Juliana



- É  a Diana, não irei atender, agora quem não quer falar sou eu...ela que fique com aquele garoto e ... porr*, vou até lá...



              Enquanto dirigia refletia sobre o que eu estava prestes a fazer, sei que não é uma atitude muito sensata mas, que se dane, não a deixarei com aquele moleque sem noção... aí minha vida está virando de cabeça para baixo, eu sei que não posso cobrar nada dela, ela é tão nova ainda, não posso e não quero preocioná-la, porém não consigo me conter, me segurar ... nunca fui passional como agora, essa garota me tira da órbita, me desconheço quando se trata dela. Elis tem razão, não posso julgá-la ou criticá-la sendo que sempre fui exatamente como ela. Sempre tive meus casos, entretanto, era exatamente isso, apenas casos. E agora estou aqui, a caminho da casa da única pessoa que conseguiu virar minha cabeça a ponto de eu não agir racionalmente...



Diana



- Bruno, eu gostaria de ficar sozinha hoje, tem como?




              Estava totalmente sem paciência, retornei pra Juliana e ela não me atendeu. Que droga cara! 




- Ué amor, como assim ficar sozinha ? Eu fico quietinho aqui, prometo. - Como assim sozinha??? Oxe...eu mereço.

- Ai Bruno, ok...você quem sabe, só estou dizendo que não serei boa companhia hoje.

- Tudo bem amor, vem cá, deita aqui comigo. - Ele diz e me puxa pra seu lado no sofá.

- Estou bem aqui Bruno, obrigada. Fica deitado em um, que eu deito em outro.

- Estou com saudades Diana, já tem tempo que não ficamos juntos e...- A campainha toca.




              Céus, salva pela campainha



- Quer que abra? 

- Não, pode ficar deitadinho ai, eu abro. 



              Tempo que não ficamos juntos... se ele está se referindo a sex*, vamos continuar sem. Abro o portão sem nem questionar quem estaria do outro lado.



- Você? 

- Estava esperando outra pessoa? Não vai me convidar para entrar? 

- Juliana... - Antes que possa finalizar minha frase, sou agarrada e pressionada contra o portão, e tenho minha boca capturada em um beijo louco... 

- Acho melhor entrarmos não ?

- Está maluca? Meus vizinhos poderiam ter visto sua louca, e...

- Seu namoradinho também poderia ter visto ? 

- Fala baixo, sim... ele também poderia ter visto. O que está fazendo aqui? Por que não atendeu minha ligação?

- O que estou fazendo aqui... Não te parece óbvio, vim te tomar pra mim. Estou aqui porque quero beijar  sua boca. Bem... a menos que hmm, acho que tenho uma conhecida que mora aqui perto e...- Graceja.

- Ihhh, o que ? Arranco os dentes de quem chegar perto da sua boca.

- Arranca é? 

- Quer pagar pra ver? Entra logo vai! - Digo e a puxo pela mão.

- Sim, senhora.



              Conhecida? Até parece, ai que essa mulher me deixa louca, e agora o que eu faço? Ela, Bruno e eu...sozinhos em casa, dona Marcela, não demore por favor...



- Fica  a vontade, quer beber alguma coisa? - Pergunto assim que ela adentra a sala e ver Bruno deitado no sofá.

- Água por favor. - Ela diz entre os dentes.

- Ah, é... Bruno essa é Juliana, Juh..esse é o Bruno. - Os apresento constrangida.

- Olá, muito prazer Juliana.- Ele diz amistoso lhe estendendo a mão que Juliana deixa no ar. 

- Bruno, não gosto desse nome... me lembra o ex goleiro do Flamengo. -  Ela comenta deixando  Bruno visivelmente constrangido  e sem saber o que responder.

- Éee, gente... vamos sentar... já trago sua água Juliana, Bruno quer alguma coisa? - Digo tentando acalmar os animos.

- Não amor, obrigada. - Ele responde visivelmente corado.

- Te acompanho até a cozinha Diana... - Juliana fala de cara amarrada.

- Toma... -  Digo lhe estendendo o copo com água. - Tem suco, refri, cerveja, vinho... e

- Dispensa esse pirralho! 

- Como ? - Questiono assustada ao ver ela caminhar lentamente em minha direção.

- Manda esse piralho pro quinto dos infernos, tira ele daqui, ou não sei do que sou capaz!- Fala de um jeito que nunca tinha visto antes, e aperta minha cintura tão forte que parecia querer marcá-la.

- Não me dê ordens porque não estamos na empresa! - A encaro altiva. Coloco a mãos envolta de seu pescoço e a puxo colando ainda mais nossos corpos.- E não tenho medo de você...

- Ah Diana, não tem medo de mim...Minha máxima culpa não é mesmo? Por sempre ser tão boazinha com você...- Ela fala com um brilho diferente no olhar, desce suas mãos e dar um forte apertão na minha, bunda?! Céus, essa mulher quer me enlouquecer.

- Sim, não tenho do que reclamar, sempre fui muito bem tratada por você, literalmente bem tratada....- Gracejo.

- Sim...você teve tratamento especial...- Juliana fala enquanto passa sua língua por meus lábios e acaricia os meus seios.-  Tão doce...


                Sim, eu queria continuar com essa sedução, eu queria muito...porém tive um momento de lucidez e a empurrei...afinal não estávamos sozinhas, Bruno estava logo ali na sala.


- Ée, não podemos, melhor voltarmos! - Digo exasperada.

- Te quero, se livra dele! - Juh diz contra minha boca, me puxa pela mão e, seguimos para a sala.


              Chegamos na sala, e Bruno que estava deitado se sentou no susto. 

- Estou assistindo jogo, mas podem colocar no canal que quiserem.- Ele disse me entregando o controle.

- Ô, como é bondoso... escolho... o canal de sex*! É desbloqueado? - Juliana fala e eu ? Teria ficado bem mais corada se, já não estivesse me acostumando com esse humor negro dela.

- Está bloqueado sim, o pornô fica para a próxima visita! 

- Éee, foi você quem ligou mais cedo Juliana? - Questiona Bruno.

- Foi ! - Ela se limita a responder.

- De...onde vocês se conhecem? 

- Ela é minha chefe Bruno! 

- Entendi, foi no apartamento dela que você dormiu? 

- Não, foi no apartamento da Elis.- Digo tentando demostrar um descaso que estava longe de existir, e passava os canais tão rápido que nem conseguia acompanhar a programação.



              Estava sentada ao lado dele no sofá e Juliana em uma poltrona em frente, ela ainda estava com a mesma blusinha de alça moldando sua forma perfeita, e de sainha Jeans, tenho certeza que  Bruno também não estava indiferente a essa visão. Ela me olhava e umedecia os lábios, e eu  involuntariamente  fazia o mesmo. 


- Garoto, não estão te esperando em casa não ? - Juliana quebra o silencio me tirando de meu frenesi.

- Não tem ninguém me esperando em casa. Qual é a tua comigo em ? 

- Não existe a minha com você pirralho! Agora se manda que eu preciso conversar um assunto sério com a Diana.

- Mas é muito abuso! Ela é MINHA namorada. Di fala pra ela que passaremos o dia todo juntos! 



              Esse é um daqueles momentos da vida,  que se encaixa perfeitamente ao ditado " se correr o bicho pega, e se ficar o bicho come". Haha



- Bem, nós costumamos passar os fins de semana que ele vem pra casa juntos, Juliana. Porém, realmente preciso conversar com ela Bruno...

- Viu pirralho, se manda! 

- Vai deixar ela falar assim comigo Diana? 

- Não, mais respeito com ele, Juliana! E Bruno, vai pra casa, depois eu te ligo.

- Ok... só vou porque é VOCÊ quem está pedindo. - Mas gente, parecem duas crianças. Eu mereço.

- Obrigada Bruno! 

- Nada amor, não precisa me levar até o portão, pode deixar que eu bato, conversa logo com essa mulher! - Ele fala a encarando e, Juliana simplesmente revira os olhos.- Me liga depois.-  Me beija e sai.


- Por que falou daquele jeito com ele ? 

- Que jeito? Eu te dei a chance de dispensá-lo educadamente, porém você veio com a história que eu não te dou ordem e que não tem medo de mim... então tive que interferir...

- Você é a pessoa mais abusada que eu conheço, falei e repito, não tenho medo de você! 


              Em uma fração de segundos Juliana rompe a distancia que nos separa, me deita no sofá e colocá-se sobre mim.



- Acho que tenho que te ensinar a ser uma menina mais obediente Diana.- Ela diz se colocando entre minhas pernas e acariciando meu seio esquerdo.

- A é ? E como vai fazer isso ? - Questiono já com a respiração ofegante.

- Não gosto de ser desafiada! E como foi uma menina má, sua punição  será eu te possuir até não aguentar mais ! 


              Antes que consiga processa o que ouvi, Juliana abre meu short,  enfia sua mão direita e começa uma carícia lenta por cima de minha calcinha.


- Quem você pensa que ...

- Xiii, outra coisa que esqueci de mencionar, terá que permanecer calada enquanto eu te castigo, só poderás falar pra responder o que eu perguntar... - Disse próximo a minha ovelha, apertando meu sex*, e tomando meus lábios em seguida.



              Minha boca foi capturada por lábios famintos e possessivos, sua língua quente e atrevida batalhava com a minha tentando ocupar todos os cantos de minha boca, seus lábios macios, gostosos me levavam a loucura, de repente ela morde meus lábios e consigo sentir o gosto do sangue misturando- se a nossas salivas...



- Ai...

- Xiii...se falar vai ser pior... sua mãe pode voltar a qualquer momento não é? - confirmei com a cabeça.- Então vamos pro quarto, não quero ser interrompida...


               Me levantei com as pernas bambas, não podia crer nessa situação. Juliana estava na minha casa, e estávamos nos pegando no sofá, e nem passou pela minha cabeça que a qualquer momento, minha mãe ou Rodrigo, poderiam entrar e nos flagrar.



- Bonito quarto! Bem a sua cara... - Juh fala assim que adentramos, examinando o local.

- Obrigada... nem acredito que você está aqui.

- Não gostou de eu ter vindo ? 

- Fiquei surpresa, mas ...claro que gostei.

- Vem vá...- Juliana disse, batendo ao seu lado na cama.

- Você é tão linda...- Digo enquanto acaricio o seu rosto.

- Acha? 

- Acho perfeita! 

- Você quem é perfeita... minha menina linda!- Juh diz contornando meu rosto.-  Te quero tanto que me assusto com a intensidade Diana...

- Eu... também te quero muito! 

- Então me mostre...Não pense que esqueci do seu castigo... além de ter saído enquanto eu ainda estava dormindo, deixou aquele idiota atender seu celular e disse que não tem medo de mim... quanta rebeldia e petulância...- Ela fala me puxando pela nuca e aproximando nossos lábios. - Mas ... sabe, até que isso me excita...- Contorna meus lábios com a sua língua.

- A é ? - Questiono ofegante .

- Muito... senti...- Ela diz e sem que eu espere, leva minha mão a seu sex* e sinto sua calcinha rendada, molhada, completamente molhada...

 

Fim do capítulo