Oi meninas!! Cá estou eu de volta... Desculpa a demora, mas estou retornando...
Agradeço a todos os comentários e leituras na minha ausencia, agradeço o carinho de todas e fidelidade para com minhas histórias!!
Um 2017 cheio de surpresas para todas... Felicidades... Amor... Enfim, que todas possam se realizar nesse novo ano que se iniacia!!
Obrigada a todas!
Grande beijo no coração de todas!!
Amo vocês!!
Bia
Capítulo 23 – Deixando a marca
Depois daquele momento embaraço, as crianças apareceram chamando Anna e foram todas correndo em direção as baias, caminhamos na mesma direção conversando e rindo das palhaçadas da minha irmã, que apesar de ser a mais velha, era a mais criançona do grupo, ela era como a Jéssica, centrada e profissional quando se tratava de negócios, mas ali no Haras ela se transformava totalmente.
Transformação essa que eu estava notando em Jéssica, desde o dia em que chegamos ali, o sorriso dela se ampliava a cada conversa e estava mais solta que o normal e eu estava me encantando ainda mais pela mulher que ela estava mostrando, no fundo minhas raízes estava me chamando de volta.
Talvez eu voltasse ao Haras se por um acaso Jéssica me pedisse, apesar de ser uma mulher da cidade, o local onde eu nasci me chamada e me prendia com toda força, sorri pensando que enfim minha mãe conseguiria uma ajuda e não hesitaria em usá-las contra mim, a mulher ao meu lado sorria faceira e me abraçava conversando com minha irmã.
Nos aproximamos da pista improvisada que era usada para o treino dos cavalos, peguei minha égua que meu tio havia trazido, estava com saudades dela, comecei alisar sua clina apresentando-a para as meninas, com Anna montada na Fênix, Jéssica perguntou:
-O que exatamente vocês vão fazer?
-Uma pequena disputa de 200mts para não cansar muito os cavalos.
-Vocês irão correr mesmo, da forma como vemos na televisão tia Bia?
Olhei para a pequena concordando com a cabeça, minha irmã se aproximara montada no Coronel desfilando com o cavalo toda metida, me preparei também e fomos em direção ao local da corrida, a pista era de areia e reta cercada com um alambrado de madeira onde o pessoal ficaram espalhados para ver a corrida.
Minha mãe estava com uma bandeira vermelha pronta para dar a largada, nos postamos com os cavalos a espera, Jéssica parecia apreensiva atrás da cerca, Anna e as crianças eufóricas gritando juntamente com meus primos e o restante dos capatazes e treinadores que se aproximaram para ver a corrida.
Minha atenção naquele momento era na Fênix, comecei a conversar com ela para nos entrosarmos e assim nos tornarmos uma só, minha mãe alertou que faltava dois minutos... Me ajeitei segurando as rédeas olhei piscando para minha irmã provocando-a.
Nossa mãe levantou a bandeira, nos postamos e assim que ela esticou o braço saímos em disparada em direção ao ponto final, minha irmã sempre na frente, próximos aos 100mts comecei a acelerar a Fênix ultrapassei minha irmã nos últimos 20mts e disparei em direção a chegada e só naquele momento pude ouvir a gritaria lá atrás.
Desacelerei a égua sendo alcançada pela minha irmã nada contente resmungando brava, voltamos ao ponto onde o pessoal se encontrava dessa vez apenas cavalgando, desci da Fênix sendo recebida por uma Anna toda vermelha gritando:
-Você ganhou... Você ganhou...
A peguei no colo e a rodopiei no alto sorrindo com ela pedindo mais e mais, Mika desceu do Coronel e veio em nossa direção, fiz posição de luta para me defender se ela fosse me bater, mas ela apenas sorriu piscando para Anna e resmungando:
-Eu deixei a Bia ganhar para ela não passar vergonha na frente de vocês!
-Não sabe brincar não desce pro play amorzinho.
Coloquei Anna no chão e agarrei minha irmã jogando-a no chão fazendo cocegas, no alto sobre nós nossa mãe falava para Jéssica:
-Certas coisas, nunca mudam querida...
Ainda não chão agora com Mika em cima de mim recebi um sorriso que acelerou meu coração, Jéssica me olhava de uma forma diferente, me olhava de verdade ela estava me vendo verdadeiramente pela primeira vez, retribui o sorriso e tentei levantar, mas as crianças resolveram entrar na brincadeira se jogando em cima de nós, depois de alguns minutos ali consegui me livrar delas deixando minha irmã esgotar as crianças.
Levantei batendo o excesso de areia do corpo indo em direção a minha mãe, dona Maria e Jéssica que estava em baixo de uma árvore sentadas em um banco, me aproximei sentando ao lado da minha pequena abraçando-a e dando-lhe um beijo no rosto sussurrando:
-Quer cavalgar comigo?
-Agora?
-Sim, tem um lugar que eu gostaria de lhe mostrar!
-Claro, mas e a Anna?
-Vá filha, cuidaremos da sua pequena, não se preocupe!
-Obrigada dona Helena!
-Obrigada mamãe! Vou preparar sua montaria!
-Minha montaria?
-Não se preocupe amor... É o namorado da Fênix... E ele é mansinho!!
E sai em direção ao estábulo para celar o Aragon, pedi a gentileza de um de meus primos pegá-lo enquanto conversava com meu tio sobre os pôneis, não queria me precipitar, mas iria encomendar um cavalinho para Anna, conversaria mais tarde com Jéssica sobre essa possibilidade.
Quando meu primo retornou com Aragon já celado chamei Jéssica que ao se aproximar estava um tanto apreensiva, a segurei em meus braços e sussurrei:
-Tudo bem amor, ele é manso não se preocupe!
Ela me olhou mais calma sorrindo sussurrou:
-Confio em você Bia!
A ajudei a montar explicando alguns truques, embora ela já tivesse conhecimento porque quando levava Anna ao Haras ela montava com ajuda de treinadores sempre presente, agora ela sairia ao pasto livre comigo, montei na Fênix e saímos apenas caminhando, mas a frente ela se deixou levar pelos leves galopes do cavalo.
Fomos conversando e logo ela se soltou, estávamos galopando uns 20min e logo avistei minha árvore favorita, mudamos a direção e seguimos para lá, quando nos aproximamos desci da Fênix e a ajudei a descer de Aragon aninhando-a em meus braços, sorri para ela dando-lhe um beijo nos lábios.
Logo em seguida peguei as rédeas dos cavalos e os levei próximo a um riacho que passava ali, deixei eles soltos, ambos ficariam ocupados comendo, retornei para onde deixei Jéssica e a encontrei observando a árvore, sorri por ver que ela se admirava com alguma coisa, quando me aproximei ela perguntou:
-O que é isso?
-Nosso pai plantou essa árvore quando o Junior nasceu, então quando ela atingiu a idade adulta estávamos na adolescência, esse era o nosso esconderijo.
-E vejo que era a agenda de vocês também!
-Sim, sempre que aparecia alguém interessante em nossa vida suas iniciais eram gravadas aqui!
-Isso que disser que muita gente importante passou na vida de vocês!
-Todos os meus irmãos veem aqui e deixam sua marca.
-E você, já trouxe alguém aqui para deixar a marca dela também!
Arqueei a sobrancelha porque ela cruzara os braços e me olhava ironicamente, sorri me aproximando dela e disse:
-Não vou dizer que não passou muitas pessoas pela minha vida, mas posso afirmar com certeza que não tão importante para deixa uma marca na árvore da família!
Ela rodeou a arvore avaliando o que eu acabei de falar e ainda sarcástica perguntou:
-E Amanda?? Anny??
-Só existe a iniciais de duas pessoas nessa árvore as quais eu mesma deixei.
-As duas?
-Não, Ricardo e seu irmão Fábio!
Ela me olhou desconfiada ainda estudando a árvore, ficou olhando por quase dois minutos depois perguntou:
-Porque não o nome das duas, até onde eu sei elas foram alguém importante na sua vida?
Olhei para ela pensando em suas palavras, me aproximei até onde ela estava e disse sinceramente:
-Eu pensei que Amanda fosse o amor de minha vida, mas me enganei... Todas as vezes que a convidava para vir aqui ela inventava uma desculpa e nos nossos dois anos de namoro ela veio apenas duas vezes no Haras, mas como vínhamos sempre pernoitar não tive a oportunidade de trazê-la aqui coisa que não me arrependo porque depois ei iria me arrepender desse ato.
Fiquei olhando para arvore enquanto ela se aproximara e me envolvera em seus braços, sorri continuando com o relato:
-Quanto a Anny, eu até poderia colocar o nome dela aqui, não por ter sido minha namorada, mas por ser uma boa amiga, ela conquistara esse espaço.
Olhei para ela sorrindo e beijando-lhe de leve em seus lábios que retribuiu carinhosamente, passei a mão no bolso e tirei uma bolsinha de veludo, ali estaca não um pedido de casamente não ainda, mas o que se poderia dizer que uma constatação do que éramos naquele momento, me afastei delicadamente dela segurando suas mãos abertas e sussurrando:
-Esse não é um pedido oficial de casamento, coisa que pretendo fazer muito em breve, mas gostaria que aceitasse como prova de meu amor por vocês, um anel de compromisso para os nossos dias... Semana... De namoro os quais eu me pergunto, como poderia ter vivido sem vocês duas, minha vida toda?
Levantei a cabeça dela e a olhei nos olhos, esses que deixavam lágrimas caírem e um sorriso frouxo nos lábios os quais eu amava tanto, dei-lhe um leve selinho e sussurrei:
-Você aceita ser minha para sempre? Você aceita colocar o seu nome e o nome de Anna na minha árvore da família?
-Ahh... Bia...
Enquanto fazia aquele pedido colocava o anel com meu nome no dedo dela, e no meu dedo o anel com o nome das duas, quando ela colocou o anel jogou os braços em meu pescoço me abraçando e me beijando, a abracei pela cintura e rodopiei com ela m meus braços, aquele era o momento mais feliz da minha vida até aquele momento.
Passei a mão em minha bota e tirei um canivete pequeno que estava ali e escolhemos um lugar para marcar na árvore, fiquei observando-a cortar e marcar o nome das duas, no final ela colocara meu nome um coração e uma flecha ao meio, sorri sem tirar os olhos dela.
Como poderia amar tanto uma pessoa? Como poderia sentir o coração querer saltar do peito de felicidade? Como poderia querer tanto uma pessoa a ponto de não conseguir respirar perto dela?
Obsessão?
Não... Isso é Amor verdadeiro...
Fim do capítulo
Beijos até a próxima!!
Comentar este capítulo:
cidinhamanu
Em: 12/01/2017
Olá Bia.
Como sempre você surpreende a cada capítulo.
Esse foi de tirar o fôlego.
O amor que existe entre elas duas é mais poderoso e impressionante do que elas imaginam.
Espero que agora elas possam desfrutar desse amor.
Parabéns cariño.
Beijos.
Cidinha.
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