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O que nos separa de nós? por Manamundi

Ver comentários: 2

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Palavras: 895
Acessos: 645   |  Postado em: 22/05/2018

Capítulo 3

O carro de Augusto chegou em um caminhão guincho e, no pátio da empresa, aguardava seu destino. Augusto não tivera a mesma sorte, havia apenas sido recolhido das ferragens em um saco preto e levado ao IML pelos socorristas do SAMU. Sentada na sala de reuniões no décimo segundo andar, Elis piscou quando o sol refletiu no para brisa estilhaçado do carro e feriu seus olhos. Estava presente na reunião, porém sua atenção passou a estar no carro amassado lá embaixo. Então ouviu:

 — E o assunto mais importante do dia não poderia ser outro: não podemos perder mais tempo nessa negociação com a Ásia, o momento é agora e temos que substituir o Augusto imediatamente! - Paulo finalizou sua fala com um soco na mesa.

— Doutor Paulo, sem querer ser sentimental, mas creio que a empresa precisa demonstrar apoio à família do Doutor Augusto, amanhã será o enterro dele pelo que eu soube... 

— Carlos, não foi indo a enterros que essa empresa foi construída, você sabe muito bem o que esse negócio representa pra nós! Eles estão com a jugular à mostra e nós estamos com os dentes afiados, não podemos esperar nem mais um dia! Eu sinto muito, você sente muito, mas o tempo não para e como se diz, “time is Money”. Esse é o melhor negócio dos últimos dez anos! Fechando esse negócio, nosso bônus de Natal vai nos permitir assistir ao Big Ben ao vivo, estar no fervo da Times Square ou quem sabe chegar ao novo antes de todo mundo, em alguma praia paradisíaca do Oceano Pacífico! 

Um silêncio se abateu sobre a sala, e percebendo o mal estar, Paulo levantou-se e com passadas largas encaminhou-se para a porta. Abrindo-a parcialmente, ordenou, dirigindo-se à secretária do lado de fora: 

— Patrícia, providencie flores, coroas, faixas e o que você achar melhor para enviarmos ao funeral do Augusto, por gentileza. 

Do lado de fora, uma voz trêmula respondeu: 

— Sim, senhor... 

Fechando a porta atrás de si, Paulo voltou a passos largos ao seu lugar na cabeceira da imponente mesa, e voltando-se para Elis, diz: 

— Elis, precisamos que você assuma a posição do Augusto de agora em diante. Mude todos os seus planos e vá amanhã finalizar esse negócio, como já tínhamos combinado. Você é quem tem mais condições, informações e sabe de todos os detalhes desta operação, você é quem vai nos trazer esse resultado positivo. Faça suas malas, você parte amanhã mesmo para uma temporada de três meses na Coréia do Sul; providenciaremos seu visto imediatamente, já falei com o nosso departamento jurídico e estão cuidando de tudo. 

Consternada com a perda do amigo Augusto, com a substituição fácil e rápida de um colaborador antigo da empresa, estarrecida com tudo que acabara de ouvir, Elis gaguejou: 

— Eu vou para a Coréia do Sul por três meses?? 

— Imediatamente – responde autoritário Paulo – é a chance da sua vida, é agora ou nunca para você ocupar a cadeira de diretor que acabou de vagar. É pegar ou largar! Pessoalmente eu acho que você é a pessoa certa para assumir a vaga. Você trabalha aqui desde que começou sua vida profissional, e não há nada que a prenda, não tem marido ou filhos, pensando bem é até mais indicada que o Augusto para esta função. Você se preparou a vida toda para isso, pense bem. Eu mesmo lhe indicarei para a vaga na diretoria, caso obtenha sucesso nessa negociação. E você sabe, apesar de os costumes no oriente serem machistas, tenho certeza que você vai conquistar o respeito deles. Eu mesmo vou ligar para nosso contato na empresa e dizer que escolhemos você para substituir o Augusto por ser melhor preparada. E por favor, evite dizer que o Augusto ... você sabe... no oriente isso poderia ser entendido como mau agouro...  

Elis sentiu seu estômago revirar e, correndo em direção à porta do banheiro da sala de reuniões, abriu-a com força e bateu violentamente, já se abaixando em direção ao vaso para botar para fora o que parecia ser um veneno ingerido através de seus ouvidos. Ainda ouvia o som da voz de Paulo, e a cada elevação do tom, outra golfada de sentimentos ruins a invadia. Não resistindo mais, sentou-se no chão e passou suas mãos pela cabeça, deixando as lágrimas escorrerem livres por seu rosto. Tudo que sentia era frustração, raiva, rejeição à ideia de ficar longe por três longos meses; por outro lado uma parte de si sabia que era inevitável que as negociações com o oriente continuassem e se não fosse ela, seria outra pessoa. 

Ouviu três batidas leves na porta, e seu colega Carlos perguntando: 

— Elis, você está bem? 

— Sim, Carlos, só me dê um momento, devo ter comido alguma coisa que me fez mal, mas já estou melhorando, já estou saindo. 

Levantando-se vagarosamente, deu a descarga e postou-se com as duas mãos na pia, olhando fixamente para si mesma no espelho. Agora, parecia que sua vida teria que ter uma definição. Aceitar o desafio da empresa significava perder o maior amor que já conhecera, Tereza; aceitar o desafio de amar Tereza significava pôr um fim à sua bem sucedida carreira na empresa. Não sabia o que decidir, porém de uma coisa sabia: teria que sair do banheiro com sua decisão tomada, e forte para assumir suas escolhas.

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 3:
lis
lis

Em: 25/08/2018

Eita complicado hein


Resposta do autor:

Bastante!!

Mas quem nunca passou por algo assim?

Bjs, aproveite a leitura!!

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 29/05/2018

Oh meu Deus isso está acontecendo mesmo?
OH MY GOODDDDD!! MEU PAI AMADO!!
Sinto que a decisão da Elis não será a que o Paulo espera…
Que nervoso, acho que isso vai dar merda!!

Amando seu conto querida!!
Partindo agora para a parte final desse desafio...

Bjussss.
cidinha.


Resposta do autor:

Uhuu!!! Adoro quando isso acontece! 

Gratidão imensa!!

Bjks.

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