Capítulo 42
Milena ~
O cheiro da manha é bem leve quando nós dormimos pensando na amada. Ao despertar meu corpo estava mais cansado do quando chega o final de um dia de trabalho, parecia que um trator passou por mim. Minha memoria aos poucos ia se recordando da noite anterior, de como ela foi dominadora e o quanto ela me fez goz*r só com sua voz. Senti meu rosto corar e um sorriso tímido sair ao lembrar-me do que sujeitei – ahh dona Laura, como você vai me pagar – disse em um sussurro de voz rouca. Não, eu não queria levantar naquela manha, só queria pegar o celular e liga-la, pra saber como passou a noite e se sonhou comigo, ficar conversando besteiras e quem sabe “namorar” um pouquinho.
Todos os meus planos foram por terra quando a infeliz e a mal comida da Gloria chegou em plena 07:00 hrs da manha gritando em meu quarto. E como ela tinha a chaves?
- bora, bora, boraaaa levanta linda, precisamos trabalhar – chegou gritando e colocando o café em cima da mesa, eu coloquei o travesseiro em meu rosto e puxei mais a coberta pra mim resmungando – adianta Milena, as coisas la fora não se resolvem só – puxou minha coberta, eu resmunguei e travei o travesseiro na cabeça – você acha que ficando nessa cama os problemas vão resolver só? Pois não vão, e eu só acho que o quanto mais cedo você resolver, mais cedo você pode repetir a noite de ontem com a Laura – deu uma leve pausa – só que a gora pessoalmente – sorriu
Eu arremessei o travesseiro de minha cabeça em sua direção, ela aparou no ar – qual seu problema? – levantei contrariada indo em direção ao banheiro
- nossa, acho que tem gente que nem gozou ontem – gritou, e eu ouvi sacolas mexendo, provavelmente ela deveria estar tirando a comida da sacola.
Demorei um pouco mais no banheiro, quando sai tinha café na mesa, me troquei para ir pra mais um dia de labuta. No maio do caminho lembrei que o Rick sempre viajava cedo, resolvi mandar uma mensagem para Laura
Tenha uma boa viagem e juízo, se deus quiser eu chego lá. Beijos gata. (uma carinha do gato piscando)
- hmmmmm – Gloria já ia começar com a ladainha
- o que? – perguntei revirando os olhos
- nada não! – respondeu concentrada na estrada e em um suspiro fundo.
- fala poxa – a olhei desconfiada.
- só acho que as coisas estão evoluindo aqui – me olhou de canto e com um sorriso
- você não acha nada, porque agora você é minha secretaria – respondi fingindo indignação.
- ok chefinha, só queria dizer que eu amaria se minha chefa do coração e a melhor de todas, namorasse um mulherão daqueles. – ela ria, e eu não contive o meu
- só dirigi Gloria, só dirigi – reclamei.
Chegamos à construção e eram mil tarefas ao mesmo tempo, me dividi em milhões para fazer tudo dar certo, como já estive na prefeitura, hoje iria ser mais tranquilo, pois só iria ver algumas coisas para segurança do trabalho e as coisas do design do interior. Os fornecedores chegaram para fazer entregas, tive que conferir, fui a mil casas de construções com a Gloria para as compras. Contratei um segurança do trabalho para nos auxiliar nessa jornada, e ele estava no meu pé com tudo, não podia ter um parafuso pequeno sem ponta no chão, era uma burocracia e tanto. Para piorar a situação, no horário de meio-dia um dos funcionários da prefeita veio falar que teve um documento errado, e que eu teria que resolver e só poderia apresentar no outro dia de manha. Aquilo me deu uma raiva imensa, quem eles pesam que seja? Eu tenho que ir viajar. Briguei comigo em pensamentos.
A manhã passou correndo, eu não tive tempo pra ir ao banheiro, avisei a Gloria que iria almoçar e ela falou que também ia. Entramos no carro e seguimos viagem.
Ao ligar o som, pra minha surpresa estava tocando uma musica que fez lembrar-me dela.
No meu pensamento eu sei que vai ficar
A todo momento, sei que vou lembrar
Do brilho dos teus olhos
Fecho os olhos, não consigo te esquecer
Tem alguém comigo, mas não é você
Tenho até medo de dormir, pra não lembrar
Daqueles olhos (aqueles olhos), aqueles olhos (inconfundíveis olhos)
Aqueles olhos, que refletem luz no meu coração
Aqueles olhos (aqueles olhos), aqueles olhos (inconfundíveis olhos)
Aqueles olhos, que refletem luz no meu coração
Peguei meu celular e liguei.
- oiii – aquele oi me encheu de alegria e eu involuntariamente sorrir, Gloria começou a me cutucar.
- oi linda, ta onde? – meu coração cantava
- indo pra casa pegar as malas pra viajar! – fiquei surpresa ao saber que eles ainda não tinham saído
- pensei que vocês iam sair de manha cedo! – tentei entender
- não pudemos sair de manhã cedo, tínhamos que comparecer em um evento. – me explicou
- ahh sim, tendi. – minha voz saiu meio falha, pois dividia minha atenção com ela e a rua, e a escolha do restaurante também.
- e você, ta fazendo o que? – perguntou puxando assunto
- to trabalhando – sorri – muita coisa ainda pra fazer, e pelo que vejo só vou no sábado. – era a mais triste realidade
- serio? – ela estava incrédula – não da pra ir antes? – sentia que ela me queria por perto
- eu queria muito, mas tem uns papeis que não foram aceito pela prefeitura, eles estão me castigando, só pode. – estava tão cansada de a prefeitura encher meu saco – mas prometo que se eu não for esse fds, vou marcar uma viagem só nossa. – acabei de fazer uma promessa pra ela
- não fala assim, eu quero que você va – sua voz era de carência e indignação – estou carente de seus carinhos. – meu lábio sorriu e Gloria me deu um tampa na cabeça, eu virei com a cara mais brava do mundo e mandei ela ir se fuder. Respirei fundo e respondi
- ta é? – já sabia que ela era minha e nem o boi lambia
- hahaha, você ta amando ne? – fez vozinha de irritação
- muito – estava quase flertando
- sim, se você for ainda tem que fazer as malas ne? – queria muito que eu fosse
- tenho, trouxe só roupa de trabalho pra cá. – lembrei que só tinha aquelas peças de roupas
- você quer que eu faça uma pequena mala pra você? – se ofereceu, e eu sabia que o rumo da conversa não ia lhe deixar feliz.
Gloria parou o carro no estacionamento de um restaurante e seguimos para a entrada já querendo uma mesa. - não precisa se incomodar gata. – já queria acalmar as coisas.
- claro que é preciso, e não é incomodo nenhum. – ela se mostrava prontificada pra tudo.
Gloria se encarregava de achar uma mesa, enquanto eu conversava com ela - relaxa, faça sua viagem tranquila, a Isa vai deixar uma mala pronta pra mim, se caso eu for. – soltei logo a bomba pra não dar muito corda ao assunto
– ok então – foi um pouco áspera.
“Sr.ª Milena!” uma moça simpática veio me chamar me mostrando à mesa – gata agora tenho que ir, beijo e boa viagem. – enquanto andava ate minha mesa, soltei beijos pra ela.
- ok, obrigado, e faça um esforço pra ir, por favor! – ela me queria a todo custo, chegou ate implorar.
- sim senhora – ri de sua insistência – e quando for sair me avisa e quando chegar avisa também. – nos despedimos e desligamos o telefone.
A moça entregou o CARDÁPIO, escolhi um prato qualquer e a Gloria também, estávamos varadas de fome. Aproveitei e mandei uma mensagem pra Isa, perguntando se ela separou a roupa. E a mesma disse que sim. Gloria tinha pedido ao Ryan pra separar umas pra ela
- pelo que vejo, já podemos ir arrumando os preparativos – Gloria soltou essa e continuou a olhar qualquer merd* no CARDÁPIO.
- preparativos de que? – eu respondia alguns e-mails no celular e nem a olhava.
- do casamento – ela me encarou
- casamento de quem? não conheço ninguém que va casar – eu realmente não entendi o que ela quis dizer, semicerrei os olhos e a encarei.
- o seu ne tonha – bateu o CARDÁPIO em meu braço
- aiii que isso garota? – reclamei – que casar o que, ta doida?
- eu não, você é quem esta, e sabemos por quem. – sorriu.
- não surta – avisei
- vai à merd* – ela reclamou e foi o que me fez sorrir.
Conversamos amenidades e logo chegou nosso almoço. Tínhamos que comer rápido e voltar pra construção, eu tinha que acompanhar tudo de perto, mas como sempre na hora de comer a Gloria demorava um século.
- você vai demorar muito ainda? – já estava nervosa.
- porque você engole a comida, todos tem que fazer o mesmo? – ela reclamava
- não, é que hoje ta um dia corrido tenho mil coisas pra resolver, não quero me atrasar – reclamava tentando manter a calma.
- a única coisa que você não quer se atrasar é pra chegar na Laura. E sabemos que se não terminar isso logo, você não vai trans*r esse fds, e saiba que eu melhor que ninguém quero que você transe, por que minha irma.... – suspirou – ta difícil viu.
- não enche – virei de lado pra ela, que garota insistente e chata.
- a gente sabe que você ta doidinha pra ver ela, - piscou
- na verdade estou mesmo e, viajar logo agora foi horrível. – sussurrei chegando bem perto dela na mesa.
- eu sei, mas relaxe ela esta bem. Afinal ela vai conhecer a Fa e se bem conheço a Fa ela vai encher a Laura de comidas e mimos quando souber que vocês estão namorando. - riu
- primeiro: não estamos namorando. Segundo: a Fa faz isso com você e nem namoramos. – dei de mãos.
- você sabe o que eu quis dizer. E outra você nunca levou garota nenhuma la, e olha que ironia a Laura esta la conhecendo um pouco de sua vida. Quero ver se agora não vai. – deu dois tapinhas em minha mão.
- você já terminou ai querida? - semicerrei os olhos
- que mau humor – reclamou dando a ultima colherada no doce.
Pagamos a conta e voltamos à labuta. Tava indo tudo tranquilo, fazíamos tudo certo para quando a fiscalização chegasse estivesse tudo certo. O dia passou mais corrido do que a bala que matou John Lennon. Fui pro quarto e tomei um banho pra tirar o cansaço do dia, mas antes mesmo de eu entrar no quarto Gloria me intimou dizendo que sairíamos a noite.
Depois de um banho esplendido, vestido um short curto, coloquei uma bota cano curto e de salto, uma camiseta decotado e nadador branca ou quase transparente. Coloquei um colete alfaiataria alongado preto e alguns assessório, cabelo solto e maquiagem leve. Sentei-me na cama e decidi ligar para a Laura, a final a Laura não me ligou ou mandou mensagem avisando que tinha chegado.
- oiiii – sua voz alegrava meu dia
- oiii gata, iai? – estava morrendo de saudades – já chegou? – precisei me certificar.
- sim, estava dormindo. – ouvir um gruído como se estivesse se espreguiçando
- nossa, te acordei? – perguntei preocupada
- não, eu tinha que acordar mesmo, a Fa fez o jantar e daqui a pouco eu tenho que descer – já imaginei a comida da Fa, e minha barriga roncou.
- a Faa – eu amava aquela senhora
- você gosta dela não é? – perguntou
- eu a amo – na minha afirmação já estava explicito que eu a amava
- então baby, vem amanha? – meu Deus, eu também a queria, mas ela ia me tirar do serio se eu não fosse.
- to querendo muito gata, mas não sei não viu. – tive que ser realista, não iria iludi-la.
- não – reclamou – você tem que vim, eu não quero passar esses dias todos aqui sem a sua presença. – acho que ela estava brava e que eu iria m dar mal se eu não fosse.
- relaxa gata, se eu não for tem seus amigos, e você pode curtir – tentei amenizar as coisas.
- Dona Milena Nascimento, se você não vier ficar comigo, eu vou oficialmente ficar muito, mas muito brava com você, e só Deus vai saber o que eu vou fazer com você – estava muito brava.
- gata, já mandei relaxar – eu tentava a todo custo amenizar as coisas, e pra isso falava baixo.
- sei não – ela era teimosa e ficou brava.
- iai, ta amando a casa? – mudei de assunto para não rolar uma DR indesejada.
- to sim, tudo é lindo, só vi algumas coisas por cima, porque viemos direto para o quarto – constatou.
- hmmmm – nos imaginei fazendo mil coisas dentro de qual seja o quarto que ela estava – e ta gostando do quarto?
– estou sim, grande, espaçoso e solitário – seu jeito de falar dengoso e convidativo me fez rir.
- tadinha dela gente. – caçoei de sua cara
- você gosta de me provocar ne? – chateada
- sim, eu amo – porr*, como eu pude falar isso? Droga, ela vai pensar besteira. Falei algumas coisas tentando não parecer o que não foi, mas eu me embolei e ela não disse nada, só fazia ouvir.
A única coisa que falou foi - quem é? – acho que alguém a chamou
- .........
- estou indo – avisou
- o que foi? – perguntei
- tenho que ir, a Fa já vai servir o jantar. – explicou-me
- hmmmm – mais uma vez lembrei-me da comida da Fa – a comida da Fa me faz encher de agua na boca – eu amo comer
- já que ama tanto, poderia fazer o máximo de esforço pra vim – essa doeu.
- não faz assim, porque eu estou fazendo – tentei me explicar e colocar na cabeça dela que não era eu, era meu trabalho.
- ok, ok, ok Milena, ta tranquilo, eu vou indo porque se não vão começam sem mim, eu ainda tenho que vestir a roupa – ela já estava um pouco estressada, mas eu não poderia fazer nada.
- perai, você esta peladinha enquanto conversa comigo? – imaginei seu corpo nu.
- é Milena eu estou – constatava, e eu entrei em um transe lembrando de cada extensão de sua pele.
- sem calcinha? – queria me certificar.
- é Milena, e parece que eu não acho nenhuma aqui, será que eu me esqueci de trazer? – Deus, como e queria estar la.
- ahhh Laura assim é covardia, não precisa falar que não levou calcinha. – ela me provocou, só pode.
- só pra você saber, agora nesse exato momento eu vou ter que descer sem calcinha – me alfinetou, foi valido
- nem ouse – a adverti.
- por quê? O que você vai fazer? – ela me tirava do serio, imagine ai ela sem calcinha no meio de muita gente. Aquilo me atiçou de uma forma.
- Laura, dona Laura, coloque dois shorts, coloque o short de dormir, mas não desça sem nada por baixo. – mandei, na esperança dela me obedecer.
- eu não uso roupa de dormir – caralh*... Ela dorme nua
- você é muito malvada, e eu vou lhe informar uma coisa, a senhora vai pagar pelo o acontecido da ultima note, acha que esqueci? – minha mente me lembrava de tudo que ela já me fez, meu corpo respondia as lembranças.
- não sei do que esta falando dona Milena, tenho que me vestir, tchau! – desligou telefone e nem me deixou falar mais nada. E eu? Eu fiquei em um fogo desgraçado. Queria beber alguma coisa.
Cansei de esperar a Gloria, fui em seu quarto e logo lhe apressei e saímos. Encontramos um barzinho que estava ate bem frequentado e com um som ao vivo. Sentamos e começamos a beber e a jogar conversa fora. Depois de um tempo, dois rapazes chegaram à mesa e sentou sem ninguém ao menos convidar, mas eu tava feliz demais pra brigar.
Os rapazes ate que foram gentis, nós conversamos sobre tudo, Gloria logo se interessou por um e obviamente o pegou, foi um tanto quanto estranho, porque ela tava ali beijando na minha frente e eu tava com cara de pateta esperando aquilo terminar, pois ficou um climão entre eu e o outro rapaz, que nutria esperanças da gente ficar.
- porque não ficamos? – sussurrou em meu ouvido
- porque eu não quero – afastei seu rosto
- porque gata? – voltou ao ouvido
- cara, porque da fruta que você gosta, eu ch*po ate o caroço! – ele se afastou e me encarou com um semblante nada bem
Afastou-se de mim, sentando em sua cadeira – me desculpa – falou envergonhado
- relaxe, não precisa – tomei um gole de minha cerveja.
- você não parece ser – ele me fitava
- não? – franzi o cenho – deveria parecer como? – perguntei, queria saber sua resposta.
- sei lá, mais másculo – fez uns gestos com as mãos.
- ok, ok, mas não pareço, vamos deixar esse papo pra la e nos divertir – peguei meu copo e brindei com ele, infelizmente não posso mudar o que o mundo pensa só com palavras e sim com gestos.
- você namora? – perguntei
- sim – aquilo me surpreendeu
- e cadê ela? – queria saber o real motivo para ele a trair.
- deve estar na faculdade uma hora dessas. – falou como nem se importasse com ela.
- e você aqui na noite querendo pegar umas mulheres e uma “sapatão”! – constatei
- isso – bebeu mais um gole de sua bebida. O seu amigo e a Gloria não parava de beijar ou trocar caricias.
- e ele – apontei com a cabeça – ele namora?
- não, livre leve e solto – brindou comigo. Acabei por dar varias risadinhas falsas.
Pelo menos isso. Imagina ai dois comprometidos, miguem merece.
- e você senhorita, namora? – perguntou-me
Demore um pouco pra responder, era difícil falar que não estávamos namorando sendo que eu gosto bastante dela. – estamos nos conhecendo – sorrir
- hmmm, então tem alguém? – constatou e eu revirei os olhos – ela é tão linda quanto você?
- bem mais, muito mais, mais linda que qualquer uma. – falava feito uma boba, e podia jurar que meus olhos sorriam.
- me mostra uma foto dela. – pediu-me
- eu não tenho, desculpa – sorrir
- sem problemas – pegou seu celular – me passa seu numero?!
Não sabia dizer não, então era melhor eu dar mesmo. Dei meu numero e ele me deu um toque e eu salvei. Continuamos bebendo. Chegaram umas garotas no bar e ele foi tentar a sorte, depois de um tempo ele veio.
- me ajuda – estava com a cara de cachorro de rua com fome.
- com o que? – bebia minha cerveja tranquilamente
- quero pegar a morena ali – apontou – só que a amiga dela, a loirinha – a menina acenou e eu acenei de volta – ela quer você – virou para mim e me encarou.
- e? – continuei bebendo minha cerveja, a Gloria se atracava com o amigo na mesa, eu nem mais existia ali.
- e que a amiga falou que só fica comigo se a amiga dela ficar com você. – seus olhos me imploravam por um “sim”
- eu acho que não vai rolar. – arquei a sobrancelha e bebi mais
- qual é me ajuda. – sentou-se do meu lado e implorava.
Eu parei e pensei bastante, ate que a menina na é feia.
- ninguém vai ficar sabendo? – perguntei arqueando a sobrancelha
- não – ele me garantiu
- ok então. – levantei-me junto com ele e fui em direção às garotas.
- meninas essa é a Milena – me apresentou e eu falei com as duas.
Conversamos algumas besteiras e a Melanie, a loira, segurou em minha mão e me levou para o banheiro, e assim a Jaque fez com o Bernardo.
Eu entrei e ela fechou a porta e foi me empurrando para uma parede, eu a todo o momento me esquivava dela, e negava seus beijos.
- porr* o que foi? – perguntou indignada, mas sem tirar as mãos de meu corpo.
- é que não vai dar – encostei-me na pia
- porque não? – ela estava visivelmente irritada.
- por que eu tenho alguém - a encarei
- deu crise de consciência agora? – virou meu rosto e tentou me beijar, só que eu desviei e ela começou a beijar meu pescoço.
- não é crise de consciência, eu não quero você ou qualquer outra mulher, já faz um tempinho, só estou aqui por que eu queria fazer uma coisa. – a empurrei pra um pouco longe, não me sentia bem com outra pessoa me beijando, o passando os lábios por onde a Laura passou.
- fazer o que? – ela tentou voltar a me beijar. A encarei seriamente.
Sai do banheiro indignada e revoltada, passei na mesa e chamei a Gloria , ela reclamou mas veio.
Chegando perto do carro uma voz me chamando
- pode ir parando ai – chegou correndo em minha direção
- o que foi? – já estava áspera
- o que você fez? – ele já estava nervoso e cansado da corrida
- o que eu fiz? – arquei uma sobrancelha – eu fiz o certo – confirmei
- o que você falou pra ela sair daquele jeito e rastar a amiga dela? – fazia caras e bocas.
- falei que eu tinha alguém e que gostava muito dela, falei que traição não era comigo, e falei também que você tinha alguém que o amava muito e você estava traindo – encarei ele bem de perto.
- por que fez isso? – estava indignado e revoltado
- pra você ver como somos melhores que os homens, quando gostamos de verdade, e olha que eu estou falando só de gostar e não amar, nós damos valor, diferente de vocês que só machucam, não vem com essa de que lésbica tem cara de ser, porque não tem, agora homem safado tem cara de ser, igual a você. – abri a porta do carro
- se você não queria era só falar – tentou justificar.
- ué – olhei em seus olhos – eu falei – sorri
- quando? – eu sentia a sua raiva em seus olhos.
- quando eu disse que tinha alguém. – sorrir
- você é uma idiota – jogou uma garrafa no chão e a Gloria começou a me chamar
Eu entrei no carro e liguei. Abri o vidro e ele ainda me olhava – se eu fosse você, a valorizava enquanto ainda tem, por que amigo o mundo da umas voltas extraordinárias. – engatei a primeira e fui saindo de leve, parando bem ao lado dele – e outra eu prefiro as morenas, sabe? Elas têm um charme sem igual! – pisei no acelerador e seguir em rumo ao quarto, pense numa noite que já deveria ter acabado. Cara mais sem noção, como ele faz isso? Idiota.
No caminho a Gloria me perguntava o que realmente aconteceu, ela brigou comigo, me chamou de louca, mas tudo bem, eu não me importei, aquele cara merecia uma lição. E eu só queria entrar no meu quarto e falar com a Laura, ouvir a sua voz fazia meu mundo parar e meus problemas desaparecerem.
Cheguei ao meu quarto e fui tomar um banho gelado, tudo que eu sentia pela Laura estava intensificado, eu nunca me senti assim por ninguém, uma boba, idiota, retarda, pau mandado por alguém, eu definitivamente estava de 4 por ela, e ninguém podia mudar. Mesmo embaixo no chuveiro ouvir meu celular tocar, avisando que chegou mensagem. Olhei o visor e vi que era a Laura, mas ainda permaneci la dento do chuveiro. Quando sai troquei de roupa e deitei na cama, a Gloria me ligou pra passar o tempo, mas antes de dormir, eu li a mensagem.
Meu sex* pede o seu. Ele quer muito que você o toque novamente, o beije e me enlouqueça novamente. Meu corpo esta em chamas, estou sem calcinha, eu sinto ela tão encharcada que ta difícil de controlar. Quero ouvir você gem*r eu um ouvido e me fazer sua.
Vem logo, estou esperando por seus carinhos.
Beijos.... L.
Já era tarde da noite e eu não queria ligar, talvez ela já estivesse dormindo. Acabei vencida pelo sono, e os sonhos foram repletos de lembranças suas, acordei bem cedo e fui dar uma caminhada para espairecer, ela era dona de tudo na minha vida, do melhor cheiro, melhor sorriso, melhor olhar, melhor corpo, melhor voz, curva, cabelo, coração, ate o dedo mindinho do pé. Ela era tudo de bom e maravilhoso na vida, ela despertava a melhor parte de mim, e isso me assustava.
Voltei ia dar 08:00 am, e a Gloria já estava uma fera comigo
- onde você estava? – reclamava
- fui correr – entrei secando meu rosto
- Milena, anda logo temos que ir a prefeitura – jogou a toalha pra eu entrar logo no banheiro.
Fui andando e antes de fechar a porta coloquei a cabeça para o lado de fora e perguntei
- como você tem uma chave do meu quarto? – minha voz era de indignação por ela sempre se intrometer na minha vida, e ate em meus quartos de hotéis.
- não queira saber – me advertiu
Nem tomamos café, fomos direto para a prefeitura. Ficamos esperando horas pra ser atendida, e finalmente aconteceu, o advogado da empresa já estava la comigo e, fizemos tudo como manda a lei. Demoramos um pouco na reunião, mas resolvemos tudo. Quando saímos já era meio-dia, resolvemos almoçar e pra minha infelicidade a garota da noite passada estava no restaurante.
- oi, com licença – falou ela tocando em meu ombro.
- pois não – fui um pouco rude, e era a morena a Jaque quem falava comigo
- obrigado pelo que você fez ontem – sorriu
-disponha, e me desculpe ter permitido chegar aonde chegou – eu estava realmente sentida.
- não chegou a lugar nenhum, - sorria – graças a você e a seu bom afeto e caráter de não trair sua namorada e ensinar uma lição a ele.
- então ta tudo bem – queria logo encerrar aquele assunto.
Gloria era a rainha de fazer merd*, e dessa vez não foi ao contrario – porque vocês não sentam? – convidou as meninas e a encarei surpresa e indignada.
- não precisa, estamos indo pra uma mesa. – Jaque falou sendo educada.
- é já estamos – Melanie tentou puxa-la, mas a rainha das merd*s insistia
- fiquem meninas, queremos – me olhou – não é? – desgraçada, já previa confusão em minha vida.
Eu não sabia o que falar, não queria ser indelicada e nem nada – é... é.. é – gaguejei – fiquem – estava literalmente puta da vida com a Gloria.
Pedimos e conversávamos, a Melanie estava um pouco distante, acho que tava puta da vida por causa do fora que eu lhe dei. Mas no mais, foi tudo tranquilo, e eu ate gostei da Jaque, super gente boa, conversamos sobre varias coisas, fiquei sabendo sobre sua vida e ela da minha e da Gloria. Ela era uma morena muito bonita, não tinha aquele corpão, tudo seu era um perfeito conjunto, seu bumbum, sua cintura, seus seios, seu rosto delicadamente desenhado, seus olhos azuis, bem azuis chamativos. Depois de um tempão saímos desse almoço, nós trocamos nossos números.
Voltamos ao trabalho, os acionistas estavam la nos esperando, fizemos um tour pelo prédio, eu mostrava como tudo ia ficar e cada detalhe, lhes assegurei que não iria mais acontecer nenhum imprevisto e que no prazo estaria entregue.
A tarde voou e eu trabalhando, tinha pedido a Gloria para ligar para o escritório e pedir um substituto para ficar no meu lugar, pois a coisas já estavam ótimas, eu tinha que ir para um lugar muito bom e quentinho, se é que vocês me entendem!
Já estava dando 06:00 pm e o substituto não tinha chegado e eu não poderia deixar a obra assim. Lembrei que eu não tinha respondido a Laura, isso ajudou muito em meu plano.
Isa me mandou mensagem
- cadê você cara de cu? – e um emoji de uma bosta
- trabalhando – com um boneco olhando pra cima
- vem pegar o que é teu, fica ai vacilando – deu língua
- relaxe, ai é minha e nem o boi lambem – dei legal
- otaria – deu risada
- te amo – com um coração azul que eu sei que ela odiava
- também, coisa chata! – um coração preto.
- mandei um emoji de dedo.
Pedi a Gloria para comprar as passagens para key West com a conexão em Miami. Para assim dar um tempo de pegarmos nossas malas.
Já ia dar quase 08:00 da noite e nosso voo era as 08:36 pm. Quando nos avisaram de que o Juan nosso arquiteto chegou e assim eu poderia ir.
Estávamos sentadas esperando o embarque e me lembrei de respondê-la
Gata, boa tarde, queria só te dizer que infelizmente não vai dar pra eu ir passear com vocês, me desculpa, não foi intencional, espero que me perdoe e quero firmar aqui com você nesse exato momento que vamos viajar só nós duas para eu poder me redimir desse vexame.
Mais uma vez, me desculpa e ate semana que vem...
Beijos da sua Milena!
Dei uma “boa tarde”, para parecer que eu estava atolada de trabalho e tava sem tempo pra ela, eu aposto que ela deve ta P@#@ da vida comigo agora.
Ela nada me respondeu e eu não quis insistir. Nosso voou fez a chamada e la fomos nós. Eram 1h 20m de viagem ate Miami. Tinha uma conexão de mais ou menos umas 1h 40m, dava tempo o suficiente para irmos a nossas casas e pegarmos as malas.
Assim que pousamos em Miami, eu não perdi tempo e segui direto para casa e Gloria para a dela e em menos de 1h estávamos de volta para o aeroporto.
Nesse meio tempo o Rick me ligou e ficamos conversando, ele disse que la estava muito bom e que só faltava eu, brigou porque eu disse que não ia e ainda teve a audácia de dizer “como é que sua namorada vem conhecer uma parte de seu passado e na sua vida sem você?”. É, eu estava em desvantagem, o Rick e a Isa já estavam me alertando e sutilmente me dizendo que estavam do lado da Laura. Ri de meu pensamento.
Eu e Gloria estávamos esperando o voo, Gloria dormia em meu colo e eu aproveitava pra trabalhar, já que la eu não iria. O Juan me ligou e me pediu informações, achei melhor dar logo, pois eu iria entrar no avião.
Logo chegou a tão sonhada hora, e partimos para um voo de 50m para Key West. Chegamos exaustas.
Logo tratamos de pegar um taxi e seguir em direção a mansão. Já era de madrugada quando chegamos. Não queríamos acordar ninguém.
- já tive uma ideia – sussurrava falando com a Gloria
- nem vem, to se salto – reclamou.
- ué, tira – dei de mãos.
- porr* Milena, porque você é assim? – reclamou – entramos pela frente – apontou
- não temos as chaves ne tonha – dei um tapa em sua cabeça
- aii sua idiota – reclamou passando a mãos sobre o lugar.
- e outra coisa sempre fizemos isso, não vai ser hoje que vai ser diferente – dei de ombros e fomos rodeando a casa.
- uma hora temos que crescer. - resmungou
- porr* para de reclamar, ate parece que nunca fez isso – a gora eu quem reclamei – quer saber dorme ai fora ou acorda a casa toda, eu prefiro entrar pela janela de meu quarto sem acordar ninguém.
- ok, ok, você venceu, vamos logo com isso – já íamos nos escondendo atrás de uns arbustos
Seguimos para a lateral da casa onde fica meu quarto e la estava uma escada que dava acesso a minha janela. Eu sempre subia por ali quando chegava tarde ou se ia sair com alguém, e ninguém nunca me pegou, sempre achavam que eu estava dormindo, tanto eu quanto os meninos. Jogamos nossas malas em um canto qualquer e subimos devagar, minha janela tava trancada, mas não foi um empecilho para mim, consegui destrancar e entramos. A Gloria como sempre estragava tudo, e já entrou fazendo zoada
- xiiiiiiii – a segurei e falei já desesperada.
- ok desculpa – sussurrou bem baixo
Fiz sinal de silencio com as mãos. Ela começou a apontar para minha cama
- o que? – falei mudo
- olha – ela também
Ao me virar percebi que alguém estava em minha cama, e logo sentir o seu perfume. Dei um riso de canto e me abaixei bruscamente trazendo a Gloria comigo pra ela não nos ver.
- quem é? – perguntou-me
- ninguém, agora vai – já ia lhe empurrando em direção a porta, nos estávamos bem abaixadas, quase de quatro
- calma – resmungou
- xiii xi xi – falei fazendo o sinal de silencio, não queria acordar a Laura.
- ok sorry – falou mudo
Abrimos a porta bem devagar e ela saiu e eu também, fui ajuda-la a achar um quarto pra ela. Chegamos nas portas e tentamos abri-las, mas estavam trancadas. E conseguimos uma aberta, mandei ela se virar por la, lhe mostrei onde ficava tudo e que ela se virasse que ela não era quadrada.
Voltei de fininho para o quarto, a Laura se virava de um lado para o outro, entrei no meu banheiro e tomei um banho sem fazer nenhum tipo de barulho, me enxuguei e voltei para o quarto de toalha, estava mexendo na gaveta procurando alguma peça de roupa, e acabei encontrando uma camisa de dormir, vesti ela sem nenhuma peça por baixo, afinal minha mala tinha ficado la embaixo. Ao me virar para cama, sinto a Laura respirando forte e ofegante, ouvi um gemido e não acreditei,
- será? – perguntei-me. Deixei a toalha no chão e fui caminhando bem lentamente para perto da cama, ela contorcia-se de prazer, mordia os lábios, seus olhos estavam fechados e ela gemia aquilo era musicas para meus ouvidos. Ouvi-a sussurrar meu nome, e aquilo me excitou de uma forma estranha, eu já estava tomada pelo prazer que via ali em minha frente. Levantei a coberta bem devagar, toquei seus pés, e fui subindo lentamente pelo seu corpo, seu cheiro debaixo daquela coberta estava magnifico e era maior, comecei a beijar de seu pé e fui subindo bem devagar beijando cada extensão de seu corpo, quando cheguei em seu sex*, vi seus dedos aterrados neles, e pela parte sem sua mão, bem encima de seu monte dei uns beijos molhados, queria que ela sentisse que eu estava ali. Ela ainda se masturbava, e se masturbava com certa velocidade, seus gemidos era mais constantes, não suportava, meu rosto queria entrar ali debaixo de suas pernas, me esforcei muito para não fazer tal ato, segurei suas coxas, para amenizar seu vai e vem, apertei forte suas coxas. O cheiro do seu sex* e seu gemido me fez delirar, e em um ato de puro prazer arranquei sua mão de seu sex*, e penetrei um dedo, ela gem*u baixinho e eu cai de boca em sua bucet*, minha língua brincava com seu clit*ris bem devagar, eu queria sentir sua macies, sentir ele pulsar levemente, meus ouvidos queriam ouvir aquela voz rouca gem*ndo pra mim e gritando baixinho, ela arqueava as costas e pressionava minha cabeça mias ainda contra seu sex*, comecei a sugar toda baba que decia de seu sex*, deixando o local bem sequinho. Ela rebol*va intensamente. Passava minha mão sobre sua barriga e na lateral de seu corpo. Passei as mãos por cima de seu peito, que estava fora da coberta e percebi que suas mãos já se apossavam dele, apertei suas mãos encima de seus peitos aquilo estava me enchendo de tesão. Senti seu sex* tenciona-se, percebi que o sangue estava voltado a sua cabeça, decidi subir beijando se corpo e lambendo, ela ainda gemia baixinho, mas estava tensa. A coberta acompanhava minha cabeça, beijei seus seios e mordi o bico de cada um, ela engoliu sua saliva.
Eu sorrir e colei meu corpo ao seu e a encarei. Seus olhos estavam dilatados em uma cor mais linda, cor de tesão, estava em um verde vivo.
- você? Como você chegou aqui? – sua voz saiu embargada, baixa de puro tesão. Eu não tinha voz, e só fazia sorrir.
- ué, tava esperando outra pessoa? – arquei a sobrancelhas e franzi o cenho.
- não, mas você também não, – alisava meus braços.
- pois é, aqui estou – dei um selinho
- você me disse que não viria – reclamou fazendo bico.
- eu disse foi? – sussurrei em sua boca
- foi – sua respiração estava ofegante. Posicionei minha perna direita entre suas pernas senti a humidade de seu sex* e sorrir – ta sorrindo de que? – perguntou-me mrdendo meu lábio inferior.
- de como é visivelmente claro o jeito que eu te deixo – sorri retribuindo a mordida.
- nada visível, estou normal – tentou se fazer de Santa
- ah é? – a olhei, e desci minha mão esquerda ate seu sex* fiz um movimento de sua entrada ate seu clit*ris, e senti como estava molhada, trouxe a mão pra cima e coloquei meus dedos em sua boca e ela ch*po-os todinhos. – que delicia – sussurrei com puro tesão, tanto entre as pernas quanto na voz. Infelizmente ela me deixava sem ação, como é perfeita essa mulher.
- ainda bem que você veio – eu beijava seu pescoço e dava pequenas mordidas, desci ate seu ombro e fiz o mesmo, suas pernas me prendiam, e eu sentia seu sex* mais e mais molhado. – ahh aiii – ela gemia abafada.
Minhas mãos desciam por seu corpo e subiam a aranhando, ela me prendia em seu abraço apertado
- você me instiga muito – falei em seu ouvido e logo mordi seu lóbulo
- quero que você me coma, estou com saúdes de você – ela prendeu minha cabeça entre seus seios. Eu não perdi tempo e abocanhei um deles e o outro apertava. Não me fiz de santa e gemia ao sentir aquele pedaço de carne na minha boca, como era gotoso passar a língua no bico de seu peito e dar pequenas mordidas. Desci imediatamente para suas pernas afastando-as e, as abrindo literalmente, arrancando a coberta e a jogando no chão, invadi sua bucet* que, desde a primeira vez tinha me acolhido num abraço úmido e apertado.
Ela passava as unhas em minha cabeça e puxava meu cabelo, seu quadril dança a mais bela dança, enquanto sua bucet* estava a cantar em minha boca. Dos seus lábios saiam “não para”, “me ch*pa mais”, “me faz sua”, “suga minha bucet* todinha”. Cada palavra pejorativa que saia de seus lábios era uma pulsação descompassada no meu. Sentia sua libido descendo, meus lábios não continha tanta excitação, ele escorregava para seu ânus, não me fiz de besta e passei a língua lambendo o mesmo, o que a fez soltar um gemido gotoso de se ouvir e um pedido “faz de novo baby” ela implorou, e eu prontamente atendi, rodeava minha linha em seu ânus, ela gemia mais, seu sex* ficava mais encharcado. Eu avirei bruscamente fazendo sentar em minha cara, minha língua não parava de trabalhar, estava sendo uma boa poliglota. Dei tapas em sua bunda, enquanto ela domada pelo prazer cavalgava em minha face, minha língua a penetrava, ela jogou eu corpo pra trás e se apoiou com as mãos. Seus joelhos que antes estavam apoiados a cada lado de meu rosto, levantaram-se um pouquinho. Eu não a deixava sair daquela posição, e sem sombra de duvidas aquela posição era a que eu mais amava, adorava ter uma “xana” em meu rosto cavalgando. Minhas mãos subiram ate seus seios e os apertavam, seus gemidos ficaram mais intensos, não tive medo algum de alguém ouvir, pois a Fa não dormia naquele andar, e ao lado só quem ficava era a Isabela, e mais ninguém. Ela logo me avisou que seu gozo viria, quando jogou todo seu corpo pra frente, fazendo sua bucet* tomar todo meu rosto, e começou a cavalgar mais forte, ela gemia meu nome, me chamava de amor, pedia para eu penetra-la, mas eu não a ouvia, queria castigar ela. Enfiou seus dedos entre meus cabelos e os puxava com força, eu não sentia dor, pois o seu tesão era gostoso demais, e estava me deixando louca.
- ch*pa – sussurrava – mete um dedo, eu te imploro – sua voz era rouca de puro tesão, mas eu não enfiav* nada. – você tem uma língua tão magnifica, - suspirou – qu..e deelii.ci...a – seu corpo começou a tremer.
Eu travei meus braços em suas pernas, travando sua bucet* em minha cara, ela cavalgava e rebol*va muito forte, apoiou sua mão na minha testa e quis levantar um pouco, mas eu estava com os braços travados entre a suas coxas e cintura, a puxando pra mim.
- você é taooo... maa... maaa... maaa... uuuu – seu gozo veio em uma intensidade fora do normal, senti um leve jato em minha boca, mas eu não parei, bebi tudinho, ela queria levantar e eu não deixava, a sugava mais forte, e lambia. Como brinde, enfiei um dedo e dei algumas estocadas a fazendo goz*r novamente em minha boca. Ela ainda rebol*va bem lentamente em meu rosto, tentando recompor, sua respiração estava muito forte e aos poucos foi voltando ao normal.
Ela saiu de cima de mim, e ficou em pé ao lado da cama, eu sorria feito uma criança.
- droga – reclamou e se sentou na cama
Eu ainda deitada, lhe abracei de costas, dando uma leve mordida na sua coxa – o que foi? – perguntei
- você me deixou fraca – alisava meus cabelos com carinho e sorria
- que bom – peguei sua mão de dei um beijo e posicionei minha cabeça em seu colo
- besta – cobriu meu rosto com sua mão e balançou de um lado ao outro – porque você faz isso comigo? – me deu um tapa de leve na testa
- isso o que? – me fazia de inocente
- isso, me deixar assim de perna bamba, sem fala, querer foder ate o mundo se acabar, e no final das contas querer você com roupa na minha cama. – seu olhar era doce, porem cheio de tesão
- você me quer de roupa em sua cama? – ignorei todas as outras coisas que ela falou.
- idiota – se curvou e me deu um selinho.
- você queria ir onde? – perguntei
- ir ao banheiro, ver se tomava um banho – apertava minha bochecha, eu ainda estava com minha cabeça em seu colo.
- ué, pra que? – ela estava tão cheirosa, com aquele cheiro de sex*.
- porque você me fez goz*r duas vezes. – sinalizou com as mãos e sorriu. E que sorriso viu!
- se você quiser eu faço novamente, ai vamos para a terceira. – sinalizei com a mão, beijei sua barriga, abaixo no umbigo.
- não, – se levantou, e virou-se subindo na cama e ficando encima de mim, corpo com corpo – tira a porr* dessa blusa – ordenou e puxou minha blusa jogando longe. – uau, já esta nua? – passou sua mão sobre toda a lateral de meu corpo
- vai devagar querida, eu sinto cocegas – segurei sua mão, que vinha em direção a minha axila
- que bom saber – mordeu meu lábio
- você acha que vai ser fácil me dominar assim? – segurei em seu queixo, apertando-o.
- já dominei – apertou suas pernas a cada lado de minha barriga.
- inocente. – a virei bruscamente. Suas pernas estavam envoltos em minha cintura. – você hoje é só minha – sussurrei em seu ouvido. Seus braços caíram fora da cama, e eu a beijava, roçando meu sex* ao seu. Ela gemia baixinho. Era uma coisa de louco. O seu olhar despiu a minha alma, fez arder meu corpo, peguei fogo de baixo para cima. Mordi a boca, e a olhei, a olhei com um jeito de louca, desejei a sua boca sem nenhum pudor. Ela desviou o olhar, passou por trás de meu pescoço, como quem tenta aliviar uma tensão e imediatamente me devolveu um olhar safado, acompanhado de um sorriso no canto de sua boca, um sorriso tão malicioso que me fazia sorrir de volta. Nossos olhos trans*ram. Nossas bocas goz*ram por nós.
Passamos toda a noite fudendo, namorando, trans*ndo, fazendo amor, tudo em uma noite só, não sei quantas vezes a fiz goz*r, mas sei que cada saída de mel daquela colmeia me encantava mais.
Já era tarde ou cedo, depende do ponto de vista de quem vê, quando adormecemos de conchinhas e peladas. Sentir seu cheiro era maravilhoso, era muito bom a ter por perto, e pra uma segunda vez ou terceira, quem sabe. Foi tudo perfeito. Acordei antes que ela, a olhava com atenção, alisava seu cabelo, o que a fez mexer ficando de frete pra mim, era linda tanto com os olhos abertos quanto fechados. – mas que merd*, estou fudida – resmunguei em pensamentos, meus dedos insistiam em alisar sua face, que era delicadamente super desenhada, em traço do mais lindo poema.
Uma coisa veio que de repente, pra alegrar meu dia e me deixar super tensa. Enquanto eu alisava seu rosto, e encostava a ponta do meu nariz nele para sentir o cheiro de sua pele. Ela sorriu o mais lindo sorriso que alguém pode dar. E em seguida soltou um:
EU TE AMO Milena
Suspirou se aninhando ainda mais em meu corpo. Eu não tive reação, meu coração bateu descompassado, minha cabeça rodava, minhas mãos suaram como já mais tinham suado. E um sorrido saiu. Queria eternizar aquele momento pra sempre, queria poder ver e rever sempre que eu quisesse, mais guardei em um dos HDs mais potentes de todo o universo “meu cérebro”. Não suportei e voltei a dormir.
Não sei que horas eram, mas sei que o sol raiava forte la fora, entrava pela janela imensa de meu quarto. Abri meus olhos, e a primeira coisa que vi foi aqueles olhos verdes imensos olhando pra mim.
- que paraíso – falei sorrindo
Ela nada disse e me beijou – bom dia amor – porr* amor? É Milena, agora não da pra voltar atrás.
- bom dia, linda – dei mais uns beijinhos nela. – que horas são? – perguntei olhando ao redor e vendo o quarto inteiro bagunçado
- são 11 e pouca quase meio dia. – ela é tão descaradamente indecente, que me penetra usando apenas o seu olhar.
- nós fizemos uma bagunça e tanto né? – desviei meu olhar para o quarto, e sentia ela me fitando, aquilo estranhamente me deu uma puta de um tesão.
A olhei e vi em seus olhos desejos, seus dentes arranhavam seu lábio inferior, e no canto de sua boca um sorriso malicioso. Ela estava a me provocar, e eu estava a cai em suas provocações, como eu poderia sentir tudo e ao mesmo tempo nada. Ela me tem por completo, sou capaz de tudo para lhe satisfazer.
- nunca recebi um beijo grego – ela disse, enquanto se levantava e caminhava rumo as janelas entre abertas do quarto.
Olhei, uma vez mais aquele rabo enorme e sorrir; abandonei a cama e, ao me abaixar diante daquele corpo, apertei e afastei as fartas bandas, mergulhando à procura do delírio que eu necessitava causar. Era possível se perder dentro daquele rabo, mas o incrível é que eu me encontrei.
Fim do capítulo
Oii minhas lindas, meus amores, tudo bom?
olha eu aqui de novo e novamente! hahahhaah
mais um cap pra voces na versao da Mi, espero que tenha gostado, por que eu amei.
Falando em historia, estou dando uma revisada na que eu quero postar, e logo mais posto o primeiro cap pra voces.
quero chuva de comentarios viu? quero saber o que acharam. por favor!
beijao e boa noite!
Comentar este capítulo:
rhina
Em: 11/04/2018
Boa tarde.
Autora quando penso. ....tá virando rotina. ...nada de novo para acontecer.
Você chega e deixa este capítulo. ....com um vocabulário para lá de Marte. ....acabou a rotina....fudeu tudo.....
Demais
Rhina
Resposta do autor:
Buenas tarde...
hahahahahaha
rotina é uma coisa que nao existe em meu dicionario
vocabulos bom que so ele, bem interessante.
hahahhaha ainda bem que voce gostou, adoro leitoras assim!
bjão
ainda bem que voltou, estava com saudades
[Faça o login para poder comentar]
Karen
Em: 05/09/2017
Oi, boa noite!
Estou acompanhando o romance meio atrasada! Estou numa correria aqui, rsrs!
Mas enfim amei esse cap, como sempre... seu romance é todo bom, mto divertida a Milena, kkkk... menina q palavreado é esse neh, no fim da transa, kkkkkkkk...
Tá pra finalizar neh???
Vou ler o próximo q vc já postou e retorno.
Boa semana, bjs!!!
Resposta do autor:
Oie... Boa tarde!
Nem me fale de esta atrasada, minha vida ta mais rapida que raios solares. hahah
Amo a Milena!
Menina, nem te conto... tava eu aqui escrevendo, ja me fazendo a recatada do lar, ai enjoei e decide me fazer a porra loca que fala mesmo... kkkkkkk... mas diga ai, paro ou continuo??
To querendo ja dar rumo ao final... mas tem umas coisas pra vim!
Lhe espero!
bjos e bom fds!
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]