Capítulo 82
-- Onde está a mãe de vocês? – Carol perguntou assim que chegou e viu os trigêmeos conversando na sala da mansão
-- Não faço ideia quando eu cheguei ela já não estava mais. – Estela falou deitada no colo de Tony recebendo cafuné.
-- Filha foi dá seu depoimento hoje?
--Fui sim mãe, contei tudo o que eu sabia.
-- Conseguiram ligar a Rebeca ao ocorrido?
-- Estão coletando provas a San disse que qualquer coisa me avisa.
--Um de vocês, por favor liga para a Emy e pergunta por ela, meu celular descarregou, vou tomar um banho e já volto para almoçarmos.
-- Fala onde está mainha Tony? – Estela disse olhando para o irmão
--E eu que sei?
--Sabe sim, eu conheço você, alem de não olhar para a mãe na hora que ela perguntou parou de coçar minha cabeça o que ela está aprontando?
--Uma surpresa, parece que é aniversario do dia que elas se reencontraram, dai vai levar a mãe na fazenda, parece que foi lá a primeira vez delas, antes e depois de se reencontrarem, não pedi detalhes lógico. – Ele disse pegando o celular e mandando uma mensagem para a mãe que logo respondeu. – Ela acabou de chegar – Alguns segundos depois Emy surgi na porta, depois de conversaram um pouco foram almoçar e a tarde passou rápida.
-- Elis você vem jantar aqui?
--Vida você precisa descansar um pouco, não seria melhor eu ficar em casa hoje?
--Com a sua amiga ai? Nada disso, você não dormi sozinha em casa nem por cima do meu cadáver, alias onde você está agora?
-- Estou na casa do Tom, acabamos a reunião agora.
--Então vou para sua casa, te encontro lá – Não deixou Elis acabar de falar e desligou.
--Mana você vai conosco amanhã não é?
--Vou sim Gui, só não sei se a Elis poderá ir, mas eu vou, encontro vocês amanhã cedo, já estou levando minhas coisas e já venho pronta.
-- Você vai sozinha para a casa da Elis?
--Vou sim Tony.
--Nada disso você vai com o seu segurança – Emy entrou com dois rapazes na sala.
--Mainha não inventa isso, serio foi um incidente não vai voltar a acontecer.
--Não perguntei Estela, não existe espaço para uma opção sua, esses serão seus novos seguranças eles se dividirão em turnos, se quiser eles estão aptos a serem seu motorista, porem sua segurança será feita com motos, para manter uma distancia e sua privacidade.
-- Tá certo – Estela bufou. –Às vezes a senhora nos trata como adolescentes sabia?
--Não, trato apenas como meus filhos, esses que faço de tudo para estarem a salvo – Emy deu um beijo na testa da filha e saiu.
--Estaremos lá fora senhorita, mandaremos uma mensagem para seu celular com os nossos números e também o da empresa que trabalhamos, caso alguma emergência eles serão acionados - Um deles falou – Licença – Saiu da sala.
--Nossa que delicias – Tony falou olhando por onde os homens saiam.
--Que merd* isso – Estela disse pegando sua bolsa. – Ate amanhã – Saiu da mansão, optou por ir dirigindo via sempre um dos seguranças um pouco afastado do seu carro em uma moto simples, para manter a discrição.
-- Tia, veio jantar com a gente? – Franciele perguntou abraçando a medica que acabará de chegar.
--Vim sim meu anjo, sua mãe já chegou?
--Ainda não ela tá na casa do tio Tom, disse que tá trabalhando, Mas já está vindo.
-- Oi doutora, vem senta aqui quer um cafezinho acabei de passar – Nalvinha perguntou ao ver a medica na sala.
--Obrigada Nalva – Preferiu a chamar assim – Eu vou guardar minha bolsa lá no quarto já volto para tomarmos esse café – Estela logo estava de volta, e encontrou a morena na cozinha. – Nossa que cheiro maravilhoso - Ela disse sentando ao lado de Franciele que parecia está ajudando com a salada.
-- A Nalvinha disse que a mamãe ama cuscuz assim tia – A menina disse inocente.
--É um cuscuz com tudo dentro, costumávamos fazer quando eramos mais novas, não igual porque não tinha metade das coisas que eu coloquei aqui, mas a Elis gosta mesmo, a tia dela mal cozinhava ai ela comia onde tinha comida ou levava pra eu fazer sempre que descolava algum – Disse cortando alguns legumes. – Eu não sabia que a senhora vinha, dai só fiz isso, sei que é simples espero que goste.
-- Pode fica tranquila Nalva, eu amo cuscuz.
--Nunca pensei – Sorriu e Estela pode ver o quando a morena era linda e espontânea também. – Sei lá a doutora parece ser tão chic – Sorriu e Estela sorriu junto
--Quer isso, não tenho frescura, mainha adora cuscuz, sabia que é sagrado lá em casa, cresci comendo.
--Mentira, ta vendo delicinha? Cuscuz não é só pra pobre não – Sorriu. – Sua mãe tá é certa, o que mais a doutora gosta de comer?
-- Primeiro me chama de Estela, eu gosto de comer varias coisas, mas as regionais são cuscuz, tapioca, bolo de rolo, tem também bolo de aipim, quer dizer macaxeira, minha avó fazia bem molhadinho uma delicia – Elas ficaram ali conversando por um bom tempo pararam de falar quando viram Elis parada na porta olhando de uma para outra sem entender tanta amizade assim.
-- Tudo certo por aqui? – Perguntou desconfiada.
--Tudo sim deli... – Parou, pois Elis a olhou feio. – Ai Elis é costume – Nalvinha cruzou os braços. – Ela me proibiu de chamar ela de delicia – Disse olhando para a medica. – Você deixa eu chamar ela assim? É que eu não tenho costume – Fez bico Estela não conseguiu segurar o riso.
--É melhor não – Elis disse aproximando-se
--Ate por que é verdade não é mesmo – O sorriso de Estela cessou. – Ai foi mal – Ela disse e saiu rapidamente da cozinha, a noite seguir assim, Estela se acabava de sorrir das historias de Nalva.
--Vida agora você e a Nalvinha são amigas é isso? – Disse Elis deitando na cama onde Estela mexia no celular.
-- Ela é uma boa pessoa, como posso falar – A loira olhou para a namorada. – Bem espontânea – Completou.
--Ela sempre foi isso ai que você viu, não tem tempo ruim para ela, a única vez que a vi mal foi quando a mãe dela morreu, tirando isso ela tem esse comportamento desde sempre essa alegria.
--O Robson me mandou uma mensagem agora a pouco, já entrou em contato com o dono da casa, ele disse que amanhã vai dá uma olhada para fazer os reparos necessários assim que fechar a compra.
-- Ótimo vida – A DJ ficou observando o roxo em torno do olho direito da medica e o pequeno curativo no supercílio dela.
--O que foi? Ainda está bem feio não é?
--Não diminui a sua beleza – Deu um beijo na bochecha dela.
-- Sabia que ainda estou morrendo de saudade de você – Estela disse subindo no corpo da mulher que fechou os olhos e respirou fundo.
-- Vida nada disso, você tem que descansar, ainda está com esses pontos – Disse tentando não olhar para as pernas nuas da namorada.
-- Não tem nada a ver Elis, eu estou bem, sei o que estou fazendo.
--A Yasmim disse repouso por três dias – Saiu debaixo dela –Eu escutei ela falando.
--Ela só disse aquilo para eu não ir trabalhar, mas estou bem.
--Amanhã fará três dias, vem vamos deitar quietinhas – Deitou e puxou a loira para seus braços, logo as duas estavam dormindo
-- Linda pega sua bolsa temos que sair – Emy disse colocando uma mochila nas costas.
-- Para onde vamos amor?
--Surpresa, vamos que já estamos em cima da hora
--Vou trocar de roupa então.
--Não precisa, vem assim mesmo – Pegou na mão dela.
--Amor eu estou de short e camisa de dormir.
-- Eu sei, não se preocupe vem – Ela saiu puxando a loira para a área atrás da mansão onde tinha um heliponto.
--Onde vamos de Helicóptero amor?
--Já disse que é surpresa – A ajudou a subir. – Você só descobrir quando chegar lá – Colocou uma venda nela, ficaram conversando e logo estavam pousando.
--Tem um cheiro de mato, parece a fazenda – Disse Carol descendo com cuidado do helicóptero.
-- Vem já estamos perto – Emy a levou para frente da cabana que hoje servia como um chalé para visitas que quisesse ficar mais distante da casa grande, estava diferente daquele barraco de madeira que era antes, mas tinha o mesmo estilo.
--Nossa amor, estamos na fazenda mesmo, eu reconheceria o cheiro desse lugar mesmo sem vim por anos.
--Bem te trouxe aqui, pois foi há mais de 50 anos onde você se tornou minha mulher e eu a sua – Abraçou a loira por trás.
--E onde conversamos depois que nos reencontramos – Disse Carol sorrindo.
--Isso mesmo, vamos lá que mandei preparar nosso jantar – Elas entraram e se deparam com uma mesa posta.
-- Eu sou tão realizada amor, tenho tudo que uma pessoa sonha em ter na vida – Disse dando um gole em seu vinho. – Tenho um amor, uma família linda, uma profissão que amo se eu morresse hoje morreria ciente que sou a pessoa mais realizada nesse mundo – Elas conversavam olhando as estrelas na parte de trás da casinha.
--Não fala em morte linda, eu acho que eu não suportaria não te ter comigo – A puxou para mais junto de si.—Mesmo já estando nessa idade não estou pronta para a morte, dizem que quando chega os sessenta a pessoa vai acostumando com a ideia, eu não me acostumo, acho que é porque eu gosto demais da minha vida, creio que seja porque sou uma pessoa muito feliz.
-- Eu também meu amor, mas vamos lá para dentro que está esfriando – Carol a puxou.
-- Linda eu não sei se teria uma vida se não fosse ao seu lado – Fez um carinho no rosto da esposa já na sala da casa
-- Vem eu quero fazer amor com você no chão como da primeira vez – sentou em um felpudo tapete que tinha ali.
-- Eu sempre faço amor com você como se fosse a primeira vez – Emy ajoelhou-se de frente da esposa e começou a beija-la com suavidade, o beijo foi ganhado força e fogo, logo Emy estava sobre a loira tirando as roupas dela e tomando aquele corpo já conhecido por ela, porem não deixava de ser desejoso.
--Amor já percebeu que mesmo com o tempo e não tendo a mesma frequência de antes ainda descobrimos coisas novas na hora do sex*? – Carol falava deitada no ombro de Emy que fazia um carinho nos cabelos loiros.
-- Estranho isso não é? Porque a maioria dos casais deixam esfriar e ficam sempre naquela mesma coisa, acho que é esse o problema, nos não deixamos cair nessa rotina, eu reclamo por você fazer questão de comemorar as datas marcantes, mas sei o quanto isso é saudável para o relacionamento, nos aproxima.
-- Eu sempre estou certa querida – Carol falou sorrindo – Agora me responde uma coisinha, estamos aqui sozinhas, relembrando a melhor noite das nossas vidas, qual motivos estamos coversando mesmo? – Carol levantou o rosto para olhar a esposa.
--O único motivo é que estamos velhas e não aguentamos a maratona de sex* selvagem que tínhamos há alguns anos, estamos nos recuperamos para continuar – Carol começou a sorrir
--Realmente amor, estamos ficando velhas.
--Linda já somos consideradas velha faz uns anos, mas tem uma coisa que não envelhece nem diminui – Disse subindo no corpo da loira
-- E o que seria essa coisa?
-- Minha vontade de você – Tomou a boca da esposa e se amaram mais outra vez antes de dormirem ali mesmo no tapete da sala.
Fim do capítulo
Ola minhas flores, como vcs estão?
SIMMMM O SEGUNDO CAPITULO DE ANIVERSÁRIO DESSA TEMPORADA!
É ACHO QUE A ESTELA GOSTOU A NALVINHA, MAS..... NADA DE DEIXAR ELIS A SÓS COM ELA KKKK
ATE AMANHÃ COM O SUPER CAPITULO!
BJS
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