Guerra & Paz por Etoile
CapÃtulo 33
Eu definitivamente me afogaria naquele chuveiro, porém minha fome era maior que minha vontade de me retirar deste mundo.
Mia havia saÃdo depressa, para vestir a roupa e apanhar a comida que provavelmente, estaria nas mãos de um impaciente entregador. Me virei afim de que tirasse todo o resquÃcios de tesão que restara em meus poros. Alternei para a água fria e deixei que meus músculos contraÃssem com a mudança brusca de temperatura.
Desliguei o chuveiro e rapidamente sequei meu corpo, vesti uma camisola de algodão, justa que ficava debaixo do meu travesseiro, desembaracei os cabelos e passei malmente um hidratante nas pernas.
Sim, minha paciência estava zero, ja que minha fome era maior que minha vontade de viver.
Cheguei na sala e a jihadista estava sentada no chão, trajava um babydoll de short e blusa com vários pandas estampados. Da última vez que veio, deixou ele guardado para uma próxima vez. Esbocei um sorriso, e deixei meus ombros relaxarem, aquela menina realmente é meu oásis.
Ela estava sentada com as pernas na posição de borboleta, depositou a comida na mesinha central e meu lugar no chão estava demarcado com uma almofada do estofado. Mia abria com cuidado e separava a quantidade da porção de frango, minha barriga roncava.
- Obrigada meu amor, por tudo, eu comeria essa mesa se não fosse essa comida deliciosa, Obrigada Deus - levantei os braços aos céus exageradamente agradecendo.
Copiei a posição de Mia e tentei posicionar minhas pernas em borboletas, mas estava difÃcil.
- Quem manda ser vara de cutucar Lua, mas eu amo suas pernas ~ mordeu uma coxinha de frango frito, nao sabia se era tesão ao vê-la me provocando, ou da comida que ela estava comendo.
Eu ja estava na terceira porção, o macarrão estava tão delicioso que eu me senti tentada a comer tudo isso. Terminei me sentindo tão satisfeita que me sentia a grávida de Taubaté.
Comemos em silencio pois parecÃamos duas canibais da Lagoa Azul, e ali não teve aquilo de fazer bonito pra namorada... comemos mesmo e nos amávamos, mesmo igual duas animais no deserto diante daquele manjar dos deuses.
Mia se curvou para trás e recostou no sofá que estava logo atrás dela.
- Nossa, eu estou me sentindo feliz.
- Porque você tem a mim - brinquei.
- A você e a esse frango - sorriu de olhinhos fechados - Eu queria ver meu irmão-sobrinho amanhã, mas meu horário não vai coincidir.
- Você tem aula, verdade - fiz beicinho - Então amanhã não vamos nos ver, a tarde tenho palestra, de lá venho em casa, trocar de roupa e ficar com a mana.
Levantei e sentei ao lado da minha pequena e continuei sussurrando em seu ouvido, envolvendo-a em um abraço.
- Eu vou sentir sua falta, muito, muito, muito - firmei o abraço.
- Eu também vou sentir - seu rosto estava enroscado na curva do meu pescoço - Parece bobagem, a gente tá aqui, amanhã não vai se ver, é só um dia e depois vamos estar juntas, mas eu sinto sua falta também, sinto falta da sua voz, mesmo implicando você me faz rir, é minha confidente, minha companhia. Eu te amo tanto.
Levantei seu queixo e cheguei bem perto do seu rosto, sentia sua respiração calma.
- Você fofa é tão linda que da medo - gargalhei.
- Ai sua ridÃcula, eu abrindo meu coração - fez bico emburrado.
- Te amo sua coisinha insuportável que eu não vivo um minuto sequer sem, você sabe que és minha pequena polegar, és o brilho do meu gloss, o glitter da minha purpurina, és o L do meu Glee.
Mia gargalhou horrivelmente.
- Ai amor que coisa mais LGBT, adorei, continua.
- Vou continuar, agindo. Sente o impacto.
Ergui mais o queixo de Mia, e cheirei o seu queixo, seguido de um beijo com mordida, meus lábios massageavam os dela e seus olhos escureceram, gemia quase inaudÃvel e minha vontade era instigar mais aquele gemid*.
Coloquei as pernas de Mia por cima das minhas fazendo com que ela sentasse de frente, em meu colo. Mia estava com o corpo acima e minha boca dava de encontro com seu colo, seios. Os pandas nao queriam mais ficar ali, então fiz o favor de tirá-los e os seios de Mia saltaram em minha frente. Contemplei-os e ser lésbica é a melhor coisa do mundo. Ser lésbica com o amor da sua vida, não tem nem palavras.
Beijei seu colo com calma, eu estava pegando fogo, mas nao queria fazer as pressas, com urgência. Queria senti-la, devagar, e depois avançar para o modo hard.
Deixei um caminho de ch*padas leves, que logo ficavam vermelhinhas, fazendo um caminho até seu biquinho, que implorava para ser deliciado. Passei a lÃngua ao redor e Mia arqueva me dando passagem para ir mais fundo, ela se entregava, me arranhava, segurava meus cabelos, beijava minha testa. Ela se contorcia em cima de mim, e aquilo me fazia perder o controle.
Por um impulso, fiquei de joelhos e Mia ficou no meu colo, com as pernas em volta da minha cintura.
- Eu te quero na cama, eu preciso de você na cama - disse entre beijos sôfregos.
Nos direcionei para o quarto, sua face estava vermelha, suava pouco e seu coração batia forte. Deitei devagarinho na cama e a medida que ia deitando-a, beijava seu seio, barriga, umbigo. Descia e aproveitava pra abaixar mais um pouco o short, e para minha felicidade, ela estava sem calcinhha. Voltei os olhos para ela e sorri, Mia deu uma piscadela safada.
Ja havia retirado toda as peças de pandas e Mia abriu as pernas de uma maneira tão convidativa que não puder negar o pedido, me ajoelhei no chão e ela desceu mais um pouco, deixando seu sex* na altura de minha boca.
Puxei com firmeza sua coxa fazendo com que minha boca abocanhasse perfeitamente o seu clitóris. Uma sugada foi tudo para Mia se contorcer, sentia seu prazer pulsar, ela não demoraria muito para goz*r. Então fazia em alternância entre a urgência e a calmaria. Posicionei minha lÃngua em cÃrculos contÃnuos, suas pernas ameaçavam em querer fechar, Mia estava sem os controles do corpo, tremia devagar.
Meu corpo estava tão quente, sentia meu sex* escorrer de tão excitação que aquela menina me proporcionou só de dar o prazer a ela.
Por um momento, parei e beijei sua delicia. Mia me olhou incrédula e tive vontade de rir com a expressão de "eu vou te matar".
- Eu já beijei ela... agora quero que elas se beijem, você quer? - eu proferi da maneira mais sexy que pude.
- Por favor, vem, encaixa em mim. Deixa eu te sentir - Mia disse tão manhosa que senti meu sex* pulsar.
Os cabelos dela estavam espalhados pela cama, a luz do abajour era fraca, mas eu via nitidamente sua silhueta, a sombra dos seus seios refletido na parede. Ela estava tão linda, tão vulnerável, o quanto eu amo essa menina.
Arraquei meu vestido e sentei devagar na direção do seu sex*, segurei uma de suas coxas para deixar mais livre para mim. Sentei em seu sex* e pude sentir nossos fluidos, nossos prazeres se misturando, Mia forçava para que elas se beijassem mais, eu fazia vai e vem e rebol*va. Minhas unhas cravaram na coxa de Mia e ela gemia de prazer. Ameacei em tirar minha mão de sua coxa, mas ela me repreendeu.
Mia estava visivelmente cansada, sua boca seca, ela umedecia os lábios, mas logo secavam pois ela respirava pela boca, tamanho prazer que sentia.
Eu estava esgotada, havia minutos ali, mas o cansaço não era vencido, eu nao queria perder aquele contato. Mia me buscava, eu queria me fundir naquela menina. Sua respiração entrecortada me deixava com mais vontade de tê-la.
Abaixei meu rosto e alcancei seus lábios, umedecia sua boca com minha lÃngua, lambia seus lábios e mordia seu queixo. Mia mordeu forte meu lábio inferior e gem*u forte, gemia igual um gatinho fofo. Eu nao me aguentava mais e ela estava vindo, goz*ndo pra mim, eu me permitia goz*r pra ela.
Eu gemia com uma leve dor em meu lábio e Mia soltava, porém ch*pava com força, mordia arranhava.
Ela estremeceu, soltou meus lábios, eu estremeci. Mia ficou com a boca entreaberta enquanro gemia, atingindo seu prazer e eu querendo extravasar meu orgasm*, prendi o seu pescoço nos meus dentes e ch*pei e quanto mais sugava, ela grunhia.
Seu corpo pesou na cama e o meu pesou em cima dela. Soltei sua coxa devagar. Tentava recuperar meu fôlego, minha respiração estava curta e rápida.
Ela fechou os olhos e seus lábios entornaram em um sorriso balbuciando.
- Eu te amo.
Mia pegou no sono, e eu fiquei contemplando aquela menina, aquela mulher. Me deixou no pós sex*, sua egoÃsta. Sorri e a cobri com o edredon, deitei ao seu lado e passei meu braço por baixo do seu pescoço, fazendo com que dormisse com a cabeça em meu colo, abracei forte e logo adormeci.
A gente tem a sorte, de ter um amor tranquilo.
Fim do capítulo
Notas finais:
Um beijo em cada bochecha ?
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