-Menina Sofia estava com saudades Antonio estava feliz de ver aquela menina de cabelo picotado e roupas ecléticas andando pelos corredores da mansão.

 

Sofia deu-lhe  um abraço forte no senhor que ela considerava seu pai.

 

-Cadê ela Antonio Sofia olhava pros corredores vazios

 

-Ela foi pra fabrica  estar de volta?

 

-Eu queria tanto que ela me fizesse essa pergunta, mas não eu vim mesmo pegar umas roupas.

 

Sofia caminhava  até o quarto que mais parecia um deposito de tão escondido e escuro, na verdade era o porão  da mansão.

 

Antonio não se conformava com a atitude da patroa em não se importar mais com a única filha.

 

-Me parece mais alegrinha menina o senhor abria a janela deixando o sol e o vento invadir o quarto.

 

-Eu estou muito Antonio eu conheci uma moça muito interessante, sofia sorria enquanto colocava algumas peças de roupas na bolsa.

 

-Possível namorada ?

 

-Não somos amigas

 

Antonio conhecia muito bem Sofia a viu crescer resolveu encerrar aquela conversa.

 

Deixaram o quanto enquanto o senhor  andava em direção a cozinha sofia se despediu do seu pai  lhe dando um beijo na bochecha, ela caminhava em direção a saída lembrou do dia em que a sua mãe a enfrentou por causa de Daniela, resolveu dar meia volta indo em direção ao escritório da mesma.

 

A porta estava encostada observou o lugar nada havia mudado desde morte de sua mãe, foi direto ate o computador tentou encontrar algo relacionado a Daniela mais não achou nada, o histórico estava limpo.

 

Vasculhou alguns papeis tentando achar algum indicio e se deparou com um contrato de um suposto livro em aberto. Nada batia com Daniela deixou tudo em ordem e assim saiu.

 

Depois que meu irmão partiu fiquei pensando em tudo que ele tinha me falado, eu estava perdida.

 

-Como iria levantar uma grana tão alta em tão pouco tempo meu Deus. Pensei na proposta da Rafaela e me neguei em aceitar

 

-Não Daniela! Você não pode fazer isso tudo menos isso.

 

Atravessei a rua o elevador demorou um pouco entrei apressada em casa, estava tão desnorteada que não escutei a voz da minha amiga me chamado.

 

Entrei no quarto fechando a porta encostando minhas costas na mesma estava com os olhos fechados.

 

-Você demorou

 

Abri os olhos assustada Rafaela estava em pé de frente pra janela me fitando.

 

-O que faz aqui você não pode entrar no meu quarto, abri a porta estendi a mão pra mesma sair.

 

Ela parecia não dar ouvidos ao que eu falava muito menos ao gesto que estafa fazendo, ela veio em minha direção me olhava nos olhos chegou perto o bastante pra sentir o seu hálito e bateu a porta fechando.

 

-Eu te liguei varias vezes e você não me atendeu, ela me olhava com desejo sua voz soava baixa.

 

-Sabe Daniela eu não sou mulher de correr atrás das pessoas mas com você é diferente.

 

Nossos corpos estavam tão próximos a centímetros de um beijo eu estava tensa com toda aquela a proximidade sua voz baixinha aqueles topázios me fitando repletos de desejos o cheiro do seu perfume sendo emanado.

 

Eu estava tão acostumada a ter esses tipos de encontros quase todos os dias, mais Rafaela manifestava em mim sensações novas é ao mesmo tempo tão conhecidas, me afastei daquele contato minha cabeça estava quente.

 

-Por favor, saia do meu quarto saia do meu apartamento suplicava enquanto passava as mãos nos cabelos.

 

-Não até você  me dar uma resposta eu tenho datas Daniela a serem  comprida pelo menos você leu o contrato?

 

-Não e nem vou ler tire isso da cabeça Rafaela estava nervosa.

 

Senti suas mãos tocando em meus ombros aquele toque meu Deus essa mulher beirava a loucura, de um lado poderosa autoritária do outra mansa é carinhosa.

 

-Estar muito tensa

 

Sua voz soava rouca em meus ouvidos decidi tomar uma decisão me afastei do seu contato  fui em direção a porta a deixando pra trás.

 

Fui até  a cozinha glória estava com um sorriso de orelha a orelha quando me viu ficou seria.

 

-Posso saber por que deixou ela entrar, interrogava minha amiga sem a mínima da paciência.

 

-Quando percebi que era a Rafaela Villela aqui batendo na nossa porta ai miga não resistir eu quase cai pra trás.

 

Glória se abanava seus olhos desviaram do meu olhando pra Rafaela que estava encostada no balcão.

 

-Eu vou deixar vocês a sos.

 

Minha amiga saiu rapidamente deixando aquele clima mais tenso impossível pra mim

Tentei ser gentil

 

-Aceita um cafezinho amarrava o cabelo num coque esperando a resposta da toda poderosa.

 

-Sim não só o cafezinho.

 

 Ela cruzou aquelas pernas meu Deus desviei minha atenção pra cafeteira peguando  duas xícaras, glória tinha acabado de passar . Peguei açúcar e adoçante é duas colheres.

 

-Aqui estar

 

-Obrigada! Rafaela olhava ao redor o apartamento

 

-E aqui que recebe  seus clientes ?

 

Bebericou um pouco do liquido negro

 

-Só os especiais

 

A olhei  ela se mostrou incomodada com a resposta colocou a xícara no pires deu a volta no balcão, agora ambas estávamos de frente uma pra outra ela pousou suas mãos delicadamente em meu ombro é disse calmamente.

 

-A partir de hoje eu sou a única cliente especial aqui

 

Era isso mesmo ela entra no meu apartamento me cobra esse maldito livro é ainda diz quem eu devo ou não receber em meu apartamento submissão jamais.

 

-Escuta aqui dona Rafaela Villela você pode mandar nos seus empregados da sua fabrica da sua mansão agora na minha casa mando eu disse ríspida, então ela apertou o meu ombro se aproximou o bastante deu pra ver o suor escorrer da sua testa.

 

-Não me provoque Daniela você não me conhece não conhece.

 

No embate de me soltar dos seus braços acabo por derramar  o café em sua blusa a fazendo gritar é se afastar.

 

-Ai meu deus me desculpa eu não fiz por mal.

 

-Calma eu vou dar um jeito nisso.

 

Peguei um pano de prato molhei  fui em sua direção.

 

-Eu só conheço um único jeito

 

 Pra minha surpresa ela rasgou a blusa fazendo  botões voarem pra cada canto da cozinha, seu peito estava vermelho fui em sua direção com o pano passando por cima, ela chiou um pouco seu sutiã era preto aqueles seios diante dos meus olhos, seu peito arfava enquanto eu passava o pano senti suas mãos em  minha cintura.

 

-Me desculpe eu não queria ter feito isso

 

-A culpa não foi sua

Nós Olhávamos  meu coração estava acelerado ela sorria lindamente seus olhos procuravam se manter fixos nos meus mas era impossível, eles desviavam pros meus lábios.

 

Com muito custo voltei minha atenção pro seu peito havia ficado uma marca estava avermelhado

 

-vem comigo

 

A puxei pro meu quarto fui em direção ao banheiro procurei  o kit de primeiros socorros, ao meu retorno ela estava visualizando a estrago, me sentia mais culpada na hora.

 

Pousei minha mão sobre o colchão - Senta aqui então assim o fez

 

Peguei a pomada enchi minha mão com uma quantidade generosa é passei em seu peito delicadamente, ela se afastou um pouco, mas retornou enquanto eu passava a pomada ousei olhar pra cima seus olhos estavam fechados, sentia seu coração pulsar forte o calor da sua pele era indescritível, quando acabei aqueles topázios se abriram estavam mais escuros

 

-Obrigada!

 

 Daniela ela deu um ênfase em meu nome que saiu absolutamente sensual de seus lábios, me levantei ela também estávamos nos olhando intensamente a senti se aproximar colando seu corpo no meu, era evidente o desejo seu corpo dava sinais de estar pegando fogo sentir seu hálito quente em meu rosto ele sorriu quando estávamos a beira de um beijo quando...

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo