A Seguranca por Lena
CapÃtulo 42
O cômodo aparentava ser um banheiro improvisado. Na casa havia mas dois corredores, eu e João seguimos a direita, Mateus e Diana a esquerda. O corredor estava completamente escuro, era composto por dois quartos um desses tinha as luzes acesas.
Com a arma apontada sigo em direção a porta onde havia luz, chegando mas perto escuto algumas vozes, dou passagem ao João para se posicionar no outro lado da porta.
- Diana, Mateus venham para cá acho que todos estão aqui, chama a equipe do Guimarães também, rápido! - falo mas baixo possível para não ser notada.
Em poucos minutos os demais chegam para nos dar cobertura, me posiciono atrás de um dos que arrombaria a porta. Já com a arma apontada, o homem chuta a porta assustando os que se encontravam lá dentro, ao total tinham quatro que foram atingidos ainda sentados, pois não houve tempo para reação.
Já com os quatro homens caidos, baixei minha arma, comecei a procurar Beatriz, ela não se encontrava no cômodo...Meu desespero só cresceu.
- Meu Deus onde você está ruivá?... - pergunto com a voz baixa.
Ouço gritos abafados. Mas não tinha mas nenhuma porta no quarto.
- Vocês estão escutando? - falo ficando de joelhos.
- Não estou escutando nada. - diz Guimarães
- Bia?? Você está aqui? Se estiver me escutando bate em alguma coisa ou faz atum barulho... - falo renovando as esperanças.
Não consigo ouvir mas nada... Quando já estava desanimando, escuto uma batida fraca logo abaixo dos meus pés, onde tinha um tapete grande e pesado, que foi tirado rapidamente por Diana.
Havia uma pequena porta que dava entrada ao que parecia ser um porão. Desci a pequena escada devagar, olhando para todos os lados, sinto um alívio ao ver a ruiva viva amarrada em uma cadeira, seu estado não era dos melhores, mas o importante era que estava viva.
Faço sinal para João soltar a ruiva. Continuei obeservando cada canto do quarto, e me assusto ao ver um corpo estendido num canto escuro, chego mas perto e vejo o corpo desfigurado já sem vida. Após verificar todo o quarto, vou de encontro a minha ruiva, que estava muito machucada no colo de Mateus.
- Meu Deus ruiva quem fez isso com você meu amor... - falo contendo minha raiva que crescia a cada gemido de dor que era emitido por Beatriz.
- Ah! His-história... Ai! É longa. Que bom que você veio... - eu estava muito fraca, mas feliz por minha morena ter me encontrado não aguentaria, mais um dia ali, ou acabaria como o Ricardo que acabou morto ali mesmo.
- Ta certo minha linda não fala muito. Vamos sair daqui. - falo levantando e seguindo em direção a saída sendo seguida pelos demais.
- Tá tudo limpo por aqui Mirian. Só estou achando um pouco quieto demais... - fala Diana.
- Verdade. Logo na entrada Guimarães tinha me dito que haviam dez homens, me lembro de termos matado somente sete, onde foi parar os outros três? - eu não estava gostando nada disso, estava tudo fácil demais.
Já saindo do cativeiro, estávamos todos indo em direção ao carro quando tiros são disparados em nossa direção.
- MATEUS!!! Fica atrás de mim, vou tentar limpar até você chegar ao carro, vem!! - falo atirando praticamente para o nada. Já que não conseguimos localizar de onde vinham os tiros.
Seguimos por dentro do matagal, onde estava escondido o veículo, chegando lá Beatriz, é posta para dentro do carro, que era blindado.
- Fica aqui com ela Mateus. Toma conta dela para mim... - falo ao mesmo tempo que faço carinho no rosto da ruiva que lutava para manter os olhos abertos.
- To-toma cuidado... Mirian... Leona... Perigosa... - eu não tinha mas forças e acabo me entregando ao cansaço.
- Espera aqui Teu. Já voltamos, e vou acertar as contas com essa tal Leona... - falo já me virando e voltando para o cativeiro.
- Vai lá, toma cuidado. - fala Mateus fechando a porta da van.
Sigo de encontro aos demais, que estavam espalhados na mata tentando capturar os meliantes. Fui informada por um de meus parceiros que uma mulher estava escondida em um carro abandonado nos fundos da casa, só podia ser Leona.
Vou ao local indicado chegando perto do carro, não consigo ver nada por dentro, dou volta em torno do carro, quando me preparava para abrir a porta, sinto uma pancada forte na cabeça, que me leva ao chão fazendo minha arma cair. Tento levantar mas levo um chute forte na barriga. Saio ingatilhando tentando fugir das agreçoes.
- Você é dura na queda em! Pena que não vai durar muito! - fala apontando a arma contra mim, desferido um tiro em minha perna esquerda.
Uma dor aguda tomou conta de toda minha perna, me fazendo ranger os dentes de dor. Leona chega perto, com a arma agora apontada para minha cabeça.
- Já perdi tempo demais aqui com com você... - fala com a arma ainda apontada.
Após dizer, aperta o gatilho fecho os olhos com força. E para minha surpresa, as balas tinham acabado.
Ela tentou pegar outra arma atrás de suas costas, mas fui mas rápida, pegando a arma reserva presa ao meu tornozelo, desferindo dois tiros em direção ao peito da mulher a minha frente, à fazendo cair já sem vida.
Solto um suspiro de alívio, me levanto com dificuldade, mancando até o carro onde todos estavam reunidos. Nenhum dos meliantes escapou com vida.
Fim do capítulo
Notas finais:
Boa noite... De volta, desculpem a demora.
Boa Leitura ;)
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Comentários para 42 - CapÃtulo 42:
Resposta do autor:
VickRibeiro
Em: 20/11/2016
Geeenteee estou pasma!!!!
Tem que esperar até a semana que vem mesmo???
Resposta do autor:
Bom Dia, kkkkk calma jovem, capítulo 4.3 vai ser postado ainda hoje... ;)
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