Estava de bruços na cama, acordei sentindo um peso sobre o meu corpo Jéssica estava grudada a minhas costas, não queria acordá-la, me mexi cuidadosamente ela virou suspirando, mas continuou dormindo, deitei de lado e fiquei observando-a, passei a mão em algumas pétalas de rosas e joguei por sobre seu corpo.

Sabe aquele filme “Beleza Americana” onde a Mena Suvari aparece coberta de pétalas de rosa? Então, a minha Beleza Americana estava ali deitada ao meu lado, deslizei meus dedos pelo corpo dela lentamente, sua pele arrepiava, mas ela não acordou, me aproximei dos seios dela e os suguei delicadamente, ela se mexeu suspirando, quando me dei conta estava no meio das pernas dela sugando-a com desejo.

Agora ela estava acordada e rebol*va deliciosamente seu quadril o que me levou a loucura porque busquei cada vez mais aquele pedacinho de céu como se dependesse dele para sobreviver, e não demorou muito ela me doou o que eu ansiava por beber, me deliciei novamente em seu gozo matando minha sede.

Eu estava tremendo, senti meu sex* contrair, meu corpo estava em chamas, havia feito algo que nunca havia acontecido comigo, eu g*zei ao mesmo tempo que ela apenas por ter sentido o seu prazer, sorri ainda com a respiração falha deitei minha cabeça sobre o ventre dela e ela me fez cafuné perguntando:

-Porque está sorrindo amor?

Virei minha cabeça e olhei para ela, quando o fiz ela estava me olhando curiosa, subi beijando seu corpo até chegar aos seus lábios mordendo-os suavemente, sorri novamente e sussurrei:

-Eu não sei como, mas eu g*zei...

-Sozinha... Como assim?

-Não sei... Eu simplesmente... Quando você atingiu o orgasmo eu... Meu corpo teve uma reação diferente e senti que estava goz*ndo...    

 Ela sorriu me olhando, fora incrível... Ela era incrível... Nos beijamos e ficamos por ali trocando carícias até irmos para o banheiro e nos banhamos, nos arrumamos e fomos em busca de algo para comer, havia massas no congelador, preparei um molho rápido e nos alimentamos conversando sobre as reuniões dela.

Ela precisava passar em casa para pegar algumas coisas, saímos de moto com ela agarradinha em mim, acelerei a moto chegamos lá, ela pegou algumas roupas para o final de semana, ela arrumou uma mochila mais fácil para levar, pegamos tudo e seguimos para o Haras, quando nos aproximamos buzinei para chamar a atenção de Anna, disse que o faria quando chegasse.

Ela estava no estábulo e viera correndo em nossa direção gritando, parei a moto Jéssica descera jogando a bolsa na escada e me entregando o capacete no mesmo instante em que a peque nos alcançou pulando no colo da mãe, sorri tirando meu capacete colocando no guidom, minha mãe descia a escada em nossa direção sorrindo.

Desci da moto e a abracei beijando-a na testa observando o abraço das duas, a pequena chorava e a mãe enxugava as lágrimas dela falando palavras carinhosa e mais abraços e beijos, comentei com minha mãe:

-Elas não são lindas?

-São sim minha filha...

Jéssica ouvira a voz de minha mãe e viera cumprimentá-la:

-Boa tarde dona Helena.

-Olá doçura, como foi de viajem?

E ganhou um beijo estralado de minha mãe depois sendo esmagada pelos seus braços, respondeu sem jeito:

-Foi bem graças a Deus, tudo resolvido.

-Que bom minha filha... Imagino que esteja com fome...

-Na verdade mamãe, nós comemos uma massa em casa antes de virmos para cá.

-Ok, de qualquer forma daqui a pouco sai o café...

Minha mãe sorriu simpatia no momento em que Fábio apareceu dizendo:

-Até que enfim... Achei que tivessem sido abduzidas ou coisa parecida...

-Na verdade Fábio... Eu achei que elas tivessem esquecido onde ficava a saída do quarto!

Olhei para Jéssica e dei risada sendo acompanhada por ela, agora era aguentar as provocações numa boa, Fábio e Mika saíram com seus respectivos acompanhantes da casa vindo também nos recepcionar, depois de muita provocação fomos para a varanda conversar um pouco.

A pequena Anna correu para juntos das outras crianças voltando a brincar despreocupada, e agora com a família reunida novamente, só pudemos aproveitar o clima de diversão, para completar a festa Ricardo apareceu no começo da noite, finalmente viera ficar conosco, explicou que Amanda tivera um contratempo e só estava livre depois das 16hs.

A noite chegara e com ela o céu estrelado propicio para uma fogueira, comer milho assado, marshmallow no palitinho e é claro não podia faltar, a roda de violão, uma boa música para acalmar os ânimos, nos preparamos para a noitada, os rapazes foram para o centro providenciar o que faltava e minha mãe e a vozinha na cozinha, nos expulsaram de lá assim que dissemos que iria ajudar.

Saímos correndo, não queríamos levar vassouradas, seguimos para a varanda e lá ficamos conversando e dando risada das palhaçadas dos gêmeos, que depois de meia hora conquistaram o coração de Jéssica, ela sorria e participava das brincadeiras deles, entramos no clima da noite.

Minha mãe convidara Vanessa que na sua vez trouxe a família para participar e também passar o final de semana ali, casa de mãe, sempre cabe mais um, quando Andressa chegou com as crianças e nos fora apresentada, senti que ela não fora muito com a minha cara, nada havia feito para ela, retribui a apresentação como se nada tivesse visto, mas tarde comentara com Jéssica sobre aquilo, ela dissera ser apenas impressão, deixei pra lá.

As 21hs a fogueira estava acessa, estávamos sentados em volta dela, Jéssica estava entre minhas pernas e a pequena Anna próxima a nós com seu espetinho, de mais ou menos um metro de largura, de “inho” não tinha nada ali, se divertia com Lucas ensinando-a a assar os marshmallow, Jéssica confessara que ela nunca havia comido aquele doce assado, ela amou.

Estávamos próximas uma da outra que as vezes nos perdíamos em uma conversa paralela e esquecíamos que tinha pessoas a nossa volta, mas tudo bem Fábio, Junior e Mika faziam questão de se revezarem para nos chamar atenção, sorriamos cumprisses quando eles pediam para participar da conversa, claro que um particular somente meu e dela.

Uma hora depois os violões foram trazidos e a música começara, só rolou sertanejo naquela noite, as primeiras quem escolhera e me ajudara a cantar foram os gêmeos quando vi estávamos cantando, “Nosso Santo Bateu” - Matheus e Kauan...

“Ás vezes acho que devia te dizer mais vezes
Que te amo e que te quero mais 
Que qualquer coisa
Por essa noite vem morar aqui, aqui 

Tem gente que chega e muda os planos da gente
E que faz a nossa vida caminhar pra frente
Agora sim eu sei pra onde ir

E dessa vida nada se leva
E no fundo todo mundo espera
Um amor que venha pra somar, pra completar

O nosso santo bateu
O amor da sua vida sou eu
Tudo que é meu hoje é seu
E o fim nem precisa rimar

E dessa vida nada se leva
E no fundo todo mundo espera
Um amor que venha pra somar pra completar”

Os gêmeos para fazer graça na hora que começou a parte do Reggae começaram a dançar, levando assim as crianças a dançarem com eles, todos riram e ficava difícil cantar com aquela distração toda, Jéssica passara a mão no celular e filmara a pequena dançando, ela imitava o Lucas certinho, foi uma graça.

Tocamos de tudo um pouco, mas as minhas favoritas era as do Cristiano Araújo, então quando ninguém tinha ideia do que tocar eu começava alguma música dele, foi o que aconteceu uns 45 minutos depois começamos eu comecei a canta “Caso Indefinido”:

“Será que alguém explica a nossa relação
Um caso indefinido, mas rola paixão
Adoro esse perigo, mexe demais comigo
Mas não te tenho em minhas mãos
Se você quiser, podemos ser um caso indefinido
Ou nada mais
Apenas bons amigos, namorar, casar, ter filhos
Passar a vida inteira juntos

E vai saber se um dia seremos nós
Nenhum beijo pra calar nossa voz
Um minuto, uma hora, não importa o tempo
Se estamos sós

Se você quiser, a gente casa ou namora
A gente fica ou enrola
O que eu mais quero é que você me queira
Se você quiser, a gente casa ou namora
A gente fica ou enrola
O que eu mais quero é que você me queira
Por um momento ou pra vida inteira!”

Jéssica colocara a cabeça em meu ombro e ficou me acompanhando baixinho, quando terminei a música sussurrei no ouvido dela:

-Por um momento ou pra vida inteira...

Ela sorrira respondendo:

-Pra vida inteira ainda não é o suficiente...

E me deu um selinho, aquela declaração feita baixinho somente nós ouvimos, suspirei beijando-lhe a testa e voltando para as músicas, meus irmãos escolheram as outras mais ritmadas só para acabar com o nosso clima romântico, continuamos naquele clima até que as crianças começaram a cair no sono. E como elas teriam que tomar banho antes de dormir, pais e responsáveis tiveram que deixar a festa mais cedo e eu fui com minhas meninas.

Nos despedimos de todos e de mãos dadas seguimos juntas para a casa, Anna fora na frente pulando e cantando, abracei Jéssica e entramos em casa, fomos direto para o quarto, passava da meia noite, ela dera banho na pequena e tomara banho junto, fiquei esperando e quando elas saíram entrei no banheiro, quando volte para o quarto as duas estava braçadinhas na cama.

Pulei aninhando Aninha no nosso meio, hoje ela dormiria ali, no lugar que pertencia ela, as duas adormeceram quase de imediato, fiquei ali observando-as dormir, até que comecei a piscar e cai no sono também. 

Fim do capítulo