Leyla

Quando deito na cama, vejo os olhares de Nádia sobre meu corpo. Estava ansiosa, louca de desejo para tê-la em mim. Sinto seus lábios em minha pele, prendo a respiração pois se soltasse tinha medo de acordar e ser apenas mais um de meus inúmeros sonhos, que tenho tido com ela por esses três longos meses.

- quero que você me de todo esse prazer que senti a pouco-quando escuta aquilo sinto meu sex* latejar de vontade de me entregar, sentir aquela boca por meu corpo, sugando meu sex*, minha alma. Sinto sua boca em minhas coxas, causando causando-me uma ânsia louca pra que seus lábios tocassem aquela parte em mim que gritava pra ser desvendada.

Ela sobe lentamente, cheirando, provando de minha intimidade, estava a ponto de gritar pra que me devorasse, que ch*passe aquela parte de meu sex* que estava latente, e ela não me decepcionou abocanhou minha intimidade com vontade, com desejo, rebol*va em sua boca pra que intensificasse mais aqueles gestos, aquela pressão, queria goz*r em sua boca lhe dar todo prazer que guardei pra ela. Sinto meu auge chegando e aperto com força os lençóis pois tinha medo de cravar minhas unhas em seus ombros e machuca-la de tão intenso que foi meu gozo.

Estava mole, sem forças pra retribuir aquele grato prazer ela que fez questão de presentear meu corpo. A sinto escalar meu corpo não antes de passar novamente a língua em meu sex*, ato que me fez estremecer novamente sabia que se continuasse não teria forças para para-la.

-você fica ainda mais linda quando está sentindo prazer-ela havia se alojado em meu colo, ao falar sua boca encontra um de meus seios o capturando, seu olhar pra mim era de puro desejo, aquilo me excitou novamente. Sentia sua língua rodeando a aureola de meu seio suspiro novamente, meu sex* já dando sinais de quere-la de novo, meu corpo já se encontrava louco pra ser outra vez saciado. Mais dessa vez iria prova-la, sentir seu gosto acariciar cada parte daquele corpo perfeito.

Me viro a pegando de supressa, prendo seu corpo com meu corpo beijando seu pescoço a deixando totalmente arrepiada. Desço minha boca em direção aqueles montes que me fascinavam, deveriam caber certo em minha boca, sinto minha boca enchesse d´agua só de me imaginar os devorando, sugando.

-agora é min...-escuto baterem na porta, mentalmente roguei praga a qualquer um que se atreveu a interromper aquele momento tão desejado-não acredito!-falo suspirando.

-é melhor atender, não vão parar de bater enquanto você não abrir a porta- a olho e vejo a frustação em seu olhar, era certo que queria o mesmo que eu naquele momento.

Sigo para o banheiro pra pegar meu roupão, pois queria continuar do jeito que estava, ou seja nua pra ela. Vou até a porta pra saber quem se atreveu a me tirar de seus braços. Ainda sentia meu corpo em chamas.

-o que você está fazendo? -era Sonia- as meninas estão perguntando por você.

Tentava bloquear a passagem dela, abrindo o mínimo possível a porta, mas a intrometida escancarou a porta sem me dar tempo pra nada. Olhei para Nádia que estava já sentada na cama recomposta.

Começava a achar que Jack tinha razão em relação a Sonia, tinha avisado as amigas que iria mostrar as dependências de sua casa a Nádia, então dificilmente elas perguntariam alguma coisa.

-o que você quer Sonia? -a garota olhava para Nádia o tempo todo, como se tentasse adivinhar o que estávamos fazendo trancadas ali em meu quarto-estou ocupada no momento-fui até um pouco rude, mais não aguentava mais a intromissão de minha amiga.

-você não vai voltar pra piscina? -a vi ficar sem jeito, mas eu queria que ela fosse embora e me deixasse a sós de novo com Nádia.

-Leyla acho melhor descermos, outro dia terminamos nossa conversa-quando escuto a voz de Nádia bem atrás de mim, já sabia que não era ainda daquela vez que a amaria, não era ainda daquela vez que conheceria seu, gosto ouviria seus gemidos.

-tudo bem- me viro para Sonia ainda chateada- pode falar para as meninas que já desceremos.

Minha amiga se vira e segue em direção as escadas. Precisava arrumar um jeito de me encontrar a sós com Nádia sem ninguém por perto pra atrapalhar.

-me desculpa pela intromissão- me aproximo ficando a sua frente-queria muito continuar de onde paramos.

-não nos faltara oportunidade- meu coração aqueceu quando a escuto falar-quero muito te conhecer melhor.

Ela me puxa para seus braços, falando bem próxima de meu rosto.

-quero te sentir dentro de mim- meu corpo estremece, ela tinha o dom de me fazer quere-la mais e mais- o que vivemos hoje só vai aumentar meu desejo de tê-la me amando, de te sentir em meu corpo.

Juro que já estava molhada outra vez, meu sex* dando sinais, uma dor latente se fazia presente em minhas entranhas. Sabia que ela me levaria ao céu se a tivesse; e ao inferno se a perdesse.

...

Nádia

Subi escalando seu corpo me alojando em seus seios. A sensação de tê-la entregue a mim era único, sentia sua respiração quando minha boca captura seus seios...nua...linda...meu corpo ainda fervendo pra ser saciado. Olho diretamente em seus olhos tinha a certeza que meu olhar era de puro desejo, ela gem*. Sinto seu corpo dando sinais novamente querendo mais de minhas caricias.

Ela se vira me pegando de surpresa prendendo meu corpo contra o seu e passando a língua em meu pescoço, meu corpo extremasse com o ato. Sua boca em direção a meu seio estava louca pra sentir sua língua brincando neles.

-agora é min...-ouço baterem na porta, sinto seu corpo enrijecer, sabia que ela queria continuar, eu também queria, meu corpo estava quente, meu sex* estava em um estado lastimável de tão molhado que se encontrava. Mas a pessoa do outro lado da porta insiste- não acredito!     

-é melhor atender, não vão parar de bater enquanto você não abrir a porta- ela se levanta seguindo em direção ao banheiro, Creio que pra pegar a tolha. Quando ela volta em um roupão branco de seda dando contraste a sua pele bronzeada, suspirei, “como uma pessoa podia ficar mais linda ainda” me perguntava com meus olhos fixo nela.

Era Sonia querendo saber se não voltaríamos pra junto dos nossos amigos, sinceramente não me surpreendeu, alguma coisa me dizia que a garota ia aparecer ali. Fico calada escutando a conversa das duas, percebia a irritação de Leyla pela interrupção, aquela garota era uma sem noção mesmo.

Somente Leyla não tinha percebido que a garota era apaixonada por ela, pelo que ouvira da própria Leyla ela era muito amiga de Valeria, quando essa morreu, com tempo Sonia começou a falar pra amiga que ela pra ela seguir em frente, mas com toda a certeza queria que Leyla a escolhesse como Namorada.

-me desculpa pela intromissão- a vejo se aproximar assim que fecha a porta - queria muito continuar de onde paramos.

Meu coração acelera novamente pois se encontrava bem próxima, nossos corpos colados sentia sua respiração contra meu rosto.

-não nos faltara oportunidade-queria muito mais que um conhecer de corpos com aquela moça que estava me tirando a razão -quero muito te conhecer melhor.

A puxo nos aproximando, quase fundindo nossos corpos.

-quero te sentir dentro de mim- falo sentindo seu coração acelerar- o que vivemos hoje só vai aumentar meu desejo de tê-la me amando, de te sentir em meu corpo.

Nos beijamos, mais dessa vez um beijo calmo. Ela explorava minha boca em cada canto, precisava senti-la, mas sabia que íamos ser interrompida novamente se demorássemos ali.

-é melhor descermos senão sua amiga, vira de novo aqui- falei o “amiga” com um certo deboche que foi percebido por ela.

-eu não tenho nada com ela, é só uma amiga mesmo-ela entendi minha denominação de amiga -não sei o que está havendo com ela.

-acho que ela está apaixonada por você- falo com certo ciúme, não um ciúme de posse pois sempre fui controlada em relação a isso, mas sim por saber que aquela garota sabia muito mais da vida da minha estranha que eu.

-ela deve estar confundindo as coisas, a conheço a bastante tempo, mas nunca tivemos nada.

-tem pessoas que se apaixonam pelo simples fato de darmos atenção a ela, talvez seja esse o caso da Sonia-falo ainda com o ciúme corroendo em meu peito.

-se for isso mesmo, ela vai ter que aprender com aquilo que posso dar a ela...minha amizade!

Descemos e nos juntamos aos nossos amigos, Leyla fez questão de segurar minha mão. Pude perceber os olhares de todos em nossa direção principalmente de Sonia, e Otavio. Seu irmão parecia feliz em nos ver juntas, mas a outra mantinha a feição fechada o tempo todo.

Era tão bom tê-la junto de mim, ela me abraçava. Estávamos dentro da piscina, seu corpo colado ao meu, sentindo seu perfume.

Como da primeira vez, ela prensava seu sex* em minha nadega, aquilo acabava comigo literalmente, pois havia provado seu gosto, enquanto o meu gritava pra ser explorado por ela.

-então resolveram assumir que estão namorando - meu amigo cara de Pau pergunta, eu não soube o que responder pois não sabia ainda o que tínhamos.

-estamos nos conhecendo Joao, e no que depender de mim, iremos sim namorar-aquilo era música para meus ouvidos, desde o meu termino com minha ex, apesar das saídas que dei ninguém nunca mexeu tanto comigo. Acho que nem por Samara senti isso que estou sentindo agora, essa sensação de estar de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído.

Fim do capítulo