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  • Capítulo 82--Uma visita ao inferno

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Palavras: 4895
Acessos: 1858   |  Postado em: 23/05/2017

Capítulo 82--Uma visita ao inferno

Higia--não!!—disse a deusa da higiene convicta de sua resposta a dupla.

 

Quase não perceberam o eco de sua voz ecoando pelo templo vazio e esquecido pelo tempo.

 

Gabrielle—não??—a barda assim como a guerreira ao seu lado notou a dificuldade daquela palavra.

 

Xena lembrou bem do quão complicado foi de encontrarem o lugar e agora no primeiro minuto de sua conversa elas, aquela dupla de deusas esquecidas, uma mais estranha que a outra lhe negavam um pedido tão simples de se fazer.

 

Xena—não podem estar falando sério!!pessoas vão morrer!!

 

Panaceia--pessoas morrem todos os dias.—relembrou a deusa da cura.

 

Xena—não como agora! Essa doença esta dizimando toda a Grécia e tudo que nos dizem é não?!!

 

Higia--sei bem quem as enviou aqui, Athena.

 

Panaceia--ela pode reinar sentada no trono de seu falecido pai mas esquece que não somos Olimpianas e também não esquecemos o que estes fizeram ao nosso pai!

 

Higia--ele tentou ajudar apenas e o que os mortais fizeram???nos mandaram para o esquecimento..(rs) creditaram todo trabalho que um dia foi nosso aos Olimpianos.besteira!

 

Panaceia--diga a Athena que não obedecemos a suas ordens e muito menos pagaremos suas dividas com as fúrias!

 

Gabrielle—não é Athena que sofre com essa maldade e sim nós!mortais!

 

Higia--pior pra vocês..eu sinto muito mas não devemos nada aos mortais e também não temos motivos para ajudar-los.

 

Xena—então é isso?(rs) vão se isolar e fingir que não veem nada?!!

 

Higia--...tenta em outro templo princesa.

 

Xena estava em fúria.elas não iriam ajudar e antes que sua fúria se transformasse em socos e chutes na bunda ela sentiu a cuidadosa mão de Gabrielle pousar em seu braço.

 

Gabrielle—vamos Xena.elas estão contaminadas pelo medo..nada farão.

 

A dupla deixou o templo e não esperou nada mais das deusas que tanto procuraram.

 

Xena—ela teve mesmo sorte de não ter participado da guerra Olimpiana tinha degolado as duas sem..

 

--esperem!!!—gritou uma voz atrás delas vinda da entrada do templo.era Panaceia a correr para alcançar-las.

 

Xena calou-se e Gabrielle agradeceu por isso.

 

Gabrielle—o que foi?

 

Panaceia--podemos não ajudá-las diretamente mas posso informa-las de um método que pode conter essa doença.

 

Xena—a consciência falou mais alto foi?

 

Panaceia--diferente da minha irmã tenho benevolência com  aqueles que nos procuram e não repulsa por seus males mas saibam que farão isto sozinhas.não quero ter uma visita inesperada das fúrias se é que nos entendem.

 

Gabrielle—compreendemos e como entendemos.diga..que método é esse?

 

Panaceia--uma planta raiz magica. a berrante..não é uma planta qualquer daqui da superfície mas sim encontrada apenas nas entranhas da terra.nas entradas do tartarus.

 

Xena—apenas lá?

 

Panaceia--somente..elas são poderosas contra epidemias e pestes. bastam apenas banha-las em agua quente e queima-las no local.sua fumaça irá varrer as impurezas do ar e limpar os pulmões dos contaminados.elas tomarão as dores de todos.uma limpeza completa.agora..nada mais posso dizer.

 

Gabrielle—(rs)..vejo que ainda resta nobreza em você.

 

Panaceia--estamos em uma era em que deuses são esquecidos e destruídos, nobreza é algo difícil para se nutrir barda.

 

A deusa desapareceu deixando a dupla com seus pensamentos a toda.

 

Xena—não será fácil..teremos que levar Anna.

 

Gabrielle—conhece alguma entrada próxima?

 

Xena—sim e infelizmente..ela não vai gostar.

 

****

 

 De volta a vila a dupla a cavalo encontrou uma receosa Eve a rezar pelos doentes e um fio de esperanças surgir daquela visão.

 

Xena—Anna e Olivia não retornaram?

 

Eve—estão me ajudando com os mortos.o numero cresce a cada hora que passa.

 

Xena—encontramos uma maneira de ajudar..prepare tudo.

 

Contando os detalhes de seu plano a Anna e Olivia as duas que ouviam tudo com atenção perceberam a dificuldade de tal missão por isso trataram de resolver detalhes de grande importância como a procura do grupo de Aiden,onde seus guerreiros executariam melhor a distribuição de tal erva da cura.

 

Aiden—fico feliz por colaborar pessoal.—disse a guerreira ruiva animada pelo chamado.

 

Xena—sei que sempre podemos contar com você minha amiga.

 

Aiden—a proposito, sua mãe manda lembranças.ela esta bem mesmo com sinal da peste atingindo algumas casas.na verdade faz de tudo para ajuda-los.

 

Gabrielle—Cyrene também não a teme.(rs) estarão em boas mãos.

 

Eve—Aiden mais uma vez agradeço pela prontidão. Seus guerreiros me serão de grande ajuda.

 

Aiden—diga o que quer e faremos.

 

Xena não esperou por mais e montando em Argo já observava o trio de mulheres ao seu redor fazer o mesmo.

 

Anna—então,você ainda não me contou onde vamos encontrar essa planta.

 

Xena—(rs) vai adorar.

 

Não levaram mais que duas horas e meia de cavalgada para chegarem finalmente a uma região pantanosa com suas arvores cheias de musgo e velhas ao ponto de caírem aos pedaços pela estrada na cabeça de qualquer desavisado.

O ar pesado e a nevoa que cobria-lhes a visão da totalidade que era aquele lugar, permitindo apenas ver um pântano esverdeado com suas aguas densas e cheias de movimentos suspeitos, possivelmente deduziam ser um crocodilo ou alguns peixes teimosos que encontraram ali a paz de pescadores. E quem teria a coragem de passar mais do que minutos ali??os ventos assoviavam palavras estranhas nos ouvidos das visitantes e a natureza ao redor lhes parecia querer avisar que algo as vigiava.tudo parte de um pouco de imaginação misturado ao temido medo.

 

Xena—chegamos.—desmontando Xena fora certeira em seu caminho.

 

Anna—sabe as vezes me preocupo com você.

 

Xena—por quê?

 

Anna—você conhece lugares..bem bacanas não é!?poderia escolher um perfeito para nosso casamento.—irônica Anna continuou seus passos com um sorriso no rosto.

 

Xena—(rs) você não viu nada ainda.

 

Seguiram todas ate um antigo tronco de arvore oco enterrado pela metade na lama.

Este muito se parecia com uma entrada a um mundo subterrâneo de pura escuridão.um escorregador para a morte diria Anna.

O solo lamoso que enlameava suas botas já era repudiado pelos primeiros passos e agora pensar na possibilidade de ter mais daquilo foi um ponto para se decidir.

 

Gabrielle—diz pra mim que este não é o caminho..

 

Xena—é o caminho.

 

Anna—(rs) uoou perai..esta é a entrada que conhece??!!logo essa entradinha cheia de lama e fedorenta?!

 

Xena—é.

 

Anna—prefiro me jogar no pântano.

 

Olivia—vamos caber todas ai?

 

Xena—não.essa entrada é a mais próxima que conheço,ela era usada por aventureiros que se iludiam que descer por uma dessas inúmeras entradas encontrariam Hades e suas riquezas.

 

Anna—eles conseguiram?

 

Xena—não.

 

Anna—imaginei.

 

Xena—quatro ai dentro é loucura sem falar que estaríamos em encrencas se algo nos encontrar..e é por isso que iremos só eu e você Anna—disse ela retirando sua armadura e bainha com sua espada.

 

Anna—ah então seremos apenas eu e você as fedorentas?(rs)—retrucou Anna retirando sua bainha das costas e sua jaqueta jeans.

 

Olivia—pare de reclamar eu te dou um banho depois.

 

Xena—é Anna ela te dá um banho depois (rs)—sarcástica, Xena repetiu aquelas palavras e como era fácil irritar Anna com elas pelo jeito que Olivia a tratava.

 

Gabrielle—não pense que dormirá comigo depois de um bem tomado banho também. De preferencia supervisionado por mim.

 

Anna—(rs).

 

Olivia—lembrem-se devem carregar as duas bolsas e trazer-las cheias.—entregando duas bolsas esportivas para Anna e Xena a dupla que ficava trocou olhares aliviados por ficarem.

 

Olhando para o interior daquele tronco Anna e Xena respiravam fundo diante o desafio e seu cheiro não era nada agradável.

Primeiro, Xena entrou e escorregando  na escuridão desaparecera sob os olhares de Anna,Olivia e Gabrielle.

 

Gabrielle—Xena?—preocupando-se com o silencio seguido depois de seu chamado todas se alertaram.

 

Xena—tinha me esquecido como isso fede.estou bem!!!

 

Anna—vou descer!

 

Escorregando em toda aquela lama Anna fixou seus pés em um solo mais enlameado e grudento do qual estavam e teve a certeza que perdera o tênis.

Para continuar tivera que se abaixar para encontrar o minúsculo caminho que Xena já seguia.

Um túnel de terra que engatinhando seguiam adentrando e descendo cada vez mais.

 

Anna—diga pra mim que isso tem um fim.

 

Xena—nem chegamos às entradas principais Anna.isso é só um atalho.

 

Anna—que tipo de lugar é esse?parece que foi escavado.

 

Xena--..não só parece,foi cavado.

 

Anna—pelo o que?

 

Xena—certas perguntas não precisam ser respondidas.

 

Seus corpos já sujos e suados pela dificuldade que era em se mover por aquele claustrofóbico e escorregadio local elas só desejavam encontrar o fim do túnel e assim que este se apresentou Xena riu.

 

Anna—o que foi?

 

Xena—vem aqui na frente.—encostando-se o máximo que podia nas enlameadas paredes do túnel Xena viu Anna rastejar e ocupar seu lado direto a parede de terra como fim do caminho.

--(rs)..me ajude a quebrar isso.

 

Atolando suas mãos ao grude as duas empurravam com toda a força que tinham e assim abriram a passagem revelando uma câmara bem diferente da qual estavam.

 

Anna na mesma hora iluminou o local com seu bracelete e ali descobriram um caminho íngreme, um corredor que seguia ao mais profundo local da terra e da mesma forma que olhava para o outro lado via um caminho sem fim para uma possivelmente saída a subir.

 

Xena—vai na frente.

 

Anna—que conveniente.—Anna deixou seu corpo sair daquele buraco e cair no piso do corredor um metro e meio abaixo.

Sentiu bem o piso duro e frio e também o incomodo de ter caído próximo a um esqueleto e seus ossos.

 

Anna—mas que..

 

Xena—eu te falei..—saindo do buraco Xena observou os restos mortais daquele aventureiro e assim que moveu o olhar para o caminho a descer notara os outros que recostados as paredes enfeitavam o corredor com uma macabra visão.

--vários são aqueles que vieram aqui e encontraram apenas a morte.

 

Anna—então só temos que descer?

 

Xena—sim mas fique próxima ok.pode ser apenas um corredor por enquanto mas ate a simples pedra pode nos prejudicar.

 

Anna—isso é muito exagero da sua parte Xena.estamos sozinhas aqui!!—a voz de Anna ecoou pelo corredor e a tensão perpetuou por alguns segundos.

 

Xena—se morremos a culpa é sua.

 

Anna—que estresse.

 

Xena—vamos seguir com cautela e sem gritos.

 

Elas começaram a caminhar e com o silencio o único interesse de Anna no momento eram as paredes decoradas com o que seriam historias antigas, esculpidas diretamente na rocha e sem floreios.

De uma forma bem rupestre estas ilustravam homens que como Xena havia dito se aventuravam na esperança de encontrar o tão famoso deus de tartarus.

 

Anna—sabe esse cara..deus de tartarus..

 

Xena—o que tem Hades?

 

Anna—por que ele não ajudou os Olimpianos contra nós?

 

Xena—Hades tem seus próprios interesses Anna e esses interesses não envolvem as vontades de Athena.

 

Anna—e a energia que usamos nenhum pouco o agradou não é?

 

Xena—o fato dele se alimentar de energia devido a guerra que fizemos?(rs)  é uma boa conclusão para o seu não interrompimento.depois de Zeus ele é um dos deuses mais fortes da Grécia.

 

Anna—hm..se pensarmos assim Poseidon vem em terceiro não é?

 

Xena—sim e como ele preferiu ficar na sua..(rs) por que essas perguntas?

 

Anna—nada não.só achei que seria interessante enfrentá-los.

 

Xena—ficou louca!?não quero morrer tão cedo.

 

Anna—eu também não.

 

Xena—você não conta.se bem que podemos ser assassinadas se esquecermos que o aniversario de Gabrielle esta chegando.

 

Anna—bem lembrado.(rs)

 

*****

 

Ao lado de Eve,Aiden reparou nos muito detalhes que ela aparentava, tantos físicos como emocionais Eve não era muito diferente da mãe.

 

Eve—algum problema?—terminando de enfaixar o braço de um homem acamado Eve perguntou sem ao menos se virar.sabia que o silencio da guerreira ruiva era a prova de sua contemplação. Sempre faziam isso.O que Eve tinha que Xena não teria?

 

Aiden—(rs) sua mãe e..você .

 

Eve—minha mãe gosta de suas aventuras e de seus desafios malignos por ai.quem poderia ser maior ou mais forte do que elas?Anna,Gabrielle,mamãe e Olivia só pensam na jornada. Isto é o que deixam para trás..pessoas se ferem, se machucam, morrem perto de nós!quero cuidar do outro lado da moeda..dar paz para aqueles que não querem a guerra.é isto que o mundo precisa..não de uma princesa e sua equipe saindo por ai matando deuses e monstros.

 

Aiden—as vezes não são com palavras que derrotamos o mal Eve.há necessidades que precisam de força e coragem.sua mãe faz isso como ninguém.o que me admira é a capacidade de lidar com estes problemas com tanta calma e piedade com os feridos..

 

Eve—sei bem os danos que uma guerra pode causar..

 

Aiden—nisso é algo que temos em comum.

 

Eve virou-se e encontrou em Aiden um semblante pensativo.ela como guerreira também tinha seus traumas.

 

Aiden—meus soldados já enfrentaram muita coisa ao meu lado..é como perder uma parte de meu corpo quando não cumpro algo ou falto com eles..sei bem o que sente Eve..já levei muitas espadas de meus guerreiros caídos para suas mulheres..e é por isso que estou aqui.suas palavras inspiram as pessoas a fazerem coisas boas, darem o melhor de si e antes de mais nada oferecer isto a qualquer um..é desse tipo de pessoa que o povo se lembra Eve.o único defeito de um guerreiro é que ele as vezes nunca tem plateia para inspirá-los em suas batalhas incríveis demais para se acreditar, é ele e seu inimigo mas você esta aqui cuidando de muitos correndo o risco de se contaminar com esta doença.suas ações será a inspiração para outros e mais outros e bem diferente de nós, qualquer um pode fazer a diferença.é por isso que o povo vai lembrar de você Eve..você sempre estará com eles.

 

Eve—acredita mesmo em mim?

 

Aiden—com toda a certeza.

 

Cansando de vigiar o vazio de dentro daquele oco, Olivia deu uma boa olhada a paisagem morta ao seu redor.

Gabrielle por outro lado empenhava-se em revisar um de seus pergaminhos mais novos e fazia de tudo para não deixar tomar-se pela impaciência de Olivia.

 

Olivia—elas estão demorando demais..

 

Gabrielle—elas acabaram de entrar.

 

Olivia—e se estiverem precisando de nós!—pegando o chakram de Xena sobre suas roupas bem arrumadas ela perguntou a barda alguns metros dela entretida apenas com a historia que lia.

 

Gabrielle—isso é muita vontade de ficar se rastejando pela lama ou é só medo de perder o casamento?

 

Olivia—isso é maldade...e perder minha noiva realmente não esta em meus planos.

 

Gabrielle—a proposito Olivia, eu poderia cuidar de tudo.

 

Olivia--..tudo o que?

 

Gabrielle—o casamento oras!(rs)

 

Olivia—eu..não sei..não..

 

Gabrielle—(rs) conheço vocês como ninguém e serei certeira.—ela caminhou ate Olivia e pegando o chakram de suas mãos o mirou em um emaranhado de cipós prendendo um galho seco suspenso em uma arvore do outro lado do lago e a barda não errou.

O chakram chocou aqui e ali e cortara os cipós soltando o peso que segurava na agua parada do lago.

--serei certeira como minha mira.

 

Olivia—impressionante.

 

O chakram voltou as mãos de Gabrielle mas ela sentiu a dor do impulso do retorno.chacoalhou a mão tentando se aliviar.

 

Gabrielle—ainda não consigo pega-lo perfeitamente.

 

Olivia—(rs) por isso não me arrisco.

 

o movimento da agua ainda criava mini ondas do impacto sobre a agua mas isso não só atraiu a atenção da dupla como a de famigerados crocodilos em busca de uma farta refeição.

Eles saltaram na agua vindos do outro lado do lago e vinham na direção delas.

 

Olivia—ok..não é tão impressionante assim.—Olivia retirou do coldre sua arma e apontando a arma para aqueles animais sabia que aquilo dificilmente teria efeito mas não se permitiu abaixar a guarda.

 

Gabrielle—eles estão se aproximando.temos que achar um local alto...depressa!

 

****

 

Anna—estou cansando já.logo estaremos no núcleo da terra!

 

Xena—o que?

 

Anna—esquece.

 

Xena—se tiver se esquecido lembro-te agora. Estamos indo para o inferno não a esquina beber em uma taverna.

 

Logo seus passos foram cessados pois o barulho corrente de agua as surpreendera quebrando o vazio silencioso ao redor.

 

Anna—agua??um rio.

 

Xena—estamos perto.

 

Elas correram e logo chegaram ao fim e a estupenda visão do mundo inferior ou o começo dele do outro lado de um rio de cor densa e escura.a escuridão ajudava a tornar a visão mais assombrosa e os terríveis portões do outro lado um mistério.

 

Anna—então é do outro lado do rio..(rs) agradeço por ser um rio pois minha curiosidade estava crescendo cada segundo a mais.

 

Xena—não há nada lá Anna..esta vendo aqueles portões e grades que percorrem o território do outro lado do rio?nada pode ultrapassar-lo sem a permissão de Hades.é isso ou a morte.

 

Anna—o que pode acontecer??

 

Os gritos de desespero de um homem atraíram a atenção das duas a sua fuga do reino de Hades.chamava elas implorando pela sua ajuda e isso era algo que elas não podiam fazer.

 

--por favor eu as imploro!!!me levem daqui!!eu não fiz nada!!sou inocente.—dizia ele ofegante sempre a olhar para trás mas assim que agarrou-se nas grades que o prendiam daquele lado ele gritou de dor.

 

Algo inacreditável aconteceu, o próprio portão do qual ele fazia questão de sacudir e tentar quebrar foi o mesmo que o engoliu em uma espécie de campo de força vermelho.

Os gritos cessaram mas o terror de ver algo aparentemente inofensivo sumir com o corpo de um homem fora inesquecível para elas.

 

Xena—ainda quer ir ate lá?

 

Anna--...aqui ta bom.

 

Xena tentara não sorrir diante temor de Anna ao que vira, contudo ate ela se impressionou com a cena.

 

Por sorte, próximo a agua que corria crescia umas plantas rasteiras e estas batiam com a descrição da berrante e Xena não perdera tempo.

 

Xena—Anna, venha me ajude a arrancar essas plantas.

 

Anna—temos que levar o bastante para Eve.

 

Anna olhou ao redor e notara mais algumas das plantas alguns metros mais longe.

Xena já arrancava algumas e as cortava enfiando-as de imediato na bolsa que trouxera não dando muitas escolhas para Anna além de buscar as mais afastadas.

 

Xena—não se afaste Anna.não quero você causando confusão.

 

Anna—ta ta eu sei não mexa em nada só que aqui não tem nada princesa guerreira.

 

Xena—colha logo as plantas e deixe de moleza.

 

Se abaixando para arrancar aquelas plantas Anna tivera uma grande surpresa.

Sua força arrancara ate as raízes mas essas enrolaram-se de uma vez no seu braço como um bicho com medo do abate.

 

Anna—que merd* é essa?!—tentando controla aquele monstro em suas mãos Anna atraiu o olhar de Xena.

As raízes enrolavam-se e arranhava seus braços na tentativa de grudar-se a seu corpo e Anna realmente não queria isso preso a ela.seus berros eram idênticos a de uma criança recém nascida e horrorizavam a garota.

 

Xena—corte as raízes, separe das folhas e vai ficar tudo bem.

 

Anna—você diz matar!!

 

Xena—Anna!

 

Anna puxou sua adaga e posicionando a planta no chão cortou-as ao meio fazendo o que a guerreira lhe disse e esta voltara a ser uma planta normal.

aliviou-se pelo susto e assim coletara mais algumas ate preenche as bolsas que trouxeram.

 

Xena—pronto,uma planta para cada cidade infectada será o bastante para purifica-las da magia das fúrias.

 

Anna—não quero saber de berrante por um bom tempo..(rs) se Eve me permitir.—colocando a alça da bolsa em seu ombro Anna fora surpreendida por um cadáver que do nada aparecera brotar do chão e agarrar sua perna.

 

Ela tentou se soltar e assim que puxara com força sua perna chutou forte a cara deformada daquele zumbi quebrando seu maxilar e nariz.

 

Xena—o que você fez??!

 

Anna—não podia??

 

A terra começou a tremer e ao redor delas mais cadáveres abriam a terra com suas mãos esqueléticas e buscavam pegá-las.

 

Xena—rápido de volta ao túnel!

 

Desviando de muitos buracos no chão e uma boa tropa de mortos atrás delas a gem*r em grito de convocação elas correram pelo corredor buscando o buraco gosmento pela qual vieram.

 

Xena—eu disse para não arranjar confusão!!

 

Anna—e deixar os mortos me comerem (rs) não mesmo!—retirando sua pistola Anna acertou o joelho de alguns.

 

****

 

Atirando Olivia tentou afastar os crocodilos de perto delas mas permanecer sobre a entrada enlameada podia estar funcionando agora mas a paciência daquelas feras e seus poderosos dentes já tinham outros planos e eram deliciosos para eles.

 

Gabrielle—não esta funcionando Olivia!!eles não estão com medo dos disparos!

 

Um metro e oitenta era o que separavam elas destas feras porem eles não estavam afim de desistir de tal comida tão a vontade em seu território.

 

Gabrielle—acho que Xena e Anna terão uma grande surpresa quando voltarem.

 

****

 

Achando o buraco na parede do qual vieram Xena e Anna adentraram em fuga mas isso não impedira dos mortos as seguirem a berrar.

 

Anna—vai mais rápido Xena!!

 

Xena—vamos Anna não fique pra trás!!

 

Sentindo o segurão em sua perna Anna fora puxada por eles mas sua descida fora breve e atirando fizera os disparos ecoarem em um som insuportável para Xena que parando esperou  ver Anna novamente naquela correria.

Tentou voltar diante a escuridão mas a bolsa lhe travou o caminho a impedindo.

 

Xena—Anna!!!!—desesperou-se.

 

Vendo a luz do bracelete de Anna se apagar e a escuridão total as preencherem a guerreira ouvia apenas os gemidos raivosos da multidão e nenhum sinal de Anna.

Logo algo se aproximava e ela puxou sua faca já pretendo cortar-lhe em pedaços quando percebera que era Anna e sua luz a piscar.

 

Anna—anda!!rapido Xena!!eles estão vindo!!

 

****

 

Retirando seu bastão do pequeno coldre preso no cinto Gabrielle o apertou e tomando o tamanho original ela atingira um forte golpe contra um dos crocodilos que tentava ataca-la afastando sua enorme boca para longe.

Nesta hora Xena se jogara para fora do velho tronco e no mesmo instante  notara os quatro crocodilos ao seu redor.

 

se erguera lentamente e sem movimentos bruscos contudo uma Anna as pressas deixava o tronco e se jogara na areia a sorrir de sua grande escapada nem percebendo os perigosos animais a sua volta.

 

Anna—(rs) essa foi por pouco.—virando seu olhar ao tronco da entrada Anna não só percebera as mãos dos mortos recuarem devido ao sol que lhes tocava e queimava como Olivia e Gabrielle montadas sobre o topo do tronco.

--O que..

 

Xena—não se mova.—avisou a guerreira e Anna virou seu olhar as feras ao seu redor.

 

Anna se ergueu devagar do chão e controlando seus poderes seus olhos brilharam com intensidade e sua expressão virara algo que os animais hesitaram atacar.

Eles deram meia volta e seguiram ao lago novamente e assim Anna pode retornar ao olhar castanho que tinha aliviada e ofegante pelo fim da tensão assim como as outras.

 

Anna—estou pensando em chamar isto de olhar do predador.(rs) eles hesitam me atacar quando faço isso.

 

Xena—quantas vezes tenho que te dizer,não quero você brincando disto!!—brigando com a jovem Anna não entendera o motivo de seu aborrecimento.

 

Anna—eu acabei de nos salvar!

 

Xena—esta cansada!perder o controle dessa coisa seria o pior.ai teríamos crocodilos e você.

 

Gabrielle—não seja tão dura com ela.agradeço pela ajuda Anna.

 

Anna—pelo menos minha fã numero um sabe bem pra quem torcer.—dando língua pra guerreira Anna fora infantil mas era a parte que Xena lembrava que ela ainda era uma garota por dentro e o carão servira apenas como alerta apesar de suas pernas ainda estarem moles com o acontecido no túnel.

 

Olivia—o que aconteceu lá embaixo?

 

Anna—achamos as plantas e outras coisas..

 

Gabrielle—que coisas??

 

Xena—nada demais Anna..

 

Gabrielle—Anna?

 

Anna—zumbis devoradores de pessoas.foi legal.

 

Xena—legal?!o túnel quase desabou sobre você junto com seus amiguinhos mortos e seus tiros lá embaixo.com toda aquela confusão..

 

Anna—não sei por que esta implicando tanto com isso!!eu salvei vocês não foi?!—afastando-se de Xena Anna seguira para seu cavalo e pelo seu cheiro nem Dante queria estar perto dela.

--que ótimo..acho que vamos a pé Xena.

 

Xena—(rs)..como se Argo fosse..—olhando em volta Xena não encontrou Argo e isso a surpreendeu.

--me deixar na mão.

 

Gabrielle—por sorte os nossos ainda estão aqui.

 

Olivia—(rs) um portal a caminho.

 

Anna—fazemos uma boa dupla.

 

Xena--..(rs) é,mas eu ainda sou a mentora aqui.

 

Montando em seus cavalos Olivia e Gabrielle receberam as bolsas cheias e partiram na frente pelo portal de transição que as levaria a vila onde Eve aguardava ansiosa.

 

O barulho de um raio fora ouvido de longe por Eve e Aiden,que correndo ate o fim da vila encontraram o grupo e duas bolsas arremessadas no ar para elas pegarem.

Eve as abriu com surpresa e espanto.elas haviam conseguido ir as profundezas da terra e feito a impossível missão.

 

Avistando Xena e Anna caminhar logo atrás dos dois cavalos Eve ate pensou em agradecer-las mas o cheiro forte de lama podre em seus corpos a fez recuar tampando o próprio nariz.

 

Eve—mãe...Anna..vão entender se eu não for ate ai né?

 

Anna—(rs) o que? Nenhum abraço de sua maninha?(rs)

 

Eve—nem ouse!

 

Xena—precisamos urgente de um banho.

 

Aiden—podem..usar..a casa de banho.

 

Eve—pelo amor de deus.

 

Aiden--..idem.

 

****

 

  Seguindo com o plano Aiden e seus guerreiros deixaram a vila com algumas raízes e se dirigiram a cidades diferentes afetadas pela peste com uma única missão, purificar-las.

Eve por outro lado reuniu os doentes na praça central da vila e ali fizera todo o ritual ensinado por Xena e logo uma fumaça branca mais densa do que uma nevoa de inverno cobriu o local.

Eve rezou pelos doentes, para que aquilo funcionasse diante do choro das crianças,dos inocentes a tossi e gem*r e de todos que não mereciam morrer de forma tão trágica e não demorou para que sua voz fosse ouvida e o sol retornasse a brilhar e esquentar, livrando a todos de seus males. Toda maldição das fúrias sumira em questão de minutos.

 

Era uma boa visão da casa de banho para o quarteto e incluindo as glorias que o povo dava a Eve mas esta não sentia que deveria comemorar sem antes saber se essa peste havia se extinguido.

 

Era obvio para mãe que a observava da alta janela antes de entrar na grande banheira de madeira com agua quente onde Anna se encontrava tomando um banho bem diferente do que esperava tomar quando Olivia se ofereceu a ajudar-la.

 

Olivia esfregava o sabão duramente nas costas de Anna e enchia seu cabelo com xampu e pela careta de raiva controlada que a jovem fazia não estava sendo nada bom e agradável.

 

Olivia—afunda.

 

Anna—o que?!—totalmente ensaboada Anna mal ouvia Olivia e seu pedido.

 

Olivia não esperou a jovem assim fazer pois não faria então afundando-a na agua viu todo o sabão se espalhar pela grande banheira redonda.

 

Anna—é desse jeito que você me ama é?!!—ofegante Anna escapou das mãos de Olivia totalmente limpa da lama de seu corpo.

 

Gabrielle—(rs) esta perdendo a melhor parte Xena.—sentada na borda Gabrielle retirava sua ultima peça de roupa ficando apenas com suas intimas em respeito a dupla ao lado mas Xena não pensara da mesma forma e logo a lama era a única coisa que o cobria.

 

Xena--..só prometa que não vai me tratar da mesma forma.

 

Assim que Xena adentrou a banheira e sentou-se entre as pernas de Gabrielle, ela permitiu que a barda lhe lavasse as costas e com uma esponja bem recheada de sabão a barda começou a limpeza do belo corpo de sua guerreira.

 

Olivia pode perceber o silencio de Anna e tampando lhe os olhos a repreendeu.

 

Anna—(rs) ok mas saiba que ali não há nada que eu já não tenha visto.

 

Xena—engraçadinha.

 

Anna—não..engraçadinha aqui é Olivia que esta fugindo do banho.

 

Olivia—(rs) nem pense nisso Anna.(rs)

 

Puxando o braço de Olivia, Anna a pegou pela cintura e agarrando-a jogara ela dentro da banheira e nem mesmo toda aquela brincadeira delas espirrando agua para todos os lados inclusive em Xena e Gabrielle as duas não ligaram e continuaram despreocupadas em seu cantinho em silencio bem diferente da farra que Anna e Olivia faziam ao lado.

 

Olivia--para com isso Anna. não na frente delas.(rs)

 

Anna--tenho certeza que elas não vão nem olhar não é pessoal?(rs)

 

Xena—(rs) gostamos de olhar.não é Gabrielle?

 

Gabrielle—é sim..sempre espiamos vocês duas na mansão.

 

Depois dessa pequena mentira Anna e Olivia pararam de se beijar e as fitaram.

 

Anna--....(rs) gente também!

 

Xena—espero que seja mentira.

 

Anna—digo o mesmo.

 

Anna pegou uma toalha e se cobriu sendo guiada por Olivia para outra antecâmara da sala de banho.um alivio para Xena.

 

Gabrielle—aconteceu alguma coisa lá embaixo pra você se desentender com Anna?

 

Xena--...na saída.ela sumiu dos meus olhos por um momento e..aquelas coisas atrás de nós e a bolsa empacando minha volta..

 

Gabrielle—ficou com medo..é normal Xena.

 

Xena--..não pra mim.

 

Gabrielle—o que quer dizer com isso?

 

Xena—acho..que talvez..deva começar a pensar em me aposentar.

 

Gabrielle—o que??!!

 

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

^^


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Comentários para 82 - Capítulo 82--Uma visita ao inferno:
mari86
mari86

Em: 02/07/2017

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