Quando abri os olhos na manhã seguinte estava começando a clarear o dia e senti o aroma gostoso do café que vinha lá de baixo, mas resolvi que não era uma boa ideia descer sem Jéssica para o café, fechei os olhos e adormeci novamente, acordei com a pequena pulando em cima de nós gritando:

-Quero café... Quero café!!

-Essa menina acorda com o pique todo Deus me ajude nesses dias!

Jéssica sorriu virando em minha direção e sussurrando:

-Você quem fez a escola, ainda está em tempo posso levar ela comigo!

-E eu? Você pode levar também?

Ela apoiou o corpo no braço e me olhou séria antes de dizer:

-Gostaria de ir comigo?

-Se eu não tivesse prometido que iriamos andar o dia todo de cavalo para Anna, iria para qualquer lugar com você!

Ela sorriu me beijando pouco antes de Anna se enfiar de baixo da coberta e aparecer entre nós, sorri fazendo cocegas na criança e na mãe também, só se ouvia os gritos das duas pedindo para eu parar, elas só se livraram de mim porque correram e se trancaram no banheiro, me estiquei na cama bocejando, ainda estava com sono.

Fechei os olhos um pouquinho e acabei cochilando abraçada ao travesseiro, acordei com Jéssica fazendo cafune e me chamando baixinho:

-Amor!

-Hum...

-Acorda Bela Adormecida.

-Quero não...

-Vamos Bia, preciso ir pra cidade!

Abri meus olhos acordando completamente, sentei na cama e sussurrei:

-Precisa mesmo?

-Amor, já conversamos sobre isso... E quanto antes eu for mais rápido eu volto.

-Vou sentir sua falta...

A trouxe para meus braços apertando-a firme e ficamos ali por alguns minutos, olhei em volta e perguntei:

-Onde está Anna?

Deve estar passeando com sua irmã, elas estavam saindo antes de eu subir.

-Quanto tempo mais eu dormi?

-Duas horas!

-Não acredito, porque não me chamou?

-Eu chamei mais você se virou e colocou o travesseiro na cabeça.

-Eu não fiz isso?

Ela sorriu dizendo que sim com a cabeça, olhei no relógio eram quase 11hs da manhã, me desculpei com ela e corri para o banheiro para tomar um banho, quando sai as bolsas estavam arrumadas em cima da cama e ela estava ao telefone agendando alguma coisa para as 14hs, peguei uma bermuda e uma camiseta, coloquei o tênis e ajeitei os cabelos, quando ela terminou a ligação descemos.

Encontrei meu irmão sentado na sala, dei-lhe bom dia e fomos em direção a cozinha precisava urgentemente de um café, encontrei a vozinha lá, me aproximei dela beijando-a e me servi de café suspirei tomando um gole ela perguntou:

-Não quer comer nada menina?

-Estou sem fome vó, obrigada!

-Mas vocês vão viajar sem comer nada?

-Almoçaremos na cidade dona Maria.

Jéssica se adiantara também se servindo de um gole de café, ficamos por ali um tempo, o Junior entrou também atrás de café perguntei:

-Onde está mamãe?

-Ela e Vanessa saíram cedo para cuidar dos animais.

-Hum!

-Ela pediu que fosse falar com ela antes de irem porque não sabe a horas que volta pra casa!

-Vamos lá, obrigada!

Estava de saída quando ele ainda perguntou:

-Pretende voltar que horas hoje Bia?

-Ainda não seu Ju, preciso resolver umas coisas na cidade, talvez a noite... Porque?

-Estava pensando em cavalgar um pouco o que acha?

-Perfeito, vou tentar vir mais cedo, prometi a Anna que cavalgaríamos juntas.

-Ok, espero por vocês então!

-Tá... Vamos pegar as coisas e já descemos...

Subimos de mãos dadas conversando cumprisses, ao entrarmos no quarto tranquei a porta e sussurrei:

-Isso aqui não será o mesmo sem você!

-Oh Bia, também não vou ficar fora um mês inteiro, talvez dois dias!

-Isso pra mim é muito, venha aqui...

Sentei na cama e a trouxe para meu colo beijando-a com saudades e entre um beijo e outro ela ia dizendo:

-Amor, não temos tempo...

-Hum...

Continuei beijando-a até que se entregou as caricias, a deitei na cama me posicionando ao seu lado ainda com os lábios grudados, a camisa que ela vestia era social aquelas com botões na frente, aos poucos fui tirando-os até chegar a sua pele de veludo moreno, desci com meus lábios até seu pescoço e fui descendo até o vale dos seios dela, afastei o sutiã e suguei uns dos mamilos já rígidos, gemi de prazer.

Ela acariciava meu rosto e me olhava delicada, a levantei um pouco e arranquei sua camisa, passei a mão por trás e abri o sutiã arrancando-o também, arranquei minha camiseta e o tênis do meu pé e deitamos novamente na cama sorrindo.

A beijei jogando seus braços pra cima da cabeça depois deslizei minha mão pelo corpo dela até abrir o zíper de sua calça e encaixar minha mão entre suas pernas, ela deslizava seu corpo por baixo do meu atiçando mais o meu desejo, eu passava a língua de leve pelo seu lábio olhando e seus olhos, massageando seu sex* até que ela atingiu o ápice e tremeu o corpo por baixo do meu.

Continuei beijando-a até ela deslizar a mão e arrancar a minha do meio das pernas dela, sorri por entre os lábios e ela sussurrou:

-Quer me matar?

-Não... Quero amar você!

-Isso você já faz meu amor!

-Vou sentir sua falta...

-Também vou, mas voltarei rapidinho pra você eu prometo...   

-De verdade?

-Sim...

Colei meus lábios aos dela e ficamos assim por mais alguns minutos, depois me empurrou delicadamente e foi se arrumar, me estiquei na cama fechando os olhos quando ela terminou eu me arrumei e descemos com as bolsas, deixamos na sala e fomos atrás de minha mãe para nos despedirmos.

Entre abraços, beijos e promessas de voltar quando quiser pegamos Anna, arrumamos o carro e seguimos para a cidade pouco menos de 1h encostamos o carro na garagem da casa dela, pedimos almoço e comemos por lá mesmo.

Fiquei com Anna na sala enquanto ela subia para arrumar as bolsas com roupas dela e da pequena para eu levar, desceu e ficamos na sala conversando até o motorista da empresa buzinar na frente da casa, pegamos as coisas e saímos, ela abraçou a filha fazendo-a prometer em se comportar e dando-lhe ordens, depois veio até mim me abraçou e sussurrou:

-Você também, promete se comportar e não fazer nenhuma besteira na minha ausência?  

-Sim senhora!

-Vou te ligar sempre que tiver livre ta bom?

-Unhum...

-Bia?

-Oi!

-Eu te amo!

-Também amo você doçura!

E me deu um beijo sem se importar com o motorista que nos observava, a abracei forte e desejei-lhe boa viajem, ela se abaixou e beijou a filha abraçando-a forte quase chorando, essa era a primeira vez que viajava sem ela, abri a porta do carro para ela entrar, passou a mão de leve pelo meu rosto e sorriu sussurrando:

-Amo vocês!

-Nós também te amamos, se cuida e boa viajem amor!

-Obrigada!

Entrou no carro e acenou com a mão, dando ordem para o motorista seguir, Anna correu atrás do carro dando tchau até que o carro virou na esquina, depois veio até mim, enfiei as mãos no bolso da bermuda e disse:

-Agora é só nos duas, pequena, vamos?

-Simmmm...

Fim do capítulo