Capítulo 16 – Surpresa no café da manhã
Fechei os olhos sorrindo jogando a cabeça para trás, ela queria me matar mesmo, ficamos ali naquele quebra cabeça até a pequena enjoar de brincar dizendo que estava com fome, Jéssica ligou pedindo pizza, e esperamos assistindo um filme que acabara de começar, quando chegou comemos e logo a pequena começou a bocejar, fui convidada a coloca-la na cama.
Ela fazia a oração para dormir, a mãe contava uma história de faz de conta, e eu fiquei ali observando-as e sentindo como era gostosa aquela sensação, quando Aninha estava quase dormindo, dei-lhe um beijo na testa e sai do quarto, deixando mãe e filha sozinhas.
Voltei para sala e me encaminhei para a piscina, fiquei observando o reflexo da lua nas águas límpidas que balançavam dando um efeito estonteante aquela beleza da noite, coloquei as mãos no bolso da calça e fiquei ali sonhando, até que senti pequenos braços entrelaçando aos meus me abraçando por trás, fechei os olhos e ficamos ali por algum tempo.
Depois ela deu a volta vindo para minha frente e me enlaçou pelo pescoço me abraçando e me beijando, a abracei pela cintura levantando-a do chão, ficamos ali nos beijando e nos curtindo, quando ela separou nossos lábios sussurrou:
-Que tal um vinho para começarmos nossa noite?
-Está tentando me embebedar?
-Talvez, porque?
-Porque já vou adiantando eu não fico no meu juízo perfeito quando fico bêbada.
Ela saiu de meus braços me puxando pelas mãos até o sofá e antes de ir buscar o vinho disse:
-Eu sei que não fica.
Quando ela retornou com as taças e a garrafa de vinho depositando na mesa perguntei:
-Como sabe que fico assim quando bebo?
Ela nos serviu e sentou em meu colo me entregando um copo dizendo:
-Há uns dois anos atrás em uma festa que meu irmão fizera na casa dele, você estava bêbada e nos encontramos por acaso.
Fiquei tentando lembra o que ela falava, fora uma vez só que eu ficara bêbada em uma festa do Fábio depois daquela noite evitei beber em público, apenas comentei:
-Sério! Naquele dia eu estava péssima, não lembro de nada, só da dor de cabeça no dia anterior e de ter acordado no quarto de alguém.
-Você acordou em meu quarto, por isso tive que dormir com minha filha em outro!
Olhei para ela confusa e envergonhada, sussurrei:
-Oh Deus, sério? Naquele dia eu havia terminado com Anny e por isso resolvi encher a cara...
Ela me olhou tomando uma dose do vinho dizendo na sequência:
-Eu tinha acabado de chegar de viajem e minha casa estava tinha ficado fechada por algum tempo e meu irmão insistira que eu ficasse na casa dele e não em um hotel, acabei ficando em meu antigo quarto e minha filha no outro.
-Ele comentara no outro dia que eu havia expulsado alguém do quarto, mas não lembrava que era de você quem ele estava falando.
-Desmaiou na minha cama e depois que sai do quarto, vomitou em todo meu banheiro.
-Oh não, que vergonha.
Suspirei jogando a cabeça apoiando no sofá, ela me beijara sorrindo, comentei tempo depois:
-Isso não é legal! Como uma pessoa em sã consciência se apaixona por mim depois daquela ocasião?
-Simples amor, você me fez ver algo que faltava em minha vida naquele dia.
Ela se aninhou em meu colo deslizando os dedos pelo meu braço me fazendo arrepiar como sempre, olhei em seus olhos e perguntei:
-Pode me contar o que aconteceu naquela noite?
-Eu estava no banho e ouvi barulho no quarto, quando sai enxugando os cabelos tinha uma pessoa em minha cama desacordada, eu me aproximei chamando-a, mas não me respondeu, fiquei pensando se chamaria ou não meu irmão, me aproximei mais da cama sacudindo-a tentando acordá-la, mas simplesmente virou em minha direção e disse: “Eu sei que bebi muito amor, vou te compensar amanhã”, me deu um beijo e voltou a dormir.
-Eu beijei você?
-Sim, achei uma graça quando justificou a bebedeira e naquele momento me fez ver que faltava algo em minha vida, eu queria ter alguém naquele momento compartilhando algo comigo.
-Nossa, nunca mais eu coloco qualquer bebida com álcool em minha boca
-Não seja boba, brinde comigo o nosso amor!
Me beijou colocando a taça novamente em minha mão e sorriu, tomei um gole do vinho colocando a taça na mesa virando-a de frente para mim, segurei em seus glúteos aproximando mais de meu corpo, ela laçou meu pescoço com os braços me beijando com paixão.
Meu corpo pedia pelo dela com urgência, precisava de mais, comecei a beijar seu pescoço descendo até seu ombro, ela arranhava de leve minhas costas, estávamos em êxtase quando ela saiu de meus braços tremulas me puxou pelas mãos aninhando mais uma vez em meu peito ouvindo as batidas desenfreadas de meu coração, senti o carinho dela junto com um pedido:
-Durma comigo hoje?
E antes que fizéssemos amor ali mesmo na sala, com dificuldade de respirar perguntei:
-Podemos ir para o seu quarto?
-Achei que não iria pedir nunca...
Ela sorriu agarrando minhas mãos e me guiando até seus aposentos, quando entramos pude ver como o quarto era grande, lindo e muito bem organizado, ainda não tinha estado naquela parte da casa dela, soltou minhas mãos e caminhou lentamente em direção a cama de costa, me aproximei arrancando aquela camisola deixando-a apenas com a lingerie também branca, a pele por de baixo dele em chamas queimavam minha mão.
Toquei seu rosto levemente com uma das mãos e com a outra deslizei até a cintura dela trazendo seu corpo junto ao meu, ela me olhava om aquele verde profundo colei meus lábios aos dela e nos beijando lentamente, ela laçou meu pescoço com os braços e com isso deixei meus braços caírem pelas suas costas até chegarem aos seus glúteos, segurei firme com as duas mãos colando nossos corpos.
Estávamos próximas a cama e num movimento rápido a deitei ainda por cima nos beijando, ela deslizava suas mãos pelas minhas costas e começou a levantar minha camiseta e deixei que ela a arrancasse de meu corpo, deitei ao seu lado passando de leve meus dedos em seu ventre a fazendo se arrepiar, sorrindo perguntei:
-Está com frio doçura?
-Unhum...
Desci meus lábios depositando em seu pescoço beijando de leve causado lhe mais arrepios, subi minha mão colocando em cima de seu seio apertando levemente, desci passando a língua pelo seu colo, até chegar ao vale dos seios dela, subi olhando-a nos olhos e antes de tomar-lhe os lábios em um beijo ela apenas sussurrou:
-Faça amor comigo, dessa vez em minha cama!
Sorri sugando sua língua em um beijo doce e molhado e nos envolvemos novamente, tirei o soutien dela e apreciei seu corpo, linda seminua para mim, tirei sua calcinha em seguida e comecei a explorar seu corpo, só que daquela vez sem pressa ou demora alguma, comecei dos pés, alisando e beijando o corpo dela, fui subindo até chegar a seus lábios, a entrega foi total ela nada dizia apenas sussurrava e gemia baixinho, deixei ela me mostrar o quanto estava excitada pelo meu toque.
Olhando em seus olhos a penet*ei com meus dedos e vi o desejo estampado em cada movimento do corpo dela, quando percebi que ela estava próxima ao gozo me aproximei do seu sex* e com a língua a fiz entregar o néctar dos desejos, senti o corpo dela tremer com meu toque, e a delicadeza em se entregar completamente para mim.
Aproximei-me dos lábios dela e a fiz sentir o seu próprio gosto em meus lábios, era incrível como nos encaixávamos, o beijo teve o poder de aumentar a hesitação daquele momento, quando ela tomou o controle da situação e me fez provar o poder de suas mãos.
Quando terminamos de nos amar nos abraçamos e dormimos juntas, acordamos na madrugada e novamente nos amamos, fomos dormir exausta com os corpos cansados, quando acordei estava começando a clarear o dia, ouvi um barulho vindo de outro quarto pela baba eletrônica, imaginei, Clarinha estava acordada, levantei sem acordar Jéssica peguei minhas roupas e fui para o banheiro tomar um banho.
Não queria estar junto com a mãe dela se ela aparecesse ali, não entenderia o que estava acontecendo e viria às perguntas, não era um bom momento para perguntas, tomei um banho e me arrumei, sai do quarto sem acordar Jéssica e fui para o quarto da pequena que ficava ao lado bati na porta e ela falou sem me ver:
-Mamãe eu estou com fome!
-Não é sua mamãe, mas podemos fazer algo para acabar com a sua fome docinho.
-Tia Bia... Oba, oba...
Ela pulou em meus braços e me beijou perguntando:
-Você dormiu aqui tia?
-Sim, estava tarde quando você dormiu e sua mamãe pediu para que eu ficasse.
-Que legal... Você pode me fazer um leitinho?
-Claro que sim... Mostre-me onde fica a cozinha.
Ela desceu do meu colo e correu na frente, quando chegamos vi como a cozinha estava equipada para o caso dela aparecer ali sem a mãe por perto, na noite passada não percebi muita coisa, estava com o pensamento em outras coisas, sorri e me aproximei e peguei o leite e o chocolate e preparei para ela tomar, sentei-me à mesa perguntando:
-Você me ajudaria a preparar um café da manhã para a mamãe?
-Simmmmmmmm...
-Ok, mas em silêncio para ela não acordar, ok?
-Tá bom.
Preparamos o café de Jéssica, achei uma bandeja no armário e algumas flores que Clarinha pegou no quintal, montamos e levamos para o quarto, quando nos aproximamos pedi:
-Abra a porta doçura, para que a tia possa passar.
Ela em silencio abriu a porta, coloquei a bandeja em uma mesa próxima a cama e sentei no sofá, Clarinha veio para o meu colo e comecei a conversar com ela.
-Como passou a noite?
-Muito bem...
-O que vocês fazem pela manhã?
-A mamãe acorda e faz o leitinho para mim, ai a Priscila chega e fica brincando comigo, então assistimos um filme e nos preparamos para a piscina. Você quer tomar banho de piscina com a gente?
-Não sei não...
-Mas que conversa é essa aqui no meu quarto?
-Mamãeeeee...
Clarinha saltou do meu colo e foi para junto da mãe na cama dizendo:
-Tia Bia dormiu aqui mamãe.
-Eu sei meu anjinho, como você está?
-Estou bem, ela preparou o leitinho para mim e eu a ajudei a fazer o café da manhã para você.
-Café da manhã?
Levantei e me aproximei, peguei a bandeja e coloquei ao lado dela na cama a beijei no rosto falando:
-Bom dia... Ela não foi muito especifica em dizer o que você gosta de comer pela manhã então preparei um pouco de cada coisa.
-Não acredito! Você preparou café para mim?
-Nós... Clarinha e eu.
-Eu também mamãe!
-Eu sei meu amor, obrigada.
Ela me olhava com os olhos brilhantes, sorrindo emocionada abraçou a filha escondendo o rosto dela e me puxou me dando um beijo dizendo:
-Obrigada.
-Que isso... Foi só um café.
-Você está entrando em um jogo perigoso amor.
-Porque diz isso?
-Por que posso te prender por isso...
-Essa é a segunda vez que me diz isso.
Ela sorria mais vi seriedade em seus olhos, meu coração disparou naquele momento... Uma emoção sem tamanho tomou conta de mim e sem palavras apenas sorri.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]