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Uma Pequena Aposta por Rafa

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Palavras: 8041
Acessos: 5767   |  Postado em: 20/04/2018

Capítulo 79

 

-- Não gosto de fazer este jogo, mas...

-- Cristina, pessoas como ela se acham acima da lei. Esta é a única forma de nos proteger.

-- Eu sei, mas não me sinto bem. – respondeu preocupada.

-- Sente-se como seu avô. – Melissa olhou para o amigo, pensou e concluiu.

-- Acho que sim, você tem razão.

-- O velho é osso, mas faz tudo porque lhe ama. – ela apenas acenou com a cabeça, confirmando o que Ulisses havia falado

********************************************

-- Camila! – Maurício chamou quando a viu no estacionamento.

-- Mauricio? Aqui? – perguntou achando estranho.

-- Cristina me chamou para conversar. – olhou para o carro que se afastava e apontou. – Papai também estava aqui. – Camila suspirou resignada.

-- Melissa falou alguma coisa sobre Vanessa? – ele balançou a cabeça.

-- Não só falou como mostrou um vídeo.

-- Vídeo? – estava surpresa.

-- Ela tem um vídeo de Vanessa lhe agredindo. – Camila passou a mão no rosto e só então Maurício viu o pulso da veterinária. – Vanessa fez isso?

-- Fez e foi a primeira e última vez.

-- Já conversaram depois?

-- Maurício, juro, se ela voltar a me procurar eu a denuncio a polícia.

-- Eu vou falar com ela. – abraçou a veterinária e saiu. Camila olhou para o corredor e respirou fundo.

-- Agora falar com dona Melissa. – chegou a sua sala e só havia os trabalhadores. Lembrou-se da oferta feita por Melissa do dia anterior e se dirigiu à presidência. – Dona Ada, sabe dizer para onde Melissa transferiu minha sala?

-- Aqui na antiga sala dela.

-- Tem alguém com ela?

-- Está em reunião com dois colaboradores. – Camila bufou.

-- Pede para ela me chamar quando puder?

-- Claro. – entrou irritada e Emília viu como estava abatida.

-- Nossa! – disse surpresa e pensou no que Melissa havia conversado.

-- Melissa conversou com você? – a menina ficou sem jeito. – Vi que sim. – jogou a bolsa.

-- Está preocupada.

-- Eu sei, mas esse é um problema meu. – respondeu nervosa.

-- Camila, talvez ela a conheça melhor do que você. – a veterinária olhou para sua assistente e avaliou a expressão da menina.

-- O que conversaram?

-- Ela está preocupada.

-- Entendi. – viu que a assistente não falaria nada. – Depois da noite que tive, prefiro esquecer esse assunto de vez. – estava irritada.

-- Camila... – parou surpresa. – Seu braço. – foi automático e a veterinária a observou passando o dedo indicador pela marca em seu pulso. – Filha da ... – parou irritada se repreendeu, mas permaneceu acariciando o braço. – Desculpa. – olhou. – Ela não poderia fazer isso, nem que estivessem juntas há anos. – Camila ficou sem reação e achou melhor cortar o assunto.

-- Vamos trabalhar, preciso esquecer esse episódio.

********************************************

 

-- Eu mando uma mensagem para você amanhã.

-- Francisco... – segurou as mãos do amigo. – Eu quero lhe agradecer por tudo. – estava realmente emocionada. – Todos os apuros que me meti em reportagens, a investigação contra meu pai e seus amigos... – abraçou o jornalista. – Nada seria possível sem você.

-- Não Isadora, isso está parecendo até despedida.

-- Fran, isso é uma despedida, vou para o Brasil. – disse sorrindo.

-- Em algumas semanas estarei lá, então vamos deixar de drama.

-- Não estou com drama, só nervosa, amanhã será meu último dia de solteira.

-- Mas falando assim até parece que é o último de vida. – voltaram a se abraçar. – Você ainda vai aproveitar tudo o que a aquela morena tem a oferecer. – brincou. – Não esqueça que combinei com o juiz de alguém pegá-lo.

-- Assim que chegar no haras eu providencio isso.

-- Pretende ir no sábado?

-- Irei na sexta. – sorriu. – Mel me falou que tem uma reunião fora da empresa no período da manhã. – estava com uma expressão de criança que vai aprontar.

-- Por isso a peruca?

-- Eu vou rouba-la para mim. – afirmou com um largo sorriso. – Antes vou explicar meu silêncio, ou irá desconfiar.

-- Liga logo, enquanto isso vou pegar um café. – Isadora pegou o celular e discou, esperando que ela atendesse.

-- Baixinha... – brincou sabendo que ouviria uma explosão.

-- Hoje estou tão feliz que não responderei por este lamentável engano. – Melissa deu uma gargalhada.

-- Lamentável engano? Onde?

-- Quando estamos juntas não vejo você ressaltar este problema. – Melissa permanecia sorrindo.

-- E esta felicidade, é em louvor de que? – ela sorriu, a morena havia aceitado a pequena mentira.

-- Mais uma premiação.

-- Outra premiação? Por que não gosto disso?

-- Não pensa desta forma...

-- Se aquela idiota aparecer na sua frente de novo...

-- Não vai.  – respondeu com firmeza. – Só amo uma mulher e ela está no Brasil.

-- Isa...

-- Em duas semanas querida. – acalmou a morena.

-- Eu também lhe amo.

-- Então estamos combinadas. – sorriu.

-- Hoje nem pensar em conversar. – disse com pesar e Isadora segurou a vontade de sorrir.

-- Amanhã eu compenso esse silêncio, mas agora preciso ir.

-- Isa, por favor, lembre-se do que me prometeu. – a loirinha revirou os olhos ao ouvi-la. – Longe de encrencas.

-- Eu sei.

********************************************

Melissa entrou na sala de Camila, Ada havia lhe dado o recado da veterinária.

-- Queria falar comigo? – perguntou após entrar. Camila a olhou séria.

-- Sabe qual é o assunto. – afirmou segurando a irritação.

-- Eu vou deixa-las sozinhas. – Emília disse se levantando.

-- Pode ficar, você já sabe o assunto. – falou olhando para Melissa.

-- Cam, eu não iria ficar quieta e permitir que essa louca lhe causasse alguma coisa.

-- Como sabe tanto sobre ela? Andou investigando para provar sua teoria? – perguntou irritada.

-- Não. – colocou as duas mãos sobre a mesa da veterinária e lhe respondeu fitando-a dentro dos olhos. – Eu conheço essa família desde que me entendo por gente e sei quem é sua namoradinha e do que é capaz. – Camila segurou o olhar.

-- Eu também conheço.

-- Não tão bem. – ergueu-se. – Quer arriscar? Vá fundo... – deu de ombros. – Se acha que falo isso por ciúmes, não me resta mais argumentos. – olhou para ela e depois para Emília. – Agora preciso ir, tenho coisas a resolver. – saiu sem se despedir.

-- Droga! – jogou a caneta sobre a mesa e se acomodou melhor na cadeira.

-- Camila, desculpe, mas não acredito que essa preocupação tem o ciúme como motivação.

-- O que me irrita mais é isso.

-- Como?

-- Eu acho que fui precipitada tentando esquecê-la e me deixei levar por Vanessa. – colocou as mãos sobre os olhos e baixou a cabeça, só depois voltou a ergue-la e assumiu para assistente. – Eu amo essa mulher e preciso me curar disso.

-- Não tenha vergonha de tentar ou de errar... – aproximou-se. - Seria pior se você ficasse em casa chorando. – Camila a olhou pensativa e voltou a trabalhar.

Camila não viu o tempo passar, Melissa não apareceu mais em sua sala, odiava o clima de desentendimento entre as duas, mas não iria atrás dela. Emília percebeu a agitação da sua chefe.

-- Camila, por que não vai falar com Cristina?

-- Eu não quero mais tocar neste assunto. – respondeu irritada. Estava inquieta.

-- Então vá para casa. – aconselhou.

-- Estou lhe incomodando? – perguntou irritada.

-- Desculpe. – limitou-se em responde-la e preferiu ficar quieta, minutos depois Camila reconheceu seu erro.

-- Desculpe... – passou a mão pelo rosto. – Estou cansada... – olhou para assistente. – A minha noite foi pesada, ainda mais, depois de tudo o que aconteceu... E ainda tem Vanessa. – preferiu não falar que Melissa dormiu ao seu lado.

-- Não tem problema, eu que fui invasiva. – respondeu e ficou quieta. O silêncio da veterinária incomodou Camila.

-- Errei, pode me matar! – quase gritou. – Eu vou embora... – olhou para assistente. – Vamos encerrar tudo por hoje. – pegou sua bolsa. – Vai fazer o que agora? – Emília foi pega de surpresa.

-- Nada.

-- Então vamos sair. – Emília não sabia o que responder. – Estou convidando-a para tomar um chopp.

-- Camila...

-- Algum problema por ser chefe?

-- Não! – ficou surpresa com o convite. – Mas...

-- Vamos lá, esta noite fica por minha conta. – pegou a mão da veterinária que pressentiu que não seria uma boa ideia.

**********************************************

-- Mel, você vai esperar Ulisses?

-- Não. – respondeu irritada.

-- O que você tem? A Isa aprontou de novo? – Melissa olhou para Júnior e perguntou segurando o mau humor.

-- O que lhe faz pensar isso? – o menino revirou os olhos e respondeu.

-- Você só fica irritada quando Isa apronta. – ela pensou na loirinha e se lembrou da promessa de ficar longe de confusão.

-- Ela não aprontou, ainda. – revirou os olhos. – Isadora sempre apronta, mas desta vez foi outra pessoa.

-- Enrico?

-- Não.

-- Seu pai?

-- Não. – ela continuou mexendo no notebook enquanto ele falava nomes, até se irritar. – Foi Camila. – quase gritou e Júnior ficou quieto por alguns minutos.

-- Mel...

-- Hum...

-- Você vai casar com Isa?

-- Claro. – olhou para o jovem. – Por que perguntou isso?

-- Porque vocês vivem brigando, tá ligado?

-- Mas depois nos entendemos. – ele sorriu. – O que?

-- Porque depois vem as brincadeirinhas das aranhas, né? – Melissa bateu na cabeça do amigo.

-- Você não tem nada para fazer?

-- Até tenho, mas vó Lena me disse para sair, ela queria que eu fosse a... – pensou um pouco. – Atrair um pouco. – disse pensativo. Melissa bateu de novo na cabeça dele. – Aí!

-- Abstrair.

-- O que? – a morena desistiu de explicar.

-- Deixa para lá. – levantou-se e deixou o notebook sobre o sofá.

-- Mel, posso jogar joguinho no seu computador? – Melissa olhou para trás e viu a empolgação do menino.

-- Pode. – ele mexeu no notebook e chamou a morena.

-- Mel, como tiro desses desenhos? – a morena olhou para trás e deduziu que seria os desenhos da tela.

-- Feche a janela. – respondeu e foi até o banheiro quando voltou viu o amigo em pé fechando as janelas da sala. – O que está fazendo?

-- Fechando as janelas, ué. – Melissa jogou uma almofada no loiro e abriu o jogo para ele brincar.

-- As janelas do computador.

-- Mel... – Melissa revirou os olhos com impaciência.

-- O que?

-- Deixa morar com vocês depois de casar? – a morena parou olhando-o séria. – Eu tomo de conta de Enzo, tá ligada?

-- Depois falamos sobre isso. – saiu em direção a cozinha.

-- Mel, pega sorvete para mim. – ela bufou e saiu em direção a cozinha. Ela abriu a geladeira e pegou uma garrafa de água, serviu-se e sentou. José entrou e a encontrou.

-- Sem sono ou aquele menino afugentou seu sono? – ela olhou para o avô que avaliava sua expressão.

-- Se todos os meus problemas se resumissem a Júnior, estaria feliz. – suspirou. José percebeu que a neta estava preocupada com alguma coisa.

-- O que aconteceu?

-- O senhor tem tempo para me ouvir? – ele sorriu e puxou a cadeira. – O que preocupa a minha neta predileta?

-- Vô, o senhor só tem eu. – ele sorriu. – Pelo menos até onde sei. – o velho meneou a cabeça em negação e Melissa notou que ele, também, estava preocupado com algo. – O que aconteceu?

-- Eu perguntei primeiro. – brincou. Melissa olhou para o velho homem, com uma expressão cansada e abatida, queria poupa-lo, mas sabia que ele era muito mais forte do que aparentava e resolveu contar tudo o que havia acontecido na noite anterior. – Nós sabemos muito bem quem é aquela garota e o quanto o pai dela a protege.

-- Conversei com ele e Mauricio, falei em seu nome. – o velho bateu com a bengala no chão, típico de quando estava irritado.

-- Acha que eles farão algo? – Melissa deu de ombros.

-- Espero que sim, porque além de Camila, tem o Enzo.

-- Foi bom mencionar sobre isso, sinto umas dores fortes no corpo, e sabe que ele só dói quando minha intuição fala. Estou preocupado com o nosso menino.

-- Também estou com um aperto e não sei explicar.

-- O cerco está fechando.

-- Por que o senhor está falando isso?

-- Minha intuição... Sinto cheiros e ouço coisas.

-- Vô, Joaquim lhe procurou? – não era algo que iria revelar a neta, sabendo do seu gênio.

-- Não. – resolveu mentir para poupa-la.

-- E o que está sentindo? Imagina algo muito sério?

-- Conversei com os homens e pedi que todos se reunissem amanhã, na academia de Ulisses.

-- Eu quero participar. – declarou decidida.

-- Prefiro que fique longe.

-- O senhor me ensinou a ir fundo em tudo.

-- Não é uma questão de ir fundo... – serviu-se de água. – Cristina, eu não quero ninguém para contar a história.

-- Vô, estamos falando da irmã de Enrico, seu filho e do pai de Isadora.

-- E do pai do seu filho? – ela bateu com a mão na mesa.

-- Ele... – os olhos azuis estavam fixos em um ponto qualquer e José teve impressão de que saiam fogo deles. – Eu o quero. – foi decidida.

-- Não terá. – olhou para neta. – Eu não quero que suje sua vida. – foi em direção a porta. – A propósito, Camila aceitou sua ajuda?

-- Não.

-- Imaginei.

-- Vovô...

-- Não Melissa Cristina. – bateu novamente com a bengala. - Essa história é minha, eu a provoquei quando incentivei o convívio daquele escroque em nossa família. – saiu sem tempo para neta argumentar.

 

********************************************

 

-- Camila, precisamos ir embora. – Emília falou quase gritando enquanto a veterinária dançava.

-- A noite está só começando. – respondeu no mesmo tom.

-- Doutora, estou cansada... – tentou argumentar. Uma morena olhava para Camila, queria se aproximar, estava na dúvida se Emília era ou não sua companhia.

-- Vamos lá... – sorriu. – Aqui sou apenas Camila. – empurrou a assistente.

-- Camila, você está bêbada.

-- Novidade! – deu uma gargalhada. – Acha que vou esquecer Melissa como? – Emília deu de ombros, parecia irritada.

-- Vou comprar uma água para você beber e baixar um pouco do álcool. – Camila permaneceu dançando, a morena aproveitou a oportunidade para se aproximar.

-- Oi. – falou próximo ao seu ouvido. Camila sentiu um arrepio e olhou para morena.

-- Oláaa! – gritou e sorriu.

-- Está sozinha? – Camila passou a mão ao redor do pescoço da morena e puxou para dançar.

-- Agora não. – beijou a morena.

-- Ei... – Mariah se afastou. – Eu até quero lhe conhecer melhor... – foi interrompida por Emília.

-- Atrapalho? – perguntou irritada.

-- Desculpa! Pensei que ela estivesse sozinha. – tentou se afastar de Camila que voltou a puxa-la.

-- Oficialmente está. – Emília respondeu e entregou a água para veterinária.

-- Eu não quis atrapalhar... – Mariah tentou se desculpar, mas Camila a puxou para um beijo.

-- Camila...

-- Meu bem, eu não quero confusão, sua namorada...

-- Ela não é minha namorada. – falou quase gritando.

-- Não mesmo. – Camila repetiu.

-- Então...

-- Ela é minha chefe.

-- Sou a chefe. – repetiu sorrindo. Mariah a olhou melhor.

-- Estou lhe reconhecendo... – a olhou bem. – Você é a namorada de Cristina. – Emília passou a mão pelo rosto.

-- Lá vamos nós de novo.

-- Ela não é minha namorada... – retribuiu o olhar. – Você quer ser minha namorada? – Mariah riu e falou para Emília.

-- Ela realmente está bêbada.

-- Novidade! – declarou revirando os olhos. - Não sei como fazer.

-- Eu posso ajudar. – se ofereceu. – Não acho legal deixa-la aqui.

-- E acha que vou deixa-la?

-- Venha, eu vou ajudar. – Camila estava pulando no ritmo da dança, Mariah passou a mão por sua cintura e segurou, Emília veio em seu auxílio. Saíram juntas, quase arrastando a veterinária que não parava de rir.

********************************************

-- Aqui está seu sorvete. – entregou a tigela a Júnior.

-- Oh Mel, o que tá pegando?

-- Você sabe alguma coisa sobre a reunião na academia?

-- Eu não. – colocou a colher na boca. – É para que?

-- Eu não sei. – respondeu pensativa. – Júnior, preciso da sua ajuda.

-- Vai ter mulher boa? – ela revirou os olhos.

-- Quero que participe desta reunião e me conte o que eles conversaram.

-- Mel, toda vez que você pede isso, eu apanho.

-- Prometo não bater se você me contar.

-- Combinado. – respondeu com a boca cheia. – Mel... – a morena revirou os olhos e esperou o amigo falar. – Posso dormir aqui hoje?

-- Tenho alternativa? – ele sorriu para morena.

-- Vou dormir com Enzo.

-- Nem pense em acorda-lo ou eu lhe faço dormir e não acordar mais.

-- E como se faz isso? – Melissa olhou para ele e saiu antes de perder a paciência.

********************************************

-- Fica vai...

-- Camila, vocês não se conhecem. – Emília argumentou.

-- Ela disse que se lembra de mim... – sorriu. – Mesmo assim... – esticou a mão se apresentou. – Camila Sanders. – Mariah sorriu.

-- Mariah Cardoso. – aceitou a mão e apertou. – Agora deixa sua amiga lhe colocar na cama. – olhou Emília. – Eu vou fazer uma bebida para ela. – deixou as duas sozinhas.

-- Olha Camila, por favor, são quase quatro horas da manhã, daqui a pouco tenho que ir para empresa.

-- Eu lhe dou folga. – a menina balançou a cabeça em negação.

-- Não entende né? Eu preciso desse emprego e você está sendo egoísta. – Mariah ouviu a conversa.

-- Emília, você pode ir, estou acostumada a passar a noite acordada. – a menina a olhou surpresa e ela sorriu. – Eu sou médica.

-- Olha, eu não vou sair daqui e lhe deixar sozinha com Camila, não desta forma, bêbada.

-- Vamos fazer assim: faz ela beber isso... – entregou um copo para a jovem. – Nós duas ajudamos a deitar e depois cada uma se aloja pelo apartamento, assim dividimos e não sobrecarrega para ninguém.

-- E por que está sendo tão gentil?

-- Porque achei ela uma gracinha. – piscou e sorriu.

-- Gracinha será daqui a pouco quando Cristina me pegar andando como zumbi pelos corredores da empresa. – Mariah riu com a jovem veterinária.

***********************************************************

Isadora chegou cedo em São Paulo, foi direto para o hotel, segurou a vontade louca de ir atrás de Melissa.

-- Melhor dormir um pouco ou vou atrás da minha gostosa. – falou para si mesma e olhou a hora.  – Melissa que me aguarde. – tomou um banho rápido e foi dormir.

***********************************************************

-- Não dormiu? – perguntou ao encontrar a neta sentada em um sofá com uma xícara de café na mão.

-- Fiquei pensando no que o senhor falou.

-- Nem pense nisso Cristina.

-- Vô, estou falando sério, se alguma coisa acontecer para pegar essa quadrilha, eu sou uma das maiores interessadas em saber.

-- Cristina...

-- Vô, eu sou sua herdeira, o senhor sempre falou que devo ter o pulso forte... – levantou-se e encarou o velho. – E agora quer me excluir?

-- Você não vai agir por conta própria?

-- Não posso prometer. – o velho bateu com a bengala.

-- Você não ajuda em nada. – Melissa sorriu.

-- Sou uma Alcântara Peixoto.

-- Está bem. – Melissa abraçou o avô que retribuiu. – Não quero que se meta em confusão e vou pedir a Ulisses para lhe acompanhar.

***************************************************

-- Preciso ir.

-- Eu fico com ela. – Mariah respondeu se servindo de café.

-- De jeito nenhum. – foi até o quarto de Camila e chamou. A veterinária olhou ao redor e demorou a reconhecer o próprio quarto, ela tentou se levantar e viu a assistente entrar. – Bom dia!

-- Emília? O que você está fazendo aqui? – passou a mão pelo cabelo e sentiu o gosto amargo na boca.

-- Ela acordou? – Mariah perguntou com animação e entregou um copo de água e dois comprimidos para veterinária.

-- E você? – olhou de uma para outra.

-- Antes de mais nada, beba essa água com isso. – Mariah entregou.

-- O que é isso?

-- Um remédio para essa dor de cabeça e náuseas. – Camila olhou desconfiada para Emília que a incentivou a aceitar.

-- Agora alguém pode me explicar o que aconteceu? – Emília contou sobre toda a noite que passou ao lado da veterinária que a cada revelação ficava mais envergonhada. – Emília... – não sabia o que falar. – Desculpa.

-- Camila, eu não tenho muito tempo para conversar agora, estou no meu horário.

-- Não se preocupe com isso, posso justificar seu atraso.

-- De jeito nenhum. – ergueu-se. – Estou no meu horário e se me atraso, posso perder o emprego. – olhou para Mariah. – Você vem também, não é?

-- Não. – respondeu sorrindo. – Eu quero conversar com ela. – Camila a olhou surpresa. – Posso?

-- Até pode, mas antes quero tomar um banho e escovar os dentes.

-- Isso seria bom. – falou com duplo sentido e Camila permaneceu surpresa, enquanto Emília estava com uma expressão de enfado.

-- Eu já vou.

-- Emília, obrigada e não se preocupe, assumo a responsabilidade com Melissa. – Camila apertou a mão da menina que balançou a cabeça em afirmativo.

-- Vai ficar bem? – perguntou e olhou para Mariah que as observava.

-- Vou sim... – aproximou-se e falou mais baixo, mas Mariah escutou. – Qualquer coisa tenho spray de pimenta. – piscou e Emília sorriu.

-- Antes que pegue o spray de pimenta para mim, o que foi isso no seu braço?

-- Nada demais. – desconversou.

-- Cristina não lhe agrediu não é?

-- Claro que não. – levantou-se irritada. – Se quer falar comigo, aguarde lá na sala. – Mariah saiu com um sorriso cínico.

 

*********************************************************

-- Bom dia Ada, quero falar com Melissa, mas o celular está desligado.

-- Isadora! – disse surpresa e olhou o número da chamada. – Mas essa chamada é aqui em São Paulo.

-- Ada, por favor, não diga nada a ela que estou aqui. Queria fazer uma surpresa.

-- Ela está mostrando a empresa para um grupo de asiáticos que pretendem fazer negócios conosco.

-- Então a surpresa foi minha. – confessou desanimada.

-- Na verdade terá uma chance. – a loirinha sorriu e deu um pequeno grito de alegria, a secretaria ouviu e sorriu.- Existe uma reserva no restaurante Macys, na Paulista.

-- Oh Ada, muito obrigada, fico lhe devendo essa. – gritou de felicidade.

-- Não precisa Isadora, eu a conheço desde sempre e sei o quanto se amam.

-- Mesmo assim Ada, com tantas pessoas torcendo contra, e você foi uma das que sempre esteve ao nosso lado.

-- Eu vi Cristina crescer e tenho o maior carinho por aquela cabeça dura... – sorriu. – Ela que não me ouça.

-- Ela só irá concordar. – disse sorrindo, agradeceu mais uma vez e foi se arrumar para lhe fazer uma surpresa.

*****************************************************

-- Ok Mariah, o que de tão importante tem para falar comigo? – a médica estava sentada no sofá da sala, terminava de tomar outra xicara de café, mas, ao vê-la com o cabelo molhado, solto e usando um vestido simples de alcinha, não resistiu.

-- Esperei a noite toda ontem, até agora. – levantou-se.

-- E o que queria? – estava desconfiada.

-- Isso... – segurou o rosto da veterinária e beijou. No começo foi lento, esperava a permissão de Camila, que não demorou a vir. Quando se afastaram, elas se olharam e Mariah não tinha outra coisa a falar. – Uau!

-- Uau? – perguntou irritada e se afastou. – Não pode chegar aqui e me beijar. – Mariah sorriu.

-- Camila, quando a vi pela primeira vez, estava muito interessada em Cristina, mas seu olhar e sua segurança me atraíram.

-- E suas ligações para Cristina?

-- Ciúmes?

-- Claro que não. Eu nem lhe conheço direito.

-- Mas podemos mudar isso. – Aproximou-se e voltou a beija-la, mas Camila a afastou.

-- Acho que está confundindo as coisas.

-- Não. Estou certa do que quero, e não vou perder a oportunidade.

-- Eu não quero ser do contra, mas não encaro as coisas como você.

-- Vai encarar. – afirmou com certeza. – Hoje vamos sair para jantar e eu vou lhe mostrar como temos um grande potencial.

-- Mariah, hoje à noite eu vou ficar com Enzo, e não pretendo sair.

-- Ótimo! Não o vejo há meses, deve estar grandinho. – sorriu – Eu trago algo para comermos e um bom vinho.

-- Isso é surreal. – afirmou sorrindo e tirou uma mecha do cabelo que recaia sobre seu rosto e Mariah achou o gesto lindo. – Nunca imaginei de ser cantada aqui, dentro da minha casa, por uma quase estranha que reencontrei em um bar.

-- Encare desta forma: uma quase estranha que lhe acha uma gracinha e vê um grande potencial em ficarmos bem e nos divertirmos a noite. – ela se aproximou e lhe beijou de novo. – Isso não é um compromisso, é uma oportunidade de nos conhecermos. – a puxou para outro beijo. – Agora tenho que ir, preciso trabalhar, mas queria ficar mais e aproveitar sua companhia. – Camila não sabia o que responder. – Até as sete... – foi em direção a porta e parou. – Enzo tem algum prato predileto? – ela respondeu no automático.

-- Sopa de legumes com carne.

-- Posso preparar uma para ele. – piscou e saiu. Camila se jogou no sofá e disse pensativa.

-- E agora, o que é isso? – colocou o braço sobre os olhos e adormeceu pensando no que havia acontecido.

**********************************************

Isadora se arrumou, havia escolhido um vestido verde, sapatos alto, peruca ruiva e óculos escuros. Quando soube o local reservado para o almoço da namorada, fez sua reserva e não mediu custos para subornar o garçom e pegar uma mesa de frente ao grupo. Chegou ao local e a primeira pessoa que viu foi Melissa, havia acabado de chegar ao local arrodeada de homens e Enrico ao seu lado. Ela sentou e ficou observando-a, estava linda vestida com uma calça social preta, uma camisa azul de seda e um blazer, sempre de sapatos altos, deixando-a ainda mais alta e elegante. Mesmo tão elegante, ela conhecia aquele olhar e via algo de preocupação. Resolveu brincar um pouco e lhe enviou uma mensagem.

“Saudades dessa boca e dos beijos que me faz sentir maravilhas. Onde você está?” – enviou e aguardou Melissa recebe-la, não demorou mais que segundos. Ela leu e deu um sorriso de lado.

“Saudades estou eu deste corpo que adoro beijar e provocar sensações maravilhosas. Respondendo sua pergunta, estou no inferno.”

“Não quero provoca-la no inferno, seria muito perigoso.” – Melissa sorriu e viu quando Enrico comentou algo próximo ao seu ouvido.

“Amor, infelizmente não posso ficar no celular, estou com potenciais compradores em um almoço de negócios. Posso ligar depois que sair daqui?”

“Com toda certeza. Amo você!” – enviou a mensagem e depois que viu Melissa ler com um sorriso de lado, fez seu próprio pedido.

*************************************************

-- Cris, comporte-se. Esse pode ser um bom negócio para nossa empresa, o mercado internacional do oriente.

-- Eu sei, depois do almoço você assume, quero esfriar um pouco a cabeça e ligar para Isa.

-- Ainda preocupada com a reunião do meu pai?

-- Tem dúvidas? – olhou para o tio. – Você vai?

-- Claro. Isto diz respeito a minha família. – ela o olhou de forma avaliadora. – Nem pensar, meu pai lhe quer longe.

-- Rico, eu preciso saber o que está acontecendo, isso não é justo. – ele a olhou.

-- Depois conversamos.

***********************************************

Isadora olhava insistentemente para Melissa, como se estivesse flertando e isso incomodou a morena que desviou sua atenção diversas vezes. Ao final do almoço, ela chamou o garçom e pediu que enviasse a sobremesa preferida da morena e lhe dissesse que havia sido um presente dela e só depois entregasse o bilhete.

***********************************************

Melissa terminava de discutir os acordos de um possível contrato quando um garçom se aproximou servindo uma panna cotta com calda de frutas vermelhas.

-- Eu não pedi isso. – respondeu com frieza ao jovem garçom que lhe serviu.

-- Aquela ruiva mandou que lhe servisse como cortesia. – Melissa a olhou com uma expressão fechada, mas Isadora sorriu com cinismo e lhe mostrou uma taça de coquetel como se estivesse brindando.

-- Devolva. – o impediu de colocar na mesa.

-- Senhora, ela pediu que servisse e, depois lhe entregasse esse bilhete. – Melissa pegou o papel e pensou em amassar, mas Enrico a impediu.

-- Não seja tão indelicada, apenas leia e depois só agradeça. – ela revirou os olhos e abriu o papel para logo em seguida sorrir, reconhecendo a letra da jornalista.

“Essa panna cotta ficaria mais gostosa se servida em outro local, como eu costumava saborear.” – ela olhou para ruiva que retirou os óculos e sorriu enrugando o nariz. Isso foi o suficiente para deixar Melissa hipnotizada. Um dos homens cochichou algo ao interprete que transmitiu o recado para morena.

-- Senhorita Peixoto, o senhor Yang gostaria de ser apresentado a sua amiga ruiva. – isso a retirou do transe.

-- Ele vai continuar querendo... – levantou-se. – Enrico, por favor, acompanhe-os até a empresa e termine com os acordos. – olhou para os homens. – Senhores, deixarei meu tio responsável em terminar os ajustes contratuais, agora preciso resolver algo com urgência. – o interprete traduziu, ela despediu-se e saiu com o prato de sobremesa e sentou-se com a ruiva que lhe olhava com desejo. – Preciso mandar embrulhar esse doce para realizar o desejo de uma ruiva. – disse erguendo uma das sobrancelhas e fazendo um bico com os lábios que deixava Isadora totalmente a mercê de suas vontades.

-- Esta sobremesa podemos comer juntas, aqui, depois tenho coisas melhores a oferecer. – respondeu com malícia e Melissa sentou ao seu lado, após beijá-la no rosto.

-- Quando chegou?

-- Hoje cedo. – pegou um pedaço do doce e comeu, depois ofereceu a morena.

-- E por que não me disse nada? Queria pega-la no aeroporto. – aceitou o doce e comeu de uma forma sensual, provocando a loirinha.

-- Queria fazer uma surpresa e provoca-la.

-- Sério? – percebeu a forma como Isadora olhava a sua boca e passava a língua em seus lábios. – Eu teria pensado em algo mais reservado. – lambeu a colher.

-- Estou pensando nisso agora. – disse hipnotizada com a boca da morena que sorriu e começaram um jogo de provocações.

-- E vai ficar só no pensamento? – a loirinha passou o pé pela perna de Melissa, provocando-a mais.

-- O que acha de uma segunda rodada de sobremesa no hotel que estou?

-- Depende. – respondeu terminando de comer a panna cotta e sem muito entusiasmo no convite.

-- Depende do que? – estava quase pulando no colo da morena

-- O que seria a sobremesa?

-- Pague para ver e lhe garanto que não irá pedir seu dinheiro de volta. – a morena ergueu uma das sobrancelhas provocando-a. – Quer apostar?

-- Isadora, você sempre perde as apostas. – respondeu de forma divertida.

-- Nos últimos tempos não foi assim. – respondeu de forma sedutora. Melissa deu de ombros e Isadora pediu a conta.

-- Só pagando para saber. – levantou-se e deu a mão para loirinha que aceitou.

****************************************************

Isadora a levou para o hotel, e logo ao entrar, foi surpreendida pela morena que lhe puxou e colocou contra a parede, encurralando-a em um beijo cheio de desejo. A loirinha correspondeu, mas, ao perceber o fogo da morena, a empurrou. Melissa franziu as sobrancelhas sem entender.

-- Temos uma aposta e não pretendo perder. – falou de forma sedutora, piscou o olho e a empurrou para cama. – Aguarde um pouco.

-- Isadora... – bufou. – Depois falamos nisso. – a loira colocou a cabeça para fora e respondeu.

-- Nunca! – ela demorou pouco mais de dez minutos, o que pareceu uma eternidade para morena que reclamava feito uma ranzinza.

-- Isadoraaaa... – chamou mais uma vez e ouviu a voz da loirinha.

-- Fecha os olhos. – ela sorriu e atendeu ao pedido. Isadora colocou uma música e voltou ao banheiro de onde gritou. – Pode abrir. – Melissa abriu e estranhou sua ausência.

-- Onde você está? Que mús... – não concluiu a pergunta depois de vê-la entrar vestida em um sári e dançando com um véu. Engoliu em seco e apreciou a dança, não conseguia falar nada. Isadora remexia o quadril ao som da música e mexia as mãos de forma sedutora, oferecendo-se a uma morena que sentia cada vez mais a umidade entre as pernas. Ela estava linda, com os olhos pintados e uma maquiagem indiana. Melissa tentou segura-la, mas Isadora foi mais rápida e se afastou, depois a empurrou com o pé sobre a cama e subiu ainda dançando. A paciência da morena não durou muito, ela a segurou pelas pernas e puxou para si, virando-a depois e ficando por cima.

-- Se a sua intenção era me enlouquecer de desejo... – aspirou o cheiro que vinha do corpo menor. – Parabéns! Seu objetivo foi alcançado com êxito.

-- Ainda não alcancei meu objetivo... – mordeu os lábios da morena. – Por completo. – Melissa a segurou firme e retirou o pano que a envolvia.

-- Esse corpo me deixa louca. – disse com desejo.

-- Então me come. – pediu em tom de provocação fitando-a dentro dos olhos azuis. Melissa retirou rápido a sua roupa e a puxou pelas pernas, colocando um travesseiro por baixo do quadril de Isadora, abriu suas pernas e enfiou-se entre elas. – Aiiii! Como amo quando me ch*pa assim! – Melissa não lembrava de ser carinhosa, queria devora-la, fazê-la sentir o mesmo prazer que latej*v* entre suas pernas. Isadora sentia aquela língua quente invadindo-a e rebol*va, aumentando o contato. – Isso, ch*pa gostoso minha morena... – quando Melissa sentiu que ela iria goz*r, colocou-se por cima, provocando o atrito entre os sex*s e depois a invadiu com dois dedos. Sentiu os dentes da loirinha em seu ombro, e isso a provocou mais, voltou a ch*pa-la ao mesmo tempo que a estimulava com os dedos.

-- Que grelinh* durinho, gostoso... Goz* para mim... – Melissa provocou e Isadora sentiu todo o corpo tremer, uma onda de prazer lhe tomou por inteira, mas a morena pareceu não se importar e continuou, ela também queria goz*r, puxou o rosto da loirinha para um beijo. – Sente seu gosto na minha boca... – Isadora se entregou ao beijo e as carícias da morena, seu corpo não respondia mais aos seus comandos, foi tomada por outra onda de prazer que a fez revirar os olhos, enquanto Melissa estava ofegante, quase sem forças, sentiram juntas, o gozo chegar. Melissa caiu ao seu lado com os olhos fechados e sem forças. Isadora também estava ofegante e entregue, demorou alguns minutos e passou as unhas pela barriga de Melissa, contornando a musculatura definida, ela sorriu com malícia.

-- Acho que esta aposta eu venci. – Melissa a olhou e sorriu de lado.

-- Com certeza, eu não tenho dúvidas. – Isadora pulou por cima e abriu suas pernas.

-- Agora eu quero sentir seu gosto.

***********************************************************

Passava das quatro horas, Melissa havia puxado Isadora para um banho demorado, e agora terminava de se vestir.

-- O que aconteceu?

-- Como assim?

-- Mel, eu conheço cada olhar, cada tonalidade deste azul e cada ruguinha deste rosto. – sorriu e passou o pé entre as pernas da morena que terminava de vestir a calcinha.

-- Eu não tenho rugas. – respondeu sorrindo.

-- Não desvie o assunto. – Melissa viu que não adiantaria mentir e contou sobre a reunião e a intuição do avô, além do telefonema do pai do seu filho. Isadora ouviu a tudo sem interrompe-la. – Ele quer dinheiro.

-- Eu me preocupo com Enzo.

-- Ofereça uma boa quantia, poderemos pega-lo assim.

-- Poderemos? Isadora, você prometeu ficar longe de confusão.

-- E estou disposta a isso, mas hoje quero ir com você para o haras sem correr o risco de surpresas desagradáveis. – Melissa parou e a olhou.

-- Quer ir para o haras? Não sei se consigo ir hoje.

-- Amanhã cedo para mim estará bem. – Melissa se aproximou e lhe beijou.

-- O que está planejando?

-- Um final de semana só nós duas e Enzo.

-- Enzo? – perguntou surpresa.

-- Eu acho que quando informei a mãe que me casaria com ela, ficou entendido que ele entraria no pacote família como filho.

-- Está falando sério?

-- Acha que não consigo ser mãe?

-- Não. – aproximou-se mais. - Refiro-me a leva-lo.

-- Claro.

-- Ele está com Camila... – antes que Melissa continuasse, Isadora a interrompeu.

-- Mel, eu quero ter uma conversa com Camila. – Melissa a olhou com receio. – Calma... – percebeu a expressão da morena. - Desde aquele dia, fomos levadas pelas emoções e eu devo uma explicação a ela, até mesmo porque não quero tomar o lugar dela com Enzo e, talvez, pense isso.

-- Talvez não seja o melhor momento...

-- Mel, independente de tudo, eu a respeito e ela foi generosa comigo, sem me acusar de nada. – passou a mão pelo rosto da morena que pegou para beijar. - Não sei se teria a mesma postura e personalidade dela diante de tudo o que aconteceu. – Melissa passou a mão pelo cabelo da loirinha, não queria magoar mais a veterinária, Isadora percebeu. – Eu não vou magoa-la, apenas conversar.

-- Ela está no escritório. – disse vencida e Isadora ligou para Ada, enquanto Melissa terminava de se arrumar, sem deixarem de se olhar.

-- Ela não foi hoje.

-- Estranho. – pensou em Vanessa.

-- Sei que está pensando na delegada. – disse observando-a. - Eu vou até a casa dela, passa o endereço que verifico isso para você e qualquer coisa lhe aviso. – com relutância ela escreveu o endereço da veterinária.

-- Sem confusões...

-- Eu sei que prometi. – quase gritou e Melissa revirou os olhos.

-- Preciso ir. – beijaram-se. – Depois da reunião passo aqui para continuarmos de onde paramos.

-- Não sei se vamos continuar.

-- Oi? – parou diante da porta, observando-a séria.

-- Talvez queira um novo cenário. – piscou e sorriu. Melissa puxou para mais um beijo.

-- Eu lhe amo tanto.

-- Não mais que eu.

-- Isadora, você é minha vida, minha luz... – passou o indicador contornando o rosto da loirinha. – Eu me guio por estas esmeraldas, e seu sorriso é a paz que busco todos os dias. – Isadora ficou emocionada e sentiu um aperto em seu coração. - Sem você, a minha vida não tem sentido. – abraçaram-se forte e foi difícil se separarem.

-- Mel, você está muito sensível. – brincou e sentiu a força dos olhos azuis.

-- Prometo ser mais sensível à noite. – sorriu de lado e saiu.

-- Ai meu Deus! – gritou se jogando de braços abertos sobre a cama. - Existe explicação para um amor assim? Melissa Cristina... Melissa Cristina... – repetiu o nome da morena diversas vezes.

**************************************************

 

-- Tem certeza que vai conseguir pegar esse celular?

-- Eu já peguei e enviei a mensagem para os seguranças que ficam no apartamento da veterinária.

-- Parabéns Vilma! Finalmente alguém fez a lição de casa hoje.

-- Obrigada dona Bruna. – estava sorrindo ao telefone. – Fico feliz em deixa-la satisfeita com meus serviços.

-- Você será muito bem recompensada. – desligou e olhou para Timóteo. – Preparado para pegar Melissa Cristina?

-- Há anos. – respondeu sorrindo. – E seu amado Joaquim?

-- O idiota tem uma reunião com José de Alcântara e acha que não sei de nada.

-- Ele vai pegar dinheiro para sumir. – Bruna deu uma gargalhada.

-- Tenho três amigos nossos de olho nele, além de Vanessa.

-- Só? – Bruna revirou os olhos.

-- Isso é o suficiente. – bebeu um pouco do suco e se levantou. – Prepare-se, em poucas horas teremos uma criança nesta casa... – sorriu com sarcasmo. – Seu futuro neto.

-- Eu nunca pensei em matar ninguém, mas...

-- Mas? – Timóteo deu de ombros.

-- Acidentes acontecem. – Bruna estava próxima a porta quando ele a chamou e ela se virou. – Tem algum plano para a veterinária? – ela colocou o indicador no queixo e fingiu pensar.

-- Nada me vem à mente agora. Por que?

-- Gostaria de brincar um pouco, ela é bonita. – ela balançou a cabeça.

-- Interessante... – respondeu pensativa. - Eu não a quero perto de Vanessa... – deu de ombros. – Odeio essa fixação dela com essa veterinária.

-- O mundo está perdido: mulher com mulher, isso não é normal.

-- Meu caro, não vou discutir isso com você. – saiu deixando Timóteo sozinho.

*************************************

Camila ainda estava dormindo quando ouviu alguém bater à porta.

-- Drigo... – estava sonolenta. – Aconteceu alguma coisa?

-- Recebi uma mensagem do chefe convocando todo mundo para reunião. A senhora pensa em sair?

-- Não. – ainda estava sonolenta.

-- Doutora, não ficará ninguém aqui, por favor, não saia sozinha.

-- Pode ficar tranquilo... – olhou o relógio. – Enzo vem para cá.

-- Só a noite, depois da reunião, antes disso não tem autorização para sair de casa.

-- Ah, então vou dormir, minha cabeça está latejando. – despediu-se do segurança e voltou para o quarto.

*******************************************************

Todos os seguranças estavam no último andar da academia, Joaquim aguardava o dinheiro que José havia lhe prometido, estava sentado ao lado de dois seguranças e de frente para Ulisses que lhe observava com um sorriso cínico. Não demorou, José chegou acompanhado de Enrico e duas malas.

-- Pensei que o senhor havia desistido. – Joaquim falou com sarcasmo, mas temendo os olhares de Ulisses.

-- Eu nunca deixei de honrar minha palavra. – fez sinal para Enrico que entregou as duas malas para os dois seguranças ao lado de Joaquim. Ele abriu e sorriu vendo as notas de dólares. – Eu não quero que se aproxime nunca mais de Cristina ou Enzo.

-- Como prometido.

-- Agora quero o endereço. – Ulisses falou se aproximando, mas foram interrompidos por Melissa que chegou acompanhada de Júnior.

-- Por isso o senhor não me queria por aqui? – apontou para as malas.

-- Melissa Cristina, não pode uma vez se quer obedecer seu avô?

-- O senhor disse para esperar Ulisses. – respondeu irritada e olhou para Joaquim. - Eu quero falar com ele.

-- Nem pensar.

-- Vô, o senhor pode ficar... – olhou para Ulisses e Enrico. – Vocês também.

-- Cristina, eu já me entendi com seu avô e não vou mais importunar você e seu filho. – antes que Melissa respondesse, Drigo e os outros seguranças chegaram e Ulisses se levantou surpreso.

-- O que vocês fazem aqui?

-- O senhor José mandou mensagem avisando da reunião.

-- Eu? – o segurança pegou o celular e mostrou para Ulisses que pediu o de José.

-- Quem mandou essa mensagem, apagou para o senhor não ler que foi enviado daqui.

-- Isso foi uma armadilha! – Enrico falou quase gritando e todos olharam para Joaquim.

-- Eu não sei de nada.

-- Passa o endereço de onde eles estão escondidos... – Melissa exigiu. – Ulisses... – pediu ajuda ao amigo que pegou a arma e apontou para cabeça do moreno.

-- Ou passa ou vou explodir essa cabeça.

******************************************************

Bateram forte na porta do apartamento de Camila, ela se levantou sonolenta e olhou quem era, viu Vilma e abriu a porta.

-- Vocês só viriam a noite... – disse surpresa e pegou o menino que esticou os bracinhos ao vê-la.

-- Doutora Camila, acho que tinha alguém nos seguindo, por isso corri para cá. – Camila olhou para a mulher, mas antes de falar alguma coisa, foi surpreendida com a porta que foi totalmente aberta e um homem armado apareceu.

-- Vamos logo... – disse para Vilma e Camila olhou melhor.

-- Você é segurança da empresa. – afirmou.

-- Dona, agora eu sou a pessoa que manda aqui e melhor passar logo antes que atire neste moleque. – apontou para Enzo que estava entretido com a correntinha no pescoço de Camila. Ela  pensou em ganhar tempo e pediu para trocar de roupa, mas o homem não permitiu. – Anda logo. – disse empurrando-a.

*****************************************************

Isadora chegou e estacionou o carro, quando se preparava para sair, viu um carro sair do estacionamento e parar em frente ao edifício de Camila, ela estava com um vestido simples e segurava Enzo, todo arrumado, enquanto Vilma vinha quase grudada acompanhada de um homem.

-- Estranho... – falou para si mesma. Pegou o telefone e ligou para Melissa, mas o telefone da morena estava fora de área. Tentou Enrico e seu celular também estava fora de área. – Merda! – ligou o carro e resolveu segui-los. Mandou uma mensagem de voz para Melissa depois de pedir para Ada localiza-la com urgência.

****************************************************

-- Bora cara, não tenho tempo para você. – gritou com a arma na cabeça de Joaquim. Melissa sentiu um aperto e pegou o celular para ligar para Camila.

-- Esse celular está sem sinal. – Enrico olhou o dele e constatou o mesmo.

-- O celular de vocês tem sinal? – Ulisses estranhou e mandou revistar Joaquim e encontraram um bloqueador de sinal no bolso da jaqueta do moreno.

-- Gente, não sei como isso apareceu aqui. – defendeu-se. José bateu forte no rosto do moreno, mas antes que falasse algo Melissa ouviu a mensagem e o telefone de Enrico tocou.

-- Pegaram o Enzo e Camila. – Melissa disse nervosa.

-- Ada ligou avisando sobre a ligação de Isadora, ela está seguindo eles.

-- Eu vou lhe matar seu canalha. – José gritou e bateu forte nele.

-- Se me matar eu não passo o endereço. – Melissa o ergueu pela jaqueta e o encarou.

-- Não precisa, Isadora mandou o localizador. – o empurrou para longe.

-- Vamos lá pessoal, agora é botar para matar todo mundo. – Ulisses gritou e olhou para Joaquim. – Quero que fiquem de olho no meu rato, preciso de uma diversão para depois.

Colocaram o celular de Melissa para mostrar o endereço no GPS do carro.

-- Toma. – Enrico deu um par de botas para ela que o olhou surpresa. – Vai lutar com este salto?

-- Enrico, eu sei que você não me queria aqui, mas ele é meu filho...

-- Apenas se cuida, está bem? – Ulisses colocou uma arma na mão da morena.

-- Faz parte do “se cuida”.

-- Obrigada gente! – calçou as botas e pegou mais uma faca que Ulisses lhe deu.

-- Essa faca é da minha irmã, ela fará questão de usar quando encontrar o assassino do meu sobrinho.

-- Eu vou usa-la para matar a pessoa que pegou meu filho. – olhou para Enrico que estava emocionado, sabia que era sua irmã.

-- Ulisses, estamos prontos.

-- Objetivo é resgatar Camila e Enzo, para o resto podem mandar bala. - Ulisses avisou enquanto guardava sua arma.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite meninas!

 

Estou em falta, cheia de novas oportunidades e desafios, por isso a ausência e espero que entendam. Vamos ao  "quase" final e depois quero ler a opinião de cada uma de vocês. Este é o penúltimo capítulo. Beijos e bom final de semana.


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Comentários para 79 - Capítulo 79:
patty-321
patty-321

Em: 05/05/2018

Caraca. Esquentou.


Resposta do autor:

Esquentou tanto que queimou para o trio de bandidos.

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Lili
Lili

Em: 22/04/2018

Agora o bicho vai pegar, tropa de elite osso duro de roer, vai pegar geral e tae também vai pegar a Bruna.

Até que enfim.


Resposta do autor:

O bicho pegou e arrebentou tudo. Obrigada pelos comentários Lili e até Coincidências.

Bjs

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Baiana
Baiana

Em: 21/04/2018

Reta final já??? Que dó...

Mariah e Camila? E eu achando que seria a Emília! Na versão anterior ela foi do lado negro da força,e nessa veio para tornar o lugar de Mel no coração da Camila.

Eita que a Mel e a Isa não vão deixar pedra sobre pedra quando encontrar a dupla do mau


Resposta do autor:

Agora já sabe da surpresa... kkkkkk

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 21/04/2018

Oi gata. Td bem? Vou confessar, so vou ler essa estória agora qdo vc postar o ultimo capitulo. Eu sofro muito. Kkkk.leseira né? Mas e verdade. Vc e escritora maravilhosa, e por isso. E agora resolvi me aventurar a escrever. To amando, lógico, é uma estória simples e baseada em fatos reais. Continue nos dando esses presentes q sao suas estórias. Obrigada. Bjs


Resposta do autor:

Então Patty, vai esperar o final de Coincidências também? Aguardo então até lá. Queremos ler o que escreve, já publicou? Bjs

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VNXPP
VNXPP

Em: 20/04/2018

No Review

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Mille
Mille

Em: 20/04/2018

Olá Rafa

Terminar o capítulo assim é judiação mais entendemos que você quer nos deixar com gostinho de quero mais.

Preparar o coração que teremos ação no próximo capítulo e acho que o Timóteo não terá uma segunda chance e se a diaba da Bruna estiver lá será maravilhoso acabar bom essa quadrilha. 

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Agora já terminou tudo... Bjs e até depois

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