Capítulo 1
No hospital St. Mary em Londres estava uma loucura, como sempre. O pronto socorro se encontrava um caos, um ônibus escolar capotou.
Logo a cirurgiã chefe tomou a frente organizando os casos mais graves, entrou na sala de cirurgia e começou os procedimentos. Horas depois tudo já se encontrava mais controlado.
_ Hoje foi um dia complicado - comentou a enfermeira pegando um café.
_ Sim, muito terrível esse acidente - a cirurgiã retrucou.
Seguiram para a copa, juntaram-se a outros tantos profissionais que lá buscavam um momento de paz. Não durou muito, pois logo biparam alguns deles, um prédio que pegou fogo dessa vez.
A figura feminina andava sem pressa, destravou o carro e entrou tranquilamente. Dirigia como se estivesse em um belo dia de verão, cantarolava e sorria.
Seus olhos astutos procuravam algo incomum, não muito distante encontrou. Duas mulheres, estavam na esquina. Parou o carro e logo as duas moças entraram.
Nenhuma palavra foi pronunciada, continuou dirigindo para fora da cidade, até a pequena cidade vizinha, Banchester, alguns km mais à frente se deparou com o portão de sua bela casa.
Estacionou, pegou as chaves e conduziu as moças até lá. Seus olhos percorreram o corpo delas, possuíam um corpo satisfatório para seu gosto, uma morena e uma loira.
Não tardou a levar as duas para o quarto de hóspedes, agarrou nos cabelos da morena e ch*pou seu ponto de pulso. A loira se colocou atrás da cirurgiã e beijava sua nuca.
Apertou a bunda da morena que gem*u, mas se desviou dos toques pegando uma arma da bolsa e apontou para a cirurgiã que a fitou surpresa.
_ Gostaria muito de me divertir com você hoje, mas infelizmente, precisamos ir - apontou para a cama - senta.
_ O que você quer? - rosnou a cirurgiã.
_ Dinheiro - murmurou a loira - você parece ter muito, essa casa está mais para uma mansão - comentou enquanto mexia nos objetos do quarto.
_ Você deve ter um cofre, mostre onde está.
A mulher sentada passou a mão pelos cabelos em um gesto nervoso, suspirou e se levantou lentamente.
_ Me sigam - pediu.
_ Se tentar alguma gracinha, mataremos você - sussurrou a morena em seu ouvido.
A dona da residência nada disse, saiu do cômodo ciente de que as prostitutas a acompanhavam e seguiu em direção ao porão. Era como se fosse uma sala de cirurgia, andou até uma escrivaninha e se escorou nela olhando para as duas mulheres.
_ Atrás do quadro - apontou para a parede.
A loira logo tirou o quadro e encontrou o cofre.
_ Qual a senha?
_ 666-666 - respondeu.
Enquanto as duas moças se distraíram olhando o dinheiro que possuía lá, a cirurgiã rapidamente pegou um vaso e quebrou na cabeça da morena que desmaiou, virou para a loira e deu soco que logo a fez ficar desacordada.
_ Isso que dá pegar prostitutas na rua - suspirou - eu realmente queria trans*r hoje.
Pegou um cigarro no bolso traseiro da calça, acendeu e tragou. Relaxou em seguida, olhou para o corpo das mulheres desmaiadas e revirou os olhos.
_ Onde estou? - acordou a morena.
_ Que bom que você acordou, estava preocupada - chegou perto da mulher - meu nome é Elizabeth - sorriu cordialmente.
A mulher tentou se levantar logo percebendo que estava presa em uma maca.
_ O que você está fazendo? Me tire daqui! - rugiu a morena.
_ Qual seu nome? - ignorou o “pedido” - veja bem, vocês iam me roubar, eu tive um dia difícil, sou médica, cirurgiã. Só queria relaxar, sabe?
_ Me desculpe, nós precisávamos do dinheiro. Temos uma dívida com o cafetão que manda lá - seus olhos marejaram.
_ Entendo - murmurou.
_ Onde está a Carla?
_ A loira? - riu - ali.
Apontou para um enorme balde, andou até lá e puxou a cabeça da loira. Aproximou a cabeça decapitada até a morena.
_ Veja esse corte, não é a toa que sou a melhor - se gabou.
A morena a olhava espantada e gritou por ajuda.
_ Calma, está tudo bem - cochichou em seu ouvido - não irá doer.
Aplicou anestesia e pegou um canivete e delicadamente abriu um corte na barriga da mulher que gritava desesperadamente. Abriu a barriga e observou os órgãos ali presente.
_ Não sei se tem muito o que salvar aqui - divagou - fígado e pulmão não devem ser bons… o coração deve servir, é tão difícil achar corações.. - Cortou delicadamente os vasos, tirando o órgão com cuidado.
_ Perfeito - colocou na caixa antitérmica e levou a geladeira, voltando ao corpo em seguida - agora a cabeça.
Cortou a cabeça e levou até o andar de baixo juntamente com a da loira, que agora sabia se chamar Carla. Ligou a luz, era um salão enorme que só era possível acessar por uma passagem secreta. Possuía um corredor, onde dos dois lados havia prateleiras com potes de vidros.
Foi até o final do corredor, um armário médio estava acoplado na parede, pegou um pote, encheu com formol e colocou a cabeça loira, repetiu depois o mesmo processo com a morena. Etiquetou e colocou em um lugar entre as tantas outras.
Observou por um momento as duas mulheres, os olhos estavam abertos, todos os olhos sempre eram deixados abertos, a expressão de medo, o último suspiro, tudo ficaria guardado na lembrança e no pote. Sorriu e foi descansar.
Fim do capítulo
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badgalkeller
Em: 18/04/2017
Boa tarde autora, eu me perdi total na historia, de inicio era trafico de orgaos, cade o caso resolvido? Cade elizabeth? Na descricao da historia narra algo diferente, a historia a principio me pegou de verdade, uma historia nada comum, mas agora se tornou comum como as outras. Acho que debo ser a unica que notou essa diferenca, e a unica que queria elizabeth na historia vivendo esse romance hahah, desculpa ser invasiva, é uma modestia opiniao, abracos ??
Resposta do autor:
Olá.
Como você pode notar, a história ainda não acabou, sendo assim teremos o desfecho de todas as questões em aberto.
Sobre a descrição, Elizabeth é uma das personagens principais, talvez a mais importante já que é através dela que tudo começou a desenrolar.
Referente a história estar comum, sim, ela é comum, terminará de modo feliz já que é assim que todas as histórias de romance terminam.
A Elizabeth é uma psicopata como já venho explicando ao longo da história...
Abraço.
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annagh
Em: 08/04/2017
Oi Evil!! Tudo em paz???
Sinto que vou passar muita raiva lendo essa historia...kklkkk...mas ja me apaixonei logo de cara.
Que loucura!!!
Me conta autora...você se inspirou em quê pra escrever essa historia.???
E vamos la para o próximo...cheiro.
Resposta do autor:
Tudo na paz e você?
Provavelmente vai passar um pouco de raiva, só um pouco.
Me inspirei em algumas histórias que li com o mesmo tema e na minha amada psicologia.
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