A Estranha por ROBERSIM
Capítulo 6
Leyla
Dançamos umas duas músicas, quando começou tocar uma mais agitada convido Nádia para sentarmos, os amigos dela estavam agora na mesa, menos a loira de mais cedo. Em outros tempos teria amado o modo como a loira me olhara, mais no momento em que a conheceu, sentiu uma espécie de repulsa com os olhares que ela havia lhe lançado.
Nádia me apresentou aos amigos, eles eram pessoas muito legais. Fiquei sabendo que ela morava com Joao, na verdade dividiam aluguel e que trabalhava em uma empresa de publicidade. Havia gostado imensamente das amigas Nina e Giovana pois pareciam se preocupar verdadeiramente com Nádia. Estávamos em uma conversa animada como a muito tempo não tinha, quando vejo minhas amigas se aproximarem.
-onde você se meteu Leyla, estávamos te procurando-Sonia fala com uma certa ignorância que me irritou, não sabia o que estava acontecendo com a amiga, mais não tinha o direito de tratar as pessoas daquele jeito.
-estive aqui o tempo todo-falo do mesmo modo, quem ela pensava que era. Primeiro tratou Nádia com uma espécie de desprezo, agora isso, não ia aturar sua mudança de humor.
-Não exagera Sonia, eu te falei que a Leyla estava com uns amigos- Jack é quem fala, tentando amenizar o clima.
Apresento minhas amigas para os amigos de Nádia, observo que ela não havia gostado nenhum pouco de Sonia, se eu que era amiga achei deplorável sua atitude, imagine quem acabara de conhecer.
Sentamos todos juntos, Sonia sempre com a mesma atitude e aquilo já estava me irritando, certa hora Nádia pediu licença para ir ao banheiro, fiquei com vergonha de pedir para acompanha-la afinal acabamos de nos conhecer, ou seja de nos reencontrar.
Fiquei a observando, enquanto caminhava algumas garotas se aproximavam falando alguma gracinha, não sei explicar mais aquilo me deixou com muita raiva, quem aquelas garotas pensavam que eram pra dar em cima de Nádia.
Não demorou nem 5 minutos e nada dela voltar, foi minha vez de dizer que ia ao banheiro. Em minha cabeça passavam-se mil coisas pra explicar a demora. Quando entro no banheiro me deparo com a seguinte cena. Uma das garotas que estava próxima enquanto dançávamos, estava praticamente prendendo Nádia contra a parede, minha vontade foi correr dali, mas quando vi o olhar dela como se me pedisse que a ajudasse me aproximei.
-está acontecendo alguma coisa aqui Nádia? - a garota me olhou espantada, com certeza lembrou-se que era eu que dançava com sua presa- dá pra você largar minha namorada antes que eu perca a paciência- a garota arregalou os olhos, não só ela como Nádia.
-Não sabia que ela estava acompanhada.
-mesmo se não estivesse, isso não te dar o direito de aprisiona-la contra a parede- falo já próxima a garota que tinha uns centímetros a menos que eu, estava furiosa com a ousadia da menor-solte ela antes que perca a paciência.
A vi solta Nádia e praticamente sair feito uma bala do banheiro, começo a rir pois a garota só faltou dar de encontro com a porta da hora da fuga.
Assim que vejo a sós com Nádia, sinto meu corpo esquentar como na hora em que estávamos dançando, queria muito provar daqueles lábios que eram uma verdadeira tentação, mas me controlou não queria que ela achasse que tirava proveito da situação que presenciei a pouco.
-você está bem? -o rosto dela estava vermelho, acho que pela quase luta tivera com a outra para que a soltasse.
-obrigada, essas meninas acham que estamos disponíveis pra qualquer tipo de cantada- falava me olhando com uma intensidade que juro que se não fosse tão controlada, a teria beijado naquele momento-Ela se aproximou tão rápido de mim que não tive tempo pra nada, quando vi já estava encurralada contra parede.
- vamos sair daqui.
-você não vai usar o banheiro? Não foi pra isso que entrou aqui- fiquei sem jeito pelo olhar indagador que ela me lançava.
-na verdade vim ver o por que você estava demorando- falo sem jeito- mas ainda bem que vim, senão aquela garota a teria beijado- só de imaginar sinto a raiva voltar, a vejo se aproximando de mim ficando a centímetros de meu rosto.
-obrigada- a vejo se aproximar mais e mais, minha respiração vai acelerando a medida que chegava mais perto.
...
Nadia
A sensação de dançar colada ao corpo de Leyla foi única, meu coração não me dava trégua. Quanto mais sentia as mãos dela em meu corpo, mais excitada ficava, aquilo estava sendo uma doce tortura, que sinceramente não queria que acabasse.
Quando voltamos para a mesa, meus amigos se juntaram a nos. Apresentei Leyla a cada um, queria muito que ela se desse bem com aquelas pessoas que considerava como irmãos, já que eu era filha única. Quando aos amigos dela, bom gostei em demasia de Jack e Abigail, enquanto a Sonia bom essa não me entrava nem com agua gelada...que garota tratante aquela, desconfiei que tinha alguma paixão por Leyla, pois me olhou o tempo todo com desprezo.
Sai pra ir ao banheiro. Desde que saíra da pista de dança com ela estava querendo lavar o rosto que parecia que estava pegando fogo, meu sangue corria em uma velocidade surpreendente em minha veia, precisava provar daquela garota senão não teria sossego. Já estava saindo do banheiro quando uma moça chegou próximo.
-te vi dançando agora a pouco, você é muito linda- a garota era bonita, mais nem se comparava a beleza de Leyla. Aquela sim, parecia que tinha sido feita pelos Deuses, de tão bela que era.
-obrigada- percebe a garota estar meia que bêbeda, pude sentir o cheiro de bebida quando essa se aproxima.
-fiquei com uma enorme vontade de te beijar-me afasto pois a vejo se aproximando mais e mais, só paro quando sinto a parede gelada na minha costa.
Fiquei totalmente sem ação, quando a vejo se aproximar para me beijar tento empurra-la mais ela mantinha meus braços presos contra a parede. Vejo a porta se abrir e Leyla entrar, fiquei com medo dela achar estar acontecendo algo a mais, a olho em desespero torcendo para que ela entendesse minha aflição.
-está acontecendo alguma coisa aqui Nádia? -quando a ouço perguntando, soube que havia entendido minha muda mensagem. A Garota e eu, a olhamos incrédulas quando fala- dá pra você largar minha namorada antes que eu perca a paciência- aquilo mexeu comigo, como assim. Namorada! a garota fala algo que não entendi, pois ainda estava digerindo a parte da namorada. A vejo se aproximar e parar bem ao lado da garota, que a olhava espantada e praticamente corre do banheiro, ainda vejo o sorriso de Leyla quando a outra quase da de encontro a porta-você está bem?
-obrigada, essas meninas acham que estamos disponíveis pra qualquer tipo de cantada-falo mais pra ela ter a certeza, que eu não havia contribuído com aquilo.
-vamos sair daqui- pergunto a ela se não ia usar o banheiro, e quando ela me responde que tinha isso até lá, pois estava preocupada com minha demora minha vontade foi de beija-la avidamente, vontade essa que estava desde o dia em que a conheci, pois naquele mesmo dia tinha percebido o quanto aqueles lábios era desejosos.
-obrigada- me aproximo, minha intensão era de dar-lhe um beijo no rosto em sinal de agradecimento, mais da feita que me aproximo e sinto seu cheiro, a vontade de entregar-me a ela aumentava, e fiz aquilo que mais desejava no momento a beijou, a princípio foram apenas toques nos lábios, mas me perdi quando senti as mãos de Leyla buscando minha costa, me estreitando em seus braços.
Sentia o gosto de seus beijos, sua língua explorava cada canto de minha boca. Eu suspirava com as caricias de Leyla, que tinha sua mão agora explorando meu corpo por debaixo da Blusa, queria sentir aqueles toques por todo seu corpo.
Leyla se afasta um pouco, me fazendo resmungar da falta de seu corpo contra o meu, pensei que ia parar ali mais me enganei.Com as pontas dos dedos sinto sua caricia em meu seio por cima da blusa, fazendo com que o bico enrijeça com seus toques. Suspiro quando a sinto de volta colada em meu corpo, só que dessa vez seus lábios passeavam por meu pescoço. Meus gemidos ganharam um tom mais alto quando sinto sua boca próxima a meu colo, onde depositava beijos molhados, aquilo estava me enlouquecendo. Sua boca sobe de volta em meu pescoço agora passeando com a língua, sentia meu sex* latejar uma vontade louca de tê-la aquela boca brincando nele. Vou ao meu limite quando sua língua brinca em minha orelha, minha respiração já se encontrava descompassada poderia goz*r sentindo suas caricias.
-acho melhor pararmos, senão não respondo por mim-sua voz estava rouca, falava sensualmente próximo a meu ouvido-quero você Nádia. Poderíamos nos conhecer melhor?
Nádia a olha encantada, tinha a certeza que sua vida iria mudar a partir do momento que a conheceu em uma noite de lamentações. Queria a oportunidade de viver aquele desejo, aquela louca paixão que estava sentindo por aquela estranha.
Fim do capítulo
Boa tarde meninas!
passando para postar mais um capitulo de A estranha.
bjss
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Anny Grazielly
Em: 20/03/2021
Genteeeee... pega fogo no capítulo e aqui em casa lendo ele... kkkkkk....
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