. Não me importo. Vou pedir à Cátia para buscá-la.

– Não precisa, Martins. Ela tem carro, não se preocupe, meu querido.

– Está bem, meu amor. Fique feliz, isso me faz feliz também. Eu a amo mais que tudo neste mundo. Preciso desligar. Beijos.

Marcela respirou aliviada. Ele desligou antes que ela mandasse um beijo ou dissesse que o amava. Em seguida, Marcela pegou o celular e ligou para sua amiga, dizendo que poderia vir. Virou-se um pouco e chamou Cátia, que logo atendeu.

– Cátia, por favor, peça a Marcondes que abra o portão para a minha amiga, que deverá chegar dentro de alguns minutos. Acredito que o senhor meu marido já deve ter comunicado a ele que permitiu.

Em seguida, limpou uma lágrima que insistiu em cair. Cátia sentiu vontade de abraçar aquela mulher tão sofredora, mas seguiu calada ao encontro de Marcondes, o chefe de segurança da mansão.

Carmem levou uma bandeja com sucos, doces e variados biscoitos. Estefani e Marcela abraçaram-se demoradamente. Dos olhos das duas, rolavam grossas lágrimas de dor, indignação e muito ódio daquele homem que mais parecia um bicho feroz.

– Diga-me, minha amiga, por favor, como você está? Como foi ontem?

– Estefani, minha amiga, não vamos falar disso hoje; vamos falar de coisas boas, se é que eu um dia terei isso na minha vida. Vamos falar de você.

– Olhe para mim. Ele a agrediu de novo?

– Não, foi até gentil. Eu me entreguei e ele foi gentil. Sabe? Minha amiga, estou cansada de lutar, não quero ser agredida mais que sou na alma. Pelo menos as marcas no espírito as pessoas não veem, mas, toda vez que me nego a fazer amor com ele, sofro no físico e já não consigo pensar em nenhuma desculpa nova.

– Oh, minha amiga! Até quando esse monstro vai ficar impune?

– Estefani, ninguém pode fazer nada. Só me resta viver com ele. De agora em diante, vou procurar ser cordata, sabe? Não quero mais apanhar, você me entende? Sinto nojo dele e toda vez que fazemos amor, tenho vontade que ele morra. Porém, entre apanhar e sentir nojo dele e de mim, prefiro sentir nojo, até porque quando eu me recuso, ele, além de me bater, ainda trans* comigo como um bicho.

As duas amigas abraçavam-se em meio a grossas lágrimas. Cátia aproximou-se sem que elas percebessem e disse:

– Engulam o choro.

As duas olharam para ela e Marcela, com os olhos arregalados, perguntou:

– O que você disse, Cátia?

– Desculpe- me, senhora, mas não chore mais por isso – falou Cátia, com voz mansa e serena.

– O que você sabe das coisas que acontecem aqui com Marcela? Fale-nos, por favor, estou angustiada por não poder fazer nada. Martins é perverso e nada é feito.

– Não posso falar muita coisa, mas quero que saiba, senhora, que isso vai acabar. Por favor, não falem nada sobre a nossa conversa, mas tenham fé em Deus, ele vai responder por tudo isso. – Disse isso e saiu, deixando as duas envoltas na conversa.

– Marcela, por que será que Samanta vai sair da escola? Ela é uma excelente profissional.

– Não sei, mas espero que a outra que entrar seja tão boa quanto ela.

 

Delegacia de Mulheres

O dia começou cheio de ocorrências. Estela era aguardada com ansiedade. Carlos havia pedido remoção daquela cidade sem lei. Já estava velho e cansado. Tudo o que queria era esperar sua aposentadoria.

Estela entrou na delegacia seguida de Antunes, seu fiel companheiro. Eram amigos desde a infância e sempre trabalharam juntos. Ela era uma mulher alta, morena, olhos negros e grandes, lábios carnudos e vermelhos, o batom preferido dela. Cabelos castanhos claros, assemelhando-se à cor de mel. Era magra, de formas perfeitas no corpo que sempre vestia roupas finas e belas. Era séria, falava firme e sempre por onde passava fazia um arrastão na vida dos homens que maltratam as mulheres.

Todos a olhavam quando ela entrou, não tinha como não olhar. Estela exalava uma energia forte, marcante. Todos responderam ao seu “bom dia”. Ela foi introduzida à sala do delegado, que estava indo embora.

– Muito prazer em conhecê-la, delegada.

– Igualmente, senhor. Este é meu assistente, o detetive Antunes.

Os três sentaram-se. Carlos passou para eles os acontecimentos daquela cidade sem lei onde quem mandava eram os que tinham dinheiro, os traficantes. Ele queria ir embora dali com sua família. Falou de Martins para Estela, disse que era um grande mafioso e que suspeitavam que ele tivesse assassinado sua primeira esposa, mas ninguém provou nada. Disse, também, que ele mantinha quase como prisioneira sua atual esposa e que sabiam que ele a espancava, mas que ela nunca havia denunciado. Falou que a grande maioria das mulheres ali naquele fim de mundo temiam seus maridos e que as poucas que ousavam denunciar, no outro dia, retiravam a queixa, e o meliante era solto.

Estela ouvia tudo calada, fazendo suas anotações. Tinha ido àquela cidade para prender Martins. Deveria fazer com que ele pagasse atrás das grades toda a dor que ele havia impingido a Cristal.

Terminado tudo, Carlos levantou-se, desejando-lhes boa sorte, e despediu-se de todos, indo para casa, onde sua esposa o aguardava. Seguiram viagem dali sem nem sequer olhar para trás quando cruzaram a saída da cidade.

– O que pensa em fazer primeiro, Estela?

– Bem, amanhã cedo, apresento-me na escola e, depois, preciso ganhar a confiança de Marcela. Sei que não será muito fácil, mas, conseguindo isso, aí sim, chegarei a Martins. Temos que ficar de olho nele dia e noite. Que horas Jorge vai chegar?

– Olá, já estou pronto.

Os três riram. Jorge era um homem negro, alto, olhos brilhantes como os de um tigre. Era ágil, inteligente e nunca perdia um bandido.

– Sente-se, meu companheiro – falou Marcela depois dos abraços.

– Estamos combinando o que deverá ser feito – disse Antunes.

Era terça-feira. Estela chegava à escola, trajava uma calça jeans azul, uma blusa vermelha, os cabelos presos no alto da cabeça. Foi até a sala de Margarida, a dona e diretora da escola, que fechou a porta, pedindo que ninguém as interrompesse. Abraçou Estela e, de seus olhos, desceram lágrimas. Aquela mulher forte também não resistiu e chorou, segurou nos ombros de Margarida e disse:

– Tia, tenha calma. Nós já chegamos até aqui. Vamos vencer, tenha fé. Deus está conosco. Sinto que a hora desse miserável está chegando, ele vai pagar pelo que fez com a nossa Cristal.

Margarida era irmã do pai de Estela, amava Cristal como sua sobrinha. Depois do casamento dela com Martins, este sumiu da cidade, impedindo que qualquer pessoa da família a visse. Martins nem sequer tinha conhecido o resto da família. Casou-se e foi embora sem deixar que Cristal se despedisse nem mesmo de sua mãe. Margarida vivia naquela cidade hava cinco anos, seguia os passos dele de perto, mas ele nem sequer sabia que era conhecida de Cristal.

– Sim, meu bem. Tenho fé em Deus. Ele vai pagar.

As duas ficaram algum tempo conversando e recompondo-se das emoções.

– Filha, você sabe o quanto é perigoso. Martins é homem, você é mulher. Tenha muito cuidado. Eu a amo muito.

– Tia, fique tranquila. Tenho homens de bem ao meu lado e sei que vamos pôr as mãos nesse salafrário.

As duas saíram da sala em direção à sala dos professores, onde Margarida apresentou a nova professora. Todos deram as boas-vindas a Estela.

Os dias correriam lentos para Marcela. A vida ao lado de Martins era um inferno. Ele estava cada dia pior.

– Minha querida, posso saber o que você tanto lê? – Falou Martins, beijando o pescoço de sua esposa, que fechou o livro, sabendo o que ele queria. Levantou-se e disse:

– Estou cansada. Quero dormir.

Ele a puxou para seus braços, beijando sua boca com fúria, e disse:

– Acho que terá que deixar essa escola, minha querida. Não quero a minha esposa cansada. Quero amá-la hoje. Viajo amanhã cedo e quero ser feliz esta noite nos seus braços.

O corpo de Marcela tremeu de nojo e ódio. Tudo o que mais queria era dormir sem que ele a tocasse, mas sabia que, se recusasse, ele a puniria.

Martins pegou-a nos braços e subiu as escadas. Abrindo a porta, colocou a na cama e começou a beijar sua boca. Marcela começou a chorar. Empurrou-o, levantou-se e disse:

– Eu não quero fazer sex* hoje, estou cansada e com sono.

No mesmo instante, arrependeu-se do que tinha feito.

Martins pegou seu braço com força, torcendo-o até que ela chorasse. Fez com que ela ajoelhasse, bateu em seu rosto e disse:

– Está cansada? Sou o seu marido e quero fazer amor hoje. Se você recusar, eu a tiro daquela maldita escola. Agora, olhe para mim, beije-me e ame-me como uma boa esposa faz.

Marcela chorava. Sentia seu estômago revirar, um ódio tomava conta de sua alma, queria ter coragem de matar aquele homem. Até quando iria viver daquele jeito? Onde estava Deus, que nada fazia por ela?

Ele a jogou na cama, mordendo seus lábios, levando à boca dela o gosto de sangue. Então, ela gem*u, pedindo que ele a amasse com carinho. Martins sentiu-se no paraíso. Beijou seu pescoço com carinho e, ali, naquele instante, aquela fera havia se transformado em cordeiro.

Marcela levantou-se e tomou um banho demorado, como se quisesse limpar sua alma daquela violência sofrida. Ficou horas no banheiro, chorou, rezou e brigou com Deus. Ao voltar para o quarto, Martins dormia como um anjo.

 

Na escola

Marcela estacionou o carro ao mesmo tempo que Estela também estacionava o seu. Desceram e cumprimentaram-se. Marcela sentiu um incômodo quando Estela a abraçou, dizendo:

– Hoje, vamos fazer a campanha do abraço.

– Dona Margarida sempre recomenda o abraço, diz que ele alivia as dores da nossa alma – falou Marcela, com a voz triste.

– E você acha que é verdade, Marcela?

– Não sei, acho que a dor da alma não acaba. Talvez a morte, sim. Às vezes...

Marcela parou a frase. Estava muito sofrida e conhecia aquela mulher só havia um mês.

– O que houve? Fale! Pode confiar em mim, caso queira desabafar.

– Não é nada. Vamos entrar, já vai tocar o sinal – falou Marcela, seguindo na frente.

O dia estava tranquilo. Marcela foi ao banheiro; sentia-se mal, a cabeça doía, o estômago revirava, sua vista estava turva. Já ia caindo, quando Estela a segurou em seus braços. Acordou no hospital e percebeu que Estela estava ao seu lado.

– O que aconteceu? Desmaiei?

– Sim, minha querida, mas não é nada grave. O médico disse que você está sob muita pressão.

Marcela desabou em um choro compulsivo. Sentia suas carnes tremendo, não aguentava mais aquela vida que estava levando. Chorou muito. Estela colocou o braço em seu ombro e ela se aninhou naquele carinho. Sentia medo, dor. Seu corpo tremia, seu coração estava acelerado. O cheiro de Estela entrava em sua narina, fazendo uma ebulição em seu ser. Pensando nisso, ela se afastou bruscamente. Estela olhou para ela, puxando-a vagarosamente de novo para seu abraço, e ela não relutou.

O médico entrou na sala e conversou com as duas. Marcela pediu a Estela que ficasse ali com ela.

– Devo avisar que a senhora está perto de uma síncope neurológica. Seus nervos estão à flor da pele. Pedirei alguns exames. No momento, quero que fique em observação. Colocamos no soro um remédio para que relaxe um pouco. A senhora provavelmente sentirá sono. Tem alguém que possa chamar para ficar aqui e fazer-lhe companhia?

– Não, senhor. Meu marido está viajando e acho que prefiro nem falar o que aconteceu.

O médico entendeu sem que Marcela precisasse dar maiores explicações. Todos ali naquela cidade sabiam da má fama daquele homem. Ele saiu, ouvindo o que Estela disse:

– Não se preocupe, doutor, ficarei com ela.

Marcela sentiu uma imensa alegria. Ouvir Estela dizer que ficaria com ela fez seu coração acelerar. Além disso, o perfume daquela mulher provocava nela algo que não conseguia entender. O que estava acontecendo com ela?

Já era tarde quando Marcela foi para casa. Marcondes abriu o portão e não fez nenhuma pergunta, o que aliviou o coração dela.

 

Martins e Juan

A discussão estava acalorada. Juan era um forte traficante da cidade vizinha, tinha negócios com Martins havia quinze anos, mas a entrada de seu filho no negócio estava dificultando a vida de Martins, que era muito ambicioso.

– Não quero continuar desconfiando de você, meu caro sócio. Porém, Hermano, meu filho, tem visto algumas coisas das quais não está gostando.

O rosto de Martins queimou. Era um homem destemido, mas ali estava em terreno de Juan, que tinha muito mais homens que ele. Martins queria evitar qualquer confronto até que chegasse aquele carregamento. Faltava apenas um mês e tudo ficaria decidido. Ele mataria Juan e seus homens. Passaria a ser o único ali.

Os dois amenizaram a conversa, pois Juan também não queria aquele confronto, mesmo estando em terras suas e tendo mais homens que Martins. Ele também aguardava aquele precioso carregamento. Ali, sim, seria lançada a sorte, e ele faria de tudo para ficar com aquele carregamento, nada mais importava. Juan era um homem de aproximadamente cinquenta anos, boliviano. Tinha Hermano, seu único filho, e, com ele, estava percebendo que seu sócio não hesitaria em roubá-lo. Juan despediu-se, indo para sua fazenda, e Martins seguiu para o aeroporto, onde estava seu jatinho. Sentiu o coração acelerado, e o ódio consumia seus pensamentos.

 

A delegada

– Como andam as coisas, Estela?

– Estamos progredindo. Sinto que, em breve, terei a confissão de Marcela.

Naquele instante, o fax apitou. Ela tirou a folha. Depois de ler, gritou:

– Filhos da mãe! Olhe isto aqui, Antunes! É exatamente aquilo de que eu precisava.

Entregou a folha a Antunes, que vibrou com a notícia.

– E agora, o que pensa em fazer? Cátia pode pegar as fitas e, então, denunciamos o meliante.

– Porém, com isso, ele apenas responderá pela agressão à mulher. Não que isso seja pouco, não mesmo, entende? É só que eu queria pegar esse safado também como traficante. Vou pensar, Antunes, vou pensar.

Os olhos de Estela estavam brilhando, inquietos, ativos. Sua mente fervilhava.

O horário do almoço tinha chegado. Ela foi até a escola, precisava ficar perto de Marcela. Desde que a conhecera, não parava de pensar nela. Isso lhe trazia intranquilidade. Sabia que sua preocupação ia além do trabalho. Estela era uma mulher que colocava seu trabalho acima de tudo, e, em dez anos de delegada, quinze anos de polícia civil, nunca havia se envolvido com qualquer protegido ou pessoa que investigasse.

Dirigindo para a escola, ela relembrava como tinha entrado para a polícia. Enquanto menina, Estela era magrinha. Quando fez quinze anos, era linda, tinha seios grandes e firmes, pernas bem torneadas e bronzeadas. Ela vivia com uma tia que morreu no dia seguinte a seu aniversário de quinze anos. A partir dali, eram ela e seu tio Josias, que bebia agora mais que antes.

A noite havia chegado, trazendo uma forte chuva. Josias entrou em casa bêbado. Estela estava no banho, quando ouviu o barulho da porta sendo arrombada. Seu tio estava ali parado, nu e excitado. Ela começou a chorar e gritar. Ele mostrou a ela uma faca e disse:

– Se gritar, eu a mato.

O cheiro da bebida, o calor daquele hálito, as mordidas em seus lábios, a entrada daquele bicho no corpo dela... O pesadelo... A vontade de morrer fez com que Estela estudasse e se tornasse policial. Queria matar seu tio, mas a cachaça fez isso por ela, que deu graças a Deus no dia em que ele morreu.

Estela sentiu nojo, sentiu seu ser revirar como se ainda estivesse vivendo aquele dia. Tornar-se delegada foi para ela a realização de um grande sonho. Ela pretendia ser a pedra no sapato de homens como seu tio, e realmente era, por onde passava. Odiava homens que batiam em mulheres, que as violentavam.

Chegando à escola, ela encontrou Marcela no corredor. As duas toparam uma com a outra e, mais uma vez, Estela segurou Marcela para que não caísse, dizendo:

– Desculpe-me, por favor. Eu estava distraída.

– Eu também, Estela, perdoe-me. Estou indo almoçar. Você já almoçou?

Marcela calou-se rapidamente, mas Estela disse:

– Ainda não. Posso ir com você?

As duas seguiram para o estacionamento. Estela abriu a porta do carro, dizendo:

– Vamos no meu carro.

Aquela voz firme e aquele olhar brilhante fizeram Marcela tremer, mas, desta vez, de maneira diferente. Era um tremor gostoso. Ela se sentou e as duas seguiram para um restaurante discreto.

Marcela foi pegar o cardápio no mesmo instante que Estela. As mãos das duas tocaram-se, mostrando o quanto aquele toque mexeu com ambas. Estela olhou para Marcela, que não conseguia desviar o olhar. A respiração era ofegante. Tinha na boca palavras caladas, medrosas. Foi Estela quem quebrou o clima, dizendo:

– Você é muito bonita, mas muito triste. O que a deixa assim?

Marcela não temia nada quando estava ao lado daquela mulher. Olhou bem em seus olhos e começou a falar.

– Tudo o que eu mais queria era ser livre. Odeio o meu marido. Cada vez que ele me toca, sinto vontade de matá-lo ou mesmo de morrer, vivo um inferno constante. As únicas horas em que tenho paz são quando estou na escola ou quando ele viaja.

– Por que continua com ele?

– Não tenho coragem de ir embora. Aliás... Tenho medo... Uma vez, eu fugi, mas ele foi ao meu encontro e me trouxe de volta. Não sei o que fez do segurança que me ajudou, temo...

– O que você teme?

Estela segurou a mão de Marcela. O que ocorreu não passou despercebido por elas. Havia mais que cuidado, mais que carinho. Marcela disse:

– Tenho muito medo e prefiro não falar disso. Com você, eu sinto algo estranho...

– O que você sente, Marcela? Que pode confiar em mim?

– Isso eu também sinto, mas sei lá...

O garçom chegou, trazendo os pedidos. Elas comeram em silêncio, apenas dos olhares que diziam o que elas ainda não conseguiam falar.

– O que a trouxe para cá, Estela? Você é casada? Tem filhos?

– Não sou casada nem tenho filhos, e também não quero ter. Gosto do que faço, e Margarida convidou-me para ficar aqui até Samanta poder voltar.

– Entendo.

– E você, não tem filhos? Pois, afinal, você é casada, e acho que esse é o sonho de todas as mulheres que se casam.

Os olhos de Marcela marejaram. Estela ficou muito desconcertada, dizendo:

– Por favor, não fale. Desculpe-me.

– Não, não se preocupe! Meu marido nunca quis ter filhos, diz que faz a mulher ficar feia e gorda. Na verdade, eu até achei bom, não gostaria de ter um filho dele.

A conversa fluía e, quando foram ver, já estava na hora de voltar para a escola. Marcela desceu do carro. As duas seguiram lado a lado, sem falar nada.

Os dias corriam. Martins estava cada dia mais nervoso e quase não ficava em casa, o que, para Marcela, era sossego.

Cátia estava na cozinha, falando ao celular, quando ouviu os passos de Marcela, que sentiu seu celular vibrar e atendeu, reconhecendo a voz de Estela.

– Olá! Bom dia! A que devo esta honra?

– Quero saber como você está. O que vai fazer hoje, um belo sábado, já que o seu marido está fora?

– Nada, vou ficar em casa – falou Marcela, lembrando-se de que, para sair, precisava da autorização de Martins e não estava com vontade de falar com ele.

Cátia estava por perto e, logo que Marcela desligou o celular, disse:

–Caso a senhora queira sair, fique tranquila. Vá. Você não precisa da permissão dele.

– Cátia, quem é você, afinal de contas? Trabalha para meu marido, mas não sinto que me vigie e nem que esteja a favor dele. Por favor, fale-se, sei guardar segredo.

Com o olhar cheio de compaixão, Cátia pegou a mão de Marcela e, guiando-a até uma cadeira e sentando-se ao lado dela, disse:

– Martins é procurado por mim e pela minha família há muitos anos. Sou da polícia. Por favor, não tema. Você está protegida, e o fim dele está próximo. Doze anos atrás, ele se casou com Cristal, uma prima distante minha. Era linda, jovem, assim como você. Quando ela o deixou, depois de muito sofrer e apanhar, ele a matou juntamente com seu amante e salvador, irmão de Marcondes.

Perplexa, Marcela abriu a boca e fechou os olhos, atônita; não sabia o que dizer. Olhou para Cátia e deu-lhe um abraço. Chorando, disse-lhe:

– O que pensam em fazer? Martins é um homem muito poderoso, é um traficante forte e comanda tudo isto aqui. Não vejo como vocês o conseguirão prender.

– Marcela, não tema. Tudo sairá a contento do bem. Vá para a casa da sua amiga Estela e não se preocupe. Marcondes está sozinho hoje no plantão e não vai falar nada com o seu marido.

Marcela sentia que, no final do túnel, surgia uma luz. Sentia que Deus estava olhando por ela. Olhou para Cátia e deu-lhe um forte abraço. Sorrindo, pegou seu celular e, ouvindo a voz de Estela, disse:

–O que pensa em fazer hoje? Acho que mudei de ideia.

– Venha para cá. Podemos tomar um vinho, tomar um banho de piscina. O sol está lindo!

Ao desligar o celular, Estela estava com o coração acelerado. Sentia seu corpo como se tivesse sido acometida por uma febre. Minutos depois, o interfone tocou. Ela abriu o portão. Marcela entrou e olhou tudo com desconfiança. Uma casa linda como aquela, com toda aquela proteção, pertencendo a uma simples professora? Depois que entrou, aumentou ainda mais sua curiosidade e não resistiu:

– Sua casa é muito linda para uma simples professora. Por favor, não me esconda nada. Hoje, Cátia revelou-me algumas coisas. Sinto que você também esconde algo.

Os olhares das duas estavam fixos, hipnotizados. Estela chegou perto de Marcela, que, sentindo sua fragrância, ficou perturbada, seu rosto ardia. Seu olhar fixo no dela, os lábios secos tremiam, a proximidade dos corpos fazia as duas esquecerem todo o resto. Estela olhou bem firme nos olhos de Marcela e disse:

– Minha querida... Eu... Bem...

Marcela aproximou seu rosto do dela e fechou os olhos. Estava alheia a tudo. Ouvia aquela voz que a perturbava, que a fazia sentir desejo. Nunca havia sentido aquilo. Em toda a sua existência, nunca havia desejado nem seu marido, nem qualquer outro homem, mas desejava aquela mulher. Estela estava sem reação. A proximidade de Marcela fazia com ela perdesse seu controle. Marcela chegou mais perto, roçou seu rosto no dela, tocou seus lábios em seu ouvido e disse:

– Estou enlouquecendo... Perdoe- me.

Já estava se afastando, quando Estela tomou seu rosto entre suas mãos e a beijou vagarosamente nos lábios. Estava ofegante, respiração difícil, olhar brilhante. Marcela correspondeu aquele beijo tímido e medroso. Então, as duas abraçaram-se, e o beijo tomou conta de seus corpos.

– Não sabia que você era...

– Lésbica? E sabia de você?

As duas riram muito. Nesse instante, o celular de Estela toca. Ela atendeu:

– Sim, Antunes... Fale-me tudo. Minha nossa, que filhos da mãe! Estou indo aí agora! E Jorge, onde está? Ok! Que bom que está aí. Pediu reforço? Ok.

– Minha querida, eu preciso sair, mas, quando chegar, eu lhe explicarei tudo.

Estela pegou a bolsa, as chaves da camionete e saiu, deixando Marcela em seu carro, sem entender nada. Por que ela estava em uma viatura de polícia? Ao chegar em casa, viu que nem Cátia, nem Marcondes estavam. No portão da mansão, estava o jardineiro, que ficou desesperado ao vê-la chegar.

 

Luta entre Martins e Juan

Tudo lembrava o velho faroeste. A polícia mantinha-se um pouco afastada, enquanto esperava a chegada da delegada. Parada em frente àquela loucura, viu quando Martins saiu do barracão, baleado, caindo ao chão. Logo em seguida, saíram Juan e Hermano, também baleados. Estela deu a ordem de cessar fogo, e todos os poucos homens que restavam vivos saíram do barracão com as mãos para cima. Estava tudo acabado. Martins estava morto. Juan, Hermano e tantos outros também. A droga e as armas haviam sido apreendidas.

Estela ligou para Marcela e avisou que estava a caminho de sua casa, pedindo-lhe que ficasse tranquila. Chegando à casa de Marcela, Estela recebeu o abraço de sua amiga, que a levou até o escritório. Atenta à toda a história, ela entendeu tudo. Sorria e chorava. Tudo estava acabado. Agora, ela estava livre.

– Você está livre, minha querida. Agora, pode fazer o que quiser.

Marcela sentou-se mais perto de Estela e beijou-a nos lábios, abraçando seu corpo e falando em seu ouvido:

– Quero fazer amor com você! Quero ficar com você até...

– Até que a morte nos separe, de preferência. Eu a amo.

– Eu também a amo, minha querida.

As duas rolaram no tapete felpudo, os corpos ardendo de desejo, os lábios unidos em um beijo até então desconhecido por Marcela. Lá fora, Cátia e Marcondes seguiam seu caminho de volta para casa. Estavam felizes e, agora, iriam viajar em lua de mel.

FIM

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
dannivaladares
dannivaladares

Em: 14/11/2018

Edy,

Parabéns pelo conto. Gostei muito.

 

Abraço,

Dani.


Resposta do autor:

Dani, quanta honra seu comentário. Obrigada. Bjs.

Responder

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rhina
rhina

Em: 13/07/2018

 

Olá 

Boa noite 

Canalha este Martins. ...mereceu o fim que teve 

Muito bom Autora

Rhina


Resposta do autor:

Rhina boa noite. Obrigada, seu comentário me alegra muito!

Abs

Responder

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MellMaia
MellMaia

Em: 22/06/2018

Minha querida e linda edy Tavares amei sua história.  Sempre há uma luz no fim do túnel e o amor delas é muito bonito.  Continue assim parabéns 


Resposta do autor:

Mel... obrigada pelo carinho. Bjs

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