Claro uma vez puta sempre puta!
Os primeiros raios de sol entravam em meu quarto, seu corpo pesava sobre o meu o mesmo do mesmo
Ao abrir os olhos fitando o teto olhei pra mulher dormindo profundamente seus cabelo estava bagunçado, fiz menção em me levantar sem nenhuma delicadeza retirei seu peso de cima de mim, a mesma resmungou ainda sonolenta se aninhando ainda mais no edredom.
-Putas são todas iguais
Levantei-me, colocando o roupão que estava jogado sobre a poltrona deixando o quarto o mais rápido possível.
-Bom dia senhora saudou-me Antonio
-Bom dia
Estava fazendo meu desjejum quando Antonio entra na cozinha, Zilda nossa empregada servia um cafezinho ao senhor de cabelos grisalhos.
-A moça que estar com a senhora acabará de acordar o que eu digo ?
-Que eu morri sorri
-Não diga isso, senhora!
Zilda me olha horrorizada anos de convivência ao meu lado a senhora ainda se assustava com minhas palavas.
-Diga que me espere no escritório, Antonio entregou a xícara a Zilda antes de sumiu no corredor longo que levava aos quartos.
-Quando isso vai acabar menina ?
-Eu só as uso Zilda, é não são baratas isso eu lhe garanto.
Caminhei ate o escritório ao entrar a moça já me aguardava.
-Bom dia sorriu toda boba, claro iria receber
-Bom dia! Minha voz soou seca
-Gostou da noite de ontem?
Uma morena alta magra seios fartos bunda redonda cabelo liso olhos acinzentados
Não serviria para ser minha doce Emma.
-Fuder goz*r esse e o seu trabalho, aqui estar o seu dinheiro agora saia.
A morena ficou perplexa com minhas palavras, retirou-se imediatamente.
-Preciso mudar essa situação, ir pra cama com as futuras protagonistas do meu romance estava fora de cogitação.
Não estava com cabeça pro trabalho, infelizmente minha vida tinha virado um caos depois da morte da minha esposa Ângela, ela sim foi a dona desta casa que agora se encontrava vazia e triste com corredores vazios e sombrios.
O dia foi passando e nem sinal de Sofia, nossa filha rebelde.
Antonio entrou em meu escritório, trazendo uma bandeja com lanche.
-Sabes por onde anda Sofia fitei
-Não! Senhora
-Antonio! Não minta pra mim onde estar Sofia ?
-Ela viajou com as amigas foram pra angra
-Eu não acredito! Ela vai se ver comigo a se vai
-Por favor senhora, não brigue com a menina ela estar apenas se divertindo.
Antonio sempre protegeu minha filha com a morte da Ângela eu fiquei mais ausente, perdi o chão tinha uma empresa pra cuidar.
-Deixe-me só!
-Prontamente ele se retirou
Decidi procurar alguma companhia pra essa noite, mais dessa vez iria fazer diferente, precisava de alguém pra ser a nova heroína do meu romance, adquirir a pratica de leitura depois da morte da minha esposa era uma maneira de estar ainda conectada a ela.
Um site me chamou a atenção cliquei um catalogo de mulheres estavam diante de meus olhos, loiras, morenas ruivas japonesas etc uma em especial chamou minha atenção.
Daniela Rios, vinte anos branquinha olhos castanhos escuros cabelos castanhos lisos alta magrinha e um rosto de ninfeta.
Era essa cliquei e fiz a velha burocracia de passar meu nome endereço, marquei para as 20:00. Passei a tarde toda trabalhando em casa olhei no relógio já estava quase na hora dela chegar.
Caminhei até o quarto tomei um banho pra relaxar, coloquei um salto um vestido preto longo uma maquiagem discreta me perfumei.
Preparei a mesa deixando alguns papeis e canetas em cima.
Liguei pra Antonio dizendo que o jantar seria servido na minha varanda as 21:00 em ponto.
Escutei a campainha tocar era a minha nova heroína, ela desceu do carro estava deslumbrante usava um sobretudo vermelho e salto seus cabelos estavam soltos.
Sentei-me estava nervosa, havia passado varias vezes por isso.
A porta de abriu dando-lhe o luxo de admirá-la
-Boa Noite seja bem vinda
-Boa noite Dona ?
-Rafaela Villela
-Muito Prazer, nossa sua casa e linda!
-Que bom que gostou, sente-se
A bela jovem a minha frente sentou-se cruzando as pernas elegantemente, colocando sua bolsa ao lado
-Eu faço de tudo! Você tem alguma objeção
-Na verdade tenho sim.
-Você será paga pra me contar sobre a sua vida.
-Me desculpe eu não entendi.
-Além de bonita e surda?
-Não me insulte se isso e algum tipo de brincadeira por que se for.. A interrompi
-Eu não sou mulher de brincadeiras, Queres ser tratada como uma mulher ou como puta?
Ela me pareceu se ofender com minhas palavras abaixou os olhos fitando o chão.
-Sou Acompanhante
-Que estranho no seu perfil diz que você trabalha como o dois olhe pra mim quando estiver falando.
Os castanhos de seus olhos se encontraram com os meus topázios.
-Não queres o dinheiro?
-Vim aqui pra fazer o meu serviço, e não lhe contar a minha vida seu tom de voz estava exaltado, levantei-me furiosamente da poltrona a pegando pelo braço
-Escute aqui sua insolente eu estou te tratando como uma mulher de verdade, acredito que seja a primeira vez que alguém te trate assim.
-Você só pode ser louca! - nunca vou lhe contar minha vida.
-Claro uma vez puta sempre puta!
-Me solte! Estar me machucando, cravava minhas unhas em sua pele estava hipnotizada por aqueles olhos, quando dei por mim já havia soltado seu braço ela estava assustada com meu comportamento.
Afastei-me caminhando até a janela
-Pagarei muito bem! Com isso não precisa se preocupar.
-Por que eu ? Uma garota de programa pra ser a protagonista de sua historia?
Viro-me fitando aqueles olhos confusos, esperando pela minha resposta
-Por que o mundo da prostituição me Instiga
-E Então Daniela Rios posso contar com sua participação?
Fim do capítulo
Preciso muito saber da opiniao de vocês, pra me estimular a prosseguir
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fmariano24
Em: 13/04/2018
Bom estou começando hoje ler. Espero que voce se expresse cada vez mas pela escrita. Que cada auto crítica seja favorável ao seu crescimento. E nunca desista dos seus objetivos. Então bora ler, volto pra deixar minha marquinha aqui.. Beijos e muita luz pra você ...
Att.. Fraan
Resposta do autor:
Que bom obrigada por comentar :)
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