Estava distraída apreciando o lindo pôr do sol da janela do quarto do hotel, quando o barulho da porta me desperta de meus pensamentos.

– Ela já chegou. – Amelie me avisa.

Entro na sala anexa ao quarto e observo a linda ruiva que não sai dos meus pensamentos. Ela tem uma coisa no olhar, no jeito de se movimentar que me atraia como um inseto se sente atraído pela luz.

– Boa tarde Victória. – Ela leva um susto, pois estava distraída olhando a paisagem da janela e se vira.

– Boa tarde.

– Você sabe por que está aqui?

– Alguém está precisando de uma acompanhante.

– Eu estou precisando de uma acompanhante. – Olho bem em seus olhos, não querendo perder nenhuma reação dela, que parece não ter se abalado com o que falei.

– Eu não tenho nenhum tipo de preconceito. – Me encara firme.

– Bom saber. – Ando pela sala, observando-a descaradamente. – Eu preciso de mais que uma acompanhante de uma noite. Preciso de alguém que esteja a minha disposição o tempo todo.

Meu telefone toca.

– Fala Amelie.

-- Não esqueça reunião que você tem daqui a duas horas no restaurante.

– Pode deixar. Não vou esquecer. Me liga quando faltar meia hora. – Desligo sem esperar resposta.

–Posso te chamar de Vic?

– Claro.

– Vamos fazer o seguinte. Eu tenho uma reunião daqui a pouco na Barra, e o trânsito pra lá sempre está ruim, você pode me acompanhar até lá? Assim nós vamos nos acertando.

Ela parece pensar se vai valer a pena ou não.

– Depois mando meu motorista te levar onde você quiser.

– Tudo bem, podemos ir.

Vou até a porta e abro passagem para ela. Fico parada admirando o corpo perfeito que corpo essa mulher tem. Victória percebe que fiquei parada, se volta e me pega admirando sua bunda. Dou um sorriso safado e ainda falo.

– Desculpa, mas você há de convir que seu corpo é lindo. Não podia deixar de apreciar a visão.

Para minha surpresa ela fica vermelha, mas ri.

– Obrigada.

Coloco minha mão em sua cintura guiando-a em direção ao elevador.

– Seu perfume é uma delícia. – Sinto a sua pele arrepiar.

– Você não me disse seu nome. – Fala sem me encarar.

– Me perdoe essa falha, me chamo Adriana Novaes. Nossa carona está ali.

Saímos do prédio e vamos em direção a uma limusine. Confesso que estava cheia de más intenções ao escolher o carro que nos levaria. O motorista nos aguardava com a porta aberta.

– Não quero ser incomodada até lá. – Assim que entramos o vidro que separa o motorista da parte de trás do carro sobe, nos dando total privacidade.

– Então, Victória pensei nos seguintes termos. Exclusividade, ao preço dos seus ganhos mensais. – Ela me olha espantada. – Mas antes eu preciso experimentar o produto.  

– É sério, você quer trans*r comigo aqui? Agora?

– Vai me dizer que você nunca transou num carro Vic?! Aqui é bem melhor que um carro comum, não vai nos falta espaço. – Falo em um tom sugestivo.

– Ok, eu aceito!

– Oi? Assim tão rápido?

Não esperava que ela fosse ceder tão fácil.

– Se você realmente me investigou, sabe que estou precisando da grana. – Fala séria.

– Então, negócio fechado. Me surpreenda!

Ela se levanta, ajoelha em minha frente e abre a blusa. Se aproxima e senta sobre as minhas pernas. A saia dela sobe, deixando suas coxas a mostra. Imediatamente minhas mãos começam a passear por elas.

Seguro em sua nuca puxando os cabelos. Esfrego meu rosto em seu pescoço e subo dando beijos, até chegar a sua boca que cubro com um beijo intenso, cheio de desejo. Nossas línguas se movimentam devagar, o calor rapidamente toma conta do carro, mesmo com o ar condicionado ligado. Com uma das mãos chego ao meio de suas pernas e percebo o quanto está molhada. Subo a mão para tirar sua blusa e começo a beijar seus seios por cima do sutiã, mas ela se afasta.

– Por que isso? – Pergunto contrariada.

– Não sou eu que tenho que provar que sou boa? – Me responde com um sorriso sacana.

– Ok, sou toda sua.

Vic se ajoelhar, abre a minha calça e puxa junto com a calcinha. Levanto meu quadril pra ajudar. Abro minhas pernas sem a menor vergonha e, mergulha no meu sex* com gosto, fazendo uma onda de calor percorrer todo meu corpo. Uma das mãos sobe por dentro da minha blusa, apertando meus seios.

Vic sobe dando beijos na minha barriga, nos meus seios por cima da blusa mesmo. Até chegar a minha boca, me dando um beijo que rouba meu fôlego. Desce dando beijos molhados pelo meu pescoço e sem que eu tenha tempo de ter uma reação, sinto seus dedos me invadindo. Abre minha blusa e o sutiã, passa a língua sobre meu seio para logo em seguida começar a dar leves ch*padas. Segue descendo e rapidamente está com meu clit*ris em sua boca, sugando, apertando, prendendo no meio dos lábios. Me levando a loucura. Meus quadris se movem de encontro a sua boca querendo aumentar o contato. Seus dedos continuavam a entrar e sair de mim. Tento resistir, mas sei que não vou consigo por muito tempo. Um orgasmo como a muito não sentia vai se apoderando do meu corpo. Minha respiração fica suspensa e me deixo ser levada pelo prazer. Volto a respirar ofegante. Sinto-a subindo pelo meu corpo novamente. Meu coração batendo alucinado. Ela vai até meu ouvido e sussurra debochada:

– Quando a assinamos o contrato?

– Hoje a noite durante um jantar. – Respondo ainda ofegante. – Mas agora eu quero saber como vai ser quando eu te tocar.

Para a minha infelicidade, meu telefone toca no mesmo instante em que a aperto em meus braços, é Amelie avisando que faltam vinte minutos para a reunião.

Fim do capítulo