• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR
  • Capítulo 19: LIÇÃO 14 – CADA CACO SEU, É VALIOSO

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Por Acaso | A história de duas mulheres e seus acasos
    Por Acaso | A história de duas mulheres e seus acasos
    Por Poracaso
  • Ela não é a minha tia
    Ela não é a minha tia
    Por alinavieirag

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

MANUAL NADA PRÁTICO PARA SOBREVIVER A UM GRANDE AMOR por contosdamel

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 1515
Acessos: 5629   |  Postado em: 10/12/2017

Capítulo 19: LIÇÃO 14 – CADA CACO SEU, É VALIOSO

Quantas vezes um tecido é capaz de se regenerar? Quantas vezes uma célula pode se replicar? Em quantos pedaços uma peça pode se quebrar? Em quantas frações pode se dimensionar sucessos ou fracassos? Algumas respostas a essas perguntas eu tenho, na verdade, algumas eu até enxergo pela lente do microscópio agora, e até projeto na tela para meus alunos o passo a passo, agora, com um novo software, fazemos o vídeo em 3D a replicação da bactéria para nossos primeiros experimentos com a nova droga.

 

                Dois meses se passaram desde o congresso, e eu praticamente não fiz nada da minha vida, que não fosse fugir de Marcela, vestindo uma capa de professora metódica extremista, viciada em prazos e resultados. Graças a isso, e ao fomento das agências financiadoras de pesquisa que consegui no congresso, tínhamos quatro publicações de alto impacto, o que já me garantia no programa de pós-graduação por mais um ano sem fazer mais nada, o que logicamente eu não desejava. Meus dois orientandos do mestrado estavam com suas bolsas garantidas, assim como Marcela, Jessica e Artur, por agências diferentes.

 

                A fuga de Marcela foi algo que me sugou físico e psicologicamente. Voltei aos meus colegas “faixa preta” como diria a Cris, bebia compulsivamente solitária nos finais de semana, dormia pouco, ministrava aulas medíocres, e se não fosse meus colegas docentes do grupo, o rendimento do GRUFARMA seria um fracasso. Manter minha performance em uma crise emocional na qual eu precisava esconder de todos, inclusive de Beatriz, exigiu de mim, mais do que profissionalismo, requereu sacrifício, sacrifiquei minha saúde mental.

 

                Como eu sobrevivi a esses dois meses sem meus fiéis escudeiros? Ou melhor, como eu escapei dos meus cães-guia Cris, Ed e Clarisse? Primeiro, contei com o azar ou com a sorte do Ed finalmente ter conseguido fazer seu curso maquiagem na Make Up For Ever Academy em Nova Iorque, e emendou com um estágio em Los Angeles, a Cris estava muito envolvida com projetos de condomínios Alphaville na zona metropolitana, nos vimos poucas vezes para almoçarmos, e na maioria das vezes, falamos de trabalho e planejamos férias, concordando que estávamos cansadas, talvez o cansaço tenha sido suficiente para não permitir que minha amiga visse o quão obscura minha alma estava. Quanto a Clarisse, esta, estava namorando (a mesma garota do final de semana da praia), e ela era do tipo que quando namorava, o mundo se transportava para a vida da outra pessoa, por isso, quando nos víamos ela só falava da felicidade dela, e dos feitos da namorada dela, e eu me contentava em ouvi-la e falar do meu trabalho.

 

                Quanto a mim, estava ali, não estava inteira, estava quebrada, contudo, sobrevivendo. Parece que a natureza queria me ensinar algo. De toda ciência da qual eu tinha propriedade e defendia, eu precisava me empoderar de alguma fundamentação darwiniana ou evolucionista para não submergir à vontade de voltar ao primeiro capítulo dos lenços e ansiolíticos a cabeceira da cama, ao menos dos lenços, eu tinha me livrado. Não que eu não sentisse vontade de chorar mais, pelo contrário, eu queria fazer isso todo tempo, mas, não tinha mais energia, chorar exige disposição e desprendimento, que eu não me permiti.

 

                Mas, fugas tem prazo para findar-se. Uma hora, o sangue falta às pernas, e não conseguimos mais fugir, ou o “predador” desconhecido nos pega desprevenidos e sem armas. Foi o que Marcela fez naquela noite no laboratório. Nesse tempo, minha rotina era ser a última a deixar o laboratório, e ela percebeu isso, e se aproveitou para me abordar, depois que os colegas do grupo deixaram o lugar, entrou no meu gabinete sem bater, sendo direta:

 

-- Por quanto tempo mais, vai me tratar assim?

 

                O efeito da presença dela, pela primeira vez, depois desses meses, após nosso momento mais íntimo, foi imediato. Tudo que estava dormente e talvez mergulhado em uma amarga latência veio à tona, os olhos marejados dela, me desarmaram. Ela estava de cabelo preso, e nervosa, mexia os dedos impacientemente e continuou a falar, antes que eu conseguisse responder à primeira pergunta:

 

-- Agora você me odeia? Ou é alguma exigência da sua namorada? Ficar longe das alunas?

 

-- Marcela, eu não estou entendendo. – Tentei ganhar tempo para disfarçar meu pânico.

 

-- Não está entendendo? Sério? É isso? Vai simplesmente fingir que nada aconteceu?  - Marcela soltou um riso irônico. – Tá bom, então.

 

-- O que eu não estou entendendo é você vir me pedir explicações agora, dois meses depois do que aconteceu naquele quarto de hotel. Não estou entendendo por que você vem me falar de exigências de minha namorada, quando você só tem certeza de que quem tem namorada é você e ela sim deve fazer exigências, não é mesmo?

 

-- E você já tem todas as respostas, por que é a Doutora Luiza, e meu lado da história não importa? – Marcela já não tinha a segurança na fala que demonstrava nas primeiras perguntas.

 

-- Deveria importar, Marcela? Você entrou aqui me fazendo uma sequência de perguntas, fez suas suposições, não me deu uma explicação para seu silêncio naquela noite, no dia seguinte, e em todo esse tempo, e eu estava aqui, todos os dias, era eu que tinha que te procurar?

 

-- Acha que não tentei? Quantas vezes bati nessa porta e você me disse “agora não posso, Marcela”. E todas as vezes que me chamava para conversar era sempre em público, sempre para assuntos da pesquisa, tem estado obcecada com prazos, com produção de artigos, nem parece aquela professora que me encantei, aliás, que todos se encantaram nas primeiras semanas. Você ergueu um muro, e eu sou um nada, um nada perto desse muro, perto de você, perto daquela Celina, e de sei lá quantas mulheres estão na sua vida...

 

                Marcela desabafou e desabou também, chorou, e eu me desfiz da armadura. Levantei-me e pedi:

 

-- Acalme-se. Senta um pouco, Marcela. Deixa eu te pegar um pouco de água.

 

                Marcela se sentou, baixou a cabeça, e tirou os óculos, para limpar as lágrimas. Trouxe-lhe água, e ela só balançou a cabeça, recusando a água.

 

-- Eu precisei me afastar de você, Marcela. Precisava manter o relacionamento só no campo profissional, no mais tradicional possível. Sabe que ultrapassamos um limite perigoso.

 

-- Eu não merecia ser comunicada dessa decisão?

 

-- Marcela... Sobre o que estamos discutindo, afinal?

 

-- Sobre você ter se transformado em outra pessoa, desde que chegamos daquele congresso! Estou enlouquecendo, e você me ignorando, depois de...

 

-- Depois de? Você não consegue nem falar em voz alta o que aconteceu naquele quarto. Acha que eu precisava te comunicar alguma decisão? Você tem sua vida, e eu sou o que nela? Sua professora, orientadora na pesquisa, só, não é? Sou mais alguma coisa?

 

                Era a deixa que eu precisava para cavar alguma esperança, pela primeira vez, eu abria espaço para Marcela me dizer o que sentia por mim.

 

-- Não é justo me perguntar isso...

 

                Marcela se levantou com os olhos inchados do seu choro, caminhando em direção à porta. Fui mais rápida e impedi sua saída, ficando diante da porta, insistindo:

 

-- Sou mais do que sua professora?

 

-- Você sabe que sim! Eu penso em você todo tempo, eu quero ser a melhor aluna pra que você olhe pra mim! Estou completamente confusa desde o congresso, por que...

 

-- Por que? Fala, Marcela!

 

                Eu já estava ofegante, coração galopando, pernas bambas, o muro estava à beira de se romper por completo.

 

-- Eu te desejo! Eu te quero!

 

                Marcela não teve tempo de pensar no que acabara de confessar. Avancei em seu corpo, puxei-a pela cintura com uma mão e com a outra mão segurei sua nuca para conduzir um beijo volupioso, intenso, apaixonado. Ela correspondeu, no começo, assustada, mas aos poucos se rendeu e me envolveu com seus braços também, na minha cintura, passando a mão pelos meus cabelos, e sem descolarmos nossos corpos, já estávamos deitadas no sofá de dois lugares do meu gabinete. Meu corpo sobre o dela, com minha boca passeando pelo seu pescoço, mordiscando orelha, e eu, completamente excitada com os gemidos que Marcela deixava escapar.

 

                Ela puxava meus cabelos, voltando minha boca para a sua, e meus quadris se remexiam sobre os seus, sentia meu sex* se encher do prazer de finalmente ter nos meus braços a mulher que sonhava desde que vi pela primeira vez. Os beijos ficaram mais intenso, as línguas quentes se misturaram, ela ch*pava com sede meus lábios, sua pele eriçava quando minha boca lambia seu pescoço atrás da orelha, não faltava muito para goz*rmos sem precisar tirar um peça de roupa, mas, minhas mãos já tentavam levantar a camiseta de Marcela, e ela não ofereceu resistência.

 

 

                Estava acontecendo... Mesmos aos cacos, os valiosos cacos, se refaziam para amar de novo.

Fim do capítulo

Notas finais:

Um bônus para minha noiva linda, capítulo extra

Te amo, vida


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 19 - Capítulo 19: LIÇÃO 14 – CADA CACO SEU, É VALIOSO:
mtereza
mtereza

Em: 11/12/2017

Eu  sabia que elas iriam mais cedo ou mais tarde se entregar ao amor que existe  entre ambas nossa e vc retratou com todo talento e paixão tão peculiares nas suas histórias já reli várias vezes amei e não poderia deixar de fazer uma agradecimento a noiva da Mel responsável surpresa em formato de capítulo bônus bjs e logo

Responder

[Faça o login para poder comentar]

suuh
suuh

Em: 11/12/2017

Que capítulo foi esse ein Mel!? 

 

Posta mais! 

PS* noiva da mel, dá um bônus aí pra ela , pra ela postar mais! Haaha

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Tatta
Tatta

Em: 10/12/2017

Sangue da deusa tem poder!!!! Socorroooooney! Valeu cada dia desses dois anos ter esperado pela continuação dessa história maravilhosa!!!

eu to sem fôlego aqui, alvoroçada esperando por mais! Mel, mais uma vez, QUE BOM QUE VOCÊ VOLTOU!!!! #GRATIDAO

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rafaela L
Rafaela L

Em: 10/12/2017

Quanta paciencia dessas duas,esperar por tanto tempo.E que coragem da Marcela!

O capítulo que antecedeu,desde a conversa com a Celina.Achei que ainda fosse demorar mais.A sensatez bateu em Luiza,e em mim como leitora rsrs.É muita coisa em jogo mesmo,essa relação.A ex da Luiza,se descobre agora que a relação tá no comecinho ...ferrou.

Mas,como dizem que o amor supera tudo! elas vão dar um jeito de driblar os impecilhos.

Cena cheia de emoção,desse encontro.

Parabéns autora!

Continua...

Manda mais um extra por sua noiva! As leitoras agradecem ????

Responder

[Faça o login para poder comentar]

AureaAA
AureaAA

Em: 10/12/2017

Uiii que o negócio esquentou!

Noiva da autora obrigada pelo bônus!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 10/12/2017

wowwwwwwww... finalmente uma conversa entre elas

ponto pra vc Marcela, pela iniciativa 

E o clima esquentou showwww essas duas sao lindas juntas ...

dificuldade eu sei que vem e  espero elas JUNTAS possam caninhar e resolver td.

Noiva da autora, obrigaduuuuuu pelo extra 

abraços pra vcs

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 10/12/2017

E que bônus! Uhuuuuuu

Noiva Linda da Mel! Obrigada por conseguir um extra para nós. Uhuuuuuu

Finalmente essas duas conversaram. Que dificuldade dialogar

Agora é ver como será

Abraços fraternos procês!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web