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Uma Pequena Aposta por Rafa

Ver comentários: 9

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Palavras: 3209
Acessos: 7085   |  Postado em: 12/06/2017

Capítulo 20

 

-- Dorinha, eu me apaixonei por você... Vamos tentar de novo? – Roberta implorava, segurando a mão da loirinha.

 

-- Roberta, ou você para com esta cena, ou eu me levanto e vou embora. – a cena chamava atenção das pessoas ao redor, o que constrangeu Isadora.

 

-- Não. Por favor, eu fico quieta, mas pensa bem... Isa, eu mereço outra chance... – começou a chorar – Ninguém nunca vai gostar de você como eu... – disse entre soluços. Isadora olhou ao redor e percebeu várias pessoas, observando-as, sentiu sua privacidade ser invadida.

 

-- Olha, para mim chega! Perdi a paciência. – falou irritada e sem demonstrar mais, a mesma calma de antes. – Uma pessoa que me conheceu em menos de uma semana, e saiu duas ou três vezes... – iria falar que não poderia ter se apaixonado, mas, lembrou que ela mesma, havia se apaixonado perdidamente por Melissa, no momento que seus olhos se encontraram com os dela. – “Melissa... Amor será que você está em casa? Queria tanto lhe sentir agora...” – pensou por um momento, esquecendo onde, com quem e o que estava resolvendo.

 

-- Isa, por favor, fica. Vamos conversar amor... – ouvi-la chamar de amor foi à gota d´água que faltava para encher o balde, além de se humilhar como em um verdadeiro "dramalhão mexicano", fazia essa cena deplorável.

 

-- Não sou seu amor... Não temos mais nada para conversar... Não me procura mais... – Roberta segurou sua mão. – Solta minha mão. – falou entredentes.

 

 

-- Quero apenas um motivo... – permanecia chorando – Apenas um e eu a deixarei.

 

-- Eu não gosto de você. – levantou-se e saiu do barzinho. Estava retornando para universidade quando sentiu uma mão puxando-a, ela se virou irritada, queria matar Roberta por ter exposto elas assim. – Já falei tudo o que tinha de ser dito, agora me... – virou-se e surpreendeu.

 

-- Encerrou então? – sorriu – Não existe mais a “breguinha”? – Isadora não pode deixar de ri com a expressão da namorada, parecia uma criança que acabava de ter sua travessura descoberta.

 

-- Encerrou... – sorriu e puxou a morena pela mão – Vem, quero ir para casa agora.

 

-- Quero saber dos detalhes, muitos “inhos e inhas”? – pediu com um ar vitorioso.

 

-- Está bem Melissa Cristina, você estava certa em tudo. – empurrou a morena com o corpo e sorriu quando ela pulou, socando o vento com uma expressão vitoriosa. - Até mesmo no passo a passo.

 

-- Eu sempre estou certa. – falou com orgulho.

 

-- Podemos ir para casa agora?

 

-- Podemos, mas, antes quero lhe mostrar uma coisa, e você nunca mais vai duvidar de mim e do meu raciocínio perspicaz. – completou com orgulho consigo mesma.

 

-- O que você aprontou? Espera, onde você estava até agora que apareceu assim do nada? Não estava...

 

-- Não. – interrompeu antes que a interpretasse errado – Almocei com minha mãe, no outro lado da cidade, em um “restaurante de verdade”. – enfatizou - Quanto a andar aprontando... Eu não fiz nada, mas seu amigo... – revelou sorrindo e puxou Isadora pela mão.

 

-- Júnior? O que aconteceu com ele? – demonstrou preocupação.

 

 -- Vem que lhe mostro. – as duas saíram em direção ao bloco de jornalismo, e ao chegar ao prédio principal, Melissa mostrou um homem vestido com um uniforme, daqueles especiais usados pelos socorristas. Usava uns protetores nos joelhos, cotovelos, e um especial no tórax. Quando as duas se aproximaram, o homem terminava de colocar um capacete e pronunciar alguma coisa incompreensível.

 

-- O que é isso? O que Júnior tem com isso?

 

-- Este homem é o instrutor da autoescola. – sorriu - Quando estacionei meu carro, ele parou do meu lado, desceu, tomou um comprimido e começou a falar sozinho enquanto se vestia. Desci do carro e perguntei se estava sentindo alguma coisa, ele explicou que era o instrutor de autoescola. – Isadora realmente não sabia o que fazer. Ela não queria rir, e sim ajudar o pobre homem, convencendo o amigo a desistir das aulas, mas não conseguia falar nada.

 

-- Mel... – estava rindo - Se isso não fosse trágico, seria cômico... É surreal! Eu nunca vi uma cena assim fora do cinema... – Melissa a puxou para um local mais reservado e a envolveu com os braços. –Melissa...

 

-- Só estou abraçando e cheirando essa cabecinha. – respondeu com inocência. Isadora pegou as mãos que a envolvia e segurou, acariciando-as.

 

-- Não podemos fazer nada por este pobre homem?

 

-- Também tenho pena do “pobre homem”. – pensou alto – A única forma de ajuda-lo é sequestrar o Júnior. – Isadora se procurando os lindos olhos azuis que pareciam sorrir.

 

-- Podemos fazer alguma coisa, além de sequestrá-lo? – a encarou com ironia.

 

-- Pelo bem da cidade e do homem? Acredito que não. – sorriu-Conversei inúmeras vezes com Júnior e ele quer aprender a dirigir de qualquer maneira. – observou mais um pouco a namorada e lembrou o que a mãe havia pedido – Linda, melhor nós duas cuidarmos de nossas vidas... – passou a mão delicadamente pelo rosto da sua pequena - vamos para casa, precisamos conversar. – Isadora viu a expressão preocupada de Melissa, e resolveu acompanha-la.

-- Aconteceu alguma coisa?

 

-- Sim, mas quero conversar na nossa casa, estou morrendo de saudades dos seus beijos. – Isadora sorriu e imaginou que não deveria ser nada de muito grave.

 

***************************************

 

No caminho de volta para casa, as duas permaneciam em silêncio. Isadora pensava o que poderia ter acontecido com sua morena, enquanto Melissa pensava como iniciar aquela conversa e explicar que seu avô era um cafajeste.

 

-- Mel, vamos sair um pouco? – pediu observando-a.

 

-- Sair? Como assim? Estamos fora de casa.

 

-- Quero ficar em um local tranquilo, ao ar livre, mas que possa lhe beijar... Ficar abraçadinha, envolvida nos seus braços.

 

-- O que Isadora quer... – sentiu um beijo em seu braço e depois no rosto – Isadora consegue. – ela deu a volta no carro e partiram em direção a um grande parque da cidade.

 

-- Mel, que lugar maravilhoso! – estava espantada com o local.

 

 -- Vem, por ali existem lugares melhores para ficar como você quer. – explicou com malícia.

-- Como você sabe? Veio muito aqui...

 

-- Sempre vinha aqui SOZINHA, ou com Enrico, nunca para namorar. – interrompeu antes de um novo julgamento errôneo.

 

-- Nunca até agora – sorriu – Eu quero você agora.

 

-- Aqui? Isadora sabe o risco que corremos e...

 

-- Eu exijo, ou esqueceu que você é minha escrava? – estava se divertindo com a situação. Melissa pegou a loirinha pela mão e seguiu por uma das trilhas. – Poderia ser uma exigência pior. – sorriu.

 

-- Pior do que essa? Qual seria? – estava entrando na brincadeira.

 

-- Exigir que me leve no braço, por exemplo. – Melissa parou, olhou bem nos olhos verdes, eles pareciam brincar com a situação, então ela resolveu fazer o mesmo, puxou Isadora, colocando-a no braço, olhou dentro dos olhos verdes novamente e sorriu – Mel, você é maluca?

 

 -- Exigi e depois eu que sou maluca?

 

-- Estava brincando...

 

-- Nunca brinque com uma escrava devota. – chegaram a um local mais distante, Melissa a colocou no chão, e quando ela demonstrou interesse em olhar o local em volta, a morena lhe puxou para um beijo avassalador.

-- Uau! Outro desse eu me acabo. - constatou sorrindo após ser beijada e perder um pouco o equilíbrio, manteve-se em pé com a ajuda de Melissa.

 

-- Não quer mais? - perguntou de forma zombeteira - Não faço mais, lembre-se que sou uma escrava. - sorriu.

 

-- Não ouse, sou capaz de puni-la. - disse em tom de falsa repreensão para logo em seguida ser envolvida por longos braços.

 

-- Quer emoção? – a beijou com urgência - Vai ter muita emoção. - suspendeu Isadora pelo braço e a levou até uma imensa árvore, colocando-a no chão, abrindo em seguida sua calça, e enfiando a mão por dentro dela. A morena começou a estimula-la, massageando seu sex* - Queria emoção? – sua respiração estava ofegante, perguntou tomando forças - Agora está bom? - mordeu a orelha da loirinha, o que lhe provocou mais arrepios e gemidos.

 

-- Mel... Mel meu amor... aiiii....Mellll.... Amor... aiii... – agarrava-se ao cabelo negro, enquanto gemia, estimulando muito mais a morena.

 

-- Isa quer mais emoção? - sussurrou e lambeu sua nuca - Vai amor, goz* gostoso para mim. - mordeu o pescoço da loirinha enquanto continuava a estimulação. – Minha gostosa... Meu lindo anjo loiro.

 

-- Melllllll... Amoooorrrr! - gritou após atingir seu momento mágico e único. Permaneceu com os braços envolvidos ao pescoço da morena que a ergueu, e retirou vagarosamente a mão que permanecia dentro do seu centro de prazer, causando-lhe um novo espasmo. Depois, levou a mão até a boca.

 

-- Deliciosa! - ch*pou dedo por dedo, enquanto permanecia com a loirinha erguida com o outro braço, e apoiando-a contra a árvore. - Minha loucura... Você é minha Isadora. Minha louca delícia de amor. - sussurrou com a respiração, ainda, ofegante.

 

-- E você é a minha vida. - permaneceram assim até a respiração de ambas estabilizarem. Melissa a envolveu com o outro braço, levantando de vez o corpo menor, e depois a colocou no chão e lhe guiou até uma árvore maior, com mais sombra, onde havia uma pequena nascente de água. Aquele contato com a natureza e o barulho de água a deixava feliz, sentindo-se em seu verdadeiro habitat. Isadora sentou com as pernas esticadas e Melissa deitou no sentido horizontal, apoiando a cabeça no colo da loirinha. - Melissa, vai sujar sua roupa, deitando-se neste chão. - repreendeu.

 

-- Amor, isso aqui... - pegou um punhado de terra com e depois jogou contra o vento - é a minha casa. Essa natureza sou eu. - ergueu os olhos até encontrar as esmeraldas - Eu sou a mesma caipira que você conheceu e, que adora ficar no mato, e evita a civilização. - concluiu e levou uma das mãos de Isa até seu abdômen, onde ficou brincando de entrelaçar os dedos.

 

-- Alguns dias atrás você era a morena fatal da alta sociedade paulistana que frequentava locais da moda. - constatou relembrando a noite em que as duas brigaram.

-- Fazia isso por me sentir sozinha, queria encontrar um sentido para minha vida. - revelou em tom de tristeza.

 

-- Encontrou? - perguntou após lhe beijar a testa.

 

-- Encontrei muito mais que isso. - respondeu olhando dentro das esmeraldas - Sinto-me tão feliz, plena e preenchida. Eu tinha uma vida até você ser minha, já lhe falei isso - beijou a mão que segurava - Agora quero levar outro tipo de vida.

 

-- Que tipo?

 

-- A de quem é casada e muito feliz. - Isadora voltou a lembrar da conversa com a amiga.

 

-- Melissa, você não acha que estamos indo rápido demais? - a morena ergueu a cabeça e voltou a olhar para dentro das esmeraldas.

 

-- Por que está falando isso?

 

-- Estamos começando ao contrário de vários casais. Somos amigas que moram juntas, e agora se relacionam. - ela viu preocupação nos olhos azuis – Mel, nós estamos vivendo juntas vinte e quatros horas...

 

-- Isadora, esses casais vivem este momento para se descobrirem um pouco mais. Nós passamos desta fase, meu amor. - respondeu sem perder os lindos olhos verdes de vista. - Podemos nos dar ao luxo de dizer que nos conhecemos a fundo e que sempre fomos felizes, ao nosso modo, mas fomos.

 

-- Eu sei Mel, mas tenho medo que não role aquela magia que segura uma relação.

 

-- Isadora entenda, nós nunca brigamos sério, acho que a única e primeira vez foi àquela noite, isso porque estávamos com ciúmes uma da outra... - argumentou se levantando e ficando sentada - Podemos até ter brigado outras vezes, mas foi um motivo tão bobo que nem me lembro. Eu realmente não entendo sua colocação, o nosso amor irá nos segurar, disso não tenho dúvidas.

 

-- Deve ser o monstrinho da insegurança que me atiça. - confessou puxando a morena para outro beijo.

 

-- Então, tem mais de um monstrinho ai dentro? - apontou para barriga da loirinha.

 

-- Como assim? Qual é o outro?

 

-- Aquele que se manifesta em horários impróprios pedindo comida.

 

-- Melissa Cristina, você é terrível! – mordeu os lábios da morena.

 

-- Eu sei. Acredito que esse seja o motivo de me amar. – beijou a loirinha.

 

-- Sua convencida - Melissa a puxou para outro beijo. Permaneceram abraçadas por alguns minutos, cada uma com seus pensamentos, que, sem imaginarem, eram os mesmos. - Mel, você queria conversar comigo, pode ser aqui?  

 

-- Não deveríamos falar sobre isto em um local sagrado como este. – apertou o abraço – Mas vamos à parte chata.

 

-- É tão sério assim? – tentou se levantar, mas foi impedida.

 

-- Aqui é um local tão tranquilo que deveria ser usado só para coisas boas. – voltou a mordisca-la no pescoço. – Isso é tão bom...

 

-- Mantém o foco, Melissa Cristina. – repreendeu sorrindo – O que está lhe incomodando? Conheço esse olhar.

 

-- Hoje almocei com minha mãe, e ela contou algumas coisas que me deixaram apreensiva. - Melissa contou toda a história, desde o momento que chegou ao restaurante até o momento que se despediu da mãe, omitiu o fato de saber sobre a relação de Eliezer e Cristina.

 

-- O seu avô nunca gostou de mim, pelo contrário, eu sempre o cumprimentava e ele me ignorava como se estivesse com alguma doença infectocontagiosa. – sentiu Melissa apertar o abraço em apoio – Eu nunca entendi isso, mas agora, as circunstâncias são diferentes. – virou-se para olhá-la nos olhos – Ele não aceitará nossa relação.

 

-- Ele pode até tentar nos separar, mas não vai conseguir. – Isadora viu o sorriso de lado, típico de quanto planejava algo.

 

-- Por que esse sorriso?

 

-- Eu contei tudo para dona Ester. – Isadora demonstrou surpresa e Melissa sorriu - Ela já sabia da gente.

 

-- Sabia? Como assim? Aceitou na boa?

 

-- Claro. Ela disse que não interferiu antes porque com dramalhão é mais valorizado depois. – Isadora deu uma gargalhada.

 

-- Bem a sua mãe. – Melissa voltou a beijá-la. – E seu pai?

 

-- Mamãe disse que ele desconfia, mas não fará nada, pensa que o importante é ser feliz.

 

-- O problema, então, será seu avô. – constatou com pesar. – Ele não medirá esforços.

 

-- Vamos passar por tudo isso, e sairemos intactas, estaremos prevenidas. – Isadora a beijou e voltou a se envolver nos longos braços. - Por falar em medir esforços... Como está à situação com a tal "inha" - disse inha entre aspas e fazendo careta.

 

 

-- EU SABIA! Estava demorando... - sorriu - Até estranhei a demora da pergunta.

 

-- Responde Isadora. - pegou a loirinha pela cintura, puxando para seu colo e virando-a.

 

-- Terminou dona Melissa. - beijou novamente o rosto moreno. 

 

-- Terminou com ponto final ou reticências? - expressou uma ruga de preocupação.

 

-- Qual a diferença? - não segurava o sorriso.

 

-- Ponto final não tem espaço para argumentações, apelações, petições ou qualquer coisa. - olhou bem a loirinha - Reticências você abre para novas interpretações, e consequentemente argumentações, apelações e uma vontade louca de esganar alguém com as mãos.

 

-- Vem minha exagerada, vamos para casa que meu amigo, bichinho ou monstrinho está se manifestando. - as duas sorriram. Retornaram para casa e assim que chegaram, foram surpreendidas por Júnior que pulava de um lado a outro.

 

-- Isa, eu vou propagar! Vou propagar.

 

-- Propagar? O que é isso Isadora? - perguntou admirada.

 

-- E eu que vou saber Melissa - respondeu colocando as mãos na cintura. - Jú, o que é isso?

 

-- Isa, Melissa eu vou propagar roupa, entendeu? – fez o comunicado orgulhoso, batendo no peito - “Uns cara” ai me "chamaro" para fazer o comércio, vai me pagar e tudo, entendeu?

 

-- Ah! Agora entendi.

 

-- Então traduz para mim, por que ainda estou voando. – falou baixinho no ouvido da loirinha.

 

-- Ele foi chamado para fazer um comercial, uma propaganda de roupa.

 

-- Isso é propagar? Entendi. - soltou a mão da loirinha, beijou sua testa e saiu - Vou tomar banho.

 

-- Isa você gostou? Agora deixei de ser osten... otentado aquilo lá que meu pai faz, vou ter grana, pago até seu almoço no pé sujo, já que você gosta de ovo colorido. - Melissa que estava próximo à porta do quarto, ouviu o que o rapaz falou e se voltou para Isadora que neste momento estava vermelha.

 

-- Júnior, não é ostentado, e sim sustentado e EU NÃO GOSTO DE OVO COLORIDO! - gritou e saiu em direção ao quarto, passando por Melissa sem lhe dar chance de fazer qualquer comentário.

 

-- Mel, eu disse alguma coisa errada?

-- Acabou de ganhar uma amiga. – declarou sorrindo - Você nunca disse algo tão certo na vida. – apertou a mão do jovem - Parabéns pelo “comércio” e depois quero ver seu contrato para “propagar”, não pode confiar nas pessoas, nem todas são como Isadora. - piscou e saiu, mesmo assim, pensou em ler o contrato do amigo, pois, ingênuo como era, qualquer um poderia enganá-lo.

 

-- Eu disse? - estava feliz e surpreso - É eu disse. Sou “fodestico” – estava feliz, era a primeira vez que Melissa lhe fazia um elogio. – E ainda vai ler meu... meu... – coçou a cabeça em sinal de dúvida Contato? Con... – estava sorridente e muito feliz.

 

***********************************

 

-- Se quiser rir, nem venha. – advertiu caminhando em direção ao banheiro.

 

-- Rir? Eu? Imagina! Só acho que este seu roteiro gastronômico...

 

-- Melissa Cristina! Pare ou não vai tocar neste corpo tão cedo. - mostrou seu corpo à morena que a observou estreitando os olhos.

 

-- Isadora, eu não tenho culpa. – fingiu inocência e segurava o sorriso - Vem amor, vamos tomar nosso banho juntas. – esticou a mão para pegar a loirinha e recebeu um beliscão.

 

-- Nada de comentários? – fingiu irritação.

 

 

-- Juro! - beijou os dedos - Amanhã você vai almoçar em um local bem legal, para apagar a imagem do ovo colorido, e ainda evito gastar dinheiro com terapia no futuro. - não aguentava mais e caiu na gargalhada. Isadora lhe deu outro beliscão e a empurrou para dentro do banheiro.

Fim do capítulo

Notas finais:

Sério que não temos comentários? Ahhhh! Será que desistiram de ler? Magoei! 


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Comentários para 20 - Capítulo 20:
lay colombo
lay colombo

Em: 12/06/2017

Sim é esse o nome, inclusive shippo muito elas.


Resposta do autor:

Gostei disso, massa! kkkkkkkkkkk Beijos

Responder

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EriOli
EriOli

Em: 12/06/2017

Olá Rafa!

Seu conto é "FODESTICO", como diaria o Jr....kkkkk

Mas...o mais 'fodestico' mesmo é estar distraidamente a tomar o café da manhã e peceber que ao passar requeijão no meu queridissimo pão integral...o que me me vem a mente??

Esta "comédia romantica" (isso ficou por minha conta) maravilhosa, então não resisti, tive que sair da moita pra comentar. E tipo...estou viciada...pode isso produção??! kkkk

Então parabéns, é primeira vez que estou a ler e estou amando a leitura.

Bjs e "há braços" (isso foi de propósito, não há erro na escrita, só pra constar....rsrsrs)


Resposta do autor:

Oi Eri, tudo bem? KKKKKK.. "tem braços" mesmo. A Mel é viciada em requeijão, e para agravar a situação, com o passar do tempo isso vai piorar. Que bom que saiu da moita para comentar, fico feliz! Qualquer lembrança com a Mel, não será mera coincidência...kkkkk.. Bjs e boa semana!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 12/06/2017

Olá Rafa

Junior é nosso remédio para livrar o estresse, tadinho do instrutor Mel leve ele para o sítio ensina a andar de cavalo pode ser que na hora de pegar o carro ele melhore alguma coisa.

Mel não imagina que a Isa já sabe da história da vó dela, se elas querem vencer o avô da Mel teram de conversar, mais como o vô dela não vale nada só vai conseguir separar pegando no ponto fraco da Isa.

Bjus e até o próximo


Resposta do autor:

Junior é muito legal de escrever, exercicio para imaginação, mas é legal. Por isso elas precisam conversar mais, para não haver segredos e dúvidas. Beijos e boa semana!

Responder

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Suzi
Suzi

Em: 12/06/2017

Queria saber da onde você tira os diálogos do Júnior, gente levei um tempo pra tentar entender o que era o tal "propagar roupa" , tem que rir com essa criatura. 

Importante a conversa de Mel com Isa, até pra evitar briga futura por causa das visitas de Joaquim.

 


Resposta do autor:

Oi Suzi, você não tem ideia o exercício que é para imaginação escrever sobre esse carinha. Ele é meio tapado e lentinho...kkkkk. A conversa será a chave de tudo, presta atenção na dica. Beijos e boa semana.

Responder

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lay colombo
lay colombo

Em: 12/06/2017

Júnior é muito "fodestico" mesmo pq só ele pra destruir o instrutor da autoescola kkkkkkkkkkkk

Ri muito com a Roberta fznd TD do jeito q a Mel disse q ela faria kkkkkkkkkk

IsaMel é muito OTP pro meu coração aguentar.


Resposta do autor:

E põe fodéstico nisso. Roberta é fácil de se prever. Melissa é uma raposa, observa a tudo. Gostei dessa coisa de chipar, é esse o nome né? Beijos e boa semana.

Responder

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ik felix
ik felix

Em: 12/06/2017

Que bom que a Mel contou quase toda a verdade, espero que em outro momento elas conversem sobre o que foi.omitido. Abraço.

IK.


Resposta do autor:

Elas estão fazendo certinho, por enquanto... Não sei se será sempre assim. Beijos e boa semana!

Responder

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NeyK
NeyK

Em: 12/06/2017

Confesso que até eu fico viajando com esse Júnior kkkkk é cada pérola que nunca vi. 

Posta mais um o/ 


Resposta do autor:

KKKKKKKKKKKKKK.......... Ele é ótimo! Vou bolar outras par ele. Beijos e boa semana

Responder

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josi08
josi08

Em: 12/06/2017

Nossa amo demais essa história....esse junior é  uma comédia...elas juntinhas assim são  lindas....esse refrao da Mel q ela fala:o que Isadora quer,Isadora consegue....é o maximo....

Vc faz a gente entrar na historia de um jeito incrivel..mesmo quem ja leu a história continue se divertindo e se reapaixonando por elas.....<3 <3


Resposta do autor:

Josi, quanto tempo menina! Pensei que não estivesse lendo. Nunca mais te vi por aqui. Como estão as coisas? 

"Vc faz a gente entrar na historia de um jeito incrivel..mesmo quem ja leu a história continue se divertindo e se reapaixonando por elas..." Acredito que a leitura tem a obrigação de nos reportar para dentro dela. Isso faz a diversão. Beijos e boa semana.

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 12/06/2017

Ei tô aqui. Essas duas, kkk. Morro de rir. Propagar, putz, Júnior e fodestico, kkkk. E a mel advinho tudo o que a Roberta ia aprontar. Boa noite. Bjs
Resposta do autor:

Patty, você já leu essa história, lembro nos outros comentários. Júnior é ótimo exercicio para nossa imaginação. Melhor que ele só Kalel. Beijos e boa semana.

Responder

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