Meu doce desejo por Aness
Irresistível !
Se eu gostei de ser elogiada? E por acaso existe alguém que não goste? Óbvio que gostei oras!
- Antes de tudo, será que dar pra soltar meu braço?- Digo contrariada e sou imediatamente atendida.- Que pergunta é essa? Óbvio que gostei de ser elogiada, você não gostaria?
- Não me provoque Diana.- Ela fala exasperada.- E não, não gosto de ser elogiada por quem não me interessa!
-Te provocar? Não posso fazer nada se em tudo você ver provocação!
- Sabe o que eu acho?
- O que ?- Questiono confusa.
- Que se eu sou obrigada a aguentar essa sua Língua ferina, que seja batalhando contra a minha, em busca de um lugar em minha boca.
Antes que eu consiga processar suas últimas palavras, Juh me levanta e põe em cima da mesa de reuniões. Separa minhas pernas, colocando-se entre elas, nem as roupas são suficientes para impedir que meu corpo estremeça, sinto-me pulsar com o atrito de seu sex* no meu. Seu beijo é dominador, possessivo, urgente; sua língua explora todos os cantos de minha boca, me fazendo soltar um gemido involuntário quando se entrelaça na minha. Antes que perceba, minhas mãos ganham vida própria e começam a passear ousadamente por corpo. Acariciando e arranhando por onde passa. Enquanto sua Língua deixa um rastro quente por meu pescoço, mandíbula... até tomar minha boca, ch*pando minha língua, no mesmo momento em que suas mãos me apertam contra ela, e as minhas a puxam pela nunca, aprofundando ainda mais o beijo...
- Juh?! Está aí dentro ? - A empurro assustada, assim que escuto a chamarem.
- Droga! - Ela exclama exaltada.- Quantas vezes precisarei repetir que não gosto de ser interrompida?!- Ela fala abrindo a porta.
- Eu sei... me desculpa, é que é importante. - Joyce justifica-se olhando para o chão envergonhada.
- Eeu, vou deixá-las a sós, com licença! - Falo e passo como uma bala porta afora .
Assim que ganho distância, paro, respiro fundo, e espero que meu coração volte ao normal, ao mesmo tempo que tento refletir sobre o que acabou de acontecer naquela sala. A gente, nós, Juliana e eu...quase...o que foi que eu fiz?! Onde deixei isso chegar? E agora o que vou fazer?
Mil questionamentos passam por minha mente em questão de segundos.Tantas dúvidas e só uma certeza. Tenho que me afastar dessa mulher, preciso me afastar da Juliana se quiser minha saúde mental de volta. Se não tivéssemos sido interrompidas trans*ríamos em cima daquela mesa. Me desconheço! Constato enquanto olho meu reflexo no espelho do banheiro.
Nesses quatro anos de namoro nunca havia traído o Bruno nem por pensamento, e agora isso. Deixei chegar ao ponto de ficar irremediavelmente atraída por essa feiticeira.
- Ei Di, o que houve? Nem venha me dizer que está tudo bem por eu te conheço e ...
Antes que Carolina consiga terminar sua frase me jogo em seus braços, e pela primeira vez, depois da morte do meu pai, me permito chorar.Choro por perceber que não tenho como voltar atrás. Choro por saber que se continuar com isso magoarei quem sempre esteve ao meu lado e sempre me apoiou em tudo. Choro por ter certeza que esses seis meses me mudaram de um jeito irreversível, e choro por me sentir impotente no meio dessa situação!
- Amiga por favor não me assuste! Por que está assim? O que te fizeram?
- Não me fizeram nada amiga. Eu fiz! Não me pergunta nada tá, eu não consigo falar, só me abraça.- Falo soluçando .
- Ok. Estou aqui, chore o quanto precisar, e quando se sentir a vontade, fale.
Aos poucos me acalmo e tento explicar tudo para minha amiga. Que inacreditavelmente, ouve tudo calada.
- E ai, não vai falar nada ? - Pergunto apreensiva.
- Estou tentando digerir a informação. Você, a fera... a fera, você. Vocês... estão se pegando ? UAL!
- Fala baixo Carolina! Quer que a empresa toda saiba? Por favor... e não estamos nos pegando, nós só...
- Se isso não é pegar, pegar bem pegado, super pegar, eu não sei mais o que é um amasso. - Eu mereço. Não era pra ela está tentando me fazer sentir melhor?
- Ai Carol não está ajudando!
- Sorry amiga! É que, isso é tão surreal. Bem éee... que não havia mencionado isso, quando falei sobre ela, no dia da entrevista, uma das muitas coisas que dizem, é que ela e o Henrique são amantes. Pronto, falei. O que não quer dizer que seja verdade, porque também dizem que ela parece gelo, não sabe o que é sentimento, que curte garotas, no caso , acho que essa é a única parte real e... ain amiga me desculpa, fala alguma coisa.
- Porr* Carol. Por que não falou isso tudo antes?
- E no que mudaria? Até uns dias atrás você nem sabia que a Juh e a chefe eram a mesma pessoa.
- Caralh* cara.
- Como eu disse Di, são apenas boatos. Pra te dizer a verdade, só acredito nos que referem-se a ela já ter feito várias chorarem.
- O que também, não é nada bom né?!
- Sim, não é. Só que não podemos ignorar o fato do modo que ela te trata. Não que justifique. Mas com você, sei lá, ela parece ser simplesmente uma mulher comum, normal, e não a chefe temida. Sabe, claro que não concordo com as atitudes dela, e até condeno, mas se ela não for enérgica, as coisas desandam, porque o sr Henrique, é bonzinho demais.
- O que eu faço amiga?
- Sinceramente não queria está em seu lugar Di. Sei o quanto és coerente e justa, por isso tenho certeza que está sofrendo um bocado, com essa situação. Mas vamos por partes, o que realmente sente por ela? Apenas atração, ou rola algo mais ?
- Não sei Carol, não sei... só sei que por mim, ficaria todo o tempo perto dela. Nem que fosse apenas observando, olhando aqueles olhos e sorriso lindo. Estou ferrada não estou?
- Está! A questão é : irá continuar ou pretente dar um o ponto final, antes que não passe para níveis mais elevados? No caso, paixão, amor, se é que já não chegou!
- Pelo amor Carol, não diz isso nem brincando. Olha como estou, por me sentir atraída...é só atração, tem que ser apenas atração!
- Calma amiga, calma! Então, sugiro se afastar. Não vejo outro jeito!
- Sim. Já havia pensado nisso. Ah Carol, só em pensar já fico mal. Só que é o certo não é ?
- Não sou ninguém pra dizer o que é certo ou errado amiga. Simplesmente quero o melhor pra você! O que decidir, terá meu apoio.
- Obrigada amiga!
- Só não imagino como você fará isso, como vai impor distância, se trabalham no mesmo lugar, e ela é sua chefe!
- Também não sei como farei. - Constato cabisbaixa.
- Não dê abertura, evite ficar sozinha com ela. Será bem difícil, talvez impossível, mas não custa tentar né?!
" Por que saiu daquele jeito?" " Ainda não tínhamos acabado nossa conversa!" " Onde está, estar tudo bem?"
Recebo essas mensagens assim que ligo o celular e as monstro para Carol.
- Cara, ela realmente te quer! - Disse Carol lendo as mensagens.
- Que droga! Que droga! Que droga! O que farei da minha vida? Será que devo mudar de cidade?!
- Aff, também não é pra tanto amiga. Calma! Finja que não viu as mensagens e segue o jogo.
Foi o que eu fiz. Voltamos ao trabalho, e conseguir abstrair um pouco. Na hora da saída, como que se o destino estivesse conspirando contra mim, a encontro na portaria. Assim que nossos olhares se encontram, me sinto despida, física e emocionalmente. Tento desviar o olhar e simplesmente não consigo. É sempre assim, quando a vejo esqueço de tudo. Por que ela tinha que ser tão prefeita? Por quê?
- Olá, de novo Diana! - Henrique diz sorridente.
- Olá Henrique! - Digo tentando demonstrar uma falsa indiferença.
- E essa mocinha quem é? Carol eu já conheço, você está bem Carol?
- Estou bem obrigada sr Henrique, e o senhor ? E essa é nossa amiga Bianca!
- Estou ótimo Carolina, acabei de chegar de uma viagem desgastante, estou cansado, porém, satisfeito! E, muito prazer Bianca, como disse para Diana, também ouvir falar maravilhas de você. Parabéns pelo excelente trabalho que vêm desempenhando.
- Igualmente sr Henrique. Agradeço o elogio, e espero continuar fazendo jus a confiança em mim.
- Podemos falar a sós Diana? Eu queria saber sua opinião a respeito daquele relatório.- Opinião sobre relatório. Nossa, foi tão convincente que eu quase acredito.
- Não quero ser grossa, nem mal educada Juliana, mas meu expediente já acabou e estou meio com pressa. Se não se importar preferia falar desse relatório amanhã, se não houver problema!
- Ok.- É tudo que ela diz, depois de me fulminar com os olhos, vira as costas e sai.
- Bem meninas, deixa eu ir que ainda tenho que levar a Juh em casa. Foi um prazer vê-las, até amanhã! - Levar Juliana em casa?! Aff, e o carro dela? Por que precisa de carona? Por que... isso não é da sua conta Diana, pelo amor. Esqueça essa mulher!l
Chego em casa exausta! Cumprimento dona Marcela, Rods e vou direto para meu quarto, quando estou tirando as roupas para entrar no banho, minha mãe entra e me entrega o Telefone.
- Pra você! - Diz assim que pego o aparelho.
Era só o que me faltava, o que será que o Bruno quer uma hora dessas?!
- Alô?! Olha Bruno estou muito cansada e ...
- E? Eu até ofereceria uma mensagem relaxante, porém a senhorita não está merecendo, pelo o contrário, está merecendo uns bons tapas no bumbum!
- Juliana?!
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Val Maria
Em: 13/08/2017
Esse capitulo é perfeito.
Autora essa estória é muito massa.
Boa semana autora,fica bem.
Val Castro
Resposta do autor:
Gostou do capítulo ? *-----* Obrigadaaa.
E obrigada pelo seu carinho de estar sempre comentando sua linda.
Ótimo domingo e excelente semana pra ti, até o próximo!
Beijão!
Anna Caroll
Em: 07/07/2017
Oiê, Aness !!
Irresistível foi esse capítulo kkkkkk
Eu adroooooo Juh
Kkkkkk
Esse ok dela mesmo foi de matar kkkk
Bjssssss
Resposta do autor:
Oiii Anna!!
Fico muito feliz que tenha gostado linda.
A Juh é incrível não é ?!
Kkkkkkkk Ok apenas, ela é demais.
Obrigada por comentar, é muito importante saber o que vcs estão achando.
Bom dia , beijão!
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