Capítulo 15
Em 1845 Edgar Allan Poe escreveu o Conto "O Demônio da Perversidade", (original em inglês, “The Imp. oft. the Perverse”).
Esse conto é relatado em primeira pessoa... E fala detalhadamente de um Homem, que planejou um assassinato. Depois de pensar sobre varias maneiras de matar sua vitima ele pensou sobre à possibilidade de esconder qualquer pista ou fato que levasse a culpa-lo...
Então ele decide que vai assinar a vitima, com uma vela contaminada com veneno.
De maneira cautelosa e planejada, ele substitui a vela que fica no quarto da vitima,
E essa vitima a noite, quando vai ler um livro antes de dormir ascende essa vela.
Na manha seguinte as autoridades encontram o corpo, e concluem morte por causas naturais.
Ou seja, podemos pensar que foi um assassinato perfeito...
O assassino era herdeiro da vitima e passou anos desfrutando da herança e inclusive desfrutando do prazer de saber, que não teria nada que pudesse culpa-lo, ou liga-lo a esse crime.
Até que um dia, ele começou a ser atormentado por um pensamento, eu estou seguro.
Eu estou seguro, se eu nunca for tolo de confessar o crime. E esse pensamento perverso começou a virar rotina, e fazer parte da vida dele.
Tudo que ele queria, era não pensar nisso... e quanto mais ele desejava não pensar, mais ele pensava.
Até que um dia, ele desmaiou no meio da rua, e quando acordou descobriu que tinha confessado o crime.
Nesse conto, o autor nos mostra que temos uma pretensão a pensar coisas inapropriadas. Em momentos, em que tudo que queríamos, era não pensar em coisas assim...
Essa pretensão na visão do autor, e chamada de demônio da perversidade que ecoa em nossas mentes.
Pense comigo, já perceberam que quando estamos em uma sacada de um prédio muito alto, nos passa o pensamento de como seria se pulássemos?
Ou então quando estamos em uma situação seria, ou entrevista de emprego, e temos vontades de ri, ou chamar palavrões. Já percebeu? Sempre temos pensamentos que nos levam a falar coisas inapropriadas...
A ultima coisa que você quer, é pular de uma sacada, ou sorrir e dizer palavrão nas horas serias... Contudo, você acaba querendo não pensar, naquilo que está pensando...
Isso é absolutamente normal... São mistérios da nossa mente, que devemos aprender a lidar... Ou somos apenas pessoas psicopatas...
O que será que o Doutor Marcelo é?
Será que ele e um psicopata? Ou apenas vai se deixar guiar por vontades e desejos inapropriados?
(Marcelo)
Estava no meu apartamento, na mais escura solidão... A musica ecoava no quarto, e o ódio dentro de mim. Nunca perdi nada, sempre quis tudo que eu desejei, e eu desejo a Agnes, desejo toda a herança desejo se dono de tudo.
Até agora eu fui compreensivo até de mais, chega de brincar de boneca com ela...
Ela precisa voltar a realidade, é as coisas voltarem a ficar sobre meu controle...
O vinho na taça está acabando, assim como minha paciência, ninguém sabe quem eu sou, nem saberá já se passaram muitos anos.
Eu sei muito bem, o que fazer com quem entra no meu caminho, é ousa me enfrentar...
Também sei o que fazer, com aqueles que desistem de lutar ao me lado...
Se não estão por mim, não me servem...
Eu sou uma pessoa natural, sempre fui... E sempre vou ser, sou medico renomado...
Tenho status, tenho confiança dos outros idiotas do mundo...
Sou mais forte que muita gente, tenho a mim mesmo...
O que importa, é que tudo ocorra como eu bem quero.
E que eu elimine... Aquilo que não quero que permaneça no meu caminho...
Agnes, você é minha...
E isso eu não abro mão, custe minha vida... Ou minha liberdade...
https://www.youtube.com/watch?v=k1-TrAvp_xs
(Isadora)
Chegamos a São Paulo, depois do episodio do colar, que nos deixou muito intrigadas, estamos rindo fervorosamente da Agnes.
Depois que descemos do avião, passamos em uma lanchonete, e ela parecia que nunca tinha experimentado uma pizza, já se passavam das 23h estávamos cansadas e com fome, então resolvemos lanchar...
-- minha linda, ainda aguenta mais um pedaço?
-- um... Isso é tão bom...
-- é mamãe, aguente o sono... Risos...
-- Agnes, não deu pra matar essa fome menina?
-- Dona Marta, deixa ela se alimentar... Come minha linda...
-- com certeza...
(Agnes) nunca pensei que “pizza” fosse algo tão gostoso...
O sabor é muito bom mesmo... E a companhia da Isa também...
Ela me cuida a toda hora... E eu gosto disso...
(Isadora) Finalmente pegamos um taxi, e fomos para meu apartamento, no percurso até lá a Agnes olhava a Grande são Paulo, que não dorme...
Luz por toda parte musica e pessoas na noite, ela olhava por a janela encantada...
Finalmente chegamos a Meu apartamento, estava tudo bem organizado, limpo... E cheio de coisas gostosas...
Quarto de hóspede também arrumado...
Então só tenho a agradecer ao meu amigo Fabio...
-- Minha linda sinta-se em sua casa...
-- obrigada Isa...
-- venha cá, me dá um abraço... (Falei enquanto a puxava)
Confia em mim, tá bom? Amanha você entra em contato com seu pai, você vai ficar bem...
-- confio em você... (Mesmo sem ter lembranças concretas, de que posso fazer isso)
Tenho medo Isa...
-- Medo de que?
-- não sei... Só tenho...
-- nada vai te fazer mal, prometo...
-- Meninas vão deixar de Chamego, ai? E melhor decidirmos aonde vamos dormi... Já que aqui só tem dois quartos, o seu minha filha, e um de hóspedes...
-- Mãe fica com o de hóspedes, e eu fico no meu com a Agnes...
-- Nem pensar Minha filha...
-- fique no seu quarto, que eu fico com a Agnes no de hóspedes...
-- vocês duas nesse chamego todo... Não sei não...
-- Mamãe, menos não é?
-- Falo serio, minha filha... Agora, vou descansar amanha quero saber como você conseguiu tirar a Agnes de lá...
E você Agnes, estou lhe esperando no Quarto...
-- Boa noite mãe...
-- Minha linda, risos... Mamãe ronca...
-- risos... Serio?
-- sim, mais vamos lá... Vai tomar banho no meu quarto e no meu armário tem roupas fica a vontade para usa-las, amanha vamos comprar roupas pra você...
-- tá bom Isa... Posso pedir algo?
-- o que quiser...
-- tem algum papel e lápis.
-- sim, tenho... Irei separar para você...
-- obrigada
(Isadora) Agnes foi para meu quarto tomar banho... E eu fiquei na sala refletindo sobre minha vida... Como será da aqui pra frente...
Até ser despertada por meu celular, era Fabio...
-- Isa, minha querida... Já chegou?
-- Meu amigo, muito obrigada... Está tudo na mais perfeita ordem no meu doce lar... Risos...
-- as ordens minha amiga...
-- Fabio, nessa semana ainda, me passa o contato da Ana Carolina...
-- a Neurologista?
-- ela mesma...
-- tudo bem, passo sim...
Sabe que sou curioso
-- sei, amanha vem aqui, que você mata a Curiosidade...
-- tá bom Isadora... Até amanha...
-- até...
Continue na sala até a Agnes voltar vestindo uma camisa branca minha, sim lhe servia de pijama...
-- minha linda, você fica bem em toda roupa sabia?
-- seiiii
-- risos... Então deixa te dá boa noite, e seja bem vinda novamente...
-- Isa... Obrigada...
-- nada de agradecer... Foi à loucura mais lucida que eu já fiz...
-- esse é o momento mais lucido que eu me lembro de sentir risos.
-- logo sua memoria vai acordar, eu creio nisso... Agora vai descansar minha linda...
-- tá certo Isa...
-- beijos...
-- risos... cadê?
-- aqui... (Falei isso, e ela fechou os olhos)
-- minha linda... Beijei a pontinha do nariz, a testa...
E demos um leve selinho...
-- Te odeio Isa risos...
-- não acredito risos...
-- nem eu...
Continua...
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
VdoV
Em: 02/04/2019
06:20 AM
Buenos Aires-ARG
Quando vc acorda mais cedo pra ler alguns caps antes do batidão!
Buenos Dias, futura Dra. (:
Aonde se encontra alguém que sesquestre por amor, e ainda compra um guarda-roupa novo? QUERO/PRECISO.
HAHA
Resposta do autor:
Bom dia, Doutora arretada!
Opa, vamos lá então!
Bom, eu sei aonde se encontra!
Ps: revelar este segredo é que é outros quinhetos
kkk
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