Capítulo 2 Dayenne
Dayenne
Sai da minha reunião um tanto irritada com meus colaboradores. Por incompetência deles quase perdi um cliente muito importante para meu escritorio,sou muito exigente no quisito trabalho,mas com paciência e muito jogo de cintura consegui reverter a situação...
Como beirava o horário do almoço,resolvi sair para almoçar um pouco mais cedo e assim driblar um pouco o terrível transito da avenida Beira Mar em Floripa,sempre gostei de ser pratica,e morar próximo ao trabalho com certeza é uma das coisas que preso bastante.Gosto de almoçar em casa,mas estranhamente hoje me deu uma vontade louca de comer em um modesto restaurante que fica na outra extremidade da Beira Mar,é um restaurante aconchegante,tranqüilo e simples tudo que eu estava precisando para relaxar um pouco depois da manhã complicada que tive. Aviso minha secretaria para fechar minha agenda que não retornaria mais hoje e dispenso o motorista,estava a fim de ficar sozinha,relaxar um pouco e quem sabe ate me animaria uma praia no fim do dia,já que não posso ficar tão exposta ao sol devido minha pele extremamente clara,o mal de ser branquela,com esses devaneios não notei que já me aproximava próximo ao restaurante e para minha infelicidade não havia vaga próximo ao mesmo me abrigando a dar a volta e logo encontrei uma vaguinha,sorri feliz,de fato já estava mais relaxada. O caminho para o restaurante não era longo,havia uma pequena servidão que dava acesso e ali estou eu distraída com meus pensamento e na expectativa de talvez pegar uma prainha quando me deparo com um homem bem trajado,de porte alto e ate bonito,olhando firme para mim e me mandando segui-lo,ele tinha uma arma em mãos e ate achei que era uma pegadinha,ele estava bem vestido de mais para ser um assaltante,depois de uns segundos percebi que ele realmente falava serio e claro eu com certeza não iria com aquele homem,comecei a olhar ao redor e pude perceber que havia poucas pessoas na rua devido ao horário e que a entrada do restaurante estava a uns 10 metros de onde eu estava.
Nesse momento comecei a controlar minha respiração para que ele não notasse meu desespero e claro percebi que não se tratava de um roubo e sim um seqüestro,então tentando manter a calma e conversar com o individuo observei sobre os ombros do mesmo uma mulher Linda,diga-se de passagem,se aproximando com uma arma em punho e andando cautelosamente,desviei meu olhar para não denuncia-la e tudo foi tão rápido que so consegui fechar os olhos e abri-lo em seguida com a linda mulher imobilizando o individuo e minha reação foi abraça-la,eu literalmente me joguei em seus braços e ela me acolheu tão bem,e eu chorei,chorei muito e ela seguiu me abraçando e me confortando,não sei quanto tempo passei ali so despertei após umas pessoas perguntarem se estava tudo bem e ai,so ai vi a expressão de dor na face daquela mulher que a pouco havia me salvado,gritei desesperada para que alguém chamasse uma ambulância e quando olhei ela estava desmaiando em meus braços.
Não sei descrever a dor que senti quando a linda mulher de olhos castanhos tão intensos desmaiou em meus braços,parecia quase uma dor física,não sei explicar,eu chorei em desespero ate que chegou uma ambulância seguida de uma viatura para socorrer a mulher em meus braços e recolher o desgraçado que feriu minha heroína...
As primeiros socorros faram prestados no local e em seguida a colocaram dentro da ambulância,perguntei ao paramédico para onde eles a levariam e fui seguindo a ambulância em meu carro,chegando ao hospital fui direto ao balcão me informar sobre minha heroína,meu estado de nervosismos era evidente e uma enfermeira muito solista veio em minha direção perguntando se eu estava bem,e sem entender o porque da abordagem quase fui grossa com a pobre mulher,ate que ela me aponta para minha camisa social completamente suja de sangue e de novo chorei,e a pobre mulher me amparou e me levou para um lugar mais reservado onde pode fazer uma triagem melhor em mim,constatando que realmente o sangue não era eu e sim da mulher que havia dado entrada a pouco no hospital...
Quase em suplica pedi a enfermeira para me informar o quadro da paciente em questão,então ela penalizada com meu desespero disse que a paciente tinha entrado em cirurgia para retirada da bala que havia se alojado,e perguntou se eu era da família ou uma amiga,e eu disse que não a conhecia mas que ela havia me salvado de um possível seqüestro,vendo que eu estava sendo sincera a enfermeira me entregou os pertences da mulher que estava em um saco plástico e pediu para tentar entrar em contato com a família,eu prontamente me coloquei a disposição e ela me deixou sozinha na sala com os pertences da então desconhecida para mim...
Foi um baque quando abri a carteira da mulher e ver que se tratava de Alexandra Brandão Delegada da Policia Federal de Florianopolis,me perdi ali um tempo olhando sua foto na outra parte da carteira,realmente era uma linda mulher,cabelos negros curtos e bem penteados,olhos castanhos tão expressivos,lábios carnudos,uma linda mulher. Saio de minha analise e vou em busca do telefone celular e como eu já previa estava bloqueado,mas não seria difícil conseguir informações sobre Alexandra,pego meu próprio celular e faço uma busca no Google e encontro com facilidade o numero do prédio da policia federal,e assim que disco o numero o celular de Alex começa a tocar e de pronto desligo o meu e atendo o da bela mulher...
(Alexandra Brandão voce por acaso se esqueceu da minha ilustre pessoa te esperando para nosso drink da tarde? )
Quase sem chances de falar quase tive que gritar com a louca do outro lado da linha....
( Então aqui quem fala é Dayenne Velasques,a Alexandra esta no hospital passando por uma cirurgia após levar um tiro a queima roupa,voce é da família? Notei o silencio do outro lado da linha e por fim a mulher se pronunciar perguntando qual hospital e que ela informaria a família e em breve esta indo para o hospital...)
Desliguei a chamada e por fim pude respirar mais aliviada por ter cumprido aquela tarefa,mas não sei porque a intimidade na qual a mulher usou achando que estava falando com Alex me incomodou tanto,saio dos meus pensamento pertubados e pego meu celular e ligo em seguida para meu irmão Jhonne relatando o ocorrido o que deixou ele apavorado e dizendo que em seguida viria ao meu encontro,pedi para que comprasse algo para que eu pudesse me trocar,devido minha roupa estar toda suja de sangue e fui para a recepção do hospital em busca de noticias e para aguardar meu irmão chegar....
Bom meu nome é Dayenne Velasques,tenho 33 anos e 1´65 de altura e olhos azuis,sou ruiva,herança de minha bela mãe,sou advogada executiva,e meu escritório central fica no Centro de Floripa SC,tenho filiais espalhadas por todo o pais,sou uma figura bem requisitada no meu ramo de trabalho... E eu jamais poderia imaginar que meu dia estaria terminando assim hoje...
Algum tempo depois de estar esperando por meu irmão ele aparece apavorado me abraçando e chorando,perguntando se eu estava bem mesmo se não havia me machucado,o tranqüilizei dizendo que eu estava bem em depois de me trocar relatei todo o ocorrido e ele disse que falaria com o delegado responsável pelo caso para que eu desse o depoimento no dia seguinte e assim foi passando o tempo,ate que perto da 18 h adentra na recepção do hospital dois policiais com uniforme da policia federal e uma mulher,na verdade uma belíssima mulher,cabelos negros ate o meio das costas,1´75 de altura,olhos verdes e trajando um elegante e caro terno feminino,muito elegante por sinal,eles se aproximam do balcão e pergunta informações sobre Alex r no mesmo instante me coloco de pé e vou em direção a ela...
Me identifiquei como a mulher que havia falado com ela e relatei tudo que havia acontecido ate ali. Quando termino o relato o medico surge perguntando por familiares de Alexandra Brandão e um dos homens uniformizados se indentificou como irmão da paciente e o medico começou a relatar...
Bom sr. Alan a senhorita Alexandra perdeu muito sangue e tivemos complicações na cirurgia devido a bala ter se alojado bem próximo a uma extençao da veia artéria,mas por fim deu tudo certo e ela deve acordar somente amanha,podem ficar tranqüilos e já já poderão vê-la,ela esta sendo colocada em um quarto e em breve vocês poderam vê-la. Dito isso e a mulher que ate então eu não sabia o nome veio ate mim se apresentando formalmente....
Entao Dayenne meu nome é Marianne e sou uma grande amiga da familia Brandão esse é Alan Brandão irmão de Alex e esse uma amigo da família também,sinto muito por todo o ocorrido e se você quiser ir para casa descansar fique a vontade...
Então Marianne eu fiquei ate agora e desculpe,só saio daqui depois de vê-la como meus próprios olhos,ela salvou minha vida e é o mínimo que eu poderia fazer para retribuir... Notei um sorriso travesso bem discreto da mulher a minha frente e com um aceno de cabeça ela concordou prontamente,logo o medico retornou e nos guiou ate o quarto que Alex estava e ao entrar pude ver que mesmo ali inerte em uma cama de hospital ela era linda,e assim fiquei observando por um bom tempo aquela que salvou minha vida e estava bagunçando minha cabeça...
Fim do capítulo
e a historia vai ganhando forma,amanha estarei aqui para fazer o dia de vcs um pouco mais feliz,bjin a todas...
Comentar este capítulo:
Val Maria
Em: 14/02/2018
Boa noite autora.
Que começo maravilhoso,amei as personagens e escrita.
So te peço,volta por favor.
Essa estoria tem tudo para ser realmente especial.
Volte
Beijosss
Val Castrao
Resposta do autor:
Hola Val Castrao desculpe a demora em te responder,estive bastante ocupada esse tempo mas ja estou de volta e desde ja agradeço pelo carinho,bjin e espero que continue acompanhado...
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