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Aprendi com você! por perolams

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Palavras: 3458
Acessos: 2928   |  Postado em: 10/05/2017

Capítulo 34

Ashley não encontrava coragem para adentrar no estúdio. Após a notícia pegou um taxi para ir até a irmã, pois não se sentia em condições de guiar, todo o corpo tremia, em sua cabeça passavam mil lembranças. Se perguntava porque ele decidiu aparecer e o que esperava delas e da mãe. Se preocupava com a reação de Letícia ante o aparecimento de Jorge, seu pai. Depois de quase meia hora decidiu enfrentar a situação como a mulher adulta que era, não aquela menina de oito anos abandonada pelo pai junto com a mãe e irmã. Ao chegar no escritório encontrou Hanna sentada na poltrona de cabeça baixa, nas mãos segurava a foto delas com a mãe na formatura da morena, sua face evidenciava um choro recente: -- Você está bem? Como ele apareceu assim do nada? - Sentou abraçando a irmã. -- Estávamos tomando café da manhã, quando o telefone tocou. Era Nina avisando que uma assistente social procurava por mim aqui- Hanna ainda estava chocada com os acontecimentos. - Pedi que adiantasse o assunto e ela disse que gostaria de conversar comigo sobre meu pai. Eu não queria encontrá-la, mas João me convenceu a vir, descobrir o que estava acontecendo, o que essa mulher queria comigo. Pedimos a Nina que a levasse até antessala de reuniões, ele me trouxe e ficou comigo enquanto conversávamos. -- E o que ela queria? -- Pedir que assumíssemos a responsabilidade de cuidar dele. -- Como assim? - Ashley não entendia. -- Ash, nosso pai está morrendo. Precisamos ir até o hospital, conversar com a equipe de coordenação, mas pelo que a assistente nos informou ele está com um tumor no cérebro e foi abandonado pela família, há pouco mais de um ano. De acordo com o que descobriram, depois de meses de procura, a esposa e enteada venderam todos os bens e sumiram. Lembra a entrevista que participei dois meses atrás sobre mulheres empreendedoras? Ele me reconheceu, reconheceu meu nome. -- Então a vida tratou de devolver o que ele fez com a gente. Que ironia! - Comentou tristemente. - Será que essa é a mesma mulher com quem ele pretendia escrever uma nova história? E agora está de volta, provavelmente juntou o nome e tua semelhança com nossa mãe quando era mais jovem. -- Acredito que sim. O hospital investigou chegando ao estúdio e a mim. -- Não sei o que pensar. Ashley estava em conflito com sua consciência e os sentimentos em relação ao pai - Não sei se seria capaz de dar o amor que ele precisa no fim da vida. -- Eu também não, mas ele é nosso pai e precisa de ajuda. Você acha que devemos rejeitar o chamado do hospital? Mesmo? -- Eu sei que ele teve uma participação na nossa concepção, mas pai é um termo muito profundo, nosso pai foi o vô Bernardo. Esse homem que nos procura hoje é um estranho. Eu estou me sentindo horrível por não o ver como um pai nesse momento. -- Eu também fiquei confusa, ainda estou, mas é uma pessoa que precisa de nossa ajuda, ainda que não tivéssemos nenhum laço familiar, ele não tem mais ninguém. Hanna sabia que a irmã, estava tendo pensamentos conflituosos com relação ao pai, assim como ela. Desde a manhã estou aqui digladiando com meus pensamentos, entre o ir e o não, pensando se ele merece tudo o que está acontecendo, se merece que façamos algo por ele, agora que está na miséria. Imaginando se numa situação contrária ele nos ajudaria ou viraria as costas como fez antes e só consegui chegar a uma conclusão: não vamos deixar que suas atitudes do passado nos afete ainda mais, que consiga nos fazer ir contra nossos princípios, matar um pouco de nossa dignidade. Nós precisamos fazer algo por ele, ainda que não mereça, não vamos negar ajuda a alguém que precisa. Eu vou ligar para nossa mãe, avisar o que está acontecendo. -- Não! Não seja injusta colocando nas costas de nossa mãe a responsabilidade por um homem que só lhe fez mal. Sabendo o que está acontecendo ela vai se dispor a cuidar dele de imediato. - Disparou resoluta - Se ele precisa de ajuda e você quer fazer isso eu te apoio e ajudo, mas nossa mãe não vai dedicar um centavo ou um milésimo de seu tempo a ele. É uma responsabilidade que vamos assumir você e eu, se ela quiser vê-lo depois que resolvermos a vida dele, será por escolha e não por pressão. Além do mais ela tem um negócio para cuidar, não pode mais deixar a confecção por muito tempo sob a responsabilidade de nossos avós e está feliz no amor depois de tanto tempo. -- Eu não sei como encarar essa situação sem a fortaleza de nossa mãe. - Hanna suspirou, dividida entre o medo de estar frente a frente com o pai e sua consciência que lhe mandava fazer algo por aquele homem que segundo a funcionaria do hospital estava moribundo e abandonado, porém sabia que a irmã estava certa quanto a não envolver a mãe nos cuidados com o pai. XXXXXXXXXXXX Lara fazia as malas quando a campainha tocou. Estava deixando o apartamento da irmã, já havia conversado com Liz durante o almoço. Demorou para convencê-la de que todas precisariam de tempo para assimilar os últimos acontecimentos, principalmente Anne, que por hora estava magoada com ela e a morena. A ruiva precisava de Kelly e Lara não forçaria sua presença no apartamento. Deixaria a cunhada ajudar a irmã a curar as feridas, mas se manteria por perto nessa semana que lhe restava junto da gêmea, o fato de não estarem na mesma casa não as afastaria. Encontrou uma Ashley desconcertada diante da porta. -- Oi. - A fotógrafa não sabia o que esperar da namorada pela forma como a mesma saiu de seu prédio, mas torcia para não ser rechaçada, pois precisava muito dela naquele momento. -- Vem cá. - Abraçou a morena, puxando para dentro - Foi tão difícil assim? A conversa com Anne? Lara percebeu o abalo emocional e os olhos vermelhos de Ashley assim que abriu a porta. A morena chorava baixinho, a cantora estava já sentada com a cabeça da outra no colo, fazendo movimentos circulares com a ponta dos dedos em seu couro cabeludo. Pensar que ela estivesse abalada pela conversa com a ex-mulher lhe deixava com um aperto no coração, mas daria o carinho que ela precisava naquele momento. -- A conversa com Anne foi triste e ao mesmo tempo desgastante, mas nem foi o pior do meu dia. - Secou as lágrimas- Pior foi saber que aquele homem voltou, depois de tanto tempo e eu nem posso jogar na cara dele todo o mal que fez a mim, Hanna e nossa mãe. Pela maneira sofrida com que a última frase foi dita, Lara imaginou de quem ela estava falando e não interferiu deixou que ela cuspisse toda revolta. -- Está abandonado pela esposa, morrendo na miséria e agora teremos que ir vê-lo no hospital, teremos que cuidar dele. Isso é tão injusto! Desabafou. É injusto que tenha nos abandonado, dado o que era nosso de mão beijada para uma mulher que não batalhou por um centavo de tudo que lhe caiu no colo. Que tenha nos virado as costas sem importar como viveríamos sem casa, com uma mãe desempregada, sem nada. Será que eu sou um ser humano tão horrível a ponto de não me comover com sua situação? -- Nunca ninguém pode te julgar por não lamentar que ele tenha sido abandonado pela esposa. Vocês sentiram na pele a dor do abandono, não se pode exigir que desenvolvam um amor paternal assim de pronto Continuou com os carinhos depositando um beijo de leve na testa da namorada. _ Para quem não está diretamente envolvido na história é complicado opinar, pois esta é uma decisão que cabe apenas vocês três tomar, mas eu confio em você, sei que tomará a atitude certa. No mais me resta te dar o apoio que precisar. A morena assentiu e esta lhe puxou para um abraço. -- Vem comigo amanhã? Hanna marcou hora com a assistente social, mas eu não sei se consigo. A fotógrafa nem precisaria perguntar, sem dúvidas a castanha estaria do seu lado num momento como esse. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX No outro dia, estavam indo ao encontro de Jorge Perez, antigo dono de frigorífico e diversas fazendas de gado leiteiro e de corte nas redondezas. A viagem durou quatro horas, saíram cedo e às nove da manhã estavam tomando café, ou pelo menos tentando, num restaurante que recebia viajantes da região. Chegaram ao hospital pouco antes das dez. A assistente que procurou Hanna no estúdio, estava de plantão. Veio recebe-las e guia-las até a sala da diretoria do hospital onde conversariam sobre a situação do enfermo. Mariana, a diretora estava acompanhada do médico responsável pela equipe que tratava Jorge, Adriano e da coordenadora de enfermagem Carla. -- Bem senhoras, o quadro do senhor Jorge em se agravado rapidamente, ele já está com mobilidade reduzida e a coordenação motora afetada e não consegue se comunicar através da fala. Tentamos todo tipo de tratamento, quimioterapia intravenosa, oral, radioterapia, mas ele não respondeu positivamente a nenhum dos tratamentos. Fizemos tudo o que a medicina moderna permitia e infelizmente não obtivemos resultados. O médico explicava a situação para as duas, diante da diretora, assistente social e coordenadora de enfermagem. -- Fizemos o que estava ao nosso alcance para mantê-lo aqui sob nossos cuidados enquanto a família não se mostrava interessada por acolher o paciente, mas é hora de assumir a responsabilidade que lhes cabe como filhas. A diretora completou as repreendendo de forma nada sutil Jorge é um homem de muito prestígio na cidade, ajudou a muitas pessoas durante os anos que viveu e prosperou no nosso meio. Por esse motivo todos aqui, temos nos revezado em custear seu tratamento e alguns itens necessários no dia a dia. Continuou - Meu pai era um amigo querido de Jorge, mas nem tentamos invalidar a venda das fazendas e dos frigoríficos, pois não conseguiríamos, ela tem um documento legal de doação. Jorge batalhou tanto para levantar uma fortuna e no fim da vida foi roubado e abandonado, isso é lamentável! Olhou torto para Ashley e Lara de mãos dadas. - Felizmente, pelo que soubemos, as duas têm condições financeiras para cuidar de Jorge e retribuir o que ele fez por vocês. Do contrário teremos que acionar o Ministério Público e arranhar sua imagem de mulheres empreendedoras. Ashley estava indignada com o discurso da mulher à sua frente, mas ao contrário de Hanna que apenas chorava sentada na cadeira, segura na mão do marido e deixando a impressão equivocada que seu pranto de indignação vinha do medo ou remorso, não derramou uma lágrima. João, que estava ali também como advogado teria se manifestado em defesa das duas, se Ashley não respondesse antes. -- Não seja antiética julgando as pessoas sem conhecer o que se encontra por trás da história de cada uma delas. Não faz parte de sua função. Respirou fundo Não temos obrigação de justificar nossos atos, mas a nível de informação, por nós ele não fez nada além de vender todos os bens de nossa mãe, as lojas e fábrica fruto de um capital que nosso avô materno havia lhes presenteado quando ela o desposou, nos tirando até nossa casa. Foi embora com a amante, o dinheiro e nos deixando na miséria, sem nunca procurar saber como estávamos, até agora, quando precisou. Então saiba a senhora que o fato de não querer cuidar dele seria resultado das ações do próprio e não afetaria em nada o nosso profissionalismo, coisa que nesse momento a senhora esqueceu de mostrar. E mais, ele já teve a retribuição de tudo o que fez por mim e minha irmã. Agora, se nos permite, gostaríamos de resolver esta situação o mais rápido possível. As irmãs saíram acompanhadas de João e Lara, levadas por uma das enfermeiras. Era horário de visitas e foram até uma sala de esperas, aguardar o sinal da coordenadora de enfermagem para que pudessem entrar. Normalmente o fluxo de pessoas deveria ser regulado, mas vendo o estado das irmãs acabou permitindo que João e Lara entrassem com as duas no quarto. Hanna foi a primeira, ficou chocada com a debilidade daquele homem diante de si, magro, abatido, totalmente diferente do Jorge arrogante e altivo que costumava ver na infância. Das vezes que se pegou pensando na possibilidade de um dia encontra-lo casualmente, imaginava o mesmo homem arrogante e jovial, apesar da idade, pois lembrava do pai sempre vaidoso e preocupado com a aparência, os modos. Ashley entrou amparada por Lara e teve a mesma impressão da irmã, apesar de sua pouca idade na época da partida, não esquecia a imagem do pai as deixando no auge de seus 28 anos. As irmãs haviam se preparado para tudo menos para a imagem que se desenhava diante de si. -- Ele está sedado A enfermeira explicou Devido às dores de cabeça e também por ter ficado agitado ao saber que vocês viriam. -- Como vamos fazer quando ele acordar? Hanna questionou Se ele ficou agitado apenas com a perspectiva de nossa presença não pode ser prejudicial que estejamos aqui? -- A presença de vocês é providencial. Pode ser difícil de acreditar depois do que relataram minutos atrás, mas pelo que conheço de Jorge, ele não é mais aquele homem que roubou a família e fugiu. É bom, que antes de partir, tenha a oportunidade de vê-las novamente. As duas ficaram intrigadas com a fala da enfermeira, mais ainda com o convite para um lanche na cantina do hospital, era horário de almoço e nenhum dos cinco havia comido. -- Meu pai foi encarregado de uma das fazendas do pai de vocês, ele era viciado em jogo e acabou colaborando com um grupo de ladrões de rebanho para pagar uma dívida. Planejaram a ação durante dois meses, mas deixaram pistas ao longo do caminho e acabaram descobertos pela polícia. Na época eu estava na faculdade e a madrasta de vocês pôs minha mãe e irmãos na rua. Minha mãe ficou desamparada, ela trabalhou com o marido, de fazenda em fazenda a vida inteira, não construíram nada, sem ter onde viver, sem trabalho foi parar literalmente debaixo da ponte. Ficou devastada e eu desesperada, ainda estudava e o que ganhava trabalhando com telemarketing mal dava para pagar poucas contas. - . As duas irmãs estavam emocionadas com a história da enfermeira. -- Nós conhecemos bem o desespero de uma mãe ante a situações como estas. Hanna comentou pegando a mão da enfermeira. -- Eu sei, na época Mariana e eu namorávamos e foi ela quem ligou para a pensão e avisou. Eu deixei tudo lá e vim desesperada, não sabia o que fazer por minha mãe, mas tinha que estar com ela. Quando cheguei Mari me esperava na rodoviária para contar que Jorge havia conseguido um trabalho como auxiliar de serviços gerais com um amigo da capital e emprestado dinheiro para ela adiantar o aluguel do sobradinho onde moramos desde então, além de fazer algumas compras para o mês. Hanna e Ashley escutavam o relato caladas, não conheciam esse homem sobre o qual Carla falava. Depois de concluir o curso e já estar trabalhando fui até ele para pagar a dívida de minha mãe, Jorge me surpreendeu com sua resposta. Eu abandonei minha ex-mulher e filhas na mesma situação que minha atual esposa deixou tua mãe. Na época era um cafajeste e não reconheci a dimensão de meu ato, hoje reconheço que foi uma monstruosidade e aguardo o retorno por tudo o que fiz. Sei que ele virá uma atitude assim não passa em branco. Quando acontecer vou receber o meu castigo com resignação, porque sei que mereço. - Devido a história do abandono que conheceram de suas companheiras Lara e João assim como Ashley e Hanna foram totalmente pegos de surpresa por esta revelação. Era muita informação para processar e nesse momento as duas estavam muito chocadas para esboçar alguma reação. -- Pode parecer estranho estar aqui sentada falando com vocês sobre o seu pai e sobre minha intimidade, mas eu preciso que vocês entendam a reação de Mariana momentos antes, ele fez muito por minha mãe e irmãos e por nós duas também. Quando descobriram nosso relacionamento, os pais de Mariana fizeram de tudo para me prejudicar, nos separar, mas Jorge os enfrentou em nome de nossa felicidade. A partir daí nos tornamos grandes amigos, ele passava mais tempo em nossa companhia que com a esposa, que fazia de sua vida um inferno, era uma espécie de fuga da vida abastada, porém se amor que levava. Durante nossos encontros revelou detalhes do que fez e de como passou a monitorar vocês duas de longe. -- Ele nos espionava? -- Não exatamente, apenas não teve coragem de procura-las, mas acompanhou a vida de vocês durante muito tempo e foi isso que transformou o casamento num pandemônio. Ele facilitou a entrada da mãe de vocês no ramo underwear patrocinando eventos para que a confecção fosse inserida e ganhasse visibilidade. Comprou ações da Noivas e CIA e doou uma grande quantia de dinheiro ao fundo de captação de recursos que patrocinou teu livro. Todos assistiam o relato boquiabertos Acredito que depois desse último, Magali, que há muito andava descontente com as atitudes de seu pai, armou um golpe contra Jorge, aproveitou sua doença, lhe tirou tudo e partiu. -- Não sei o que dizer sobre isso. -Ashley desabafou. -- Não precisa dizer nada, apenas lembre-se quando estiver frente a frente com teu pai, que todas as pessoas merecem uma segunda chance. Não tiveram tempo de retrucar, uma técnica de enfermagem veio avisar que Jorge havia acordado, era o momento de enfrentar o passado, que ganhava novas tonalidades a partir das informações agregadas por Carla. Jorge estava na cama estático quando as filhas entraram acompanhadas de duas pessoas, sabia quem era o homem, João marido de Hanna, a moça ele julgava ser namorada de Ashley. Não estranhava o fato, sabia que a filha era lésbica e fora até casada com uma empresária. Estava agoniado, sentia uma pressão enorme no peito e uma dor maior por não poder falar tudo o que treinou durante os anos em que a covardia não permitiu que tentasse uma aproximação. Estavam duas mulheres, ali diante de si, sobre as quais ele conhecia muito apesar da distância, tinha ciência principalmente do mal que causou e da mágoa que Ashley guardava de si, mais que a mãe e a irmã. O pranto desesperado, porém, silencioso evidenciava o que as palavras não poderiam expressar. -Foi a caçula quem lhe surpreendeu ao proferir as palavras que não esperava ouvir de nenhumas das duas. -- Calma, nós vamos te levar pra casa!

Fim do capítulo


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Comentários para 34 - Capítulo 34:
mtereza
mtereza

Em: 17/05/2017

Capítulo emocionante tb já vi essa situação acontecer diversas vezes agora se arrependererem assim acho difícil mais gostei dessa parte a sua lisença? poética deu uma emoção a mais e converso que tb não consegui segurar as lágrimas 

 

 


Resposta do autor: Esse tipo de abandono é comum e a volta quando não há mais esperança também.O curioso é que nas diversas vezes que vi isso acontecendo a família recebeu o elemento e cuidou dele até o fim, raramente eles foram negligenciados e eu fico me perguntando como pode isso? Até pensei que nas duas deixarem o pai de lado, mas se fizesse isso iria desconstruir a essência das personagens. Daí a ideia de fazer com que ele se arrependesse do que fez.

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patty-321
patty-321

Em: 14/05/2017

Que capítulo emocionante. Não consegui reter algumas lágrimas. Realmente todos erram e pagam de uma maneira ou de outra pelos seus erros. Perdoar e difícil mas tira o peso das costas. A Ashley perdoou ao saber q o pai tentou remediar os erros cometidos. Feliz dia das mães. Bjs


Resposta do autor: Olá. Que bom que gostou! Espero que tenha tido um bom dia das mães ao lado de sua mãe/filhos.

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JeeOli
JeeOli

Em: 10/05/2017

Acho que esse foi o cap mais difícil que eu li da história... Sei o que é ser abandonada pelo pai e sinceramente no lugar das duas não teria coragem e nem motivos para cuidar dele, o máximo que faria seria pagar alguém só que me manteria o tempo inteiro longe e outro ponto é mt raro acontecer o arrependimento igual o dele só que não é raro a pessoa voltar quando precisa pq já nn tem ninguém.


Resposta do autor: Sinto muito que o capítulo tenha mexido com seus sentimentos, também concordo com o que você falou sobre a pessoa voltar por não ter ninguém, já vi isso inúmeras vezes. Tb não sei se cuidaria de uma pessoa que me fez tão mal, até pensei em fazer as duas abandonarem o pai, mas achei que ficaria bem pesado. Então deixei ele ter o troco pelo que fez e coloquei esse arrependimento só para ele também não ser cuidado pelas filhas depois de agir como um fdp sem coração.

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