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Aprendi com você! por perolams

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Palavras: 3323
Acessos: 2961   |  Postado em: 24/03/2017

Capítulo 24

Ash acordou com a campainha tocando às 19:30, mal abriu a porta e foi atacada por Liz que a abraçava euforicamente, tendo que ser praticamente arrancada dos braços da morena por Rique que também queria matar a saudade da amiga. Kelly e Kadu apenas observavam a disputa pela atenção da fotógrafa que as duas crianças travavam. -- Ok, agora que marcaram território deixem pelo menos um pedaço de Ash para o meu amor e os amores de vocês. - Hanna vinha logo atrás com João. Após cumprimentar os outros três Ashley levou o grupo para conhecer o apartamento enquanto esperavam o menu que Hanna tinha previamente encomendado, uma massa num restaurante próximo ao estúdio, um dos preferidos de Ashley. Após o jantar regado a vinhos e muita conversa, os amigos ainda pegavam no pé de Liz e Kelly. Quando assumiram o relacionamento foi uma surpresa, para todos, elas eram o casal improvável, Kelly toda princesinha, comedida, organizada e Liz baladeira, bagunceira, pavio curto e sem filtro. -- Eu tenho borogodó, meu bem! – rebateu convencida -- Mas quem manda no recinto lá é Kelly, ou vai negar que ela te bota nos eixos rapidinho? – Rique implicou com a amiga. -- Ô viado, fica na tua que a passivona da história é você... -- Amor, experimenta esse tiramisù, está uma delícia. – Kelly sempre dava um jeito de controlar a impulsividade da namorada. Ashley estava feliz de voltar para casa e ter os amigos a seu lado, se sentia abençoada por poder compartilhar sua vida com pessoas que apenas queriam seu bem, amava Liz mesmo assim não conseguia deixar de sentir um pouco de mágoa da fotógrafa mais nova. Todos naquela ilha poderiam se considerar uma grande família. A maioria dos que estavam ali tinham algo complicado no histórico familiar, das duas irmãs apenas Hanna que soube lidar tranquilamente com o pesadelo que viveram quando o pai as abandonou na miséria. Rique e Kadu foram renegados pela família quando assumiram o relacionamento, Kelly foi concebida por dois seres sem alma. Liz naquele momento era uma incógnita, até pouco tempo pensava que ela teria passado por problemas parecidos como os do grupo, porém agora tinha motivos para suspeitar que a amiga estava do outro lado da situação. Lembrar dos olhos tristes de Lara no dia do aniversário, abandonada, enquanto a irmã estava cercada de amigos e sob os carinhos da namorada, fez subir um bolo na garganta da morena. As suspeitas que lutou tanto para conter foram potencializadas pelo vinho que a estavam impulsionando a confrontar a namorada de Kelly, indo totalmente de encontro ao pedido que havia feito a Hanna e a promessa silenciosa a Lara. -- Liz, porque você nunca confiou em nós para falar de tua família? – Todos se espantaram pela mudança de assunto repentina e ficaram em suspenso, pois sabiam que a castanhas não gostava de falar sobre o assunto. -- Ash, não vamos entrar nesse assunto agora. - Kelly tentou parar a fotógrafa sem sucesso. -- Porque? A gente sempre fala que é uma grande família, que se ama, se conhece, mas ela nunca entrou nesse assunto com a gente. Eu só queria entender o motivo de tanto segredo, que esqueletos ela esconde no armário, pra fugir do asssunto assim. -- Ash, para! Você quer mesmo estragar o jantar com esse assunto? Vamos voltar aos planos com a publicação dos livros, nós faremos disso um acontecimento. – Rique tentou desviar o foco da conversa, lembrando a Ash que várias vezes entrar nesse terreno foi motivo de discussões dentro do grupo. -- Ashley Grace, entenda quando é hora de parar. – Hanna não entendia o que passava na cabeça da irmã para estragar um momento de confraternização com uma conversa que sabia não ser do agrado da amiga. -- Tenho uma novidade para contar. – Kelly decidiu que já era hora de cortar o clima desagradável que a fotógrafa havia começado sabe-se lá porque. – Na verdade nós temos. Guardamos para anunciar assim estivéssemos todos reunidos, a família completa. Não é amor? – Segurava a mão de Liz que apenas assentiu com cara de pouco amigos. – Vamos casar, Liz pediu no nosso aniversário de namoro. -- Lindo. Vai chamar tua família para participar também? – Proferiu antes que os outros esboçassem reação, sua pergunta debochada foi a gota d’água para Liz perder a paciência. -- Você é idiota ou o que? Essa viagem te mudou tanto a ponto de fazer desaprender o conceito de limite e respeito? – Esbravejou jogando os talheres sobre o prato e levantando da banquinha. – Vou embora, para mim a noite já deu! – Você vai ficar? Perguntou à namorada que antes de levantar lançou um olhar de “que merd* é essa” para a morena que caiu em si. -- Espera Liz! – Alcançou a amiga na porta, mais cedo dissera a Hanna que teria que aprender a não esperar o pior das pessoas e era justamente o que estava fazendo com Liz, se a deixasse sair do apartamento sem conversarem ia se sentir muito mal. – Sei que você está chateada, mas a gente pode conversar, em particular? -- Você é assumiu uma outra personalidade nesses dois anos que ficou fora por acaso? – Liz não acreditava na rapidez com que Ash mudara de atitude – Não tenho outra explicação para essa mudança de comportamento tão repentina. -- Eu só preciso ... Eu queria falar com você sobre... Eu preciso encontrar aqui dentro essa menina doce e carinhosa que todos aprenderam a amar. – Colocou a mão no peito da amiga. -- Eu não vou a lugar algum, você tem dois minutos para falar aqui diante de todos. Alguns minutos atrás me cobrava honestidade e agora quer esconder a conversa de todos, não é incoerente da sua parte? -- Não sei se você vai gostar de falar sobre isso diante de todo mundo... -- Ashley eu não vou alugar nenhum, ou você fala logo ou eu vou embora e começo apensar que minha amiga ficou num desses lugares que visitou. – Encarou amorena com uma seriedade que ela nunca havia visto antes - Eu não estou te reconhecendo. -- Lara – respirou fundo – O nome dela é Lara e é linda, inteligente, engajada, forte, tem uma maturidade incrível, algumas vezes parece um mulherão, outra é uma moleca como você. No começo eu confundi vocês duas, mas depois que a conheci vi que vocês não podiam ser mais diferentes. Enquanto você leva a vida com a maior leveza ela carrega o mundo nas costas. – Eu só queria entender porque você abandonou tua irmã, a Liz que eu conheço nunca faria isso. -- Não invente histórias sobre o que não sabe! – Olhou para Rique que na verdade conhecia sua história apesar de não comentar com os amigos – Você não tinha o direito de contar a ela. – saiu batendo a porta sendo seguida por Kelly e deixando Ashley plantada na sala. XXXXXXXXXXXX -- Você vai acabar batendo o carro Liz. - A castanha estava dirigindo em fúria, havia avançado o sinal logo depois de ultrapassar um outro motorista. - Amor encosta, deixa eu dirigir, você não está bem. Kelly assumiu a direção do carro e logo chegaram ao seu apartamento, deixou Liz na sala e foi ao banheiro preparar um banho para as duas. Enquanto despejava alguns sais e essências na banheira, pensava na loucura que tinha sido aquele desfecho de noite, já havia acendido algumas velas e preparado o ambiente para um banho relaxante. -- Vem amor. – Depois de acionar o sistema de som que ressoava uma playlist suave pela casa, inclusive no banheiro, levava Liz até o cômodo. -- Desculpa, mas eu não tô no clima. – Liz falou enquanto a namorada tentava desabotoar sua camisa, após tirá-la de dentro da calça. -- Xi - emitiu um som vocal enquanto levava o dedo indicador aos lábios da namorada – Vamos apenas tomar um banho, sinto que minha namorada está precisando de dengo – Falou depositando um beijo no ombro da castanha enquanto terminava de tirar sua blusa, seguindo do restante da roupa e se despindo também. Kelly levou a namorada até a banheira e se sentou com Liz recostada em seus seios, permaneceram ali trocando carinhos suaves, uma remoendo acontecimentos do passado e a outra pensando numa forma de começar o assunto. -- Você concorda com Ash? Sobre eu não confiar em vocês? – Perguntou à ruivinha. -- Sobre confiança, não – beijou-lhe as costas – mas algumas vezes me pergunto porque você não me deixa entrar nessa parte de tua vida, você sabe que o que quer que tenha acontecido eu ficarei do teu lado, ninguém consegue bater meu recorde de família fora dos padrões. -- É difícil, uma parte da minha vida que eu gostaria que nunca tivesse acontecido, entende? -- Não é possível mudar o passado, é necessário aprender a conviver com ele, mas quando compartilhamos o que nos aflige com quem amamos ganhamos uma força extra para conviver como que fomos ou fizemos um dia. – abraçou a namorada trazendo-a mais para junto de si, com a cabeça em seu ombro. – Se você achar que consegue falar comigo eu estou aqui para te ouvir. -- Eu tive um irmão, bom... na verdade uma irmã – Comentou depois de alguns minutos de silêncio – Gêmea. -- Como? Irmão ou Irmã – Kelly não acompanhava o raciocínio de Liz que precisou contar tudo do início para que a namorada entendesse. -- Eu sou gêmea, meu irmão Leon nasceu alguns minutos antes de mim, éramos idênticos apesar do gênero diferente, minha mãe brincava que não conhecia dois irmãos tão iguais e tão diferentes, porque o que tínhamos de iguais na aparência, tínhamos distinto na personalidade. Isso enlouquecia meu pai, que esperava de mim um comportamento de mocinha delicada. Eu era uma moleca, enquanto ele desde cedo apresentava timidez, era todo comedido, falava pouco vivia se arrastando pela casa... XXXXXXXXXXXXXXXXXX Liz via com pesar o irmão se retraindo cada vez mais na medida em que cresciam, principalmente na escola, onde era vítima de brincadeiras depreciativas por parte dos colegas, que zombavam de sua delicadeza. Leon não tinha amigos, parecia não se encaixar no universo dos adolescentes do lugar, aliás era assim desde criança, ao menos naquela época os dois ainda se davam bem, agora ela tentava sem sucesso fazer com que ele se sentisse menos solitário. O garoto parecia um espectro se arrastando pelos lugares, sem um mínimo de vida, então desistiu. Como passar do tempo passou a ter medo dele, percebia a forma como a olhava, para completar descobriu uma de suas saias nas coisas do irmão e começou a sair de casa quando os dois estavam sozinhos, para se livrar do desconforto de dividir o mesmo espaço com o rapaz estranho. Aos dezoito anos viu sua casa se transformar num verdadeiro inferno por conta da fuga de Leon, o estranho era que o rapaz havia levado os pertences da irmã e as joias da mãe, deixando para trás todos os pertences. No início o pai pensou que pudesse ser algo relacionado ao uso de drogas, ou que ele havia engravidado alguma moça, porém depois de alguma investigação, Antônio sumiu por uns dias e voltou dizendo que seu filho Leon havia morrido, no lugar dele encontrou um pederasta pervertido que estava pecando contra a própria natureza. Leon havia traído a religião, a família, todo o amor que recebeu a vida inteira. Daquele dia em diante, estava enterrado para a família, não mais pronunciariam aquele nome. Liz não quis saber onde o irmão estava, ficou magoada com a traição que sofreu, como ele pode jogar fora anos de aprendizado sobre o comportamento que se espera de um bom fiel? Quase três anos depois, ele voltou travestido de mulher e Liz não acreditou em como ele poderia afrontar assim seu pobre pai, que nem participava mais das reuniões sociais com os amigos, ou ia à igreja tomado pela vergonha. Despejou toda a sua mágoa e não voltou para casa enquanto era dia, para não ter que estar com aquela pessoa que ela desconhecia, em vez de seu irmão. Soube depois pelo pai que ele havia ido pedir dinheiro, pois estava devendo a traficantes, mas não receberia um centavo. A essa altura, a jovem não tinha outras ocupações na vida que não fossem servir à igreja e acompanhar o namorado Jorginho em eventos de jovens, sempre cuidando de permanecer pura, apesar do garoto tentar sempre avançar o sinal. Num desses eventos foi levada a repensar suas concepções religiosas e atitude em relação a Leon ou quem quer que ele fosse agora. Estavam a caminho de um acampamento de orações quando um pequeno acidente os levou ao pronto socorro da cidade que visitavam, lá encontraram os ânimos alterados por conta de um crime ocorrido na madrugada, uma moça “machona” tinha sido brutalmente atacada e assassinada pelos parentes de sua namorada. Enquanto Liz estava chocada com seu coração apertado vendo o horror pelo qual essa jovem passou, Jorginho e companheiros de caminhada estavam comemorando a justiça divina que pesava a mão sobre a pervertida. A moça havia sido abandonada pela família, que não aceitava sua condição sexual há tempos, agora estava só em um necrotério, sua história repercutiria por uns dias, depois viraria só mais uma estatística. Eles ali, enquanto mensageiros da fé, deveriam pedir pela alma dela, para que encontrasse paz, já que não poderiam fazer outra coisa, porém estavam comemorando e não parou nos jovens. Todos, inclusive o líder espiritual, acreditavam ter motivos para apontar o dedo e dizer que toda essa tragédia havia sido culpa da jovem, da qual não sabiam sequer o nome. Voltou para casa decepcionada e com um sentimento de culpa em relação ao irmão, e se ele estivesse nessa mesma situação, sendo apontado e esculachado depois de sofrer uma violência tão absurda? Decidiu procurar Leon. Primeiro pediu ajuda do pai encontrando resistência, decidiu investigar de forma silenciosa o paradeiro do circo com o qual desconfiava que ele havia partido, pois, toda reviravolta na vida da família se deu depois que Leon passou correr atrás da trapezista. Meses depois conseguiu contato através do facebook, agradecia a sorte de logo agora a caravana ter criado um perfil na rede social. Não demoraria muito e descobrir onde seu irmão estava, o primeiro passo seria entrar em contato através do número de celular disponibilizado. Todos seus medos foram confirmados dias depois quando descobriu através do dono do circo que Leon, agora Laura, havia sido vítima de assassinato. Ao tentar seduzir um homem, se passando por mulher, foi alvejado com dois tiros no peito e enterrado numa vala comum em uma cidade 3.250 quilômetros de onde a família vivia. Liz entrou em depressão, se sentia culpada por não ter podido usar de sua poupança para dar pelo menos um enterro digno a Laura. Aos 22 anos saiu de casa e foi morar com o amigo de infância, Rique, a essa altura sabia da condição sexual do amigo e o respeitava. Depois de Laura e daquela moça que sequer conhecia, rompeu a bolha na qual vivia e começou a enxergar as pessoas, em sua essência. No aniversário de 23 anos decidiu fazer um enterro simbólico para Laura no cemitério da cidade. Convidou os pais que se recusaram a comparecer e a proibiram de usar o nome da família. Se ela quisesse fazer aquela loucura, teria que usar dos próprios recursos, jamais manchariam a honra e o nome diante dos irmãos fiéis com uma inversão de valores tamanha. Leon havia escolhido o próprio destino, a essa altura estava prestando contas por todos os seus pecados. Mesmo extremamente chocada com a atitude dos pais não desistiu de Laura, fez o enterro com a presença de Rique e sua tia Luiza, ministra da palavra, que conduziu as orações para que a ela encontrasse a paz espiritual e continuou rezando pela moça “desconhecida”. Todos os anos no dia do aniversário, se não podia ir até sua cidade natal para depositar flores no túmulo de Laura, Luiza o fazia. A relação de Liz com os pais estava estremecida desde a descoberta da morte de Laura, mas ela fazia questão de estar presente, sempre que podia, em datas comemorativas importantes, tentava se reaproximar da família para não repetir o mesmo erro que cometeu com Laura. Não concordava com a postura dos dois, ainda assim eram seus pais. Cinco meses antes deles completarem bodas de prata, decidiu propor a recriação da festa de casamento, seria uma surpresa para a mãe, uma maneira de se reaproximar de verdade dos dois, pois ela certamente ficaria emocionadíssima com a lembrança do que dizia ter sido um dos dias mais felizes de sua vida e ele através do contato durante o planejamento da cerimônia. Sentia falta da família. Aproveitou as férias do trabalho e decidiu voltar para casa para conversar com Antônio, sabia que a mãe estava visitando o presidio da cidade vizinha com o grupo de orações, levava comida do restaurante preferido do pai e prepararia a mesa enquanto ele não chegava para o almoço. Ao entrar pela cozinha ouviu barulhos vindo do quarto da empregada e gelou, seu pai um homem tão correto não poderia estar tendo um caso com a empregada. Ou poderia? Uma voz dentro de si dizia para sair dali, mas a curiosidade falou mais alto e foi até o quarto sorrateiramente, ainda não acreditando nas suas desconfianças, afinal Sara poderia ter aproveitado a ausência dos patrões para encontrar um namorado. Ficou pasma com a cena diante de seus olhos, o pai e Jorginho trans*ndo dentro da casa de sua mãe, aquele homem que renegava a filha transexual assassinada, estava ali totalmente subjugado ao rapaz que frequentava sua casa, com quem proferia discursos de ódio. Não foi à comemoração das bodas e teve que ouvir de sua mãe um longo discurso sobre aceitar o apetite sexual dos maridos, afinal de contas uma mulher de respeito não faria tudo na cama para agradar um homem como Antônio, ele sempre dava suas escapadinhas, mas no final voltava para casa e sua família. Sara acabou se tornando a safada que seduziu o patrão. Liz se revoltou, no dia seguinte à conversa com a mãe, foi ao consultório de Antonio. Despejou toda sua mágoa com relação à morte de Laura e os dois brigaram feio, como era esperado sua mãe ficou do lado do marido praticamente a convidando para sair da vida dos dais. Deste dia em diante Liz cortou relações com a família.

Fim do capítulo


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Comentários para 24 - Capítulo 24:
patty-321
patty-321

Em: 30/03/2017

Aí temos a estória na visão de lis. Que família!

Responder

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JuAlmeida
JuAlmeida

Em: 30/03/2017

Ashley queria tanto queria guardar segredo acabou por estragar as coisas

Demora para postar nao


Resposta do autor:

Verdade. Postei já.

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Rita
Rita

Em: 27/03/2017

No Review

Responder

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JeeOli
JeeOli

Em: 25/03/2017

Na resposta ali seria Anne e Ash namoraram né?  Pq Anne e Kelly fica meio incestuoso kkkk elas tem tudo em volta de 30 e poucos anos então...

 


Resposta do autor:

Kkkk. E verdade. Desculpa a falha!

Responder

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mtereza
mtereza

Em: 25/03/2017

Nossa a história do lado da Liz é mais dramática e trágica do que imaginava ela se culpando todos esses anos por não ter tido a chance de resgatar a relação com a irmã achando erradamente que ela estava morta com certeza o marido assassino da Laura levou ela a esse engano é o pai com mentiras e preconceito fez ela durante algum tempo ter uma imagem totalmente errônea da irmã que tb deveria ter se aberto com a irmã no final de tudo Liz é tão vítima como Lara . Ansiosa por esse encontro e que a Ash procure logo a amiga para esclarecer as coisas acho que só saber que q a irmã esta viva já é uma ótima notícia para Liz .

Eu também estou curiosa para saber o que Anne fez da vida durante esse dois anos.


Resposta do autor:

Logo aparecem informações sobre Anne. Na verdade Lara nem tinha como conversar com a irmã, as duas eram muito jovens e ela estava muito confusa com tudo que acontecia consigo, Laura foi fundamental, nesse processo de autoconhecimento, Liz ainda tinha uma visão muito limitada na época, provavelmente reagiria mal. Você acertou com relação ao marido de Laura. Ashley não vai demorar a contar a Liz sobre Lara.

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JeeOli
JeeOli

Em: 25/03/2017

Espero que a Ash explique logo para Liz que a irmã está viva para essa ter uma certa paz que deva buscar, imaginar a criação e decepções da Liz e Lara com a família é meio complicado só que normal se pararmos para analisar a sociedade...

Qual +/- é a idade de cada personagem?  Se li já esqueci tb 


Resposta do autor: Como vice disse, é complicado mas acontece, às vezes as aparências contam mais que qualquer coisa e tem a aqueles que odeiam a si próprios por não ter a coragem de se desvencilhar dos preceitos da sociedade heteronormativa e projetam no outro como é o caso de Antonio e Jorginho. Eu nunca falei a idade de cada um abertamente, só através de pistas mesmo. Hanna e Anne são dois anos maus velhas que Ashely, as duas se conheceram com 27 anos, Ashley tinha 25, o pai havia abandonado as duas com 10 e 8 anos, 17 anos atrás e Anne saiu de casa com 15, 12 anos atrás. Liz também, tinha 27 no inicio da história, as duas eram amigas há cinco, Liz saiu de casa com 22. Ashley a chama de caçulinha porque a outra e baixinha, meio maluquinha e totalmente e jovial, aparenta ser muito mais nova que a morena apesar de dois anos mais velha. Denise e Lara são contemporâneas.
Resposta do autor: Kelly tem 29, tinha 10 quando Anne saiu de casa. Anne e Kelly namoravam por dois anos, ficaram três casadas e tem dois anos separadas.

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JeeOli
JeeOli

Em: 25/03/2017

A Liz acha que o "irmão" era a Laura e está morta? 

Ash pegou pesado na fala mas acho que ela se perdeu nos próprios medos e dúvidas, Kelly se mostrando uma pessoa que merece tudo de bom que esta recebendo...

A várias conversas pendentes agr Liz e Lara acho que é a mãos pesada entre elas por todo o tempo, mas agr Liz e Ash precisam de uma conversa assim como Ash e Lara...

Rique é um bom amigo e acabou por levar a culpa de algo que nunca fez 


Resposta do autor: Liz acha que a irmã Laura está morta, e se envergonha de suas atitudes quando ela a procurou e pensa que os amigos terão a mesma sensação de repulsa que ela teve por si mesma durante muito tempo. Se sente culpada por a ter abandonado a gêmea até na hora da morte quando foi enterrada numa cova rasa com apenas um número, como lhe disseram. Ela vai falar sobre. Ash tava bêbada e confusa com a história essas duas irmãs, mas logo as coisas se esclarecem entre as duas.As irmãs precisam se conhecer, afinal Liz não conhece Lara, nem Lara conhece a mulher que Liz se tornou.

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Galhms
Galhms

Em: 24/03/2017

Então a Anne desistiu??? E ja esta vivendo a vida dela numa boa???É só curiosidade mesmo rsrsrs


Resposta do autor:

Oi. Chegaremos em Anne mais adiante.

Responder

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