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As jornalistas por Luamaah

Ver comentários: 4

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Palavras: 3221
Acessos: 1801   |  Postado em: 16/06/2017

Capítulo 1

**POV – Sophie.

O som do despertador, aquele maldito som, tocando aquela maldita música insossa, música essa que ela não tinha conseguido alterar, o programa do celular simplesmente não permitia. Adiou o despertador, se permitiu descansar mais alguns minutinhos, fez isso algumas vezes, mais do que poderia, quando percebeu saiu da cama meio corrida, destrambelhada.

- Puta merd*, por que eu tenho que sempre me atrasar?- Se perguntava enquanto corria para o banho.

Terminou de banhar-se, vestiu uma calça de ontem e escolheu uma blusa que passava um ar descontraído, porém formal. Tomou um gole de café, observou o pássaro que pousava sobre a janela. Foi quando seu cachorro pulou sobre ela, fazendo com que derramasse todo o café contido na caneca em sua blusa.

- Não acredito nisso, olha o que você fez Marley. – levantou-se e correu atrás de uma blusa qualquer no armário, escolhendo uma do Mickey que apesar de um tanto infantil encaixava bem com seu blazer. Escovou rapidamente os dentes e passou seu perfume, ela amava perfumes, daqueles masculinos, fortes, eles marcavam sua presença. Correu para a UNIVERSIDADE, onde fazia seu MBA em jornalismo econômico, que é um curso usado por jornalistas que tem interesse nas colunas de economia.

Chegou atrasada como era esperado, correu pelos corredores daquele velho prédio procurando sua sala, quando a encontrou, entrou na sala um tanto esbaforida. A professora a olhou indignada.

- Senhorita, isso são horas? Desse jeito só consegue atrapalhar o meu raciocínio e de seus colegas, espero que isso não volte a acontecer, pois se voltar não lhe será permitida a entrada na sala, estamos entendidas?

- Si, sim senhora. – Sophie se sentou e ficou a observar a professora que usava um vestido azul social, pouco acima dos joelhos, um salto, relógio e uma gargantilha dourada em seu pescoço. E apresentava grande mau humor, sendo grosseira com qualquer um que lhe fizesse perguntas tolas.

A aula acabou e saiu de sala dando outra olhada para a professora que guardava suas coisas, fora de sala buscou conseguir o que perdeu da aula pelo atraso com os colegas de sala, descobriu que aquela mulher era a única jornalista que os professaria, dado que todos os outros eram economistas e ela, apesar de jornalista, tinha mestrado e doutorado em economia, o que fazia dela uma das melhores jornalistas no tema, muito diferente de Miriam Leitão. Sophie resolveu ligar para uma amiga e se convidar para o almoço, passou a tarde com esta que a convidou para ir a um bar em Botafogo que abrira um mês atrás, aceitou, mas resolveu ir para casa adiantar uns artigos para o jornal, mais tarde se encontrariam no bar. Chegou a casa, fora tomar um banho e lembrou-se da professora, de suas grosserias, sentiu uma súbita raiva daquela mulher, mas optou por não dar atenção aquele sentimento, ligou o notebook, colocando jazz e escrevendo.

**POV – Anna

Acordou cedo, pontualmente como sempre, foi a cozinha, tomou um copo de água e outro de suco, buscava seguir criteriosamente os conselhos de seu nutricionista, seguiu para sua sala e praticou yoga, sabia que já era estressada e grosseira praticando diariamente a atividade, se não o fizesse mataria um. Terminada a prática de yoga, foi ao seu quarto, escolhendo um vestido azul, deixando-o sobre a cama e foi tomar seu banho, tomaria seu café posteriormente, tudo cronometrado, assim eram seus dias, muito organizados, o que lhe dava maior produtividade. Como era sábado, após o café seguiu para a UNIVERSIDADE onde podia fazer o que sempre amou, lecionar, mas que não lhe permitido por ter que cuidar do jornal de sua família.

Ao chegar a sala começou a lecionar e quando estava em uma parte crucial da aula que estava desenvolvendo, entra na sala uma mulher toda esbaforida, chamando toda atenção pra aula, Anna tentara respirar e não ser grosseira, era uma absurdo, ali não haviam mais crianças pra uma situação desse ser relevada. Não conseguira deixar de dar censurar a mulher ou voltar à tranqüilidade depois daquela aparição, ainda mais percebendo a forma como aquela a olhava, parecia estar mais atenta as suas curvas do que ao que era lecionado, o que incomodava a professora.

Após a aula Anna foi à praia, sempre que podia fazia isso, era um dos locais mais tranqüilos para a leitura de alguns artigos que seriam publicados no domingo, leu todos e um em especial chamou sua atenção, gostava quando isso acontecia, fazia sempre questão de parabenizar os jornalistas que apresentassem um bom artigo, já que também queixava-se e muito quando não eram bons, mandaria que a autora fosse em sua sala na segunda feira. Passadas algumas horas resolveu seguir para sua casa, era aniversário de uma de suas primas e apesar de Anna não gostar de ir a festividades não poderia se negar a ir em mais um aniversário de Paula que ocorreria em um bar em Botafogo. Chegando a casa foi ao tocador de vinis, colocou jazz, leu alguns capítulos de um de seus livros e se pôs a escolher uma roupa, pegou um vestido branco, uma jaqueta de couro e um salto. Chamou um taxi e foi para o bar.

-Feliz aniversário – Desejou a prima que estava em uma mesa cheia de gente que Anna não conhecia.

-Obrigada prima, nem acredito que dessa vez você veio.

- Nem eu acredito Paula, vou buscar uma cerveja e já volto. - Foi na direção do bar, pediu uma cerveja quando uma estabanada derramou chopp de vinho nela.

- Qual o seu problema sua estúpida? Primeiro atrapalha minha aula, agora, suja meu vestido com chopp de vinho, vinho sua imbecil.

- Desculpa, não foi a intenção, deixe-me levá-la ao banheiro, talvez consigamos tirar essa mancha, ou pelo menos a diminuir.

- Me levar pra porr* de lugar nenhum, eu acho muito bom você não cruzar mais o meu caminho – tendo dito isso Anna saiu em direção a prima, explicou o acontecido e voltou para sua casa, com uma raiva acima do normal para com a mulher que só lhe trouxera estresse no dia.

 

**POV – Sophie

- Amiga, está vendo aquela mulher de vestido branco e cabelos curtos com jaqueta? Essa é a professora que lhe falei

- Nossa, e agora?

- Acho que vou pedir desculpas pelo atraso de mais cedo, o que acha?

- Acho uma boa, vai lá, um mulherão hein, boa sorte.

Após se levantar e caminhar na direção da professora Sophie tropeça derramando chopp de vinho sobre Anna.

Qual o seu problema sua estúpida? Primeiro atrapalha minha aula, agora, suja meu vestido com chopp de vinho, vinho sua imbecil.

- Desculpa, não foi a intenção, deixe-me levá-la ao banheiro, talvez consigamos tirar essa mancha, ou pelo menos a diminuir.

- Me levar pra porr* de lugar nenhum, eu acho muito bom você não cruzar mais o meu caminho – Sophie ficou parada, sem reação, observando a professora se afastar. Voltou para a mesa de sua amiga.

- Acho que não deu muito certo, será que podemos ir embora?

- Claro que sim.

Sophie foi para sua casa, tomou um banho quente, um café, leu um pouco e foi dormir, no domingo acordou, tomou mais um café, seu vicio, que nem lhe tirava mais o sono, foi para casa de sua avó passar o dia com esta, ouvindo música e comendo comida de vó, ela adorava. No fim da tarde voltou para sua casa, tentou organizar as coisas, separou uma saia lápis, um blazer e um salto pra ir ao jornal no dia seguinte. Se deitou e lembrou da professora, como alguém poderia ser tão estúpida?

 

**POV – Anna

Anna chegou a casa, tirou o vestido com raiva e o jogou na lixeira, pegou uma long neck na geladeira bebeu um gole, lembrou da aluna, estava linda, tentou desviar daquele pensamento lembrando como seu dia havia sido importuno graças à jovem. Se deitou, no dia seguinte, como de rotina, tomou seu suco, praticou yoga, passou o dia lendo e escrevendo, a noite foi ao teatro sozinha, se incomodou ao ver tantos casais, mas ignorou o fato.

Segunda feira manteve sua rotina, escolheu um vestido florido, queria passar uma imagem amena no dia, queria estar amena. Chegou cedo ao jornal, pediu a secretária para que chamasse a mulher que ela queria parabenizar pelo artigo e se ocupou trabalhando.

 

**POV – Sophie

Sophie acordou desesperada, achando que se atrasaria mais um dia, por sorte, não havia se atrasado, tomou seu café, se organizou e foi para o jornal, na sua mesa recebeu uma ligação da secretária da presidente do jornal, falando que ela havia sido convocada pela presidente, o que a deixou nervosa, nunca havia sequer visto a mulher, mas sempre ouvira que ela era linda e rígida. Foi ao banheiro, retocou a maquiagem e subiu para a sala da presidência com as mãos suando. Chegando lá, falou com a secretária que ligou para Anna, e foi autorizada a entrar, abrindo a porta deu de cara com a professora.

- Você? – As duas falaram ao mesmo tempo, e ficaram algum tempo sem saber o que falar, mas logo Anna voltara a falar

- Não sabia que era minha funcionária, espero que aqui você não se atrase Sophie, eu li seu último artigo e... – demorou um pouco para terminar a frase – quero que escreva um sobre as últimas ações políticas do crápula do atual presidente e suas possíveis conseqüências, tendo em vista que estuda isso, acredito que não seja um problema para você, estou certa?

- Sim, quer dizer, não, eu não me atraso para o jornal, escreverei sim e senhora, desculpa pelo vestido.

- O que eu tive que jogar fora porque você é uma estabanada? – Anna sorriu um tanto sarcástica – Você me deve um vestido de 5 mil reais, eu quero o artigo sendo publicado amanhã, você tem até meia noite para me trazer o artigo, até mais senhorita Sophie, feche a porta quando sair.

Sophie saiu desesperada, como conseguiria escrever em tão pouco tempo? E como assim sua chefe dava aula pra ela, estava absurdamente encrencada e endividada.

 

** POV – Anna

“Quando Sophie entrou tomei um susto, não sabia que ela trabalhava para mim, e ela estava linda, aquela saia, me deu vontade de rasgá-la. O mais difícil foi inventar de última hora algo para tê-la chamado, jamais admitiria para ela que gostei de seu texto, aquela irresponsável. Quero ver como fará para me trazer um artigo.” – pensava Anna.

** POV – Sophie

“Ela só pode estar se vingando? Como farei para escrever isso? Passarei o dia e a noite para isso”

 

23:40

“Consegui, vou levar o texto para aquela soberba, grossa, mas tenho que correr”

Sophie bate na porta já que a secretária não está lá, como a porta é de vidro vê sua chefe se levantando para abri-la.

- Conseguiu? – Pergunta Anna

- Sim, aqui a versão impressa, no pendrive tenho a versão digital.

- Ok, sente-se, vou ler.

- Ok

- Bom, admito que não achei que fosse conseguir trazer algo publicável, mas você trouxe, enviarei para publicação, pode ir Sophie.

- Tudo bem, boa noite senhora.

- Boa noite.

Sophie saiu aliviada, satisfeita por ter conseguido entregar um bom artigo, seria péssimo ouvir aquela mulher debochando de seu texto ou sendo grosseira mais uma vez, foi para o ponto de ônibus que ficava na esquina do jornal. Viu um carro parar, já ia xingar, deviam estar achando que era uma prostituta, chegou a dar uns passos para trás, viu o vidro descendo e uma gargalhada foi ouvida, aquela gargalhada a arrepiou,  era Anna.

- Entre Sophie, está tarde, devia ter pedido um táxi, mas vou te deixar em casa, espero q more perto

- Não precisa senhora.

- Eu não ofereci carona, eu mandei você entrar.

- Mas você se acha a dona do mundo não é? - A chuva começava a cair, molhando a blusa branca que Sophie usava.

Anna soltou o cinto de segurança, abrindo por dentro a porta do carro e falou – entra, está chovendo, eu não quero me sentir culpada por algo que aconteça a você, por favor. – Sophie ouvindo isso entrou no carro sem nada dizer.

Anna sorriu – Endereço?

Sophie disse o endereço e ficou em silencio.

- Dona do mundo... – disse Anna olhando para Sophie em um sinal parado, acabou olhando para a blusa molhada e voltou a olhar para o trânsito.

- Sim...

- Você é corajosa...

- Sou

- Bom pra você, chegamos...

- Obrigada, estou te devendo uma – sorriu

- E um vestido

As duas ficaram se olhando, cada uma em seus pensamentos libertinos.

- Sim, e um vestido. – falou saindo do carro, subiu o mais rápido que pôde em busca de um banho para expurgar aqueles sentimentos.

**POV – Anna

Anna viu Sophie sair basicamente correndo do carro e pensava que gostaria de ter mais um vestido sendo estragado por Sophie, no entanto, de outra forma.

 

 

Mais um sábado chegou, elas não haviam se visto desde então, Anna se encontrava um tanto ansiosa, queria estar bonita mais leve, escolheu um vestido claro, com flores e um blazer rosa e foi para aula.

- Bom dia. – Sorriu ao ver Sophie já em seu lugar - Bom ver todos pontualmente em sala.

Anna seguiu com a aula, naquele dia não fez muitas grosserias, olhava vez ou outra Sophie que prestava atenção em cada palavra que saía da boca da professora e chefe. Quando a aula acabou todos saíram da sala comentando que a aula não havia sido tão ruim, ainda teriam mais 2 sábados tendo aulas com ela e finalmente se livrariam da professora, o que incomodou Sophie.

Sophie ainda ouviu um engraçadinho dizer: pelo visto ontem a prof. não dormiu de calça jeans.

- Você deveria ter mais respeito, disse e logo saiu batendo os pés em direção a praia. Anna que vira tudo também foi em direção a praia e apesar de ser costume ser sentar no quiosque, sentou na areia ao lado de Sophie.

- Você não devia ter se incomodado com o que o rapaz falou.

- Você ouviu? Não se incomodou?

- Ouvi, e ele não vai ser admitido em um dos melhores jornais, não é vingança suficiente? – deu um leve sorriso.

- Acredito que sim, o que eu não acredito é que estou vendo a minha chefe de vestido florido e sentada na areia. – disse dando uma gargalhada.

- É, admito que não seja tão comum quanto poderia ser, quer tomar uma água de coco?

- Sim, porque não?

As duas passaram horas conversando sobre artes e a sociedade e observando o mar, sem sentir a hora passar, se despediram quando o sol já havia se posto. O fim de semana passou com as duas lembrando uma da outra. Na segunda feira chegou e Anna pediu a secretária para que chamasse Sophie em sua sala, que logo subiu, e a secretária indicou para que entrasse.

- Olá, me chamou?

- Sim, eu fiquei pensando, tinha gostado daqueles 2 artigos que li seus, quero que escreva todos os dias sobre a economia e me traga durante as tardes, veja com a secretária um horário certo, assim você aprimora suas capacidades e eu tenho meu quadro de funcionários sendo aprimorado, ok para você?

- O que? Você tinha gostado? Porque não havia dito?

- Porque eu não quis?

- Ah, ok, eu posso fazer isso então – Sophie viu o sorriso se formando no rosto de Anne.

- Ótimo, a partir de amanhã teremos encontros diários, só isso mesmo senhorita Sophie.

As duas passaram a se encontrar, se comunicar e se conhecer a cada dia, gerando um sentimento de simpatia, sintonia e atração. As duas ansiavam seus encontros vespertinos que eram feitos sempre acompanhados de uma caneca de café nas mãos de Sophie e uma de chá na de Anna. Chegara então o último dia de aula de Anna no curso, e naquele dia haveria um evento na universidade que começaria com palestras e acabaria em uma festa no pátio do prédio para alunos e professores. As aulas e palestras correram naturalmente, com exceção aos olhares que as duas trocavam.

A festa começou e Sophie pôde ver sua chefe rindo e bebendo com alguns professores, de longe Sophie também bebia com seus colegas que haviam levado garrafas de vinho, algumas horas se passaram e viu Anna se afastando, foi ao seu encontro.

- Não imaginava que você ficaria para a festa.

- Sabe que eu também não, ainda estou tentando descobrir.

As duas estavam tensas com a proximidade que havia entre elas

- Acho que estou um pouco alcoolizada.

- Ah, você acha? – Anna riu

- Sim, acho, pode pedir um taxi pra mim? Meu celular descarregou – Sorriu pensando em como gostava do sorriso de Anna

- Posso, mas com uma condição

- Qual?

- Que me deixe aproveitar e fugir disso com você.

- Claro, está super convidada a partilhar comigo o táxi que você pedirá.

As duas riem, ficam próximas ao portão de saída do prédio, próximas de mais, com somente o luar as observando, Anna somente consegue observar os olhos e sorrisos de Sophie, fica pensando no quão alegre é aquela menina, em como gosta de tê-la por perto, em um impulso a beija, não há repulsa no beijo, que começa leve, sutil, tranquilo, receptivo e instigante, quando o beijo começa a se intensificar o táxi chega. Entram no táxi, ficam em silêncio, cada uma olhando pra uma janela. O táxi para na frente do prédio de Sophie, que pergunta:

- Quer subir?

- Acho melhor não, tem certeza?

- Acho que sim

Sophie sai do carro em direção ao portão.

- Senhora, desculpa me intrometer, mas olha, eu não perderia uma mulher dessas, ainda mais depois do beijão que vocês estavam dando. Desculpa, aí, no maior respeito, é só a verdade.

- É, acho que está certo - puxou umas notas, entregou a ele e gritou Sophie, que estava quase no elevador.

- Oi? – Olhou para Anna e depois para o táxi, viu que o ultimo ia embora - mudou de idéia?

- Sim – Sophie abre o portão e se beijam.

As duas sobem o elevador aos beijos, provando o sabor do beijo, o cheiro da pele uma da outra, sentindo as sensações do toque que cada uma provoca na outra, o leve arranhar da unha sobre a pele, a necessidade do corpo plenamente encostado no da outra, passam a noite se curtindo, se sentindo, se amando.

No dia seguinte, ao acordarem, Anna senta e diz:

- Acho que isso não deveria ter acontecido, eu não sou uma boa pessoa pra isso, acho melhor não termos mais nossos encontros diários.

- O que? Mas por quê?

- Porque sim, porque eu não tenho tempo pra isso – Anna dá um beijo na testa de Sophie e sai correndo do apartamento e não voltam mais a se falar.

1 mês e 13 dias depois

Sophie recebe um e-mail de Anna, nele há um link de um conto, ela começa a ler o conto, no final do conto há uma frase.

“ Sinto falta de nossas conversas”.

 

 

 

 

Fim

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo 1:
Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 14/08/2020

Muito bom inclusive deixou gostinho de quero mais...Como os opostos se atraem já dizia o ditado.

Beijo

Rosa

Aproveitando tenho uns contos publicados no site se puder dar uma olhada agradeço.

Responder

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rhina
rhina

Em: 20/06/2017

 

Um lindo conto. 

Gostei. ...será que tem mais ?

Rhina 

Responder

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Iza
Iza

Em: 18/06/2017

Autora, 

Parabéns a estória ficou muito boa e com um gostinho de quero mais!

Abraços Iza

Responder

[Faça o login para poder comentar]

carla
carla

Em: 16/06/2017

Leve e muito bom... Merece continuação!!!  Parabéns... Os erros de de português são poucos... Não se preocupe... Mais uma vez... Parabéns!!!  

Responder

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