Capítulo UNICO
Eu havia ido lá para conversarmos, precisávamos colocar alguns pingos nos is. Depois que decidi ir embora aquela vez alguma coisa ficou no ar, e ela achava que deveríamos resolver para poder encerrar o assunto.
Ao chegar em sua casa, vi que estávamos sozinhas, eu entrei, ela me convidou para ir até seu quarto, ela sentou na sua cama, e eu na cadeira do computador, ficamos alguns minutos nos encarando, as palavras não saiam, nem minhas, nem suas. Até que ela finalmente abriu a boca.
– Quer chocolate? Vou buscar um pra mim. – Ela disse.
– Hm, chocolate cai bem, né!? Qual? – Perguntei meio sem dar importância, na minha cabeça passava outras coisas.
– Shot. – Respondeu.
– É o meu preferido. – Disse.
– Sério? É um dos meus também. – Ela respondeu já levantando e saindo do quarto.
Quando voltou, veio com duas barras de chocolate, se aquilo não era ser chocólatra, não sei o que é. Onde cada uma de nós comeria uma barra? Na verdade, havia um jeito bem interessante de comer toda aquela barra. Eu não consegui evitar o pensamento, e um sorriso cafajeste escapou dos meus lábios.
– O que foi? – Ela perguntou desconfiada.
– Hm, passou uma idéia pela minha cabeça. – Respondi ainda rindo.
– Ai, você e suas idéias.
– Você nem sabe o que é. Poxa. E já me corta. – Disse vestindo a minha melhor fantasia de cafajeste.
– Então diz. – Ela pediu, ainda não muito certa se queria saber a resposta.
– Eu preferiria chocolate de outra forma. – Respondi cinicamente.
– Qual? – Ela perguntou um pouco mais a vontade.
– Preferia usar chocolate pra algo mais animado. Pensa comigo...
– Hmm?
– ... ele derretido sobre um corpo, e você lambendo ele todo. No caso, eu lambendo.
– Interessante. – Ela respondeu entendendo a indireta.
– Então...? – Insisti na resposta dela.
– Eu tenho uma idéia melhor... – Vi a malicia em seus olhos naquele instante.
– Qual? Perguntei ansiosa pela resposta.
–... por que derreter o chocolate, se tenho cobertura na geladeira? – Seu sorriso não negava sua intenção.
– Pode buscar se quiser.
Ela então se levantou e saiu do quarto mais uma vez. Eu não sabia o que estava acontecendo exatamente ali. Eu a queria, mas não tínhamos mais um relacionamento, e ela? O que será que ela estava achando daquilo tudo. E a conhecia, conhecia sua índole, ela era tímida, era doce, mas entrou na minha onda. Por que será? Eu estava com medo, se algo acontecesse entre nós, o que viria depois? Eu teria que ficar de vez, eu poderia ir embora só deixando aquele momento vivo na minha mente, nós começaríamos do zero? O que?
Perdida em pensamentos, fui desperta por ela passando pela porta com o pote de cobertura de chocolate na mão, e um sorriso na face. Eu então resolvi deixar meus pensamentos de lado, e aceitar o inevitável, nós nos desejávamos, seria difícil resistir, podia não ter dado certo antes, mas quando nos aproximávamos, o fato é que faíscas rolavam.
– Eu passo ou você passa? – Perguntou maliciosa.
– Prefiro que você passe, gosto de observar.
Ela então se despiu, e começou a derramar o liquido que saia do pote em seu corpo, ela os esfregava em si, meio tímida, meio sem jeito, mas ao mesmo tempo, ansiosa pelo que viria. Com o corpo lambuzado de chocolate, ela se deitou sobre a cama, e ficou ali, esperando por mim. Eu tirei a blusa, e a calça, me deitei ao seu lado, e ainda tensa, acarinhei seus cabelos, os colocando atrás da orelha. Fiquei a olhando, até que comecei o ritual que eu mesma tinha dado idéia.
Passei minha língua devagar pelos seus lábios, ela os entreabriu, mas eu não quis beijá-la, era só para tirar o chocolate que havia ali, passei a língua mais uma vez, e logo desci pelo seu pescoço, ela respirava alto, provavelmente pelas sensações que sentia com a minha língua quente sobre sua pele. Desci até o colo, onde fiquei algum tempo saboreando o chocolate e ela também, até que com fome, e vontade, cheguei aos seus seios, não resisti, ora lambia, ora ch*pava, confesso que até mordisquei. Ela soltou um gemido, e puxou o lençol, eu ri. Fui de encontro ao outro seio, onde passei minha língua pelo bico rijo, seu corpo tremeu embaixo de mim, e eu continuei a percorrer o caminho do chocolate, desci pelo abdômen, passei a língua levemente em torno do umbigo, passei minha língua pelo ventre, e nesse momento, a ouvi gem*r alto. Adorei aquele som, eu estava ali, desvendando seus mistérios. Fui descendo pelo seu ventre, até que parei, e fui direto para sua panturrilha, a ouvi resmungando algo, achei hilário. Então segurei sua perna, e vim subindo por ela, passando minha língua em todo o caminho, o chocolate saia de sua pele, e nela ficava o rastro quente da minha saliva, quando cheguei em sua coxa, a mordi com vontade, ela gem*u alto, fui pra outra coxa, e beijei suavemente, subi com a língua até sua virilha.
– Vira de bruços. – Eu ordenei.
Ela então virou, eu deitei sobre ela, e comecei a beijar sua orelha, lamber sua nuca, e ela gemia gostosamente. Ela então com um fio de voz, disse.
– Faltou um lugar.
Eu ri alto, e desci com minha mão por debaixo de seu corpo, toquei seu sex* molhado, e respondi em seu ouvido.
– Do jeito que ele está molhado, não precisa de limpeza.
Ela então sentindo minha mão em seu sex*, aproveitou e começou a mexe embaixo de mim, minha mão como se tivesse vida própria, massageava seu sex* rijo e pulsante, ela gemia e mexia embaixo de mim, eu parei de massageá-la e desci beijando suas costas, lambi o caminho inteiro, até que quando senti sua bunda próxima a mim, apertei com força e mordi, ela gem*u alto, e disse.
– Vem, tava bom, continua.
Obedecendo sua ordem, voltei a me deitar sobre ela, e continuei a com a massagem em seu clit*ris, a cada segundo, ela gemia mais alto, até que eu percebi que eu iria ter um orgasmo a qualquer momento, mas antes, eu queria tê-la como sonhei.
– Te quero toda. – Falei ao seu ouvido.
– Sou sua – Ela respondeu com a voz rouca e abafada pela fronha que ela mordia.
Nesse instante, um click tomou conta de mim, e eu com a fome a muito guardada desci pelo seu corpo, e com ela ainda de bruços, procurei a entrada de seu sex*, ao encontrar, penetrei levemente, e ouvi um grito abafado sair de sua boca. Fiquei ali movimentando meu dedo dentro de seu sex* quente, e úmido, ela me ajudava com os movimentos, mexendo pra mim gostosamente. Minha fome crescendo me dominava, até que me posicionei atrás dela, e a penetrei com mais um dedo, seu gemido veio alto dessa vez, nossa sintonia era algo inexplicável, ela inclinou seu corpo todo para trás, e começou a rebol*r em minha mão, eu mexia meus dedos dentro dela em movimentos circulares, e ora ou outra estocava meus dedos no movimento vai e vem. Sua respiração começou a acelerar, senti os músculos de sua coxa que vez ou outra encostava em mim, tremer, com a outra mão, segurei seu quadril e puxava seu corpo pra ajudar meus dedos invadirem seu sex*.
– Se você soubesse o quanto esperei por isso – Disse ofegante.
Ela não respondeu, só gemia, mas pra mim, e isso era a melhor resposta. Aumentei a força das estocadas, ela se inclinou mais pra mim, e antes que pudesse pensar em puxá-la novamente, um gemido alto ecoou pelo quarto e seu corpo caiu sobre a cama. Meus dedos ainda dentro dela, foram ficando encharcados do liquido quente que escorria de seu sex*.
Tirei meus dedos de dentro dela, e deitei ao seu lado. Ela ainda respirava ofegante. Mas entre um suspiro e outro, sua reposta veio abafada.
– Eu também queria isso, e você não imagina o quanto.
Passei a língua pelos seus lábios, mas dessa vez, era pura provocação para iniciar um beijo quente e faminto. Minha língua encontrou a dela, e as duas dançaram juntas numa sintonia única, ficamos ali nos beijando demoradamente, minhas mãos novamente tomando o controle, desceram pelo seu corpo, acariciando cada pedaço de pele nua, ela foi virando o corpo e minha mãos foram acariciando mais partes descobertas, até que novamente em seu sex* minhas mãos repousaram, e antes de começar a massageá-lo, desci a boca para seus seios, e os ch*pei demoradamente, minhas mãos já em ação, sentiam ainda a quentura daquele lugar, então fui descendo meu corpo, até ficar de joelhos no chão, olhando assim, o local que queria lamber demoradamente.
Olhando seus olhos, percebi neles um consentimento, e então a penetrei com minha língua, ela remexeu na cama, e puxou o lençol, em faminta, a ch*pava com fome, desejo, tesão, subi para seu clit*ris, e passei a língua em torno dele, logo em seguida, o lambi por minutos maravilhosos, e quando senti que ela estava quase tendo um orgasmo intenso, eu o ch*pei com força, ch*pei demoradamente, ela puxava o lençol, e gemia. E entre um gemido e outro, o orgasmo veio forte, e minha boca se encheu do sabor daquele gozo esperado por mim durante tanto tempo. Ainda lambi seu sex* mais algumas vezes, só para ver seu corpo ter espasmos do prazer tido á pouco. Então subi de encontro a sua boca, e a beijei com amor, sim, porque no fundo era o que eu sentia, amor. E a abracei. Adormecemos nuas em sua cama.
Fim do capítulo
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