Sofia foi pega de surpresa, pois assim que se virou, viu Cecília bem próxima a ela pronta para agarrá-la.

 

Sentiu a morena empurrando seu corpo para a parede antes de enfim beijá-la com vontade e desejo, pressionando seu corpo contra o dela.

 

Só aquele beijo foi o suficiente para incendiá-las de desejo.

 

Sofia trocou de posição, deixando Cecília com as costas na parede. Passava as mãos pelo corpo quente da morena por baixo da camisa enquanto se beijavam. Cecília soltou um gemido abafado pelo beijo quando sentiu a mão de Sofia apertando seus seios. Sofia desceu sua mão para o sex* da morena e passou os dedos de leve ainda por cima da calcinha já sentindo certa umidade, provocando mais gemidos.

 

Porém, Cecília iniciou uma luta interna consigo mesma, tentando resistir àquele desejo insano e contra a vontade que estava daquela mulher. Beijava Sofia com vontade ao mesmo tempo em que dava leves empurrões para tentar se afastar, mas nesse vai e vem, Sofia teve que dizer:

 

- Você precisa decidir: ou me empurra ou me beija. - Sussurrou no ouvido de Cecília.

 

Apesar de ter ficado ainda mais excitada ao ouvir a voz rouca de Sofia em seu ouvido, Cecília voltou à razão. Deu um último empurrão que desse para se desvencilhar de Sofia e saiu do quarto.

 

Sofia sentou na cama achando graça da luta que Cecília travou para resistir a ela.

 

Cecília fechou a porta do quarto de Sofia, suspirou e foi para o seu quarto pensando: "Devo estar louca!".

 

 

****

 

 

No outro dia, Sofia levantou e estranhou o silêncio que predominava na casa.

 

Foi até a cozinha e viu um bilhete sobre a mesa: "Fomos ao supermercado! Beijos, princesas. Edu e Léo".

 

Cecília teve o mesmo estranhamento quando acordou. Foi para a cozinha e viu Sofia sentada tomando café. Como se nada tivesse acontecido na noite passada, Cecília perguntou:

 

- Ué, cadê os meninos?

- Foram ao supermercado.

- Mas de novo?

- Pois é. Devem estar tramando alguma coisa.

- Espero que não. - Cecília disse sentando-se à mesa para tomar café.

 

 

Permaneceram um bom tempo em silêncio até que Cecília falou:

 

- Me desculpe por ontem. Eu não devia ter beijado você.

 

Sofia não sabia o que falar, por isso se limitou a dizer:

 

- Sem problemas.

 

 

Terminaram de tomar café em silêncio.

 

 

- Bom, vou tomar um banho. - Cecília falou.

 

Sofia não disse nada, apenas consentiu com a cabeça.

 

 

Depois começou a dar uma ajeitada na cozinha, arrumar a mesa e lavar a louça.

 

Assim que terminou, recebeu uma mensagem de Léo dizendo que eles iriam demorar um pouco. Foi ao quarto de Cecília para avisá-la, bateu na porta e já foi entrando e ainda olhando para o celular disse:

 

- O Léo mandou uma mensagem dizendo que eles ainda vão demorar um pouco.

 

Só então foi olhar para Cecília, que estava em pé próximo a ela só com um short jeans, sutiã e com o cabelo molhado.

 

- Me desculpe, eu devia ter batido antes. - Sofia disse um pouco constrangida.

- E você bateu.

- Bati? Devia ter esperado seu consentimento então, me desculpe.

 

Sofia ficou um pouco embaraçada olhando Cecília vestida daquele jeito e com o corpo ainda molhado por causa da água que pingava do cabelo. Sentiu um desejo imenso percorrer seu corpo e num impulso falou:

 

- Quer saber, que se foda! - Disse deixando o celular em uma cômoda próxima e indo em direção à Cecília para agarrá-la.

 

Beijavam-se freneticamente, cheias de desejo.

 

Sofia tirou o sutiã de Cecília e a deitou na cama. Começou a lamber, ch*par e morder os seios da morena que já gemia de desejo. Tirou sua roupa e o short de Cecília e para provocá-la brincando com o sex* dela por cima da calcinha apertando e massageando.

 

Cecília já não aguentava mais e em súplica ordenou:

 

- Vai, Sofia. Me come!

 

Sofia enlouqueceu quando escutou. Sem pensar duas vezes, tirou a calcinha de Cecília e mergulhou sua boca no sex* molhado da morena.

 

Cecília gemia cada vez mais alto. Pressionou a cabeça de Sofia contra seu sex* e em resposta sentiu-a a penetrando com os dedos.

 

Sofia ch*pava e penetrava Cecília num mesmo ritmo... E quando aumentava a velocidade de seus dedos, sentia a morena rebol*ndo em sua boca.

 

Logo Cecília soltou um gemido mais alto para sentir um orgasmo delicioso na boca de Sofia.

 

Deram um longo beijo antes de Sofia começar a provocar a morena novamente com beijos e mordidas no pescoço e nos seios. Encaixou seu corpo no de Cecília para esfregar seu sex* nas pernas dela enquanto a penetrava.

 

Os gemidos de Cecília e o atrito de seu sex* na perna dela deixavam Sofia cada vez mais próxima de seu orgasmo.

 

- Goz* comigo, gostosa. - Sofia pediu.

 

Acelerou seus movimentos e entre vários gemidos curtos, Cecília disse:

 

- Ai! Vou goz*r.

 

Foi o tempo de Cecília terminar de dizer para ambas goz*rem.

 

 

Sofia deitou ao lado da morena na cama até recuperar um pouco o fôlego.

 

Depois levantou pegando suas roupas e saiu do quarto sem olhar para Cecília, a qual não entendeu e não gostou daquela atitude de Sofia de sair sem ao menos olhar para ela ou dizer alguma coisa.

 

 

Quando saiu do quarto em direção à cozinha, passou pela sala e viu Sofia sentada na porta fumando.

 

 

A verdade é que Sofia estava sem coragem de olhar para a morena. Acabou não resistindo e era capaz de voltar ao quarto para trans*rem de novo e se pudessem, inúmeras vezes.

 

Cecília despertava um desejo incomum em Sofia. Não sabia o que precisava dizer nem o que fazer diante dela e muito menos diante de Edu, pois o traiu novamente.

 

 

Acabou de fumar e foi à cozinha para beber água, mas quando viu Cecília na pia lavando um copo, pensou em sair, mas a morena se virou antes mesmo de Sofia poder fazer alguma coisa.

 

- Fumando de novo? - Cecília perguntou ironicamente.

 

Sofia não sabia o que responder.

 

- Então, você sabe como é.

 

Para surpresa de Sofia, Cecília falou:

 

- Não. Na verdade não sei não!

 

Sofia percebeu o quanto Cecília estava chateada, tentou se desculpar:

 

- Me desculpe, Cecília! Eu fiquei sem saber o que fazer.

- Você só sabe pedir desculpas, não é? Mas sempre faz merd*.

- Merda? Isso não é só culpa minha não! Você também quis.

 

Começou a se aproximar de Cecília, que ainda estava encostada na bancada da pia.

 

- Por que não me impediu de fazer merd* então?

 

Cecília não conseguia dizer nada.

 

- Me desculpe se saí sem olhar pra você. Mas se olhasse, não resistiria e faria merd* mais uma vez. E tenho certeza que você está doida para fazer essa "merd*" - falou fazendo o sinal de aspas - novamente.

 

Cecília não resistiu e puxou Sofia pela blusa e a beijou.

 

Sofia pegou a morena e a colocou sobre a bancada da pia. Enquanto a beijava passava as mãos nos seios de Cecília por baixo da blusa e do sutiã.

 

 

Abriu o short de Cecília e o puxou para baixo junto com a calcinha, abriu as pernas dela e começou a lamber o sex* da morena, provocando-a. Quando Sofia a penetrou, Cecília começou a rebol*r sobre a bancada segurando-se nela, mordia os lábios e colocava a cabeça para trás. Já estava chegando ao orgasmo quando escutaram o barulho do portão.

Fim do capítulo