Capítulo 37
--Ge você conhece ela? – Carol perguntou assim que as viram subir
--Conhecer? Conhecer quem? – Se fez não entender
--Ge não se faça de ingênuo
--Eu não a conheço muito, conheci ela no mesmo dia que a Estela, minto eu a chefinha conheceu ela no hospital.
--Ela foi paciente dela?
--Não ela e sim a Fran, filha dela.
--Hum, e depois?
--Depois o que?
--Geraldo fala logo – Emile disse irritada.
--Credo ta certo, elas se conheceram no hospital, mas depois fomos numa balada e ela estava tocando, dai a Estela ficou muito bêbada e a Elis a levou para sua casa, dai elas vem se encontrando, mas a Estela estava com medo por que a Elis já pegou metade das rachas de todo estado. – Falou rápido. –Nossa cansei – Tomou todo o vinho que estava na taça de uma única vez.
--Ela é cantora ou tem uma banda?
--Não ela é DJ, e muito boa ela faz umas coisas loucas com os instrumentos a galera fica louca.
-- Ela ama da Estela? – Emy perguntou
--Eu não sei ama, mas eu vi quanto ela estava decidida a pedir ela em namoro, e olha que eu coloquei muitos empecilhos.
--Está bem, só espero que ela não se machuque novamente minha menina já sofreu tanto. – Emy disse enchendo sua taça novamente.
--Infelizmente não podemos fazer nada a não ser está ao lado dela amor – Carol disse abraçando-a pelas costas.
--Eu estou liberado do interrogatório? Estou louco por um banho e cama – Geraldo disse levantando
--Está por hoje, e parabéns pela a promoção. – Emy disse batendo nas costas dele.
--Obrigado, e não vão falar para a Estela que eu sou agente duplo de vocês. – Sorriu e subiu para seu quarto.
--Amor ela vai ficar bem, não se preocupe.
--Eu só quero que ela, o Gui o Toninho e a Elise sejam felizes, eu trocaria minha vida para não ver nenhum dos meus bebes sofrerem.
--Eu sei meu amor, mas infelizmente se tratando de coração não podemos fazer muito, deixa ela curtir ao menos ela está se divertindo
--Não quero saber que minha filha está trans*ndo agora, isso é horrível.
--Amor suas crias cresceram se lembra?
--Mas para mim não, podem ficar idosos, ainda sim não acho legal saber que eles estão trans*ndo.
--Deixa de ser boba. – Pegou a taça de vinho da mão de Emy e o tomou em um gole –Agora vamos subir
--Isso é um convite? – Perguntou puxando Carol pela cintura e começou a beijar o pescoço dela.
--Não você ainda está de castigo.
--Mas eu contei o que houve, você disse que se eu contasse não iria ficar com raiva.
--Não ficaria se você não tivesse feito o que fez. – Saiu do abraço da morena
--Linda eu já te jurei que não fiz nada, apenas ajudei a Duda a garota estava precisando.
--Ela não é uma criança, e não me venha com desculpas.
--Como não? Ela é neta da minha melhor amiga, não poderia deixa-la nessa sozinha.
--Vocês se aproveitaram da situação para irem numa balada, Emy você e a Duda são duas velhas assanhadas, eu acho que só tinha crianças nesse lugar.
--Não é bem assim, fomos ajudar menina, ela não pega nem mosca morta dentro do copo tadinha.
--Dai as duas mestre no negocio resolveu que iria fazer da coitada da garota a safada que vocês eram, mas assim que a Julia chegar eu vou falar para ela. –Saiu subindo as escadas com Emy em seu encalço
--Credo linda, deixa esse raiva vai, vem aqui. – Abraçou a loira e começou a beijar o pescoço dela. –Vamos aproveitar a vida, não temos mais idade de está assim com raiva – Enquanto beijava o pescoço dela começou a passar as mãos por todo o corpo de Carol.
--Você não me convence com esse papinho mole, vou te perdoar, mas olha lá se as duas aprontarem outra dessas vão ver uma coisa. – Começou a ceder aos carinhos da morena
--Não se preocupe, meus olhos só enxergam minha loira gostosa, nunca que eu vou querer saber de outra tendo essa loira aqui comigo – Ela começou a romper a barreira da blusa que Carol usava, essa já não demonstrava nenhuma resistência, após algumas horas se amando dormiram saciadas e de bem.
--Bom dia – Estela diz preguiçosamente para Elis, essa que acordou e ficou olhando para a loira que dormia parecendo uma princesa.
--Bom dia minha doutora – Disse sorrindo. –Dormiu bem?
--Maravilhosamente e você?
--Muito bem, estava aqui te olhando dormir, parece aquelas princesas de filme – Disse a puxando para mais próximo.
--Assim eu fico com vergonha – Virou e olhou para o celular – Você vai trabalhar hoje?
--Vou sim, mas avisei que iria chegar mais tarde e você?
--Eu tenho uma reunião daqui a duas horas, infelizmente, pois eu estava louca para ficar aqui com você tá tão gostoso.
-- Está mesmo, você me deu uma canseira ontem a noite sabia? – Beijou o pescoço da loira.
--E você também, - Levantou a cabeça dando um selinho na outra.
--Eu não me imaginava mais assim.
--Assim como?
--Assim namorando e completamente apaixonada – Disse ficando por cima da loira. – E acho que vamos nos atrasar um pouquinho mais- Beijou o pescoço da medica que sentiu o corpo arrepiar
--É acho que vamos nos atrasar – Deixou-se levar pelas caricias que Elis distribuía por todo seu corpo, ela desceu com a boca ate alcançar o sex* já molhado da loira, não se deteve e o abocanhou com gosto, levando a loira a soltar um gemido alto, a DJ a ch*pou ate sentir o gozo da outra escorrer por sua boca, após sugar todo o liquido que a ela foi oferecido subiu o corpo da loira e a beijou, no meio do beijo encaixou seu corpo no meio das pernas dela e começou a rebol*r, fazendo com que seus sex*s atritem com perfeição, não demorou para Elis gem*r alcançando o orgasmo deixando o corpo de Estela querendo mais e a loira não demorou em trocar de posição na cama, começou a beijar a outra com delicadeza pra dá tempo para ela se recuperar do orgasmo.
--Você é insaciável assim sempre? – Elis perguntou assim que a loira descia a mão para o seu sex*.
--Não sempre, mas com você parece que não consigo me controlar- Começou a massagear o clit*ris da outra que se contorceu, pois o local ainda estava sensível, então ela subiu a mão.
-- Nem eu sei o que eu faço com esse tesão todo que sinto por você inverteu novamente as posições e desceu a mão penetrando a loira sem o menos ela esperar.
--Ahh! Isso – Ela dava estocadas firmes só parou para coloca-se de joelhos abrindo as pernas de Estela e posicionando-se no meio delas, ergueu um pouco o quadril da loira e a penetrou com dois dedos, colou o seu sex* nas costas a mão que estava dentro da outra fazendo que ambas sentisse o movimento das estocadas, não demorou muito e as duas goz*ram quase que juntas.
--Isso sim que é um bom dia delicioso – Estela disse sorrindo.
--Um belo desjejum- Elis a abraçou, Estela levantou a cabeça a olhando
-- Elis eu queria te fazer uma pergunta, espero que não se chateie. – Ficou meio reticente
-- Só saberei se você perguntar
--É que eu notei que sempre que vou te penetrar você se sai ou inverte a posição é impressão minha? – A olhou em duvida por não saber onde estava pisando.
--Não, eu não costumo sentir prazer com penetração, é mais externo – Ela disse encabulada e Estela pela primeira vez a viu vermelha com vergonha em se tratando a algo relacionado a sex*. –Mas se fizer questão na próxima vez juro que vou tentar.
--Ei, não precisa eu não me importo com isso, você ficou linda vermelhinha, não quero que fique com vergonha.
--Tudo bem. – A beijou com delicadeza, forma interrompidas pelo telefone de Estela tocando.
--É o Thiago, acho que ele não sabe que estou com você, não dormiu aqui ontem. – Atendeu –Oi Thi
--Desculpas Estela, mas eu irei me atrasar um pouco.
--Não se preocupe eu ainda estou em casa.
--Que bom já estava aflito.
--Não fique, vou ligar para o Ge tentar segurar ate ás dez e meia.
--Tudo bem,vou correr- Desligou.
--Acho que vamos ter que voltar para a realidade – Elis disse sorrindo
--É teremos, que tal um banho? – Falou levantando
--Um banho é? – Elis olhou o corpo da loira de cima a baixo.
--É apenas um banho sua safada – Jogou o travesseiro nela e foi para o banheiro.
--Eu safada? Você mostra um corpo desses a mim e quer o que – Abraçou ela já no banheiro.
--Vem vamos para o banho senão vamos ficar o dia todo nesse quarto.
--Eu sei, vamos – Elas entraram no box, entre beijos e caricias ousadas conseguiram sair de dentro do quarto, Elis vestia a mesma roupa da noite anterior.
--Será que suas mães estarão lá embaixo? – Elis perguntou
--Não sei se elas acordaram cedo, já vai são quase dez da manhã – Disse olhando para o relógio, elas desceram a escada com sorrisos largos, assim que chegaram na cozinha a mesa estava posta e Carol e Emy comiam
--Bom dia- Carol disse com bom humor.
--Bom dia – Responderam juntas.
--Benção mães – Estela beijou as mães na bochecha.
--Deus te abençoe – Responderam juntas.
--Sentem-se e comam – Emy disse apontando para as cadeiras as mulheres sentaram e Emy começou a bancar a mãe má da historia. – Então Elis no que você trabalha.
--Serio mainha? – Estela disse com a cara feia para a mãe
--Serio o que? Só quero conhecer a namorada da minha filha não posso? – Fez cara de sonsa
--Claro que pode, dona Emile eu sou contadora numa empresa e nos finais de semanas trabalho como DJ. – Elis disse firme
-- Sei e trabalha todos os finais de semana
--Não tenho contrato fechado com nenhuma, então só vou se realmente eu puder.
--Pronto amor, já interrogou ela agora filha vamos que já estamos atrasadas.
--Estamos mesmo liguei para o Ge pedi para ele atrasar um pouco, a senhora vai conosco mainha?
--Eu não vou bater perna por ai já que voltamos ainda hoje.
--Mas já? - Estela perguntou
--É filha temos um compromisso amanhã, mas não se preocupe semana que vem voltamos vamos vim todos comemorar o aniversario de vocês aqui.
--Mãe não precisa de festa.
--Como assim não precisa? Nunca deixaríamos de comemorar o aniversario dos meus bebes. – Emy disse sorrindo, adorava encabular os filhos tratando eles como crianças.
--Serio que você faz aniversario semana que vem?
--É na sexta-feira eu e meus irmãos.
--E no sábado de manhã chegaremos todos para comemorar juntos, já intimei a todos, quero um festão – Emy disse animada
--Vocês não perdem a chance de uma festa não é?
--Nunca nesse mundo – Emy disse e todas sorriram, acabaram de comer e Estela foi levar Elis ate a porta.
--Você não está de carro? – Estela olhou ao redor e não viu o carro da outra
--Não o Leo foi com ele ontem
--Então deixa que eu te levo.
--Não precisa você vai se atrasar mais para sua reunião. – Abraçou a loira e deu um selinho nela
--E como você vai para casa?
--Se eu não achar um taxi lá na frente tem um ponto de ônibus
--Ônibus? Não pega um carro e vai?
--Não se preocupe eu sou acostumada da andar de busão.
--Sim, mas se tem um carro disponível você pode ir nele.
--Não Estela, eu tenho tempo ainda, é bom que vou curtindo nossa noite, afinal agora eu tenho namorada – Beijou-a novamente.
--Isso ai, agora você tem namorada e cuidado na vida que estou de olho, lembre que você arrumou uma namorada muito ciumenta.
--Não se preocupe, meus olhos são voltados para você minha doutora – Elas conversavam na porta da mansão abraçadas.
--Acho que não quero deixar você ir – Estela beijou o pescoço da outra
--E eu acho que não quero ir
--Vamos Estela? – Carol chamou do lado de dentro
--Vamos mãe – Deu um beijo rápido na DJ – Mais tarde eu te ligo
--Ate mais gatinha – Deu um sorriso safado e saiu, Estela ficou a olhando ate ela sair pelo portão
--Está feliz filha? – Carol abraçou a filha por trás na porta
--Estou mãe, não sei, mas acho que há muito tempo não me sinto tão feliz – Disse virando e olhando para a mãe.
--Vamos no caminho conversamos – Foram para a garagem e partiram para o hospital no caminho Carol quis saber mais da mulher que estava fazendo os olhos da filha brilhar
--Então o rapaz não é filho dela, achei ate estranho ela parece ser nova.
--Tem trinta mãe, e o Leo já tem dezoito, a Fran tem dez anos ela é um amor de garota.
-- Mas ela está bem de saúde agora?
--Está finalizou o tratamento e de acordo com os exames ela está muito bem, espero que curada.
--Isso é ótimo, semana que vem conhecemos essa princesa, mas me diga outra coisa ela que era a mulher que você estava falando quando me ligou não era?
--Era sim mãe, eu estava e ainda estou um pouco receosa ela não tem uma boa fama com relacionamentos, alias desde que ficou solteira não namorou ninguém, segundo a Laura uma amiga dela eu sou a primeira a ela levar a serio, mesmo assim ainda tenho medo pois acho que estou gostando muito dela.
--Você acha filha? Só em te olhar eu tenho certeza que você gosta dela, em relação a ela ser galinha só vá com calma não tente se entregar, afinal sua mãe foi a maior e mais safada das galinhas que eu ouvi falar, mas nós já nos amávamos muito antes dela ser a Emile Aquino predadoras da lésbicas, porem no inicio eu também tive medo, medo de ela não conseguir ser fiel de preferir a farra a construir uma família comigo.
--E como superou?
-- Primeiramente mostrei a ela que o nosso sentimento era maior que qualquer trans* que ela conseguisse por ai, depois mostrei a ela que nunca que ela iria conseguir uma mulher como a loira aqui – Piscou o olho para filha que sorriu
--Quer dizer que você deu uma chave de perna na mainha?
--Não foi só de pernas, mas tenho certeza que não deixei a desejar – Sorriram – Mas serio sex* não sustenta nenhum relacionamento, pode ajudar, mas não sustenta, o que mantém o relacionamento mesmo é o respeito, companheirismo e o amor esses são os pilares de qualquer relacionamento se o namoro de vocês tiverem isso não se preocupe, que vocês darão certo.
--Assim espero – Elas entraram no hospital despertando olhares dos funcionários por onde passavam.
--Já se acostumou? – Carol perguntou quando entraram no elevador
--Mais ou menos, lá era diferente, pois cresci com aqueles olhares e era diferente, aqui vejo outro tipo de olhar, uns de admiração outros de respeito ou seria medo não sei.
--Você está começando agora, depois de um tempo você vai compreender que os colaboradores te olham assim por que você que tem o poder de em alguns casos ter a vidas deles nas mãos entende? Tipo quando está no centro cirúrgico que um paciente está mal e apenas você pode salva-lo.
--Como isso se enquadra aos colaboradores?
--A grande maioria deles tem uma família e essa família depende do salário que ele ganha para se manter, se eles ficarem desempregados não vão morrer por isso, mas é complicado arrumar outro emprego nos dias de hoje, porem eles têm receio de serem demitidos então sempre vão te olhar de forma diferente.
--Então é apenas por medo de ficarem desempregados?
--Não é medo e sim eles veem em você alguém que supri uma necessidade deles, nesse caso a financeira e cabe a você demonstrar que eles suprem a sua necessidade, que é um bom atendimento hospitalar, ou seja lucros.
--Isso soou tão capitalista.
--Mas é filha, mesmo nós atendendo vários casos de graça, ainda sim o sentido do hospital é dá lucro, não digo que seja exclusivamente a isso, como temos a ala de atendimento gratuito, as cirurgias gratuitas, os atendimentos pelo SUS que paga uma miséria, mas para nós mantermos esse lado caridoso temos que zelar e expandir o que dá lucro
--Eu entendo, acho que vou me acostumar com esses olhares.
--Vai sim e cabe a você transformar o olhar de medo pelo o de admiração e lealdade. – Entraram no andar administrativo e foram recebidos por um ansioso Geraldo.
--Ai que bom que chegaram, os auditores já estavam impacientes.
--Bom dia como foi sua noite? Bom dia Ge foi ótima –Ela disse de forma engraçada para o secretario que sorriu
--Isso não tenho duvida olha essa pele e esse cabelo? Impossível não ter tido uma noite maravilhosa – Sorriu, mas ficou serio ao entrar na sala de reunião.
Fim do capítulo
Ola minhas flores como vcs estão?
Mais um capitulo bem fresquinho espero que gostem
ESSE CASAL TÁ NO FOGO QUE VOU TE CONTAR HEIN! KKKKK
BJS
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