Quem e você de verdade
Estávamos em seu escritório mais uma vez Rafaela estava preocupa e eufórica ao mesmo tempo.
-Amanha começaremos de novo eu só preciso digitar e imprimir
-Já tem um nome disse com um pouco de receio afinal eu não saberia se ia ter mesmo o meu nome.
-Depende do que me contara
Enquanto Rafaela digitava pude observar sua beleza o quanto suas mãos são delicadas ela tem um rosto arredondado o nariz fino a boca carnuda muito bem desenhada.
-Me analisando Gabriela
Sua voz penetrante e grossa invadiu meus ouvidos me fazendo me arrepiar inteira.
-Não posso dona Rafaela
-Gostei do Dona Rafaela
Ela voltou a digitar agora com um sorriso nos lábios, me levantei indo ate o pequeno bar preparando dos copos despejando um pouco de Rum com duas pedras de gelo.
Caminhei ate sua mesa depositando o copo chamando sua atenção.
-Gabriela querida você possui um bom tato pra bebidas
-Por que diz isso
Sentei-me sendo acompanhada de seus topázios
-Este rum ela olhava pro copo
-E jamaicano envelhecido
-E o mais caro indaguei agora bebendo o liquido
-Esse não, mais o preço não vem ao caso esse rum diz muito sobre a minha pessoa.
-Diz o que, por exemplo
Rafaela tinha o poder de seduzir qualquer pessoa uma mulher cheia de mistérios malicia e livre de qualquer pudor.
-É uma mistura de runs de diferentes estilos o que o torna uma bebida muito única.
Assim ela bebeu o liquido amarronzado fechou os olhos desabotoou dois botões de sua blusa social.
Depositei o copo na mesa e fui ate a janela pra abri-la, sentia o vento bagunçando meu cabelo a vista era deslumbrante dava pra ver toda a cidade.
Senti sua respiração quente em minha nuca me mantive imóvel Rafaela não merecia nada de mim, era uma péssima mãe autoritária mandona fria rudi.
-Gabriela eu tenho muito dinheiro mais as vezes ele parece tão pouco pra o que eu tanto almejo ela sussurrava em meu ouvido, tentava manter o controle fitei meus olhos numa arvore do jardim.
-E por que você não vai atrás do que tanto deseja? Disse quase perdendo a fala
-Não e tão fácil passar por cima do meu orgulho, minha cabeça diz uma coisa mais meu corpo clama por outro.
Senti seus dedos em meu cabelo minha nuca agora era o seu alvo, Rafaela parecia apreciar cada pedaço de pele.
-Rafaela eu..
-Quieta
Ela prendeu meu cabelo em suas mãos e delicadamente puxou pra trás tendo a visão do meu pescoço em seus lábios.
Seus beijos pareciam queimar minha pele aqueles lábios macios deixava varias marcas de batom, a cada beijo meu corpo dava sinais.
-Eu quero a Gabriela e não a Daniela dizia cravando seus dentes em meu pescoço.
-AHH..
Quem era a Gabriela nessa situação eu era a Gabriela ao lado da Sofia pra Rafaela eu não passava de uma garota de programa que estava ali apenas pra cumprir o seu papel, eu estava acostumada a interpreta a Daniela muito bem mais ali naquele escritório eu me encontrei perdida, nos braços e na boca daquela mulher.
-Não! Me solta Rafaela
Tentei me afastar da mesma mais ela não deixou agora eu estava presa entre a mesa e seus braços.
-E por causa da cena que você presenciou na hora do almoço
Tentei não encarar aqueles olhos mais foi impossível ela puxou o meu rosto me fazendo olha-la.
-E por que sem querer eu te bati ? Ela acariciava o lado em que tinha batido
-Não.. E por tudo que você e, ou se mostrou ser ate hoje
Ela se afastou pra minha surpresa seus olhos agora estavam confusos.
-Rafaela
-Pode sair, disse sua voz soava baixa e fria
-Eu não vou sair, ela estava muito estranha eu não a conhecia muito bem mais minhas palavras pareceu surtir um efeito.
-Não vai sair, saio eu então ela pegou a carteira e as chaves do carro e saiu correndo.
Tentei alcançá-la ela andava apressadamente pelos corredores, passou como um furacão por alguns empregados que não estavam entendendo nada, eles não era o único.
Ela entrou no carro apressada e saiu cantando pneu, Antonio apareceu atrás de mim preocupado.
-Vocês brigaram?
-Dessa vez não, eu só falei que eu não a conhecia
-Acho que nem ela mesma
Olhei pro senhor do meu lado ele estava com um copo de leite na mão.
-Deixa que eu levo pra Sofia
-Tudo bem ate porque eu acho que a dona Rafaela não voltara hoje pra casa.
Fiquei ali com o copo de leite na mão olhando pro caminho por onde ela havia passado.
-Quem e você de verdade Rafaela quem..
Fim do capítulo
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