@mor.com por Carla Gentil
Galerinha do bem, chegou ao final a saga de Laura e Sam e com o toque especial da minha caríssima amiga e fodástica Mamba Negra, numa cena show de bola.
Capítulo 46 - ÚLTIMO CAPÍTULO - PARTICIPAÇÃO DE MAMBA NEGRA
Não seria preciso o menino apontar, Sam já tinha visto com toda sua alma.
Laura estava sentada, encostada no tronco rugoso de uma árvore frondosa, com a cabeça ligeiramente inclinada para o lado. Parecia dormir. O primeiro momento de paralisia foi rapidamente substituído por uma imensa pressa, que também fez Gabriel quase correr. Chegaram juntos até ela, Gabriel jogando sua mochila ao chão e procurando nela o instrumento que ia precisar, Sam com uma necessidade quase inumana de tocar, segurar aquela vida tão preciosa para que não pretendesse fugir dali.
Ajoelhados ao lado dela, cada um tomou um pulso ao mesmo tempo, olhando-se com o mesmo alívio.
-- Dá um minutinho, Sam. Vou conferir os sinais vitais.
-- Ai, esta luz no meu olho! Não se pode tirar um cochilinho...
Não esperaram ela terminar, pularam os dois para abraçá-la. Laura tentava absorver todos os sentimentos que a mais inesperada, e tumultuada, aparição lhe causava. Uma asfixiante mistura de surpresa, choque, emoção, amor, saudade e dor.
-- Ah... Ai, ai... Minhas pernas.
Gabriel se afastou rapidamente. Sam, não. Ela apertou o abraço, enterrando a cabeça no ombro, sentindo a pele em sua testa, ouvindo a respiração, sentindo os braços de Laura apertarem cada vez com mais força um corpo contra o outro. Um pequeno tremor e um sussurro abafado, uma pequena rendição dos sentimentos intensos que sentia e tentava absorver.
-- Você precisa fazer seguro pra estas pernas – repreendia entre abraços.
O aconchego do abraço fez Laura reviver os últimos dias, quando depois de todo aquele susto diante do mais intenso tremor que já havia sentido, os sons de ferros se retorcendo, de coisas despencando, os primeiros gritos. Os últimos dois dias sem poder andar, sendo socorrida pelas mesmas crianças que quis, mas não pôde proteger. Faltavam alguns deles, sabia que dificilmente os veria de novo.
Não podia negar o medo que sentiu naquelas noites tão escuras. Faltava luz, faltava água, faltava comida. Algumas pessoas muito feridas, precisando de ajuda ao seu redor e ela se sentindo completamente inútil, apavorada, cheia de dor, preocupada com sua família sem notícias, com Sam...
Sam que mais uma vez ficou esperando, com quem mais uma vez falhou. De repente, movida pelo desespero, cerrou os olhos com força, rezando como nunca tinha se lembrado de ter feito, orou em todos os idiomas que conhecia, para todas as forças do universo que fossem possíveis, pediu ajuda até se esgotar. Acabou dormindo.
-- Só falta ser sonho.
O comentário feito em um tom muito verdadeiro, fez Sam se afastar um pouco e olhar em seus olhos. Queria passar do verde para o azul toda a energia que tinha. Abriu a boca para contar que não era um sonho, mas Gabriel interveio antes.
-- Vai doer, se prepara.
Não deu tempo de preparar, com um movimento rápido ele colocou a perna no lugar, fazendo Laura gem*r alto de dor e quase quebrar os dedos de Sam.
-- Tá bom, eu acredito em vocês, sonhos não são tão doloridos. Pode parar com isso, mocinho, meus braços ainda estão bons.
-- Olha só a valentona! É o seguinte, vou imobilizar as duas pernas e depois vamos te levar até o pessoal que trouxe a gente. Os caminhões vão voltar amanhã para a República Dominicana e vocês vão voltar com eles. Eu já conversei com o motorista que se encontrasse você...
O “se” saiu mais rápido do que pode editar. Interrompeu a frase notando o efeito que causou. Menos do que imaginara, notou satisfeito. O comportamento de sua amiga realmente tinha mudado, ela antes poderia ter travado diante do que poderia ter sido e se refugiado naquele mundo sombrio como fez antes. Não via isto na aparência toda resoluta que o encarava.
-- Você não vai voltar com a gente?
Ele terminou a colocação da tala enquanto Sam e Jude, o garoto que os levara até lá, faziam as últimas amarrações na padiola improvisada, feita com tiras de madeira e amarrada com sisal.
-- Não. Olha isto, Sam... A gente tava recebendo a notícia que o mundo inteiro estava aqui ajudando. Olha só, não tem ninguém, eles tão por conta.
-- É, eu sei. Ficaria também, mas...
-- Vocês não podem ficar agora, ela precisa ser cuidada.
-- Você ficaria aqui, Sam?
Não tinha por que pensar muito. Tudo o que tinha visto naquelas últimas horas despertou nela uma consciência de ajudar. Pessoas precisavam de ajuda, ela tinha como fazê-lo. Não tanto quanto Gabriel, mas fazendo o possível, o que estava a seu alcance, como fez com a padiola. Reconheceu em si uma força e serenidade que não sabia existir. Ver que Laura estava viva e bem, estar ao lado dela era suficiente, tudo o mais poderiam fazer, onde quer que fosse. Ao menos se sentia assim naquele momento.
-- Pena que não vai dar pra provar isto, já que você – enfatizou a última palavra – não tem condições.
-- Eu me recupero rápido – olhou carinhosamente para Jude antes de concluir. – Não acredito que este país vá ter a mesma sorte.
-- Então a gente volta, vamos deixar combinado, assim que você puder, nós voltaremos.
-- Até lá você cuida do meu amiguinho, Gabriel? Foi ele quem me salvou, sabia?
-- Claro que cuido! Só não vou conseguir me comunicar com ele, mas tudo bem, a gente dá um jeito.
Laura olhou novamente para o menino com um ar de dúvida. Ele sorriu para ela e explicou sorridente em português.
-- A loira falou em francês comigo o tempo todo. E foi engraçado ver o doutor fazendo gestos.
-- Eu ensinei pra eles - ela contou aos dois surpresos brasileiros à sua frente.
-- Safado da moléstia! - reclamou Gabriel, sendo alertado que palavrões não estavam em sua cartilha.
Jude sorriu novamente.
-- Só quando você tropeçava em alguma coisa.
O menino conseguiu ajuda para conduzir Laura até o caminhão. Sam acomodou-a da melhor forma possível. O motorista alertou-as que sair do país não era tão tranquilo quanto entrar, tinha pessoas vendendo passes nas fronteiras, tornando a viagem mais demorada e complicada, além da enorme quantidade de andantes pedindo carona pelo caminho. Sam pagou pela vaga do máximo de pessoas que o caminhão suportava. Pagou também aos exploradores nas fronteiras.
Durante a viagem, já na República Dominicana, conseguiu ligar para o Brasil. Assim que atenderam, passou imediatamente o telefone para Laura, que, antes de falar, ouviu a voz nervosa de sua mãe ao fundo, duelando em altura com outra tão apreensiva quanto, falando em espanhol.
-- Alguma notícia, Sam? Quieta mãe, senão não ouço nada!
-- Não fala assim com ela, Lê!
-- Lau...
-- Dá aqui este telefone... Laura, filha?
-- Oi, mãe!
Laura não sabia se chorava ou ria ouvindo sua mãe gritar no telefone, mandar todos se calarem, gritar de novo, xingá-la, agradecer a todos os santos, não teve oportunidade nenhuma de responder a tudo que perguntava. Não tinha palavras para descrever como isto era bom.
Conversar com a família sob o olhar fixo de Sam, tão intenso, tão carregado de sentimentos que elas ainda não tinham podido extravasar, abalou a tranqüilidade que vinha tentando manter.
Estendeu a mão, sendo imediatamente recebida por outra, calorosa, afetuosa, cheia de promessas. Mordeu o lábio, esforçando-se para conter a correnteza emocional que estava prestes a inundá-la. Tinha passado tanto medo nos últimos dias, embora seus ferimentos não fossem graves, a impossibilidade de cuidar deles, a carência total, a falta de informações, o convívio com os tremores constantes...
Não teve certeza de poder voltar para casa desta vez. E, se voltasse, como Sam a receberia? Ainda convivia com os efeitos da outra vez que falhara numa promessa. Será que ela entenderia, que poderia viver com isto? A ressaca de enormes ondas voltou ao seu peito, deixando-a mareada. Abriu os olhos e procurou pelos verdes, que estariam como em seus pensamentos, carregados de dúvidas, de pânico, de acusações.
O que encontrou foi tão diferente. Era um olhar profundo, tanto que ela se sentia aquecida, confortada, acariciada. Havia preocupação nos olhos verdes que encaravam os seus. Havia interesse, cuidado, alguma pena quando eles se desviavam para suas pernas. Mas o que mais havia era confiança, firmeza e amor.
Sorriu para ela, nem se dando conta que de seus olhos escorriam algumas lágrimas. Era tão grande a vontade de abraçá-la e esquecer o mundo que mal podia se conter.
-- Logo estaremos em casa, amor.
Recebeu a resposta aos seus pensamentos, como se entre elas as palavras ditas ou retidas já não mais importassem. Estavam em outro estágio, se entendiam, se compreendiam. Se amavam.
-- Minhas viagens...
O pensamento escapou pelos lábios assim que desceram do avião, já no Brasil. Não havia por que não concluí-lo.
-- Sempre acabam em você.
Sam se abaixou até ela e a encarou, sorvendo as palavras, o hálito, a essência. Abraçou-a com seus braços, seu corpo, sua alma. Um beijo, depois de tanto tempo, um primeiro de tantos outros, incontáveis, incontidos. As palavras em resposta também foram poucas, mas cheias de significado.
-- Minha vida começa em você.
* * *
Não era apenas a família de Laura que as esperavam no aeroporto. Quando viu aquela algazarra, mal pode conter o desagrado.
-- Eu quero abraçar primeiro – Lidia se antecipou aos demais, agarrando a irmã entre os braços. Bem baixinho, advertiu: - Melhora esta cara, senão mainha vai fazer um escândalo aqui e ainda é capaz de querer te levar pra casa.
Laura compreendeu na hora, bem conhecia sua família, tratou de parecer muito saudável e animada, apesar de estar numa cadeira de rodas com as pernas suspensas.
-- Mainha, painho, que bom ver vocês aqui! – tratou de exibir seu melhor sorriso e abrir bem os braços para recebê-los contra si. – Nada como estar todo mundo no aeroporto.
-- Como a senhorita nem sempre se digna a avisar a família que chegou, tivemos que vir – cutucou Letícia assim que parou de “lamber sua cria” entre sorrisos, lágrimas e admoestações.
-- Nós vamos levar você para o hospital, também. Já conversamos com o ortopedista e...
Laura nem ouviu mais o que o pai falava. Olhou para Sam em quase desespero. Pensava se as pessoas não conseguiam entender o que ela realmente precisava. Mas encontrou apenas um impotente levantar de ombros. Já que ela também estava sendo arrastada dali pelas amigas.
-- Menina, conta tudo, voltaram?
-- Conversaram, pelo menos?
-- Gabriel ficou por lá sozinho?
-- Fizeram um sex* selvagem?
-- Não sei, não, sim, ainda não. Se não me perdi é isto ai.
-- “Ainda não” é um desperdício de tempo!
-- Ainda bem que concordam em alguma coisa. Não sei exatamente o que vocês pensam, mas nós estamos voltando de um país devastado, só tragédia pra todo lado, nem sei como é que a nós a achamos tão rápido, foi uma sorte absurda topar com o menino e ela lá, naquela árvore parecendo...
-- Ei, calma, calma... Não vai surtar agora.
Ao sentir que enquanto falava, Sam parecia se dar conta do que tinha vivido naqueles dias, gesticular nervosamente, se emocionar visivelmente, Virna logo a interrompeu e a puxou para um abraço, tentar lembrá-la que tinha passado.
-- Tá tudo bem... Ela tá aqui com a gente, vocês estão bem, a perna dela está sempre detonada mesmo, já tá acostumada.
-- E, amor, ela tá olhando pra vocês agarradas ai com uma cara feia de dar medo! Sam, ela não vai atacar minha mulher, não, né? Nós temos uma criança pra cuidar – Andréa cochichou baixinho, se juntando ao abraço, tentando aliviar o clima.
******************** * * * (BY MAMBA NEGRA) * * * ************************************
Ao chegarmos em casa, sozinhas, depois de muitas brigas e explicações de que precisávamos de um bom banho e uma cama para descansar, foi exatamente isso que fizemos.
Foi a primeira vez que me senti cuidando de alguém, e fazer isso com o amor da minha vida foi indescritível.
Sentei-a numa cadeira no banheiro, tirei suas roupas, e com a ducha fui lavando, com muito cuidado, cada pedacinho daquele corpo que me pertencia. Seus cabelos estavam descuidados e perdi bastante tempo neles, queria que ela sentisse o quanto estava feliz em cuidá-la.
Depois de secá-la calmamente, levei-a até a cama, deixei-a confortavelmente deitada e fui tomar o meu banho.
Embaixo do chuveiro, me deixei ficar por um tempo. Queria que a água levasse embora todo o cansaço da viagem, daqueles dias de angústia, sem saber notícias do meu amor, do desespero de encontrar aquele lugar devastado e da aflição em achá-la viva e segura.
Estranho foi sentir que não queria que a água levasse embora as lembranças de tudo que vi, e pela primeira vez na vida sentia vontade de estar lá, ajudando todas aquelas pessoas que precisavam tanto.
Agora entendia como Laura deveria se sentir, vontade de ajudar e não olhar com pesar como se isso bastasse e aliviasse o sofrimento daquelas pessoas. Percebi que o meu silêncio de antes, quando me deparava com imagens pela televisão, internet, não diminuía a dor daquelas pessoas, mas a minha ajuda sim, e era exatamente o que eu faria, assim que Laura estivesse em condições de voltar.
Terminei meu banho renovada, eufórica e decidida a viver, assim como Laura, intensamente. E ia começar por ela, que neste momento precisava de mim para voltar à ativa.
Voltei para o quarto e a encontrei dormindo, seu semblante parecia tranquilo e pensei no quanto ela deveria estar precisando daquele descanso.
Deitei-me ao seu lado calmamente para não acordá-la, minha cabeça fervia de ideias, pensamentos...
Acordei um tempo depois que eu não soube precisar quanto, Laura ainda dormia na mesma posição e a abracei rapidamente com medo de que fosse uma miragem.
Beijei suavemente seus lábios, olhos, passei minha mãos pelo rosto calmamente, ombros, braços, bem devagar fui acarinhando cada milímetro do seu corpo, matando a saudade, com a boca relembrando o gosto e tão próxima de sua pele, sentindo o cheiro que me era tão familiar.
Toquei seus seios com os lábios e senti os mamilos enrijecidos, meu corpo reagiu instantaneamente e tive mais urgência no toque, a penumbra do quarto me dava a visão perfeita que precisava naquele momento.
Avistei seu monte de Vênus e mordi os lábios famintos, que percorreram, saboreando sem pressa cada centímetro do caminho. Posicionei-me na cama no sentido contrário a ela, de forma que ficasse mais à vontade e também não corresse o risco de machucar suas pernas.
Aproximei os lábios devagar, absorvendo tudo que podia: gosto, cheiro...
-- Laura... – balbuciei sentindo sua mão me tocar de leve.
Apertou-me, como querendo se certificar de que eu estava ali, o que me provocou arrepios de prazer. Ela sabia o que esses toques causavam em mim e continuou passeando sua mão, seus dedos me tocando de leve e se insinuando, chamando meu nome, me fazendo explodir de prazer.
* * * * * * * * * * * * * * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * ** * *
-- Você ouviu o que o médico disse, não adianta reclamar comigo.
-- Mas, Sam...
-- Mas nada, você está proibida de chutar grãozinhos de areia, que seja. Nunca vi que pessoa pra gostar de quebrar as pernas feito você. Vou escolher a dedo o seu fisioterapeuta.
-- Prefiro ‘a’ de sempre. Ok, ok não precisa rosnar! Aceito quem você indicar, eu hein! Que loira pra ferver rápido!
-- Lau, quando te perguntei se precisaria me acostumar com os seus sumiços e você não me respondeu, eu deveria ter entendido...
-- Que tem que se acostumar? – interrompeu.
-- Não... Que tenho que te amarrar no pé da mesa.
-- Amarrar, é? Hum! Isto me dá ideias das boas!
-- Não seja modesta. Tudo te dá ideias das boas!
-- Não é assim como se você não gostasse delas...
Enfim, havia beleza em não ser dona do futuro, mesmo sem ter seguro contra arranhões. O desconhecimento absoluto permitiria o voo cego, o mergulho mais profundo, a entrega mais completa. Para quem aposta em viver o hoje, sem expectativas ou medos, ele vai ser sempre o mais perfeito que pode ser.
-- Na verdade, amo todas elas...
Fim
Fim do capítulo
Mamba Negra é autora de alguns romances como Minha Estrela e Bárbara, publicados no abcLES, além de outros contos. Miga! Um luxo sua participação <3
Muitíssimo obrigada a todas que leram, às que comentaram (me fizeram feliz :-) ) e as que tiveram paciência com todas as idas e vindas. "Amolhas" de montões.
Comentar este capítulo:
Zaha
Em: 08/06/2017
Boa noite,Carla!!
Adorei o capítulo, essa versao ficou linda demais, o último capítulo adorei, parabéns!
Agradecer por ter me recebido muito bem e por ter compartilhado essa nova versao com a gente!
Espero que futuramente apareçam outras histórias, crônicas ou contos na sua cabeça! Será bem - vinda!
Fique bem e muita luz, até outra história, se tiver algum dia!
Beijos
Resposta do autor:
Acho que eu tava com depressão pós último capítulo. Na verdade, desde o penúltimo, pq fiquei longe de internet e nem vim responder e nem nada. Por muita sorte na vida todo esse carinho se transforma, alguns em energia boa que é combustível para viver, outros em boas amizades. Que o tempo traga boas vibrações o/
Bia
Em: 10/03/2020
Sabe onde encontro a história bárbara da mamba Negra?
Resposta do autor:
Olá! Oi Bia, não acredito que tenha esse romance postado em algum lugar. A Mamba fez esse romance como presente para uma grande amiga dela e sei que imprimiu e deu de presente para essa amiga. Mas acho que não está postado em lugar nenhum. Tem umas meninas por aqui que tem um link meio fantasma do abcLES, que dá pra entrar e procurar, talvez lá tenha, mas não tenho esse link nem contato com quem tenha.
Um beijão pra você
[Faça o login para poder comentar]
Vanessa
Em: 09/07/2017
Comecei a chorar já no capítulo 43, pq já estava terminando, mais com os acontecimentos e tudo chorei mas.
Simplesmente lindo, Laura com suas piadinhas e seu senso de humor apurado.Sam com sua mudanças de deixa o coração ser o comandante de seus sentimentos mais lindos.
Amei o conto todo, parabéns autora.
Adorei as participações das Divas autoras.
Resposta do autor:
Olá, Vanessa! (a Vanessa enfermeira tatuada?)
Fiquei mó feliz pelo seu comentário, por ter curtido e gostado das personagens. Vou mandar recadinho prazamigah que vc tb gostou da participação delas <3.
Bjinhos o/
[Faça o login para poder comentar]
IzaHass
Em: 10/06/2017
Como a gente costuma dizer aqui na terra de Sam e Laura: Eita estória arretada! Ficou redonda, autora. Perfeita! Muito, muito obrigada por partilhar tanta criatividade e todo esse poder de escrita, Carla Gentil. Você faz jus ao sobrenome... (não resisti!). =]
Dias conturbados me tiraram do ar e impediram o acompanhamento diário da reta final dessa estória que amo tanto. Mas, na primeira folga, advinha o que fiz?! Maratona dos dez últimos capítulos! Pode se sentir, autora... a concorrência de OITNB não foi páreo para @mor.com <3
Queria dizer um monte de coisas, mas não vou fazer isso... (imagina se fosse! hahaha). Contudo, preciso dizer que me emocionei com a maneira como você trouxe a estória de #LeKie, sem estranhamento, com a naturalidade e a força que o tamanho do vivido e, sobretudo do não vivido por elas, tinha para ensinar às filhas. Lindo demais! Com a mesma leveza, você nos conduziu pelo processo de (re)construção da relação de Sam com o pai e o irmão. A perspicácia e sutileza marcam seu olhar sobre as relações familiares, Carla, e é impossível não mergulhar e sentir junto. Obrigada!
Sair da África e ir para o Haiti foi foda! Porque nos aproximou ainda mais dessa triste realidade, lembrando a catástrofe, a morte da brasileira Zilda Arns e toda comoção que vivemos. Não nos deixando esquecer daqueles que estão na África, no Haiti, aqui mesmo no Brasil, clamando por mais humanidade em nossas ações. Essa preocupação social, presente na estória, provoca quem lê. E isso é muito bom.
Fazer do MSN veículo para o tão esperado diálogo maduro e sincero, foi como fechar um ciclo... É a cereja do bolo. Valeu, Carla Gentil! Obrigada por nos presentear com as participações luxuosas das maravilhosas Diedra Roiz, Wind Rose e Mamba Negra (uau!). Seguirei relendo e me emocionando com essa lindeza de estória. “Vida longa ao Lettera”! Mas, bem que ela podia estar ao alcance da mão, logo ali na minha estante de livros... #ficadica ;) Até lá, espero que você não demore a aparecer por aqui... :-* <3
P.s: Dê um desconto pelo textão, afinal, são dez capítulos e muita emoção acumulada. :D
Resposta do autor:
Em primeiro lugar #ForaTemer (não resisti). Mas enfim, CHUPA OITNB! Tá pensando que pode com as garotas arretadas! B)
Tipos que mostrei sua pensagem pra todo mundo, pra Di, Wind e Mamba, pra minha mãe e irmãs e fui aplicar prova num concurso hj e quase que imprimo pra pregar na lousa, que é pra eles verem que luxo! Bem, parte disso não foi exatamente assim, mas de fato amei seu comentário (e ele nem foi grandão, o que voou longe foi meu ego inflado).
Muitíssimo obrigada pela companhia, pela maratona e pelo carinho <3
Bjins
[Faça o login para poder comentar]
Mille
Em: 08/06/2017
Olá Carla
Muito lindo a história li ela no fator alguns anos atrás e amei essa nova versão foi linda também.
Desculpa ter acompanhado na moita mais torce muito por elas e claro que ri bastante dos momentos desastroso da Laura.
Suas convidadas mais que especiais que deu até saudade das escritas delas. Manbra negra adoro as histórias dela.
Bjus e até o próximo trabalho.
Sucesso
Resposta do autor:
Olá, Mile! Que bom que gostou da versão nova também :-)
Mostrei seu comentário pra Mamba, ela ficou super feliz.
Beijinhos, muito obrigada por dedicar seu tempo com a leitura
[Faça o login para poder comentar]
Suzi
Em: 08/06/2017
OLá Carlinha!!
Adorei o final deste romance que fez todas se apaixonarem, odiarem e com certeza se angustiarem com estas duas personagens tão queridas.
Parabéns a você e também para suas companheiras de escrita que foram muito eficientes em suas participações.
Espero que logo logo venha nos presentear com uma nova estória :)
bj e um abraço bem apertadinho...kkkk
Suzi
Resposta do autor:
Eita que abraço apertadinho é o melhor tipo que existe <3
Eu que agradeço por seus comentários, links, e tanto carinho.
Beijinhos <3
[Faça o login para poder comentar]
patty-321
Em: 08/06/2017
Tenho q te dizer q amo muito essa estória. Foi uma alegria imensa reler e até parecia q era a primeira vez. Parabéns, grata as escritoras maravilhosas q participaram. Obrigada por vc postar aqui pra nós. Tudo de bom. Bjs
Resposta do autor:
Eu amo muito quem ama muito essa estória. Tipos um amor². E eu fico super grata por todo esse carinho. Beijinhos o/
[Faça o login para poder comentar]
Zaha
Em: 08/06/2017
Boa noite,Carla!!
Adorei o capítulo, essa versao ficou linda demais, o último capítulo adorei, parabéns!
Agradecer por ter me recebido muito bem e por ter compartilhado essa nova versao com a gente!
Espero que futuramente apareçam outras histórias, crônicas ou contos na sua cabeça! Será bem - vinda!
Fique bem e muita luz, até outra história, se tiver algum dia!
Beijos
Resposta do autor:
Acho que eu tava com depressão pós último capítulo. Na verdade, desde o penúltimo, pq fiquei longe de internet e nem vim responder e nem nada. Por muita sorte na vida todo esse carinho se transforma, alguns em energia boa que é combustível para viver, outros em boas amizades. Que o tempo traga boas vibrações o/
[Faça o login para poder comentar]
Tatta
Em: 08/06/2017
Amei a história e todo sentimento despertado por ela!
Me diverti muito com as protagonistas e com a autora!
beijos
Resposta do autor:
Melhor coisa que quem faz graça gosta de ouvir é que conseguiu conquistar umas risadas. EEEEEEEE \o/
Beijinhos, obrigadíssimo por ajudar a despertar o ser engraçadão que anda meio enferrujado em mim.
[Faça o login para poder comentar]
Photographer_SP
Em: 08/06/2017
Carla Gentil. Muito obrigada!
Foi uma honra pra mim esse privilégio de estar aqui, conhecer você e sua belíssima história.
Emoções do começo ao fim.
Gratidão pela escrita rica de Mamba Negra.
Parabéns as duas!
Beijos, Beijos
Resposta do autor:
Olá!
Mostrei pra Mamba o seu comentário, ela agradeceu :-)
Espero logo encontrar uma história sua por aqui, viu. Beijinhos o/
[Faça o login para poder comentar]
Monica Franca
Em: 07/06/2017
Amei...como sempre arrasou.
Já estou eperando sua próxima história.
Bjos
Parabéns!!!
Resposta do autor:
*** disfarçando ****
Obrigadíssima por acompanhar, comentar, ser fofa o tempo todo, Mônica! Ve se não some <3
[Faça o login para poder comentar]
Monica Franca
Em: 07/06/2017
Amei...como sempre arrasou.
Já estou eperando sua próxima história.
Bjos
Parabéns!!!
Resposta do autor:
<3
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]