-AI MINHA CABEÇA! -Duda acorda ainda desnorteada não conseguia abrir os olhos mas sente estar abraçada com alguém, e bem abraçada. Passa mão pelo corpo da pessoa parando na barriga lisinha, procura por músculos e não encontra, ainda de olhos fechados sobe a mão até parar em um monte onde deveria ser o peitoral do sujeito mas o que encontra são dois montes tamanho médios e firmes assustada abre os olhos rápido e grita de dor e susto com que ver- AI MINHA CABEÇA!

-está sentindo alguma coisa Duda-Cassia olhava a mulher ao seu lado, que parecia ao mesmo tempo pasma e assustada e rir pois imaginava o que se passava pela cabeça da baixinha ao vê-la deitada em sua cama e por cima abraçada a ela.

-dá pra ficar quietinha que a minha cabeça está estourando-a baixinha vira rápido arregalando os olhos para Pedro que se encontrava deitado na outra extremidade da cama. Duda se senta rápido ao escutar a voz do amigo e percebe que se encontrava nua.

-PUTA MERDA, FIZ SURUBA E NÃO LEMBRO!

-ta doida é, tu jura que “euzinha” ia colocar as minhas lindas mãos nisso-aponta pro seio de Duda, fazendo cara de nojo. Foi ai que a baixinha percebeu que ele estava com um short de dormir e respirou aliviada, mas sua expressão mudou de novo ao virar e perceber que Cassia estava apenas de calcinha também.

-AI MEU DEUS, NOS TRANSAMOS! -Fala pra Cassia que estava a ponto de gargalhar com as caras e bocas que a baixinha fazia.

Pedro se senta olhando pra Duda e Cassia e só agora percebendo que as duas estava seminuas.

-vocês se aproveitaram da minha pureza!-fala Pedro todo afetado. Cassia que ate o momento ficara calada, se pronuncia.

-vocês bebem e esquecem de tudo que aprontam!-Cassia havia chegado na casa da baixinha e tentado colocar os dois pra dormir, mais esses fizeram tanta birra queriam continuar bebendo. Levou os dois para o quarto da baixinha pra não acordar Hera e a baba que dormiam no quarto da criança. Tentou de todo modo fazer com que a pequena colocasse uma roupa pra dormir, mais nem ela nem Pedro queriam colaborar.

Depois de muita insistência, Pedro pegou um short na mochila, se despiu e vestiu ali mesmo na frente das duas. A baixinha vendo aquela arrumação tirou a roupa ficando só de calcinha, e só ficou quieta quando Cassia fez o mesmo.

Os três se deitaram na cama, e quando Cassia percebeu os dois tinha apagado, ainda tentou levantar pra colocar pelo menos uma camiseta da baixinha, mas o sono não deixou e adormeceu. Quando acordou sentiu o corpo da menor grudado ao seu, sentiu desejo ao sentir os seios da pequena de encontro aos seus, pois essa dormia de lado com os braços e penas em cima de Cassia. Não acreditava que os dois não tinham noção do que se passara durante a madrugada.

-Mae a tia Nati está ligando.

Hera entra correndo no quarto da mãe, olha os três deitados e volta ao telefone.

-Tia Naty a mamãe ta na cama ainda, com tio Pedro e uma moça, eles tão nus tia-Duda dá um pulo e tira o telefone das mãos da filha e fala com a morena.

-Oi Morena, bom dia!

-que história é essa Duda! - a baixinha afasta o aparelho do ouvido, devido ao grito do outro lado da linha, ainda escuta a risada da baiana ao fundo falando.

-EITA QUE AGORA VIROU SACANAGEM-ouve a baiana falar.

-Não é nada disso que você está pensando-Duda para pra pensar, como falar de algo que nem ela lembrava.

-ta depois vocês me explicam isso, queria te pedir um favor-pausa- a Luana não está em condições de dirigir e pediu carona pra mim, como ela ia levar a Cassia, e acho que a moça que está fazendo a festa com vocês e ela, ia pedir pra ela e o Miguel irem com vocês.

-ta bom a gente leva ela-falava fazendo careta pois parecia que sua cabeça ia se deslocar do lugar-acho até bom, pois assim ela dirigi pois é a única que está em condições.

-esta bem mas se apresem, estou passando na casa de Luana só pra pegar a bagagem dela. Você tem exatos meia hora, pois já conversei com a Patrícia e como e caminho, ela vai ai pra vocês seguirem o carro dela, e vocês ainda tem que pegar o filho da Cassia-  Quando desliga Duda dá um pulo da cama esquecendo que estava seminua.

-gente se aprese... -Duda fala pros dois o que havia escutado da morena, e em seguida corre pro banho, pois ainda ia aprontar Hera.

A Partir daquele momento foi uma confusão louca, quando Patrícia para seu carro na entrada da casa da baixinha, estavam os quatros a espera. Seguiram para casa de Cassia no Carro de Pedro, sorte que Cassia morava a caminho a BR que ligava a Capital paraense ao Município que que se localizava a fazenda.

Duda achara lindo o filho de Cassia que havia feito amizade imediata com Hera. Quando pegaram a alto estrada seguindo o carro de Patrícia os dois brincavam, cada um em sua cadeirinha.

A baixinha ia analisando o que ocorrera na noite anterior, não era possível que tivesse rolado alguma coisa entre ela e Cassia. Primeiro se houvesse rolado, seu corpo estaria sentindo, mais porque acordou agarrada a outra, e as duas apenas de calcinha.

Analisou, analisou e não chegara a lugar algum. Tudo bem que tinha achado Cassia interessante e até mesmo uma mulher desejável, e ficara incomodada ao achar que ela era afim da baiana, mais achava que era devido a atenção que a mesma dispensara a ela durante a noite, mais daí ficar com ela...Já estava com dor de cabeça de tanto pensar, o melhor a fazer era deixar quieto e quando tivesse a oportunidade perguntar a Cassia, que era uma das quais estava sóbria na noite anterior.

-ainda não consigo acreditar que terminei a noite com duas rachas-Pedro se põe a falar parecia que só agora tinha percebido ter dormido com duas mulheres.

-ah Veado não reclama-diz a baixinha-e eu que fiz meu primeiro ménage e não lembro.

Cassia ao escutar aqueles absurdos cai na risada, era hilário a cara dos dois querendo lembrar o ocorrido depois da balada.

-vocês dois são uma figura- olha pelo espelho retrovisor e dá de cara com Duda, que a olhava intensamente, Cassia tinha consciência que não havia acontecido absolutamente nada, mas vontade da sua parte não faltou. Lembrava perfeitamente do corpo da menor grudado ao seu e da vontade de toca-la.

 ...

-Eu não acredito que aquela baixinha esta tão moderna a ponte de fazer suruba-Luana ainda ria do que escutara da morena ao falar o que hera havia dito dos três nus na cama- e depois a depravada sou eu.

-mãe o que é suruba? - a baiana viu os olhos arregalados de Natalia pelo espelho, e a cara que Paula havia feito e foi então que se tocou que falara besteira.

-acho que falei demais- fala- minha lindinha, isso que eu falei e um palavrão a titia as vezes tem a boca muito suja. E nunca repita isso pra ninguém – “e nem pratique” pensa.

-só as vezes é? -Michele a olha como se certificando que estava falando sério, a baiana faz uma carinha arteira que a menor achou simplesmente Linda.

-morena será que a Teresa e o Ivo já chegaram na fazenda-Para parecendo pensar em algo-será que os dois ainda...-faz gesto com a mão-por que hoje eles ficam mais juntos, do que na época que eram casados.

-Luana respeita os meus pais-Natalia fala séria, mais no fundo querendo rir pois tinha a mesma opinião em relação aos seus pais.

-esse final de semana a Andreia vai conhecer os sogros, tomara aqueles dois não coloquem a ruivinha pra correr.

-verdade, eles nunca foram com a car... com a ex da Patrícia- ia falar o nome da outra ,mais lembrou que Bia estava atenta a conversa.

-eles tinham esperanças de você e a Pafrodite casassem-Luana era sem noção mesmo pensava Natalia ao olhar pra Paula, que faltou matar a baiana com olhar- acho que ainda to porre- a baiana fala quando dá de cara com o olhar assassino da loirinha.

-a mãe Nati vai casar com a mamãe tia!-Bia tinha a mesma expressão da loira ao olhar pra baiana, que rir vendo a expressão zangada da pequena.

-deixa eu calar, senão vou apanhar de duas loiras.

-ou pior, vai ficar a pé no meio da estrada-Luana faz sinal próximo a boca como se fechasse um zíper.

Michele fica muda olhando as duas loiras defendendo sua chefa, era bonito ver o modo como esta tratava as loiras, de como em tão pouco tempo crescera esse vínculo que só fazia crescer com o passar dos dias. Olhou Luana disfarçadamente, lembrou de como se sentiu ao tocar na pele da maior, em como queria ter beijado todo aquele corpo. Só de pensar dava-lhe um frisson no interior que não lembrava de ter sentido algum dia.

A fazenda ara uma área extensa seu principal lucro era a criação de cavalos e touros e gado de corte, tinha a casa principal de dois andares que possui 8 quartos dois no primeiro andar e 6 no segundo, cozinha uma sala de jantar e outra de visitas e uma biblioteca. Logo ao lado uma piscina construída quando as meninas era crianças, na propriedade tinham dois riachos mais todos dois ficavam em uma área de mata, que a princípio era de difícil acesso, mas com o passar dos anos os trabalhadores que moravam na fazenda foram abrindo caminho facilitando o acesso pelo menos em um deles, pois o outro ficava em uma área onde a mata era mais extensa.

Quando entra na área da fazenda Natalia se dirige a parte lateral da casa, onde tinha uma espécie de galpão onde seu pai mandou construir uma imensa garagem, em outros tempos a fazenda era cenário de festas, principalmente aniversários por isso o tamanho da garagem para que acomodassem os carros de familiares e amigos.

-mãe Naty to com fome-Bia reclama assim que a morena estaciona.

-vou pedir pra preparar alguma coisa leve pra ela comer, vamos nos acomodar e esperar os outros chegar-fala pra loirinha ao seu lado.

Michele e Luana se espantam com a naturalidade com que Bia chamado a morena de mãe. Michele achava bonito o modo como as três se doavam pareciam que sempre estiveram na vida uma da outra.

-até que enfim chegaram- Tereza e Ivo se aproximam junto com os pais de Patrícia. Luana que parecia estar dormindo rapidamente se coloca em alerta ao ouvir a voz de Fabio.

-pensei que não iam chegar nunca-abre a porta traseira do lado em que Michele está sentada e oferece a mão pra mesma descer, esta olha a baiana que só faltou soltar faíscas pelo olhos ao ver a ousadia de Fabio.

Abre a porta do seu lado, e segue em direção ao outro parando bem na sua frente.

-ela não precisa de ajuda pra sair, e se precisasse não seria de você-fala séria, Fabio sorri e se afasta. Michele que assistia a tudo sorri internamente da atitude da baiana.

Natalia que também assistia se surpreende com ciúme velado de sua amiga, ainda não tinha visto essa Luana possessiva que se revelava em relação à Michele. Sai do veículo retira Bia da cadeirinha e se aproxima da mãe que as esperava próximo. 

-Cadê a Patrícia que não chega?-Bruno pergunta estranhando o atraso da filha.

-ela deve estar chegando, teve que esperar a Duda e os outros.

-Mae to com fome-Bia reclama dessa vez com a carinha de zanga, a morena rir do jeito da pequena.

Tereza olha encantada a loirinha chamar sua menina de mãe, a princípio relutou em aceitar a orientação sexual de sua Filha pois não entendia. Percebeu a distância que sua filha impusera entre ela e seus pais, e resolveu que a melhor maneira era pelo menos tentar entender, sem critica-la ou questiona-la, e foi o que fez. Com o tempo Natalia percebeu que contava com o amor incondicional dos pais e se reaproximou, hoje conversava sobre tudo não só com a mãe mais com o pai também, ao contrário da família da loira que viraram as costas pra ela.

-vem com a vovó meu amor, mandei preparar uma mesa pois sabia que iam chegar com fome -ao contrário da primeira vez que Bia relutou em com Tereza, a menina se jogou em seu colo sendo levada pela mesma-enquanto levo esse anjinho pra lanchar, vocês tragam a bagagem pra dentro.

Mal Tereza entra chega os carros de Patrícia e Pedro que param logo atrás do carro da morena. Bruno e Catarina se aproximam para cumprimentar os recém chegados.

-demoraram minha filha! -fala abraçando a filha que acabara de sair do carro.

- Culpa da Duda Pai, que resolveu sair ontem e não acordar cedo.

-Bom dia Bruno, Cat...O importante e que chegamos e parem de reclamar- a baixinha aproxima-se beijando os dois ,logo atrás vinha Andreia e os outros Bruno olha a ruivinha com curiosidade ,sabia que era a namorada da filha pois ela já havia falado muito de Andreia para o pai. Queria a felicidade da filha, nunca havia gostado de Carla por acha-la interesseira e esperava de todo coração que Andreia fosse diferente pois já tinha percebido o tamanho do sentimento da filha para com ela.

-Pai, mãe está é Andreia- puxa a ruivinha para seu lado a apresentando aos pais, queria muito que os dois se dessem bem com a ruiva.

-Prazer Andreia-Catarina se aproxima a beijando no rosto, Natalia aproveita e apresenta os demais que não eram conhecido pelo casal-vamos entrar vocês devem estar cansados e com fome da viagem.

Retiraram a bagagem dos carros e foram para o interior da casa onde havia uma mesa posta com alguns quitutes que Bia se deliciava, esta ao ver sua mãe ruiva e a namorada corre para os braços das duas.

-Mae Deia, tia Paty até que fim vocês chegou-falava nos braços da maior que sorria, com a felicidade da criança ao vê-las.

Bruno de longe ver a felicidade da filha com a loirinha no colo, ela já tinha comentado sobre Paula e Andreia e das dificuldades que enfrentaram na criação de Bia, isso o fez perceber a diferença da Ruiva com a ex da filha que era uma interesseira.

-mãe Deia ontem tomei banho de piscina a noite com a mãe Nati- A ruiva não estranha, sabia que mais cedo ou mais tarde sua filha ia chamar a morena por mãe.

-ei mocinha você não estava com fome, venha terminar de lanchar-Paula se aproxima chamando a filha- e vocês acho que também estão, não é! A viagem e longa e acho que ninguém tomou café direito.

Seguiram todos pra mesa, Bia Hera e Miguel Fizeram a festa, os adultos só riam da conversa dos pequenos que pareciam já se conhecer a vida toda.

-sim gente agora temos que dividir os quartos, são 8 ao todos-fala Ivo aos demais- os dois aqui em baixo vão ficar a Tereza e eu, o bruno e a Catarina sobram 6 em cima. Bom um é dos pequenos que já mandei colocar mais uma cama-Nisso Luana olha a morena e gargalha- o que foi Luana-Ivo pergunta.

-por que vocês assumem logo que estão se pegando de novo? -a baiana fala cinicamente olhando pra amiga.

-Luana respeita os meus pais!

-a morena eles deviam logo assumir e pronto, são todos dois adultos, que mal há nisso.

-bom continuando...-ivo olha Luana que dá os ombros, como se não tivesse falado nada-fora o das crianças tem 3 de casal e dois com camas separadas.

-o Fabio e o Pedro podem ficar com um de solteiro-falou Natalia- os de casal fica Paula e eu, Andreia e Patrícia. Restam um de casal e outro de solteiro-todos olharam pras quatros que restavam.

Luana ia fazer de tudo pra ficar no mesmo quarto com Michele, mas sabia que está, não ia aceitar tão facilmente. Olha pra Duda como se pedindo ajuda.

-bom eu prefiro dormir em uma cama de solteiro, então o outro quarto de solteiro fica comigo agora vocês decidem com quem vou dividir.

-Eu também prefiro dormir em uma cama de solteiro-Cassia já tinha percebido a intensão de Duda em ajudar a baiana a dormir no mesmo quarto de Michele.

-é Mi, vou ter que fazer esse sacrifício em dormir com você na mesma cama- Michele revira os olhos ao escutar aquilo. Luana suspira.  Fala como se realmente fosse um sacrifico dormir com sua oncinha.

Os outros que estavam só observando, não aguentam e caem na risada com a cara de Pau da baiana. 

Fim do capítulo