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Linha tênue. por codinomehelena

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Palavras: 991
Acessos: 987   |  Postado em: 10/04/2017

Linha tênue

Se você sabe a sensação que é pegar ônibus e metrô todos os dias com a mesma pessoa e começar trocar olhares e sorrisos com ela, você sabe o que é sentir um frio na barriga quando ela falta porque ficou doente ou se atrasou, mas se essa pessoa some do nada, seu coração fica descompassado, pode parecer bobo mas faz falta a troca de olhares singela e as olhadas por saber que ela subiria no próximo ponto. Estou há duas semanas esperando ela subir no ônibus novamente, ficamos meses- 5 para ser exata/ pegando o mesmo ônibus e metrô todos os dias, salvo os domingos que não trabalhamos. Não faço ideia de onde ela trabalha e nem porquê nunca nenhuma das duas tomou a iniciativa de puxar assunto, mas temos uma batalha de olhares travada todos os dias... esteja o ônibus cheio ou não. Hoje é sexta-feira e sexta ela sempre vinha com uma roupa leve que detalhada seu corpo robusto dentro dos tecidos. Tem uma camiseta dela que eu gosto muito! É uma camiseta vermelha com um desenho do Frajola na frente, eu acho divertida a forma que ela intercala uma roupa social num dia e no outro parece uma adolescente com os cabelos curtos e pretos, partidos sempre ao meio, diria que ela inventou a simetria com aquele corte, mas seria exagero. Resolvi que se ela não aparecesse hoje, eu iria perguntar dela para uma senhora que sempre se senta ao meu lado e conversa com ela uma parte do caminho. Foi o que fiz. Soube que ela viajou de férias(a primeira pessoa que vejo pegar férias em abril) e voltaria na metade da semana que vem, fiquei sem jeito quando a senhora perguntou o que eu queria com ela mas consegui contornar o assunto muito bem, disse que ela tinha deixado cair um papel outro dia e que eu pensei que fosse importante. O fim de semana foi preguiçoso e o início da semana também. É quarta e estou indo para o trabalho redigindo e-mails pelo notebook no ônibus mesmo, preciso ganhar tempo. Tinha me esquecido que ela voltaria essa semana e nem sequer olhei para o ponto que ela sempre sobe. Hoje a senhora que me acompanha sentou-se num banco mais a frente e ao meu lado ficou um banco vazio já que essa linha raramente fica cheia antes de chegar no centro da cidade. - Com licença- sinto alguém se sentando mas não tiro os olhos da tela- eu voltei, agora pode perguntar para mim como estou. Quando olhei na direção da voz, não pude acreditar que era ela e que estava falando comigo, mas apenas disfarcei o nervosismo e dei um sorriso calmo olhando em seus olhos. - Acabo de descobrir que não podemos perguntar sobre a pessoa que gostamos do ônibus para uma amiga dela. Ela sorri e eu a acompanho, nos olhamos com curiosidade. - Prazer- ela estica a mão para mim em um cumprimento- me chamo Bruna e você... - Sol, não é de Solange- seguro sua mão com leveza, respondendo ao cumprimento- é Sol de Sol mesmo. - Sol é um belo nome, combina. Sinto minhas bochechas esquentarem e sei que estou corada, não dou importância mas sei que ela percebeu. Fomos conversando o caminho inteiro. Descobri que trabalhamos longe, mas moramos perto. Deixei os e-mails para lá e me animei para o dia seguinte, quando a veria novamente. O dia passou ligeiro mas à noite demorei para sentir sono. Estava ansiosa. É quinta e voltamos conversando sobre nossas vidas, trocamos números de celular e quando loguei no facebook tinha uma solicitação de amizade e de mensagem: “Não foi difícil encontrar uma Sol aqui pelo bairro, você é única nisso também!” Respondi e começamos conversar, logo seria horário de almoço e acabei perguntando o que ela faria na sexta-feira, já que reinaugurariam um barzinho de MPB no bairro, ela aceitou e combinamos na esquina desse bar- que podemos chamar de karaokê pois todos cantam o que quiserem se o microfone estiver livre- às 20hs. Enfim sexta-feira acabou no trabalho e voltei apressada para casa já que precisei sair um pouco mais tarde, mas o suficiente para que eu perdesse a lotação que pego depois do metrô. Me arrumei com uma roupa simples e casual: uma calça jeans com alguns rasgos na coxa(não muito rasgado, era apenas um desgaste que eu achava charmoso e descontraído), uma camiseta branca por dentro da calça para destacar o cinto preto e um sapato oxford também preto e cintilante como o cinto. Esta confortável e simples, me sentia bonita mesmo sem maquiagem e meus cabelos loiros estavam limpos e presos num “abacaxi” já que tenho cachos e eles são volumosos e definidos, esse era sempre um bom penteado que me deixava mais bonita e realçava a cor negra de minha pele em contraste com as luzes loiras do meu cabelo. Acendi um cigarro enquanto a esperava, cheguei cinco minutos antes pois caso notasse que esqueci algo, voltaria para buscar pois morava dali duas ruas. Até que ela chegou e meu cigarro foi para o chão quando vi aquela mulher chegando com um vestido azul escuro e soltinho na metade das coxas, o cabelo com um movimento impecável, uma plataforma baixa em tom areia que combinava com a bolsa que trazia ao lado, leve e linda, com um batom rosa nos lábios, a pele clara e evidentemente macia. Eu sabia exatamente qual ônibus tinha tomado para chegar àquele ponto e eu me sentia agradecida por ter certeza de que a intenção não partia somente de mim quando, ao me cumprimentar, ela deixou um beijo no canto da minha boca e segurou minha mão para entrarmos no bar.

Fim do capítulo

Notas finais: Oi, queridas!
Estou pensando em começar escrever contos rápidos para sair um pouco dessa espera por novos capítulos e decidi começar por esse.
Aceito dicas, sugestões, críticas, elogios e ideias para próximos contos. Deixem seus comentários, lindezas, é muito gratificante responder cada comentário por aqui ou cada e-mail que recebo.

Um beijo e um abraço,
Ju.

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Comentários para 1 - Linha tênue:
Rita
Rita

Em: 12/04/2017

No Review

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