Verdadeiro Amor por dyh_c
Capítulo 1: O problema
-- Vai Neymar, faz esse gol... Isso! Muito bem Valentina, você é demais! -- falava sozinha, enquanto jogava contra o computador.
Havia pegado uma bela gripe e faziam três dias que não ia a escola, minha mãe que era médica depois de implorar ela me deu um atestado de apenas três dias, isso porque passei mal na aula de tanta dor de cabeça e no corpo.
Minha vida era normal, ou quase, às vezes me metia em alguns probleminhas, coisa besta. Na minha família tinha mais três irmãs, eu era a terceira. A mais velha era Fernanda, a segunda Mariana, a terceira eu como já falei e a caçula era Thaís, as duas mais velhas eram adotadas, eu e Thaís éramos irmãs de inseminação. Nossas mães eram Flávia e Martina, vivíamos muito unidas, eu tinha 17 e a diferença de idade eram de dois anos cada uma. Confesso que o período de TPM não era fácil, e por ser uma casa de mulheres sempre tinha aquelas roupas que uma pegava da outra sem pedir, aquela bagunça que uma fazia e colocava culpa na outra, as tarefas domesticas que eram divididas, nessa parte eu quase não fazia, mas com toda loucura eu as amava muito.
Pensar na vida dava dor de cabeça e estar doente aumentava ainda mais essa dor. Tomei o remédio que minha mãe tinha deixado, abandonei o jogo e deite na cama novamente, precisava relaxar. Estava enfiada três dias no meu quarto, estava me deixando mais doente ainda, coisa que ficar quieta não era muito a minha. Meu quarto estava cheios de adesivos nas paredes com desenhos, flores, pássaros, praias que não tinha como colocar mais, havia minha cama e minha mesa com meu computador de jogos e ainda tinha minha TV.
-- Valentina! -- Thaís entrou gritando no meu quarto -- A casa caiu para você, viu?! - um furacão entrou no meu quarto, Thaís era muito parecida comigo, ruiva de olhos verdes, mas eu era mais alta e mais bonita, me acho um pouco sabe?!
-- O que foi que eu fiz agora Thaís? -- perguntei sentando na cama.
-- Olha! -- me deu um papel A4 que tinha um grande texto -- Como você teve coragem de fazer isso? Tem por toda parte na escola, todos estão lendo, cochichando, não pensou na Laura?
Quando olhei o título digitado enorme em negrito bateu um desespero: “COMO TIREI A VIRGINDADE DE LAURA”, olhei para minha irmã que me olhava questionando.
-- O que é isso? -- perguntei.
-- “Isso” fui eu que perguntei primeiro, está assinado com seu nome abaixo! Olhe!
-- Eu não fiz isso, digo de digitar e publicar, não sou louca Thaís!
-- Vai ser difícil convencer a todos, inclusive a diretora que quer você e nossas mães o mais rápido possível lá na escola.
-- Mas eu não fiz isso, estou ficando com a Laura, mas nem a você e nem a ninguém eu contei, era segredo ainda, foi ela que pediu.
-- Ela deve ter contado a alguém sei lá! Agora você está com um problemão!
-- Que merd*! -- falei e comecei a ler o texto.
A pessoa descreveu direitinho, sabia até que havíamos usando um strap-on, que foi na casa e no quarto da Laura, tinha até os gemidos altos de Laura narrados, nossa! Estava impressionada com os detalhes, Laura era muito tímida, mas havia se soltamos muito em sua primeira vez, sua timidez diária fora apagada e citada um mulherão cheia de atitudes na cama, acreditava 110% que não havia sido ela que teria feito aquilo, até porque era totalmente contra a personalidade dela e a minha também claro.
-- Um coisa eu digo, não fui eu, muito mesmos ela. Alguém estava nos espionando e fez isso Thaís!
-- Será que ela tem alguma inimiga? E você? Andou brigando com alguém? Porque pode ter andando já que estava trans*ndo com Laura e nem me contou.
-- Não podia contar porque ela pediu segredo, isso é novo para ela, imagino como ela deve estar e para completar pode até está me odiando.
-- Irmã não foi você que fez isso né?
-- Tá duvidando de mim?
-- Não sei!
-- Aff, Thaís! Se você não credita em mim, quem vai acreditar?
-- Você mente muito, fez a maior encenação para nossas mães que está muito doente para faltar as provas que você não estudou essa semana. Imagina quando Dra. Martina souber o porque estava “doente”? Será que o vídeo game serviu como remédio?
-- Ei, eu ainda estou doente. É bom saber que você não acredita em mim! Agora pode sair do meu quarto, sua ruiva traidora!
-- Vou sair mesmo, daqui há pouco as feras chegam e não quero ver sangue, já basta o narrado pelo seu conto! -- provocou.
-- Vai embora daqui Thaís!
Quem poderia ter feito isso? O que teriam contra mim ou contra Laura? Como será que minha loirinha estava? Enquanto fazia minhas perguntas ouvi batidas na porta, eram minhas mães, havia chegado a hora do massacre.
-- Cadê a motosserra? -- perguntei rindo, não era hora de brincadeiras, mas distrair sempre é bom.
-- O quê? -- mamãe Martina que era a ruiva não entendeu, mas mamãe Flavia sim.
-- Aprontando de novo né mocinha e sem brincadeiras, ok? -- minha mãe Flávia falou -- E dessa vez é muito grave!
-- Ainda bem que tenho uma mãe advogada! -- ri, mãe Flávia era advogada.
-- Pena que dessa vez não estou na sua defesa! -- falou séria.
-- Mães, não fui eu!
-- Sempre diz isso, apronta, apronta e sempre faz carinha de anjo, por isso chegou nesse limite! -- mãe Martina disse, eram duas contra uma.
-- Sério, não fiz isso!
-- Vamos para a escola, já estamos atrasadas! -- mãe Martina disse toda autoritária, ambas eram autoritárias quando errávamos.
Nem tentei mais me defender, parecia que o veredito estava feito e ainda poderia ser pior na escola.
Seguimos em silêncio para a escola, no estacionamento já havia papeis com o conto espalhados pelo chão. Quanto mais avançava para a direção da escola os alunos me olhavam, muitos eu conhecia, mas não se aproximaram, outros me xingaram, se não fosse minhas mães acho até que ia apanhar.
Entramos na sala da diretora e a senhora baixinha nos atendeu, fora gentil com minhas mães e nem se quer me olhou. É ruim viu, quando a pessoa pega uma fama de mau.
Fim do capítulo
Boa noite, meninas!
Olha eu aqui com um novo romance, esse é pequeno, pouquíssimos capítulos, mas uma estória intensa.
Espero que gostem e acompanhem Valetina e Laura nessa aventura.
Logo posto, bjss!
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