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Argentum [Em Revisão] por Anonimo 403998

Ver comentários: 7

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Palavras: 1967
Acessos: 12644   |  Postado em: 12/11/2017

Capítulo 27

Giovani e Márcio encaravam Maia que estava em pé com ambas as mãos espalmadas sobre a mesa, tendo alguns papéis e documentos logo abaixo, onde ela havia batido as palmas. O som ainda parecia ressoar no ambiente fechado enquanto os dois homens encaravam-na com olhos arregalados. Ela estava com a cabeça baixa e continuou assim mesmo quando começou a falar.

- O único que tem caprichos ainda aqui é você – disse ela num tom controlado, mas ainda era possível ouvir a raiva na voz da mais nova – O único com um ego grande o bastante para achar que o mundo gira em torno das suas vontades é você, irmão. E, talvez, nosso pai – ela completou erguendo o rosto e encarando Giovani, os olhos verdes estavam escuros e tinham um brilho que o homem nunca havia visto na vida, por um segundo ele sentiu medo daquele olhar – Eu tenho 27 anos, muitos investimentos e toda capacidade necessária para me sustentar sozinha. Papai pode dar a ordem que quiser, mas ele não manda mais na minha vida desde muito tempo. Aliás, você muito menos, porque se acha que um dia teve controle sobre mim está completamente enganado – Giovani encheu os pulmões pronto para rebater aquelas palavras, mas o tom cortante e frio de Maia o impediu – Não gaste sua saliva em vão. Vai dizer que me sustentou depois que mamãe morreu, que cuidou de mim, que me deu um lugar para morar. Pois morávamos na casa de nossa mãe. O dinheiro que comprava o que você comia lá dentro era meu, ou você acha que os empregados usam o próprio dinheiro para fazer as compras para a nossa casa? E quanto a cuidar de mim, vamos ser sinceros, você não ficava 5 minutos comigo, como cuidaria de alguém assim?

- Eu estive lá quando ninguém mais estava! Eu continuei do seu lado depois que mamãe morreu! – acusou ele com raiva, mas sem conseguir achar outros argumentos.

- Fez seu papel de irmão, nada além disso. Ou acha que não sei das vezes que saia com seus colegas de plantão apenas para não ter que dividir a mesa numa refeição comigo? – questionou ela erguendo uma sobrancelha com o mesmo tom frio de antes – Naquela casa imensa em que eu ficaria 24 horas por dia sozinha se não fossem os empregados. Eu tive muito tempo para pensar. Lembra-se o que fez com a sua parte da herança de mamãe, Giovani? Você lembra? – perguntou ela, mas não deu tempo para que ele desse uma resposta – Comprou uma coleção de relógios e óculos. Aumentou sua variedade de camisas de marca. Trocou seu carro por três, sendo dois deles modelos importados que você adora usar para ostentar seu status de médico bem sucedido. Talvez a única coisa descente que tenha feito com esse dinheiro tenham sido as duas casas na praia que decidiu comprar para você. Sabe o que eu fiz? – ela questionou e, dessa vez, ele sequer tentou iniciar uma resposta – Investimentos, meu querido e ignorante irmão. Diversos deles. Passando por bolsa de valores até pequenos empreendimentos, empresas e imóveis. Meu patrimônio veio duplicando a cada ano desde que nossa mãe morreu e o seu se manteve estagnado por causa da sua administração idiota. Eu passei os últimos 3 dias sem te procurar para agilizar essa papelada porque estava esperando os gerentes dos dois bancos onde tenho contas me ligarem informando que eu posso retirar o meu dinheiro. E me refiro apenas a parte do dinheiro que eu preciso para completar o montante destinado à você dessa herança. Mas agora, Giovani, eu decidi que não vou te dar o gostinho de me desfazer de nenhuma das propriedades existentes nessa cidade, nem mesmo os terrenos. Eu vou comprar tudo e você vai aceitar sem reclamar porque não tem outra opção.

- Não tenho opção? – ele perguntou rindo como se achasse aquela frase o maior absurdo que alguém poderia proferir.

- Sim, Giovani. A partir de agora você não tem mais opção – disse ela baixando o tom de voz que continuou frio, mas ficou ainda mais firme enquanto ela se sentava novamente e cruzava os dedos sobre seu colo – A minha decisão prévia de simplesmente relevar seu comportamento inaceitável de ontem a tarde acaba de ser revista – disse ela fazendo os olhos do homem a encararem em dúvida e receio, ele sabia que tinha feito algo com graves consequências, mas não admitiria de forma alguma.

- Eu não fiz nada ontem – disse ele mantendo o tom altivo e arrogante.

- Se fossemos só nós dois dentro do meu quarto ontem alguém até poderia acreditar nessa sua falsa inocência. Mas nós dois sabemos o que teria acontecido se Alicia não estivesse lá comigo quando você chegou.

- Maia, você está sendo ridícula – disse ele avançando até o limite da mesa – Nada aconteceria!

- Eu conversei com Márcio ontem. E também com um advogado indicado por um dos gerentes responsáveis pelos meus investimentos – disse ela sem se abalar pela proximidade do irmão – Márcio disse que com os contatos certos eu conseguiria te colocar na cadeia em menos de 24 horas, apesar de que você provavelmente sairia de lá em menos tempo. Mas ambos concordaram que se eu prestar queixa seria incrivelmente simples conseguir uma medida restritiva. Ter uma testemunha facilita muito o meu lado. Não que isso lhe cause muito transtorno, sei que não tem apreço pela minha presença, o que te impede de me deixar fazer o que quero é seu ego ferido ao ter que admitir que eu nunca precisei de nada seu e toda a sua pose de bom e dedicado irmão caindo por terra ao notarem que eu realmente não preciso de nada vindo de você – Maia falava tudo num tom calmo e controlado, deu de ombros mostrando que realmente não ligava para o descaso velado do irmão para com ela e continuou – Mas, pense comigo, o que será que isso causaria a sua carreira de jovem médico brilhante se a mídia retratar isso e seus colegas ficarem sabendo que sua irmã mais nova o colocou na cadeia por tentativa de agressão?

- Você não tem coragem de fazer essa falsa acusação! – gritou ele batendo também uma das grandes mãos na mesa.

- Coragem é o que não me falta – falou ela deixando transparecer em sua expressão sua raiva – E abaixe o seu tom de voz. Não permito que grite comigo dentro da minha casa – falou com autoridade, mas se manteve na posição que estava – Primeiro porque a acusação não tem nada de falsa. Segundo porque você merece isso para entender que não se agride ninguém para provar seu ponto. Agora sente-se nessa maldita cadeira e me ouça com toda a atenção que seu cérebro egoísta pode dispor a algo que não seja você mesmo – ordenou ela e, quando ele se recusou a fazê-lo, o advogado se ergueu empurrando-o pelo ombro para baixo até estar sentado na cadeira acolchoada – Se quiser medir forças comigo, Giovani. É o que faremos. E lhe garanto que não será força física. Se não aceitar a minha proposta eu sigo direto para a delegacia da cidade e presto queixa contra você por tentativa de agressão. Depois envio o boletim de ocorrência para todos os jornais de medicina do Brasil e todos os jornais de Minas Gerais também. Sua carreira será destruída em segundos – disse ela e o irmão sabia que era uma possibilidade mais do que real.

Aquilo era um fato verídico e irrefutável. Ele perderia todos seus cargos e reputação se algo assim chegasse aos jornais. E Maia fez questão de dar um tempo para que a informação e a realidade dela atingissem em cheio o irmão. Dr. Márcio era outro surpreso com as atitudes da jovem mulher sentada atrás daquela mesa imponente onde antes ele se acostumara a ver seu velho amigo gerindo aquele Rancho com mão de ferro e a firmeza de uma rocha. Foi possível ver na expressão de Giovani o momento em que Maia ganhou aquela briga de poderes. O jovem médico encarou seus pés, seus olhos ficaram desfocados e sua respiração irregular, mas ele não baixou os ombros ou desfez a postura.

- O que você quer para não fazer a denúncia? – ele perguntou erguendo seus olhos verdes foscos na direção dos verdes brilhantes de determinação de Maia – É isso não é? Quer algo em troca para não fazer a denúncia. Vai me chantagear com essa baboseira mentirosa.

Maia não se deu ao trabalho de debater o que seria chantagem e o que era compensação. Sabia que o irmão não admitiria nem em frente a um juiz que tinha cometido um erro. Não perderia seu tempo com essa parte da conversa.

- Vou passar para o seu nome os terrenos em Porto Alegre e Florianópolis – começou depois de indicar a Márcio que anotasse o que ela falaria – Todas as minhas propriedades em Minas também vão para o seu nome, assim como a metade da casa de mamãe. Segundo meu contador isso vai ser referente à 65% da sua parte no Rancho. O que posso retirar imediatamente dos meus investimentos vai corresponder aos 35% restantes. Os terrenos aqui na cidade serão meus e você me dará o prazo de dois anos para lhe entregar o valor referente a eles em parcelas pagas a cada 6 meses. Mandarei um caminhão buscar minhas coisas ainda essa semana e você vai autorizar que tragam tudo o que está no meu quarto e os meus livros da biblioteca. Quanto a você, vai deixar uma procuração com o Dr. Márcio para que ele resolva todo o necessário sobre essas transferências de propriedades. Ainda hoje embarca de volta para Minas Gerais e nunca. Eu repito. Nunca. Nunca mais vai voltar a pôr os pés aqui. Por mais que eu lhe ame como meu irmão, depois de tudo o que transcorreu nos últimos dias, eu não estou mais disposta a olhar na sua cara outra vez por muitos e longos anos Giovani.

Houve uma longa troca de olhares entre os dois, logo depois disso Giovani se levantou e, sem dizer palavra, saiu do escritório como um furacão batendo a porta com força ao fechá-la. Ainda foi possível ouvir o som da porta de seu quarto sendo batida no final do corredor. O advogado que não havia dito nada desde que entrara ali encarava Maia com surpresa e até um certo orgulho. Naquele momento ele estava enxergando o velho Augustus na postura rígida e inabalável da garota.

- Prepare a procuração e os papéis, Dr. Márcio – disse ela ainda encarando a porta por onde o irmão havia saído – Ele vai assinar antes de viajar. Como eu disse, Giovani não tem mais escolha. Ao menos agora resolvemos todo esse impasse.

- Você está bem senhorita Almeida? – questionou o advogado notando os olhos cansados e o tom abatido que ela havia usado.  

- Não, mas irei ficar – respondeu ela erguendo o olhar e girando a cadeira até estar de costas para o advogado e de frente para a ampla janela que dava visão ao estábulo – Irei ficar – ela sussurrou para si mesma.

 

Doía ter que tratar o irmão daquela forma, mas doía-lhe mais ter a verdadeira noção do que ele seria capaz de fazer para manter sua pose e garantir que suas vontades fossem cumpridas. E ela não estava mais disposta a relevar as atitudes de Giovani como se relevasse as artimanhas de um menino de cinco anos. A partir daquele momento ela era a definitiva dona do Rancho Aureus e Giovani não lhe dirigiria a palavra nunca mais. 

Fim do capítulo

Notas finais:

Mais um cap pra curar a ressaca do Enem (minha já que parece que vocês não fizeram kkkk)

;]


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Comentários para 27 - Capítulo 27:
DeusadoSubmundo
DeusadoSubmundo

Em: 02/09/2022

Bom eu estou gostando da estória até aqui porém cabe aqui pontuar o excesso de adjetivos do tipo: a velha, a nova, a pequena ou a maior para identificar as personagens, acho tão desnecessário isso em pleno século onde vivemos e se prega tanto a tal igualdade, a pessoa se aceitar como é e tantos debates importantes.

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 24/11/2017

No Review

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mtereza
mtereza

Em: 13/11/2017

Essa Maia não é fraca não em kkkk adorei


Resposta do autor:

Kkkk Adorei também 

*-*

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Socorro
Socorro

Em: 13/11/2017

Eita, a Maia se saindo melhor do eu imaginava ...Palmas, mtas plamas .. Que orgulho!!

Toma, vacilão já vai tarde....kkk

Ps. desculpa não quiz ofender os belos e lindos cavalos no comentario anterior... com a minha comparação..

bjs


Resposta do autor:

Orgulho mesmo dessa mulher kkkk

Kkkkk entendo você. Os cavalinhos não estão ofendidos hehe

Bjs

;]

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patty-321
patty-321

Em: 12/11/2017

Demais essa postura da maia. Geovani teve q colocar o rabinho entre as pernas. É claro que doeu na maia, são irmãos. Bia recuperação da ressaca. Rs. Bjs


Resposta do autor:

Ele teve mesmo e eu adorei kkkkkk

 

Bjs

;]

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Lyn
Lyn

Em: 12/11/2017

Eu fiz, e pra me curar, preciso de no minimo mais 3 cap kkk 

Estou amando. 

Beijos 


Resposta do autor:

No mínimo 3? 

Então leia o 28 

Bjs

;]

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Flavia Rocha
Flavia Rocha

Em: 12/11/2017

Uau! Amei a Maia. Que mulher! Estou viciada nessa história, tão gostosa de ler. Maia e Alicia são tão fofas juntas.

Tô louca pra ver a reação da Maia quando descobrir o que é esses sentimentos que vem sentindo pela Alicia. Eu acho que ela nao vai tentar fugir... E que a Alicia não consiga fugir rsrs A Alicia ficou triste quando a Maia chamou ela de amiga, mas poxa, Alicia, é por aí que começa também e pelo menos não a Maia não falou: "vocé como se fosse minha irmã pra mim." Se fosse essa frase ai sim podia ficar triste rsrs


Resposta do autor:

Elas são fofas demais e nem estão realmente juntas ainda *-* 

Vou adorar ver essa reação dela também hehe (boatos de que já estou pensando nisso). 

Realmente, chamar de amiga pode ser o começo, mas essa frase destruiria a pobre Alicia.

 

;]

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Ruti c
Ruti c

Em: 12/11/2017

Adorando. Espero ansiosa cada capítulo. 


Resposta do autor:

Ainda bem que estou atualizando com frequência ou sua ansiedade seria enorme kkkkk

 

;] 

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