--Então temos uma festinha aqui e não fui convidada? – Elis entra em sua casa e ver uma verdadeira festa, Estela, Leo, Paola, Fran, Esdras, Bruna Luca, Fabiana e Yasmim.

--Amor, estávamos te esperando, demorou – Ela caminhou até a noiva para abraça-la, mas foi interrompida por um pequeno menino que atravessou-se agarrando as pernas da DJ.

--Oi garotão – Abaixou-se – Que saudades, me dá um abraço bem gostoso – Ela pegou o menino nos braços, ele retribuiu o abraço carinhoso.

-- Mãe estamos fazendo uma festa sim, comemorando o... – Franciele foi atingida por uma almofada que Leo jogou. – Ai desculpa esqueci que era segredo.

--Ok! Agora estou curiosa o que estavam comemorando? – Perguntou diretamente a Estela que estava com uma taça de vinho na mão.

-- Vou te contar, primeiro meu beijo – Deu um selinho na noiva. – Agora vamos sentar – Elis pegou a sua mochila novamente e caminharam até o sofá da sala.

--Ei tia come uma pizza está muito boa – Luca ofereceu.

--Eu vou tomar um banho antes de comer alguma coisa. – Esdras sentou em seu colo.

--Bem, estamos comemorando uma coisa, não uma felicidade pelo o que aconteceu – Estela pegou uma pasta que tinha numa mesinha ali perto. – Mas porque foi uma coisa que nos fez aprender muito – Olhou para Yasmim que sorriu, pois sabia que ela estava enrolando para deixar a outra curiosa.

-- Para de enrolar vida, fala logo – Elis pediu confusa

-- Bem leia você mesmo – Entregou a pasta para Elis que abriu e sorriu

-- Isso aqui quer dizer que – Olhou de Estela para Yasmim – Esse é o?

--O “decasamento” delas Elis, a mãe Fabi disse que o destino delas não estavam traçados, mas é preciso cruzar as vidas de varias pessoas para conseguir o seu caminho – Franciele olhou para Fabiana – Disse certo mãe?  - Os adultos sorriram e Fabiana afirmou com a cabeça – Então Mãe Elis é difícil, mas entendeu? – Elis afirmou com a cabeça.

--Entendi sim filha – Abraçou a garota.

--Então quer dizer que vamos poder casar?

--Isso mesmo, amanhã o meu padrinho vai buscar minha certidão de nascimento e me mandar.

--Dai já poderemos... – Elis sorriu e abraçou a medica.

-– Poderemos dá entrada no nosso casamento?

-- Podemos sim  amor  - Elis a levantou feliz.

-- Vou pegar mais refrigerante – Lucas falou e todos sorriram pela mudança de assunto  repentina do garoto.

-- Vai lá o mané – Bruna disse.

--Bem vou tomar um banho e já volto para comer – Elis disse pegando sua mochila novamente e subindo, ficaram ali comendo e se divertindo por mais um bom tempo.

--Vida estou louca para ver como a nossa casinha está – Elas estavam deitadas no quarto de Elis, tinham feito amor para matar as saudades que sentiam.

-- Ela está linda meu amor, está quase tudo pronto, Leo e Paola só vivem lá agora, Paolinha pediu para comprar um piano que de acordo com o Luca é super, hiper, máster, irado

-- Serio? Devem ter abandonado o velhinho daqui, o que está faltando?

-- Apenas as suas coisas pessoais e o rapaz do ar-condicionado colocar uma peça, mais tarde vamos e damos uma olhada.

--Vamos sim, estava morrendo de saudades de você minha vida – Elis apertou mais a loira ao seu peito.

--Eu também meu amor, vou falar com o Tiago para dá entrada nos papeis do casamento.

-- Vida tem uma coisa que não conversamos ainda – Sentou na cama e encarou a mulher. – O regime do nosso casamento

-- Não entendi? Como assim? – Estela ficou de frente para ela

-- O regime do casamento, eu acharia melhor casar em separação de bens – Disse seria.

-- Mas o porquê?

-- Vida você é milionária, eu estou lutando para crescer, mas não sei se seria bom, sua família pode não gostar, eu te amo independente de tudo você sabe disso, vou lutar cada dia de minha vida para ser uma mulher a sua altura e... – Estela a calou com um dedo.

--Ei não fala isso, nunca mais repita isso entendeu? Elis te amo independente de você ser uma simples contadora ou uma das DJ mais badaladas desse pais, eu amo você pela grande mulher que você é então vamos sim nos casar em comunhão de bens e não quero saber se alguém falar ou não, o dinheiro é meu, independente de qualquer coisa vou me casar com você e sei que é reciproco todo esse sentimento vejo nos seus olhos o quando é, então não vamos tocar mais nesse assunto entendeu?

--Eu só acho...

--Você não tem que achar nada e se continuar nesse assunto não iremos entrar em um consenso, então é você que decide continuar aqui discutindo esse assunto sem cabimento ou irmos dormir – Falou brava

-- Tudo bem, eu não vou continuar com esse assunto, mas pensa direito sobre isso – Beijou o topo da cabeça da loira – Vamos descansar – Estela concordou e deixou-se levar pelo sono.

-- MÃEEE..

--ÃEEE... – O casal escutou as batidas e os gritos de duas crianças que pareciam acordar ligadas em 220 volts.

-- Acho que a Fran ganhou reforço nesse habito de acordar cedo e vim bater aqui – Elis disse sorrindo para a loira – Toma veste isso -Entregou um hobby e vestiu um blusão, as duas estavam apenas de calcinha.

-- Elis eu quero ver os presentes. – Fran disse entrando e pulando na cama que Estela estava sentada.

--É “esente” – Esdras repetiu e tentou subir na cama, mas não conseguiu pelo seu tamanho.

--Agora são dois, vocês não eram para está dormindo? Ainda é sete da manhã. – Elis falou ajudando o menino a subir na cama.

--Mas a senhora prometeu que se a gente fosse dormir entregava os presentes logo de manhã.

-- Entrega logo amor, olha essas carinhas – Franciele e Esdras abriram um sorriso quase que sincronizado.

--Ensaiaram isso foi? – Elis sorriu e foi até uma de suas malas pegando uma bolsa, nela tinha dois kit para desenhos lápis coloridos, cadernos, pinceis e tintas.

-- Nossa que legal, vamos brincar Esdras – Franciele abraçou a mãe e desceu, e Esdras fez o mesmo.

-- Ele está uma sombra da Fran – Elis comentou sorrindo.

--Repeti tudo, você precisa ver eles dançando – Estela sorriu.

-- Imagino a graça que deve ser, mas agora vamos ao banho que estou curiosa para ver nossa casa – Puxou Estela para o banheiro, lá trocaram alguns beijos e saíram preparar o café da manhã, mas se deterão a passar pelo estúdio e verem a porta aberta, lá estavam Bruna e Luca dormindo enquanto Esdras e Franciele faziam desenhos em seus rostos com a tinta Elis começou a sorrir da cena enquanto Estela se preocupou.

-- Ei não façam isso – Disse baixo e chamando as crianças que ficaram com caras de assustadas por serem pegos de surpresa. – Elis para de rir, isso é errado – Estela ralhou

--Mas vida isso é coisa de criança – Pegou o celular ativando a câmera.

--Os dois já para o banho, vamos – Estela reclamou com eles que saíram quase correndo – E você parece mais criança do que eles – Saiu para o quarto das crianças.

 -- Isso vai dá uma boa foto – Elis o fez e saiu de mansinho, os jovens mal se mexiam dormindo nos colchões.

-- Mas tia foi só uma florzinha – Franciele se defendia.

--É uma “forzinha” – Esdras repedia.

--Mas foi errado, quando eles acordarem vão pedir desculpa os dois entenderam? – Falou seria e ele afirmaram com a cabeça – Agora vamos descer para tomar café – Desceram e encontraram Elis colocando a mesa, não demorou muito e Paola e Leo juntaram-se a eles, não seguraram o riso quando Elis mostrou a foto dos meninos, Estela mesmo não aprovando não segurou o riso tambem, o mais engraçado foi quando escutaram dois gritos do andar superior da casa.

--Fran mais nunca eu vou te dá chocolate, chiclete ou qualquer coisa gostosa entendeu? – Bruna brava descia a escada com raiva.

-- Fran isso não se faz – Luca falou logo atrás;

-- Vamos lá – Estela apontou e as duas crianças foram próximos dele de cabeça baixa, desculparam-se e voltaram ao café da manhã.

-- Vamos levar umas coisas para o apartamento bem que vocês podiam ficar encaixando algumas coisas. – Elis propôs aos jovens

-- Tudo bem, mas não temos caixas . – Paola falou.

-- Vão comprar algumas vou deixar o carro ai e vocês – Olhou para as crianças – Comportem-se senão vão ficar de castigo – Estela falou sério e eles afirmaram com o balançar das cabeças

-- Pelo visto você vai ser a mãe durona – Elis disse assim que saíram com o carro.

-- Eu sou a prudente, já você parece ser tão crianças quanto eles

-- Mais foi engraçado, a Fran sempre soube que aqueles dois tem sono pesado.

-- E vocês se aproveitam disso – Estela sorriu – Amor eu vou falar com o Thi para ver a questão do casamento, depois ele vai querer que você assine uma procuração para ele resolver tudo. – Elas conversarão até chegar ao apartamento, Elis ficou conversando com a sindica que queria umas informações de pessoas autorizadas a entrar e outras questões de segurança do prédio, nesse meio tempo Estela subiu e encontrou a arquiteta junto com um dos seus trabalhadores.

--Ficou perfeito, parece um que estamos em outro lugar que não seja uma residência– Estela disse observando o estúdio.

-- Ele tem uma tecnologia de acústica muito boa, sua sobrinha acertou na escolha, aliás ela é uma bela menina, acho é genético – A mulher sorriu e fez um leve carinho no ombro da medica, ela já tinha notado algumas indiretas da arquiteta para ela, mas pensou ser ilusão.

-- Realmente é uma menina linda e muito inteligente, bem acho que agora finalizou, não é? – foram ate a sala

--O que é uma pena, não é? Estava adorando sua companhia – Voltou a tocar o ombro de Elise que afastou-se do toque.

-- Muito pelo contrário, estou muito feliz em ter acabado assim nos livramos de alguns incômodos – Elis falou encarando a mulher e caminhando para junto da  noiva.

-- Er claro – Estendeu a mão – Foi um prazer trabalhar com vocês

--Não digo o mesmo – Elis apertou a mão da mulher que sorriu sem graça e saiu com o homem que estava a sua espera.

-- Credo amor, não precisava ter sido antipática dessa forma.

--Ela estava dando encima de você descaradamente, o que você queria? A convidar para um café? – Elis saiu para ver o estúdio e Estela quase sorriu com a cara de mal que a mulher fez.

-- Amor não fica assim, ela estava apenas sendo gentil – Foi atrás dela

-- Estela ! – A puxou forte para seu corpo e a prensou contra a parede. – Eu não suporto alguém te tocando daquela maneira entendeu? – Estela sentiu o sex* molhar com o toque firme em seu corpo, muitos poderiam achar aquilo possessivo, mas ela sabia que a mulher demonstrava seu ciúmes assim mostrando o quando mexer com o corpo da medica. – Só eu posso sentir seu cheiro – Passou o nariz no pescoço da loira. – Só eu te deixo assim – Desceu a mão até o sex* da mulher dentro de uma calça jeans.

--Ahh! Amor – Estela gem*u

-- Só eu te faço gem*r assim tão gostoso – Ela colocou dois dedos na loira que sentiu o corpo arder. – Você é minha mulher – Começou a estocar rápido levando Estela a um orgasmo em pouco tempo.

--Nossa Elis – Estela sorriu

-- Esse é o meu recado, na próxima vez que aquela sonsa tenta te tocar seu castigo será bem maior – Mordeu a orelha da loira que gem*u só em imaginar quão delicioso seria esse castigo.

--Não se preocupe, você sabe que não tenho olhos para ninguém. – Deu um selinho nela

--Eu sei, aliás eu confio em você, não confio nas outras mulheres – Piscou e sentou no piano. – O Leo deve ter amado isso. – Dedilhou algumas teclas.

--Ele amou mesmo – Sorriu fechando a calça --Vem vamos ver os quartos – Subiram e depois de algum tempo voltaram para casa afim de ajudar os jovens com a parte de encaixotar as coisas.

-- Ei tia não rola um rango?–  Luca disse sentando na sala.

-- Luca você jantou – Bruna reclamou.

--Jantei era sete horas, olha isso já vai dá uma da manhã.

-- É mesmo Luca, está tarde o que vocês sugerem?

-- Hambúrguer tia Estela– O menino falou e a loira sorriu

-- Liguem e peçam, acho que por hoje chega, amanhã é domingo levamos essas caixa para o apartamento e vamos curtir uma piscina o que acham?

-- Por isso que eu amo a senhora tia – O menino falou abraçando a loira que sorriu acompanhado dos demais, já tinha um carinho mais que especial por aqueles meninos que faziam parte da vida de Leo que já faziam parte da dela também.

Fim do capítulo