O dia passou que nem vimos praticamente, estava no Haras esperando Jessy quase 18hs ela pediu que eu fosse de encontro a ela até a nossa casa, deixei Anna de banho tomado e segui para a cidade de moto, quando cheguei em casa encontrei dona Odete saindo me desejando boa noite!

Coloquei as chaves e o capacete em cima da mesa perto da porta, balancei os cabelos que ainda estavam molhados e entrei em casa chamando por Jessy, no terceiro chamado ela apareceu vindo da piscina inspirei fundo praticamente gemi de desejo, aquela mulher queria me enlouquecer só podia.

Ela mentira sobre a roupa, mas devo admitir que ela estava bem melhor com aquela, calçava o mesmo scarpin de manhã, mas ao subir pelas pernas vi que uma maravilhosa cinta liga se perdia por baixo de uma camiseta grande que cobria metade de suas coxas cheia de botões para o meu desespero, ao ver ela daquela forma uma luxuria tão grande tomou conta de meu corpo que em poucos passos ela já se encontrava em meus braços e eu sussurrava ofegante para ela:

-Por acaso está querendo me matar mulher?

Ela não conseguira dizer nada porque meus lábios tomaram conta dos dela e minhas mãos criavam vida própria tentando arrancar aquela camiseta que cobria o corpo da mulher que eu amava, nunca odiei tanto uma coisa quanto aquela peça de roupa naquele momento, em um deslize ela conseguiu escapar de meus braços me deixando ainda mais com desejo, me aproximei e ela me parou com a mão em meu peito sussurrando:

-Amor, se controle temos a noite inteira para fazermos amor, no momento precisamos conversar e nos deliciar na maravilhosa comida da dona Odete.

Com os ombros caídos, ainda com a respiração descompassada deixei que me guiasse para a área da piscina, ouvi de longe um flashback como fundo musical, onde surpresa vi que havia uma mesa posta com direito a castiçais e vela acessa e tudo, ao lado um carrinho com algumas bandejas cobertas, era o nosso jantar, olhei para Jessy que toda orgulhosa me encaminhava para o local perguntando:

-Gostou da surpresa amor?

-Se eu gostei! Nossa, eu estou sem palavras!

-Que bom amor, porque você vive me surpreendendo que eu queria pelo menos uma vez fazer o mesmo com você!

-Acredite, desde que entrei nessa casa hoje tenho me surpreendido!

Olhei com cobiça para o corpo dela, mordendo os lábios com desejo, ela sorriu e me abraçou pelo pescoço, juntei nossos corpos agarrando-a pela cintura e trazendo de encontro ao meu e me beijou deliciosamente, quando nos separamos estávamos ambas com a respiração falha, mas ela tinha um proposito naquele jantar, então perguntei:

-Qual o cardápio para o jantar amor? Porque de sobremesa eu já escolhi o que quero comer!   

 Ela sorriu e me levou até a mesa onde me apresentou o nosso jantar:

-Aqui temos! Penne ao molho branco com camarão, uma salada de atum simples, arroz cremoso também acompanhado de camarão! E um delicioso vinho branco para acompanhar!

-Uau!

-Está com fome amor?

-Agora eu estou...

Ela sorriu e nos serviu, sentou-se ao meu lado quebrando a tradição é claro, serviu uma taça de vinho para mim, mas serviu água para ela, achei estranho mais não comentei nada, quando estávamos na terceira rodada de vinho que ela me servia perguntei:

-Pelo que vejo só eu estou bebendo aqui! Estou curiosa em saber porque?

-Vamos dançar?

Vocês perceberam que ela desconversou néh? Mas não resisti ao seu convite e ao lado da mesa começamos a dançar lentamente, perguntei sobre o seu dia, sempre me preocupava com o dia a dia dela, nesse dia em especial ela nem tinha conseguido ir até em casa para almoçar, estava radiante porque conseguiram fechar negócio com os empresários da reunião mais cedo.

Trocamos carinhos e beijos naquela deliciosa dança, por alguns instantes nos vimos uma olhando para a outra, toquei de leve uma mecha que caia sobre seus olhos sussurrando:

-Obrigada amor, pelo delicioso jantar! Não sei o que fiz para merecer, mas se você me contar farei mais vezes.

-Não senhora... Deixarei para te surpreender outras vezes.

Passou a mão em meu rosto e aproximou mordiscando meus lábios, o desejo de antes do jantar voltara e dessa vez mais forte, quando aos poucos foi conseguindo desabotoar aqueles trocentos botões consegui finalmente ver o que ela trazia por baixo além da cinta liga um top com abertura frontal, sorri, finalmente ela começou a facilitar minha vida.

Deslizei a camiseta pelos ombros dela beijando as partes por onde minha mão tocava, senti que ela estremeceu, sussurrei sedutora:

-Está com frio amor?

-Digamos que 10% do que estou sentindo agora seja de frio!

Claro que ela iria falar aquilo, estávamos no começo de Julho, e o frio estava presente entre nós, antes de tirar por completo a camiseta que cobria o corpo que eu tanto queria provar a convidei em um sussurro:

-Que tal se fossemos para o calor de nosso quarto amor?

-Mas e a sobremesa, ainda não terminamos aqui!

-Nada deve ser mais delicioso do que o seu corpo amor, que agora eu desejo mais do que tudo!

-Tem certeza, nós fizemos Manjar dos Deuses?

Parei de beijar o pescoço dela e a olhei nos olhos admirada, aquela era a minha sobremesa favorita, ela sorriu ao notar meu interesse, fiquei avaliando e não demorou muito fiz minha escolha:

-Sei que não irei me arrepender se escolhe você primeiro, vamos para o quarto?

Ela jogou a cabeça para trás gargalhando da minha escolha e seguimos para o quarto, devido a distância chegamos praticamente nuas no nosso ninho de amor, joguei ela na cama e me posicionei por cima, beijando cada parte daquele corpo maravilhoso, meus dedos conhecia os pontos mais sensíveis dela e a cada toque um gemido cada vez mais alto.

Quando me cansei daquele jogo me posicionei entre as pernas dela e fiquei ali brincando com os dedos no seu sex* molhado, ela tentava segurar minha mão onde mais clamava por ser tocado e eu sorria das tentativas fracassadas dela, sua respiração estava falha e a minha bom... Eu estava em êxtase por sentir tanto prazer nele e feliz por eu estar proporcionando aquilo nela.

Encaixei ela em minha cintura e a puxei pelos braços trazendo-a para o meu colo, nossos corpos se uniram e nos tornamos uma só naquele momento, o beijo foi maravilhoso, ela me abraçava pelo pescoço ao mesmo tempo que que jogava o corpo para trás oferendo o seio para eu suga-lo.

Quando o suguei ela gem*u alto meu nome e aquilo foi a gota d’agua, a deitei novamente e introduzi meus dedos dentro dela, e com os lábios e a língua relaxada lambi e mordisquei seu clit*ris, ela começou a rebol*r o que me excitou ainda mais, comecei a lamber lentamente aquela região e a cada passada de língua era visível o orgasmo de minha mulher vindo, aquilo teve o poder de me deixar louca.

Comecei lentamente tirar e colocar meus dedos dentro dela não parando de sugar aquele pedacinho de carne, o corpo daquela mulher contorcia a cada toque meu... Eu mesma estava quase me derramando tamanho prazer ela demostrava e quando os espasmos de seu corpo vieram, um gozo delicioso em meus dedos e minha boca, com ele o grito sufocado de meu nome não pude evitar e acabei goz*ndo com ela.

Suguei todo o gozo dela lentamente, meu corpo foi relaxar alguns segundos depois quando ela me puxou para junto dela e pude ver ainda em seus olhos o prazer presente da nossa paixão, sorrimos e nos beijamos com desejo... Ficamos abraçadas por alguns minutos até sussurrar brincando:

-Amor, ainda tenho o direito de comer o manjar?

Ela gargalhou divertida e sussurrou um sim entre um beijo e outro, desceu para pegar enquanto fiquei ali estirada na cama, fui até o banheiro e vi algo que me fez quase perder o ar, sobre o balcão da pia algo atraia meus olhos, não mais que um simples rabisco a batom no espelho, minha boca abria e fechava sem conseguir dizer uma palavra sequer!

Não demorou muito Jessy chamou no quarto, não tive força para responder e logo ela apareceu no banheiro, se aproximou e consegui tirar os olhos daquelas duas coisas e olhei para ela, uma lágrima correu pelos meus olhos ao mesmo tempo em que ela capturou com os lábios me abraçando pela cintura eu só consegui dizer:

-É sério amor?

Minha voz quase não saíra e ela apenas balançara a cabeça sorrindo radiante, inspirei fundo e sem controlar mais lágrimas brotavam de meus olhos, sorri abraçando minha mulher, soluçando emocionada rodei com ela em meus braços... Agora eu entendi o porque ela não havia bebido no jantar... Sobre o balcão três testes de gravidez positivos e no espelho escrito a batom: “Parabéns amor, nós vamos ter um bebe!”.

Fim do capítulo