Nathalia estava sem fala, em momento algum passou pela sua cabeça que sua mulher pudesse lhe fazer aquela surpresa.

--Isso tudo é pra mim. -os olhos de Nath eram puro fogo

--Tudinho seu…-Tati fez cara de safada

Tati levantou de encontro a Nathalia que a tomou nos braços e  a beijou… o beijo era intenso, enquanto a beijava Nath puxava o corpo de Tati de encontro ao seu, respirações agitadas, teriam feito amor ali mesmo, em pé no meio do quarto se o pai de Nath nao tivesse batido na porta.

--Nathalia filha, já jantei e estou indo descansar, aquele sofá do hospital acabou comigo.

--Ta bom pai, eu acabei de sair do banho e vou jantar mais tarde. -Nath mentiu

--Boa noite e até amanha filha.

--Boa noite pai. -Nath deu graças a Deus por seu pai não querer conversar naquele momento

--Onde paramos meu amor.-Nath perguntou já agarrando o corpo de Tati novamente

--Paramos na hora em que você ia me deixar louca em cima dessa cama. -Tati provocou

--Seu desejo é uma ordem minha princesa. -Nath a pegou no colo e deitou com ela sobre a cama

Tati estava deitada olhando sua amada, Nath engatinhou  sobre ela começou a beijar sua boca, um beijo quente, passeava sua lingua pelos labios de Tati, desceu a língua pelo pescoço, passou a pontinha da língua por seu ouvido fazendo com que Tati gem*sse baixinho… desceu a boca pelo colo de Tati enquanto abaixava a alça da camisola com uma das mãos deixando aqueles seios lindos expostos, distribuía beijos por seu pescoço… a loirinha estremeceu ao sentir a boca quente de Nath  tomando seu seio, ora passeava a língua pelo bico ora tomava ele inteiro em sua boca. Tati gemia desesperadamente pedindo mais a sua deusa ruiva.

--Me ama Nath, to louca de saudade de você, eu preciso te sentir meu amor…

--Eu quero sentir cada pedacinho do seu corpo…

Nathalia acariciava o corpo de Tati, desceu beijando cada parte daquele corpo que ela tanto desejava, chegou até a virilha, beijou, passou a língua mas não encostou no sex* de Tati que estava encharcado de prazer, desceu até os pés fazendo a loirinha se contorcer antes mesmo de sentir o boca de Nath beijando seus pés. A ruiva passou sua língua entre os dedos de Tati a deixando louca…

--Nath por favor, para de me torturar, isso é muita maldade…

--Maldade é não sentir cada pedacinho desse corpo gostoso.

Nath subiu passando a lingua na parte interna das coxas de Tati, sem pedir permissão a sugou por cima da calcinha que estava molhada levando a ruiva loucura...Nath olhou pra Tatiana que sustentou o olhar, afastou sua calcinha em um movimento lento passava a lingua entre lábios do sex* da loirinha sentindo o critoris endurecer Nath brincou com sua lingua fazendo fazendo ele vibrar em sua boca, enfiou dois dedos naquela bucetinha completamente molhada fazendo seus dedos deslizarem, começou devagar enquanto colocava e tirava os dedos ch*pava com vontade o grelinh*, ao perceber que sua loirinha começava a tremer, sem tirar os dedos, subiu ate a boca Tati, colou seu corpos enquanto a beijava, Nath a comia com força.

--Amor eu goz*r… -Tati tentava falar

--Gem* pra mim meu amor, vou junto contigo..,

--Isso me come Nath, me fode gostoso… -Tati falava entre gemidos

Foi o suficiente pra Nathalia soltar um gemido abafado e goz*r só em sentir sua amada, Tati gozou no mesmo momento…

--Preciso sentir seu gosto. -As duas falaram juntas

Tati imediatamente inverteu as posições ficando em cima de Nath fazendo um 69, Tati tremia na boca de sua ruiva tamanho prazer que sentia em ch*pa-la e  ser ch*pada, as duas goz*ram novamente, Tati caiu mole sobre o corpo de Nath sem forças.

--Vem cá vem…-Nath pediu apontando pra Tati deitar em seu braço

--Me dá só um minutinho amor, não consigo me mexer. -Tati falou toda manhosa

Nath deitou do lado em que ela estava, a puxou para os seus braços, enquanto acariciava seus cabelos, beijava seu rosto.

--Eu amo tanto você Nathalia! -Tati falou olhando nos olhos de Nath

--Eu também te amo demais Tatiana. -Nath falou e beijou sua amada, demonstrando todo seu amor naquele beijo

--Você ainda está chateada comigo?

--Chateada não, mas fiquei decepcionada porque você nao foi ver a Bia hoje.

--Eu fui sim Nath, você estava na cantina, a Bia estava dormindo. Eu fiquei enrolada o dia todo, na hora do meu lanche eu fui até lá, como você não estava e ela estava dormindo, preferi deixar pra conhece-la quando você tivesse lá.

--Tati você não sabe como eu fico feliz em saber que você foi, eu estava com muito medo de você não conseguir lidar com a Bia na minha vida, eu não posso escolher entre vocês duas. -Nath falou com os olhos marejados

--Eu jamais te pediria isso, eu sei que você escolheria ela e isso iria doer muito mais em você do que em mim.

--Eu não suportaria, Tati!

--Isso nunca vai acontecer meu amor.

A calmaria voltava a reinar na casa de Nath, as duas ficaram conversando sobre os acontecidos dos últimos dias, Tati ficou feliz em saber que Duda estava caidinha pela nova residente mas ficou triste por Cristina que estava gostando da morena. Depois de muita conversa e beijos as duas foram para o chuveiro onde ainda se amaram mais uma vez.

Já era madrugada e a fome apertou, Nath foi ate a cozinha esquentou a comida e levou pro quarto, tudo que ela queria era ficar ali agarradinha com seu amor, os dias afastadas estavam matando a ruiva por dentro e poder curtir cada minuto ao lado de sua loirinha era tudo que a ruiva precisava naquele momento.

***

A quarta feira amanheceu linda, o sol já apontava logo cedo no céu completamente azul em Cidade das conchas. Tatiana acordou nos braços de sua amada, ao olhar pra ela alí dormindo, rosto sereno não teve dúvidas que sua vida era ao lado daquela mulher que tanto amava.

Se arrumou sem fazer barulho, não queria acordar Nath, sabia que os últimos dias tinham sido difíceis e que ela não havia dormido uma noite inteira desde o acidente.

--Bom dia Lú! -Tati falou com seu melhor sorriso entrando na cozinha

--Vejo que as coisas voltaram para o lugar por aqui. -Lú falou ao ver o bom humor de Tati

--Não poderia estar melhor, meu sogro já acordou? -Antes que Lú pudesse responder seu sogro entrou na cozinha

--Bom dia minha filha, achei que iria embora sem conhecer minha nora. -ele falou de forma brincalhona --Minha filha sempre teve bom gosto mas dessa vez ela se superou.-completou sorrindo

--Bom dia, como vai o senhor? É um prazer conhece-lo, eu tive indisposta nos últimos dias mas graças a Deus estou melhor. -Tati preferiu não dizer o motivo real de sua ausência

--Eu estou ótimo! Vamos deixar essa coisa de senhor pra lá, agora nós somos da mesma família.

--É verdade, você me desculpa?

--Só desculpo se você tomar cafe comigo, você está indo para o hospital?

--Com certeza, vamos comer que eu estou varada de fome. -falou rindo

 

--Vou sim, na verdade ja era pra eu estar lá.

--Então vamos nos apressar porque minha mulher já deve estar impaciente com a minha demora também.

Os dois tomaram café e conversaram muito até a hora de sair,  Tati preferiu ir de carro para levar seu sogro.

--Lú, a Nath está dormindo, eu preferi deixar ela descansar um pouco. Você pode fazer aquela panqueca que ela adora , o suco de abacaxi com hortelã, colocar esse bilhetinho na bandeja e levar pra ela quando for dez horas?

--Claro Tati! A Nath vai adorar acordar assim. -Lú implicou com Tati por causa daquele clima de romance em que elas viviam

--Ela merece e eu já estava com saudade de mimar e ser mimada. -falou se derretendo

--Fico muito feliz por vocês!

--Já ia me esquecendo, avisa a DONA NATHALIA que eu levei o carro e que pedi pra ela pensar bem antes de colocar aquelas calças apertadas e pegar a moto. -Tati falou séria fazendo todos rirem

Tati entrou no hospital conversando animadamente com seu sogro, assim que parou na recepção Duda apareceu.

--Bom dia! -Duda cumprimentou

--Bom dia Eduarda, faz tempo que não nos vemos. -o pai de Nath falou

--É verdade! -Duda respondeu sem graça

--Bom dia Dra Eduarda, posso ajudar em alguma coisa?

--Na verdade você pode, eu estou de plantão hoje mas nao vou ficar na emergência, estarei aqui no ambulatório e Dani vai estar comigo, como a Nath está de atestado queria saber se ela me empresta a Júlia pra ficar com a Beatriz, a Dra Natasha vai largar do plantão agora e preciso de alguém nosso acompanhando o caso.

--Pode deixar Dra Eduarda, vou ligar pra Julinha agora mesmo.

--Obrigada!

Duda saiu em seguida, o clima não era nada bom pra ela, seu ex sogro e atual de sua ex fuzilavam ela com o olhar. Entrou em seu consultório pensou em mandar um whatsapp mas preferiu brincar com Natasha e mandou uma mensagem pelo rádio do hospital.

Assim que o radio tocou a ruivinha  abriu um sorriso, queria ver Duda antes de largar do plantão mas ficou decepcionada quando leu a mensagem...

Dra Natasha preciso de uma consulta no ambulatório.

Estou ocupada, atende pra mim.

Dra Eduarda Boaventura.

Natasha respondeu a mensagem e se encaminhou para o consultório de Duda.

Dra Eduarda, já estou a caminho.

Dra Natasha.

Duda riu ao ler, sabia que a ruivinha devia estar cuspindo fogo com tanta formalidade. Natasha abriu a porta e encontrou o consultório vazio, mesmo estranhando fechou a porta sem olhar pra trás e caminhou em direção a mesa para procurar a ficha do tal paciente, antes de conseguir dar um passo Duda a agarrou por tras.

--Você quer me matar de susto Duda? -Natasha soltou um grito

--Eu quero te matar de outra coisa. -Duda beijava o pescoço da ruivinha enquanto falava

--Não to achando graça nenhuma, cadê o paciente que você pediu pra eu atender?

--A paciente sou eu. -Duda falou e Natasha a olhou realmente preocupada

--Duda o que você ta sentindo. -a ruiva acariciava o rosto da morena

--Eu estou sentindo uma dor no peito, tenho estado ansiosa, minhas mãos ficam suando…-Duda estava séria

--Duda que merd*! - a ruiva exclamou --Você é médica, isso é serio! Desde quando você vem se sentindo assim? -a ruiva estava séria e realmente preocupada

--Eu comecei a me sentir assim tem alguns dias, mas de segunda feira pra cá piorou, desde que beijei uma ruivinha linda eu morro de saudade, de vontade beijar ela, ficar apagadinha. -Duda falou abraçada a Natasha

--Eu te odeio, sabia! -a ruiva falava enquanto batia em Duda.

 

--E eu te adoro. -Duda mergulhou naquela boca e matou a saudade que estava da sua ruivinha

Fim do capítulo