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  • Capítulo 37

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Como se Fosse a Primeira Vez por Mabre 27

Ver comentários: 4

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Palavras: 1851
Acessos: 3002   |  Postado em: 07/11/2017

Capítulo 37

Conta a Bíblia que por Deus ter aceitado a oferta generosa de Abel em detrimento da oferta avara de Caim, este movido pela inveja matou o próprio irmão. Abel teria dado o melhor em sacrifício a Deus. Caim deixou por menos. Um sacrifício medíocre.

O que leva ao homem sentir o desejo de vingança? Por que simplesmente não vivemos em paz uns com os outros.

Será que o ódio pode ter fim?

 

Dê asas pr'eu aterrissar no céu

Dê paraquedas pr'eu saltar do chão pro céu

Para uma estrela acender na minha mão

 

Dê nuvens que se movem feito ondas

Ondas que batem e arrebentam lentas em mim

E dão banhos de querubim na minha asa

 

Dê asa, dê asa

Que o céu desaba

Dê asa, dê asa

Que o céu, minha casa

Dê asa, dê asa, dê asa

https://www.youtube.com/watch?v=A-40-y4utEY

 

(Ana Carolina)

 

Seguia para o hotel onde iria ficar hospedada por dois dias, não estava tão empolgada com o que iria acontecer, porém, era necessária minha presença. Não imaginava que esses dois dias iriam mudar minha vida.

Logo quando chego à entrada do Hotel encontro a Agnes sozinha, confesso que achei estranho, pois ela não estava com a Isadora. Eu poderia mudar o rumo da historia, estava em minhas mãos.

A Agnes é muito inocente não deve ser difícil induzi-la.

Aproximo-me e realmente não houve qualquer dificuldade, ela não se lembrou de mim então isso já me ajuda bastante a ter uma aproximação.

 

 

-- OI Agnes?

Não se lembra de mim?

 

-- não

 

-- eu te conheço, onde está a Isadora?

Porque você está aqui sozinha?

 

-- não sei não a encontrei.

 

-- acho que ela te deixou.

Mas eu estou aqui, que tal a gente conhecer a cidade?

Você gostaria?

 

-- não sei se posso sair daqui

 

-- logico que pode, vem vamos conhecer a cidade.

Você mal perde, por esperar.

Ela entrou no meu carro e um filme passou na minha cabeça.

Minha mãe já fez de tudo para destruir a vida da Agnes e nunca completou o trabalho.

E eu poderia fazer isso.

Sim, poderia e a Isadora ficaria livre e seria só minha.

 

 

(Agnes)

Eu realmente não lembrava da garota que me chamou, porém, eu sentia que ela não poderia me fazer mal.

A olhei fixamente e senti mil sentimentos de uma vez só.

De onde eu a conheço? Quem ela é? Isso estava ecoando em minha cabeça.

Não sabia pra onde íamos, mas eu queria descobrir.

 

 

-- Agnes você gosta da Isadora?

 

-- de onde você conhece a Isa?

 

-- me responda primeiro.

 

-- sim, eu a amo.

Ela, a dona marta, e também meu Pai.

 

-- eles são sua família?

 

-- sim, são.

 

-- e tua mãe?

 

 

-- não sei

Não lembro nada em relação à mãe.

 

-- gostaria de ter irmãos?

 

Nessa hora minha cabeça começou a doer e flashes vieram à tona.

Eu vejo duas garotas que brincam mais eu não consigo entender.

 

-- lembra-se de alguma coisa Agnes?

 

-- não, não sei.

Isso me atormenta, para de perguntar isso.

 

-- acorda menina, não é isso que te atormenta você é o próprio tormento.

Não sei como a Isadora te aguenta.

 

-- do que você tá falando?

 

-- ESTOU FALANDO QUE VOCE SÓ FOI UM PASSA TEMPO NA VIDA DELA, E QUE NINGUÉM GOSTA DE VOCÊ.

 

 

-- isso é mentira.

Para de dizer isso.

 

-- DESCE DO CARRO AGORA VAI.

QUE EU QUERO TE DIZER TODA A VERDADE.

 

(Agnes)

 

Eu estava confusa, minha cabeça doía e eu não sabia o que fazer.

Essa garota começou a dizer coisas que eu não entendia e eu comecei a ficar angustiada e com medo.

Ela me mandou sair do carro e fiz isso.

Não sabia onde estava, mas tinha uma ponte enorme e vários carros passavam também.

Ela começou a se aproximar de mim, e eu não sabia o que fazer.

 

 

 

                     **********************************************************

 

 

 

(Isadora)

 

Meu deus, cadê a Agnes.

Eu não sabia mais onde procurar, no quarto ela não estava e muito menos fora do hotel.

Eu não poderia perder a cabeça, teria que ter calma.

Corri pra recepção e perguntei igual uma louca a todo mundo que entrava no hotel.

Ninguém a viu, ninguém sabia onde ela poderia estar.

 

Eu já estava entrando em desespero, quem será que levou ela?

Só meio duas pessoas na cabeça o Marcelo e a Ana Carolina, quando esse inferno vai acabar meu deus.

 

 

                       *****************************************************

 

-- Você sempre teve tudo de bom Agnes, não conhece a dor não é?

Você não sabe o que é se sentir só, e perdida.

Não sabe o que é se sentir amargurada.

Você sempre foi à escolhida, a predileta.

Pra mim, só restou a pior parte.

 

-- eu não sei do que você tá falando, me deixa ir embora, por favor.

 

-- NÃO,

SE VOCÊ CORRER EU TE JOGO DESSA PONTE.

 

- quem é você?

 

-- eu sou alguém atormentada agitada e com medo

Em busca de um sentimento, que alivie o tormento.

O tormento, do ser e querer, do ter e fazer.

Tormento de amar, sem machucar. Sem ferir e sem chorar.

 

Tormento que estremece que amedronta

Tormento que se faz sombra.  Companhia noite e dia.

Tormento que supri as ausências, restando indiferença.

Tormento de querer, mais do que devia.

Tomento que paira que entra e adoenta a alma.

 

 

(Agnes)

 

Eu pensei que eu iria morrer, eu não sabia mais o que fazer.

Ela começou a falar coisas estranhas e eu não entendia nada.

Minha cabeça doía, eu me sentia tonta.

Uma angustia brotava no meu peito e simplesmente eu gritei.

 

-- VOCÊ É MINHA IRMÃ

 

(Ana Carolina)

 

Como assim ela se lembrou disso?

Não pode ser

 

-- você é minha irmã, eu não acredito que você vai me machucar.

Você não é alguém ruim, não é.

Eu sinto isso, você não é mal.

 

-- eu sou mal, eu sou fria eu sou assim.

 Eu te trouxe aqui pra acabar com isso tudo Agnes.

Eu não aguento mais.

 

(Agnes)

Eu não poderia esquecer esses olhos, eles eram os mesmo olhos da criança do rio.

 

Um filme se passou pela minha cabeça, como um flash.

 

“Duas crianças brincavam em uma cachoeira, e estavam felizes”.

Era duas meninas, e uma delas era eu, a outra menina me olhava profundamente.

E eu ria de volta.

Até chegar uma linda mulher com cabelos loiros, que nos reprendia...

-- saiam da água, saiam...

 

 

-- Carolina é você.

Você é a criança da cachoeira, você que me olha profundamente.

Você é minha irmã, é isso?

 

 

-- EU NÃO TENHO NINGÚEM, NÃO SOU NADA SUA.

 

-- você tem a mim, você e eu somos irmãs meu deus.

(Choro)

 

-- para de dizer isso Agnes.

 

-- não, não dá pra acreditar.

Porque você quer me fazer mal?

 

-- eu não sei, eu só estou cansada da minha vida, de tudo e de todos.

 

-- me dá sua mão Ana Carolina, a gente tem o mesmo sangue, o mesmo tamanho.

Olha pra mim, dentro dos meus olhos.

Tá vendo?

A gente é igual.

Eu e você, temos os mesmo olhos e a mesma pinta de nascença.

Dá-me um abraço

Eu não quero ter medo de você.

Você é minha irmã.

 

 

Vivemos rodeados de barulhos externos, por longas vezes não escutamos nossa própria voz.  Um turbilhão de sentimentos afligem nossos corações, estamos um uma guerra interna cotidianamente. Vozes ensurdecedoras gritam o que devemos ou não fazer, a quem devemos amar, que roupa vestir, qual idioma falar. Devaneios brotam respectivamente. Em meio a esses conflitos, buscamos respostas profundas. Esquecemos assim, que o silencio sempre e a melhor resposta. A cada novo respirar temos a oportunidade de aprender com a vida e com nossas dores, se caímos hoje, futuramente teremos a oportunidade de derrubar, ser amamos hoje, posteriormente iremos ser amados, se choramos hoje, o amanha nos dará a chance de magoar alguém. A escolha é nossa está em nossas mãos. Se aprendermos alcunha coisa com nossa dor, sempre teremos a oportunidade de praticar isso.

 

 

-- me perdoa Agnes, eu acabei com a sua vida.

Desculpa-me, por favor.

Eu te imploro, me desculpa.

(choro)

 

Eu sou fraca, covarde, sempre me deixei viver no ódio, na magoa, na raiva.

 Nunca me permiti sair disso, eu vivia com minha dor e depositava isso nos outros.

Meu deus eu sou um monstro.

 

-- Ana Carolina, não chora.

Eu estou aqui, e agora à gente se encontrou.

Vamos voltar pra fazenda e vai ficar tudo bem.

 

 

-- não é tão fácil assim.

Eu sinto ódio em mim.

Eu sou perigosa Agnes, corre da aqui, vai embora.

 

-- não, eu não vou te deixar só.

Deixa eu te abraçar, por favor.

 

Eu não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas ela era minha irmã, eu não tinha duvidas.

Ela ainda resistiu, mas eu consegui abraça-la e não tínhamos mais palavras pra decifrar o que sentíamos, ela somente chorava e eu fazia a mesma coisa.

 

 

                              *********************************************

 


(Isadora)

Eu não estava aguentando, não poderia fazer nada e não tenho nem pistas pra isso.

Cadê você meu amor, por favor, seja onde você estiver, volta pra mim.

Eu não conseguia para de chorar, já estava desesperada.

 

-- Isadora que reboliço é esse?

Não encontraram ainda sua esposa?

 

-- não Fabio, ainda não.

Eu vou acionar a policia, vou revirar essa cidade, mais eu tenho que encontra-la.

 

-- eu te ajudo, vamos.

 

Espera, antes tenho que pegar uma coisa.

 

-- pra que você quer isso Isadora?

 

-- eu vou preparada pra acabar com a vida de quem tiver feito mal a Agnes.

 

-- calma, pelo o amor de deus.

 

Não é assim que as se resolvem e outra, você pode ser presa.

 

-- pro inferno Fabio, eu só quero encontrar a Agnes e se você não me ajudar eu mesma vou sozinha.

 

-- não vou te deixar só, vamos logo.

 

            ********************************************************

 

-- está mais calma Carolina?

 

-- sim, estou.

 

-- vamos sair daqui, a Isa vai ficar feliz em conhecer você, e eu quero te apresentar a ela.

Você também é minha família, vamos?

 

(Ana Carolina)

Não sei o que vai acontecer daqui pra frente.

Eu só sei que cansei de tudo isso e não vou mais prejudicar a ninguém.

O que eu puder fazer pra redimir e apagar esse ódio de mim, eu quero fazer...

Quero ter uma família, um pai, uma irmã.

Quero ser alguém normal.

 

Continua

 

Amor tudo sofre,

Tudo crê,

Tudo espera,

Tudo suporta,

O amor jamais acaba.

 

Apóstolo Paulo, Bíblia, Coríntios, 13 - 7.

Fim do capítulo

Notas finais:

Eita que tenso!

e ai, será que é sincero esse arrependimento da Ana Carolina?

Beijosss


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Comentários para 37 - Capítulo 37:
rhina
rhina

Em: 24/03/2018

 

Arrependimento. ....ele existe ou é uma arma perigosa que se usam no momento certo pois es uma arma que desarma com quem se usa?

Arrependimentos. ..... O da Ana tens veracidade nele.....é um grande negócio ......será que a Isa vai aceitar?

Rhina


Resposta do autor:

Acredito que o arrependimento exista sim, porém é preciso ações para deixa-lo mais confiavél.

 

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 10/11/2017

Nãooooooooooooooooooooooo..!!!!

Não acredito mesmo nesse arrependimento da Ana, talvez eu der um crédito a ela ++ pra frente, agora não acredito mesmo. Depois que tudo fez ...Claro que tem a mãe que NÃO vale nda tbm e influenciou ela a isso.

Graças .....Agnes ta bem.. tão linda ela com a bruxa da irma, foi emocionante..

Isa, corre filha....kkk


Resposta do autor:

Kkkkk olá Socorro! Isa vai correr mesmo.

Eita quer dizer que Ana Carolina ainda não conquistou sua confiança, vamos vê mais pra frente!

Agnes é um amorzinho mesmo.

Beijão 

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 10/11/2017

Acredito sim que o arrependimento da Ana Carolina é sincero mais foram tantos anos de maldades sendo invernada pela mãe que não sei se será suficiente mais gostaria muito de ver a rendençao dela espero que não aconteça nada com a Isa com essa arma por isso está me cheirando a tragédia que é a única coisa que armas provocam

 


Resposta do autor:

M. Tereza! 

Verdade foram anos sendo manipulada por alguém que 

Só quer o mal dos outros, que Ana Carolina também 

Aprendeu a ser assim.

Quem sabe você possa ver essa redenção?

É, pode ser que tenham sido sincero o arrependimento da Carolina

Isa vai ter que ser muito racional

Beijos

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 07/11/2017

Aí carambola, a bruxa se arrependeu bem na hora H. A Agnes e um.anjo, tão bondosa, conseguiu emocionar a irmã e tirar dela o.melhor. tô com medo da Isa não entender e começar atirando e perguntar depois. Olha mabre, tenha dó de nossos corações. Bjs


Resposta do autor:

kkk OI Patty, pode deixar tenho sim, relaxe que esses são os momentos mais tensos, porém logo vai ficar tudo mais leve.

sim, agora é segurar o furação armado chamado Isadora.

Beijão

Responder

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