Olá, boa leitura e feliz semana!
Na quarta retorno com o 7º. Beijos.
11º aniversário da Jeannine
Dueto: perdurável
11º aniversário da Jeannine
Numa quinta-feira, Jeannine se machucou no colégio e Luiz foi chamado para socorrer a sobrinha.
- Princesa, vai ficar tudo bem, ligo para as suas mamães e vou te levar ao hospital (ele explicou a pegando no colo e levando a pequena para o carro).
Depois de acomodar Jeannine, ligou para a irmã.
- Alô!
- Mana, tudo certo?
- Sim e contigo?
- Jeannine caiu aqui no colégio e se machucou. Vou levar ela no hospital, você nos encontra e avisa sua esposa que estamos indo para lá?
- Lu, o que aconteceu? Ai meu Deus! Ela está bem?
- Calma, não se apavore e nos encontre lá. Agora preciso desligar.
- Cuida dela e até já!
Eles desligaram e na sequência Layza ligou para Vitória.
- Amor, é urgente? Estou em atendimento.
- Nossa filha se machucou.
- Onde ela está?
- Com o Luiz e já estão indo para aí.
- Vou aguardar, mas o que aconteceu?
- Ela caiu. Estou saindo daqui. Até logo!
- Até. Beijo!
Layza não tinha condições de dirigir e pediu um táxi. Chegou ao hospital no mesmo instante que o irmão e a filha. Vitória já esperava por eles.
- Já lavamos o rosto dela, mas não para de sangrar (Luiz explicou).
- Obrigada Lu. Jeannine a mamãe vai cuidar de você (Vitória informou).
Layza e Luiz ficaram na recepção aguardando.
- Mano, me conta o que aconteceu?
- Ela estava brincando de pular amarelinha no intervalo. Tropeçou e caiu. Yanna e a inspetora que ajudaram ela. Em seguida a coordenadora me chamou para socorre-la.
- Estava sangrando muito.
- Foi bem na área do supercílio é comum sangrar.
- Ainda bem que ela está sobre os cuidados da melhor pediatra da cidade.
- Puxa saco!
- Mano, obrigada por socorrê-la viu.
- Nem precise agradecer, amo nossa princesa.
- Meu sobrinho está bem?
- Sim e crescendo muito rápido.
- E a Mieko?
- Tudo bem, já estamos planejando e em breve nossa família vai aumentar (contou feliz).
- Corajosos!
- Não queremos que as crianças tenham tanta diferença de idade sabe e a mamãe adorou.
- Imagino, ela sempre sonhou em ser avó, sempre nos pediu netos.
Os irmãos conversaram por um bom tempo, aguardando por Vitória e Jeannine. Uma hora depois a médica retornou.
- Vi, nossa princesa está bem?
- Sim. Precisou de sutura.
- Quantos pontos?
- Seis e o corte foi no supercílio. Ela está terminando de tomar a medicação, você fica um pouco com ela? Eu preciso fazer outro atendimento.
- Claro, fico sim.
- Bom, eu já vou indo e tenho que dar notícias para a Mieko. Qualquer coisa me ligue (Luiz falou se despedindo delas).
Lay ficou com Jeannine e uns trinta minutos depois foram embora. Já em casa a criança olhou no espelho e perguntou:
- Mãe Vi, porque teve que me costurar?
- Amor, precisou de pontos por conta do corte e precisamos unir as bordas do machucado. Se você sentir dor me avise! Não pode cutucar, coçar e nem mexer. Ok?
- Ok! Eu assustei quando vi um monte de sangue (contou).
- Já passou meu amor (Vitória a tranquilizou).
- Seu tio contou que você estava pulando amarelinha quando caiu (Lay comentou).
- Foi. Eu estava brincando com as amigas, perdi o equilíbrio e escorreguei.
- Seu cadarço estava amarrado? (Vitória quis saber).
- Mãe, eu estava de sapatilha.
- Entendi.
- Meu óculos quebrou, acho que a tia da escola colocou na minha mochila, mas ele está partido (lamentou).
- Não tem problema. Faremos outro, já estava próximo de trocar mesmo né Vi.
- Verdade e amanhã você consegue ficar com ela? Eu preciso acompanhar cirurgias.
- Vamos fazer assim, ligo para a minha mãe e peço um help de manhã. Mas no horário do almoço já retorno e passo à tarde com ela. Assim dá tempo de desmarcar os meus pacientes do período da tarde e atendo só no turno matutino.
- Ótimo!
- Eu não vou para a escola?
- Não. Você vai ficar em casa amanhã, seu rostinho precisa desinchar.
- E no balé?
- Também não, você precisa descansar.
- Poxa mãe (reclamou).
- Só até você melhorar, vai passar rapidinho (Vitória esclareceu).
Layza ligou para Conceição, que no outro dia madrugou na casa delas e preparou um delicioso café da manhã. Jeannine adorou os mimos da vó, que cuidou com muito carinho dela. Na sexta à noite, depois de Yanna insistir muito, Luciene ligou na casa de Jeannine. Vitória atendeu.
- Alô!
- Olá! Quem fala é a Luciene, mãe da Yanna.
- Oi Luciene, é a Vitória como vai?
- Estou bem. Vitória estou ligando, pois, a minha filha está toda preocupada com a sua. Ela melhorou?
- Sim, já está bem melhor. Agradeço por ter ligado.
- Elas podem conversar só um pouquinho?
- Claro! Vou levar o aparelho para ela.
- Obrigada!
Minutos depois as duas amigas já estavam conversando.
- Alô.
- Nine!
- Oi.
- Tudo bem? Melhorou?
- Tudo, melhorei sim.
- Você me deu um susto.
- Também assustei, saiu muito sangue né.
- Verdade e parou de sangrar?
- Parou, precisou de ponto.
- Nossa.
- Seis pontos.
- Doeu muito?
- Um pouco e meu rosto ainda está feio.
- Logo você melhora.
- É.
- Eu pedi para a minha mãe ligar, porque hoje você nem foi na aula da escola e do balé.
- Minha mãe não deixou eu ir, disse que tenho que melhorar.
- Entendi, fica boa logo!
- Obrigada de ter ligado.
- Nine, boa noite!
- Boa noite!
Com o passar dos dias Jeannine se recuperou e após a cicatrização a marca do corte ficou quase que imperceptível.
Certo final de semana, Layza e Vitória levaram a filha para passear no Parque Villa Lobos. Totó foi junto com elas e se divertiu bastante na área pet do parque estadual. Lay pedalou com a filha e percorreram boa parte do local em suas bicicletas. Enquanto Vitória optou por ficar lendo na sombra de uma árvore. Voltaram para casa no final do dia e já dentro do carro, Jeannine questionou:
- Mães, as mulheres não são iguais aos homens?
- Não (Vitória respondeu).
- Por isso que tem brincadeira de menina e de menino?
- Ai! Agora complicou (foi a vez de Lay se manifestar).
- Amor, ela tem idade para entender sobre igualdade de gênero?
- Não sei, mas já que ela está perguntando é bom explicarmos.
- Verdade!
- E então? (Jeannine aguardava pelas respostas).
- Filha, quando você olha para uma mulher e para um homem, você consegue perceber que são diferentes. Certo? (Vitória começou a elucidar).
- Sim!
- As diferenças são físicas, o feminino é diferente do masculino. Entendeu?
- Entendi.
- Minha linda, agora eu tenho uma pergunta (disse Layza).
- Qual?
- Você e a Vi, já falam o que é diferente. Você sabe o que é igual?
- Não.
- Somos todos seres humanos, homem, mulher, criança e idoso.
- Verdade.
- Agora respondendo sua outra pergunta, não existe brincadeira de menino e de menina. Brincadeira não tem sex* e as crianças podem brincar do que tiver vontade.
- Que legal! Se os meninos quiserem podem brincar de boneca?
- Podem sim.
- E eu posso empinar pipa e brincar de carrinho?
- Claro que pode minha princesa.
- Mães, no colégio chamaram o Bruninho de menininha porque ele gosta de balé.
- Isso é preconceito filha e não é legal.
- Não mesmo (a garota concordou).
Vitória observava encantada a forma como Lay conversava com Jeannine, entre elas existe uma amizade e cumplicidade maravilhosa. No começo a morena se atrapalhava um pouco e até se esquivava em responder as questões levantadas pela filha e sobrava para a ruiva. Porém, com tempo juntas, tudo foi melhorando muito entre elas.
- O que nós vamos jantar?
- Não sei. Vi o que você sugere?
- Lay, quero alguma massa hoje.
- Boa pedida. Eu topo!
- Eu também (Jeannine adorou a ideia).
As três jantaram em um restaurante italiano, no bairro do Bixiga, na região central da cidade de São Paulo.
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|11º aniversário da Jeannine| Layza e Vitória organizaram a festa no espaço recreativo de um fast food e as crianças brincaram muito.
“Amo-te mais do que a mim mesma, mais a cada segundo, imensuravelmente mais a cada instante”. |Priscila Ogg|
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 29/10/2017
Ola querida amiga May
Muito lindo a Lay com a Mine e ver a amizade das duas é fofo, além da coleguinha que se preocupa com a amiga.
Bjs e até o próximo capítulo, uma ótima semana de paz.
Resposta do autor:
Oie, história evoluindo bem né e gosto muito de retratar a amizade. Que assim seja, que a nossa semana seja repleta de paz. Retorno na quarta e pretendo publicar um extra no feriado; merecemos não é mesmo? Rs Beijos!
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