14 – Talvez a Deus
Uma saiu do taxi em frente a rodoviária para comprar uma passagem que a levaria para a cidade que já foi sua casa. A outra descia do ônibus que a trouxe para a cidade que seria sua casa dali em diante.
Escuta o som de olhar pro céu
Eu nunca vi
Nada de perto tão bonito
Parece que
Guarda meu mundo num sorriso
Que amanheceu
E faz da minha dimensão particular
Ambas tinham expressões decididas. Estavam determinadas a, pelo menos, achar aquela que não lhes saia da mente, da memória e do coração. Precisavam de um “último encontro” para encerrar o ciclo, ou ao menos assim pensavam.
Me desconstrói os muros
Me faz enxergar
Por outro ângulo
Tudo que eu já
Pensava conhecer e dominar
E me muta sem saber
Me refaz sem perceber
E desfaz todo nó e bagunça
Em suas cabeças acreditavam que precisavam apenas de uma última conversa para seguir em frente. Seus corações sabiam que precisavam ver-se mais uma vez. Mas suas almas sabiam que não seria assim porque elas eram duas metades de um círculo e um círculo não se acaba, ele recomeça.
O mar contorna o meu formato
Abraço que é calmaria
E de imediato mergulha em mim
E o pôr do sol no fim do dia
Carinho meu
Banho de lua que me traz o teu olhar
Os óculos de sol foram erguidos do rosto ao entrar no ambiente da rodoviária mantendo os fios lisos longe de seus olhos que vagaram pelo ambiente. Procuravam o melhor caminho para chegar ao guichê que lhe venderia a passagem.
Me desconstrói os muros
Me faz enxergar
Por outro ângulo
Tudo que eu já
Pensava conhecer e dominar
E me muta sem saber
Me refaz sem perceber
E desfaz todo nó e bagunça
Os cachos revoltos se recusavam a formar o coque que ela tentava organizar enquanto via suas malas serem retiradas do bagageiro. Apenas 2 malas grandes junto da mochila que trazia nas costas, mas no peito vinha junto a vontade e a coragem para enfrentar aqueles novos desafios.
Mergulhar nesse lar
É frio na barriga
Que dá quando se encontra quem se ama
Queda de cachoeira
É bronca da vida
Que massageia alma e ilumina
Sentiam seus corpos vibrarem de ansiedade. Uma leve brisa tentou bagunçar os cabelos lisos no momento em que seus olhos avistaram o lugar que procurava. Logo ali, depois do corredor que levava as plataformas. Do outro lado do corredor os cachos não mais tentando serem controlados, vinham com ela e suas duas malas.
O círculo estava para recomeçar.
Fim do capítulo
Perdoem qualquer erro, escrevi tudo ontem e não tive tempo de corrigir porque decidi trazer os capítulos para vcs logo (sim, plural, tem mais um ainda hj)
Pessoinhas, eu irei fazer uma "enquete" com meus leitores porque estou encerrando essa fic (todos os capítulos estão escritos e serão postados hj e amanhã) e Who you are tbm já está ma metade e eu quero saber qual das minhas ideias eu irei trazer primeiro.
No próximo cap vai ter uma breve descrição de cada ideia que eu estou preparando e dai vcs escolhem uma pra iniciar, a mais votada será a primeira.
Bjs e até mais tarde
;]
Comentar este capítulo:
rhina
Em: 17/05/2017
Louca pelo encontro delas....
você faz mágica com as palavras. ....
tudo que escreveres vira sucesso
rhina
Resposta do autor:
Eu tive uma ajuda com essa mágica vinda das músicas kkkk. Uns 80% de toda a mágica vem das músicas maravilhosas *-*
Quanto a sucesso ainda não sei kkkkk, quem sabe um dia vire mesmo
;]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]