• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR
  • Capítulo 29: LIÇÃO 24 – Cresça, independente do que aconteça

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Foi o Fim ou só mais um Começo?
    Foi o Fim ou só mais um Começo?
    Por Anonimo 403998
  • O
    O dia
    Por thays_

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR por contosdamel

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 1648
Acessos: 5484   |  Postado em: 31/01/2018

Capítulo 29: LIÇÃO 24 – Cresça, independente do que aconteça

Marcela continuava parada diante da porta com os olhos arregalados, e eu, com o coração galopando pelo esforço e pelo medo de ser rejeitada mais uma vez, e em uma fração de segundos pensei que ela poderia não estar sozinha no apartamento, o que me deixou ainda mais apavorada.

 

-- Desculpa Marcela, eu não devia ter vindo, é que fui tão estúpida com você, e enfim, eu tinha que te pedir desculpas...

 

-- Como a senhora me encon... Como sabia que eu estava aqui?

 

                Marcela tentava entender e eu reticente em revelar minha espionagem.

 

-- Eu... Bem, eu te segui e...

 

-- Seguiu? Mas...

 

-- Agora estou me sentindo uma psicótica, eu vou embora, era só para te pedir desculpas.

 

-- Desculpas aceitas.

 

-- Que bom, ótimo. – Sorri amarelo, esfreguei as mãos suadas na calça e fui caminhando em direção a escada. – Então amanhã nos falamos na faculdade.

 

                Marcela acenou em acordo, visivelmente surpresa com minha presença e imagino que com minha atitude de segui-la. Quando eu pus os pés no primeiro degrau da escada, ouvi a voz dela no corredor.

 

-- Professora, espera.

 

-- Olha Marcela, eu tenho que me desculpar também por invadir assim sua privacidade...

 

-- Professora Luiza, calma. Devia escutar um pouco antes de fazer comentários precipitados.

 

-- Eu sei... O Lucas me falou e...

 

-- Ah, o Lucas... Bem eu só ia dizer, que, já que a senhora se deu ao trabalho de me seguir e me descobrir aqui, eu ia pedir que entrasse um pouco.

 

                A surpresa dessa vez foi minha, e pela terceira vez na noite eu me senti uma imbecil.

 

-- Estou me superando hoje... Quantas mancadas...

 

-- Por favor, venha.

 

                Marcela segurou a porta e fez um gesto para que eu entrasse. Aquela quitinete não parecia tão pequena. Talvez por que estava vazia, nenhum móvel na sala conjugada com a cozinha separada por um balcão em granito, ali, poucos utensílios, um forno micro-ondas, um frigobar e um fogão de duas bocas. Olhei em volta, e Marcela sem graça, prendendo os cabelos disse:

 

-- Não posso pedir que se sente, por que como pode ver, minha decoração é minimalista.

 

                Sorri, e completei:

 

-- Dizem que é a tendência mais moderna. Deu mais espaço ao ambiente. Você tem bom gosto.

 

-- Ajuda a me concentrar, sem distrações.

 

                Alguns segundos em silêncio, e eu nem sabia mais o que falar a sós com Marcela depois de tanto tempo, em um lugar tão íntimo. Tanto a dizer, e tudo tão mascarado.

 

-- Bom, eu...

 

-- Aceita água?

 

                Falamos ao mesmo tempo e obviamente sorrimos tímidas.

 

-- Eu aceito água se não for incômodo, eu estou meio fora de forma, os lances de escadas me confirmaram isso... – falei ainda ofegante.

 

-- Pelo menos água eu tenho.

 

-- Como eu ia dizendo, vim te pedir desculpas, como você mesma disse, me precipitei e descarreguei em você aquele monte de asneira.

 

-- É compreensível, a senhora passou por alguns maus bocados esses dias.

 

-- Mas, você foi gentil comigo nesse tempo, não tinha esse direito. Fui uma estúpida.

 

                Marcela me entregou o copo de água, e nossas mãos roçaram uma na outra e uma troca de olhares aconteceu, forte o suficiente para me tirar o ar.

 

-- Acho que também consigo entender o que é estupidez. Foi só um mal entendido, professora. Está tudo bem, não precisava vir aqui por isso.

 

-- É, agora você deve me julgar uma doida de pedra perseguidora. Eu não pensei direito...

 

                Marcela dessa vez sorriu mais levemente, e aquele sorriso era uma covardia comigo, minhas pernas voltaram a tremer e não era por falta de atividade física.

 

-- Não esperava isso da senhora, confesso. Mas, nunca a julgaria como doida...

 

-- Menos mal. – Bebi o copo de água avidamente. – E sobre seu assunto, eu vou tentar resolver isso amanhã mesmo, se eu já soubesse, teria feito antes.

 

-- Ficamos constrangidos em importunar no meio dessa confusão que foram esses dias para a senhora.

 

-- Mas, é minha obrigação como orientadora, sei que contam com essa bolsa.

 

-- É, eu só fui falar por que acho que sou a que mais está sentindo a falta desse dinheirinho.

 

                Marcela abriu os braços revirando os olhos.

 

-- Desculpe-me ser tão invasiva, mas, já estou aqui... O que houve com seu antigo apartamento?

 

-- Estou morando sozinha agora, para arcar com esse custo, vendi meu carro, por que meus pais não concordaram com minha decisão. Preferi morar perto do campus, e aqui não tem garagem, enfim... O carro seria mais uma despesa também...

 

-- Entendi... Mas, naquele dia que me deu carona, estava com seu carro ainda, se mudou agora, recentemente?

 

-- Na verdade, eu já tinha vendido o carro, é que vendi a Jessica, e naquele dia, pedi emprestado a ela...

 

-- Ah sim, e... Jessica também se mudou?

 

-- Não, só eu. Uma prima da Jessica está na minha antiga vaga lá.

 

-- Só você se mudou?

 

                Marcela sorriu só com o canto dos lábios e se antecipou:

 

-- A senhora quer saber se a Laura continua morando lá? Se é isso, a resposta é sim, e eu saí de lá por que estava intolerável nossa convivência sob o mesmo teto depois que terminamos o namoro.

 

                Respirei fundo, segurando a vontade de abrir um grande riso ao ouvir a última informação.

 

-- Era isso, que queria saber, não era?

 

-- Desculpa, Marcela. Juro que não sou tão intrometida e curiosa assim, nunca fui, assim, nunca com ninguém antes de você...

 

-- Antes de mim?

 

-- Antes de te conhecer, de me apa...

 

                Autocensura. Foi automático, assim como o sorriso se fazendo nos olhos e lábios de Marcela.

 

-- Então, não foi depois da Cléo Moraes?

 

-- Ah Marcela! Até você?

 

                Ela não segurou o riso.

 

-- Desculpa vai, foi mais forte que eu.

 

                O silêncio de novo se fez, entretanto, dessa vez de uma maneira mais leve, nos encaramos com brilho nos olhos, desarmadas.

 

-- Eu tenho que ir, deixei meu carro, minhas coisas no campus e... Já tomei seu tempo, invadi seu espaço, enfim, está na minha hora.

 

-- Espaço eu tenho de sobra, como você pode ver.

 

-- Bom saber.

 

                Marcela mordeu o lábio inferior, e eu, provavelmente senti o equivalente a um micro orgasmo, se é que isso existe. Nossa troca de olhares estava tão intensa, minha vontade era de avançar na boca dela e sentir seu gosto de novo, me contive, simplesmente me faltou coragem ou na melhor hipótese meu instinto de autopreservação clamava “Keep calm”, esse terreno exige cuidado.

 

-- Boa noite, Marcela.

 

-- Boa noite, professora Luiza.

 

                Bandeira branca hasteada, e no coração um rio de esperança de finalmente seguir minha história com Marcela.

***************

 

                Almoço de sábado com Cris no verão era uma tradição que eu protelei para cumprir depois dos meus quinze minutos de fama. Nossos almoços sempre se estendiam até a noite, com direito a caminhada pelo calçadão até o melhor ponto da praia para ver o pôr do sol.

 

-- Então, vai me contar o motivo da animação? Não me deu bolo, está aí parecendo uma gazela saltitante batendo os dedinhos na mesa...

 

-- Cris! Samba, feijoada, sente o clima! – Bati no ombro da minha amiga.

 

-- Sei, esse clima está me desidratando, isso sim, que chopp quente!

 

-- Xi, está de mau humor, heim? Por que isso?

 

-- Meu humor está bem normal, não sou imune a esse calor, Luiza! Já você... Desembucha criatura! Isso tem algo com a volta de uma certa atriz para o território brasileiro?

 

-- Atriz? Ah desencana, Cris. Vamos pedir cerveja, pode ser que esteja mais gelada.

 

-- Luiza, você não me enrola! Isso é alegria de piriquita, te conheço!

 

-- Só me faltava essa! Você conhecer a alegria da minha piriquita, olha aí uma coisa que você não sabe sobre, e nunca vai saber.

 

-- Eu farejo isso, entendo tudo de piriquita, da sua inclusive. Não é preciso ir no Japão pra saber que lá tem japonês de olho puxado!

 

-- Oi? Cris você está passando bem?

 

-- Teu cu! Fala, quem é que está te deixando assim, piriquita cantora?

 

-- Ela está estressadinha... Ninguém está alegrando minha piriquita não, Cris, mas... Quem sabe possa me dar uma alegria um dia desses...

 

-- Sabia! Se não é a Cléo, então... A novinha?

 

-- Cris para com esses apelidos, até parece letra de funk! Você sabe o nome dela.

 

-- Ui, ui, tem que respeitar a Marcela, olha como ela fica ofendida!

 

                Gargalhamos, não me contive diante dos olhos de Cris piscando rápido como um personagem de desenho animado.

 

-- Você e a Marcela, se entenderam?

 

-- Talvez estejamos caminhando para isso.

 

                Resumi o que aconteceu para Cris e ela logo manifestou sua torcida a favor.

 

-- Luiza, que tal uma conversa sincera entre vocês agora? Chega de drama, de lenga-lenga, você precisa viver isso, se for paixão, atração ou algo mais sério, não dá pra fugir mais!

 

-- Eu nunca quis tanto viver algo de maneira inteira e intensa como quero com a Marcela. Eu voltei a adolescência com esse frenesi de sentimentos, mas, quem vai viver essa história, vai ser a mulher Luiza.

 

 

-- Brindemos a isso! 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi pessoas!

Estamos caminhando... Já penso até em desfechos para essa história, está na hora não é?

Tentarei postar capítulo antes do carnaval, pra ficar em dívida só na festança, por que é hora de dedicar meu feriado exclusivamente para minha digníssima futura esposa =)

 

Dêem suas opiniões sobre os próximos passos de nossas protagonistas, e aguardem a volta de personagens esquecidos como os amigos de Luiza, e Beatriz? Será?

 

Beijos a todas e boa semana


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 29 - Capítulo 29: LIÇÃO 24 – Cresça, independente do que aconteça:
mtereza
mtereza

Em: 05/02/2018

Esta na hora de a Marcela ser sincera e ela tomar a iniciativa afinal elas não estão juntas por.culpa dela

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 01/02/2018

Marcela está livre. Será... bom a marcela tem q correr atrás. A luiza ja sofreu muito por ela.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Noiva
Noiva

Em: 31/01/2018

Cris, melhor pessoa, né kkkkkkk

Adorei o capítulo! E concordo com a Cris, Marcela e Luiza precisam ter uma conversar sincera e viver esse sentimento. 

Amor, faltam 8 dias <3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 31/01/2018

Mel,

Se ex fosse bom, Deus não mandava amar a próxima kkkk deixa a louca, descontrolada, desmiolada, desalmada da Beatriz para lá kkll

Que MALU se entendam logo. Já está na hora, ou melhor, já passou da hora delas se acertarem. 

Abraços fraternos procês aí!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web