Desculpem demora, tava sem internet ontem.
Capítulo de hoje e ainda noite terá mais um.
Capítulo 3
(Samantha): Estranho... Não era isso que eu esperava fosse.
(Luciana): Isso normal - ela se levanta vai em direção janela que tava meio aberta eu meio sem entender que havia acabado de acontecer - Não esperava algo grande não é?
(Samantha): Claro... Você não sabe que eu imaginei.
(Luciana): Acho estamos indo rápido demais, vamos ser apenas amiga por enquanto.
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Que ridículo...
Onde estava tudo aquilo? Na escola gente tava quase flor da pele e de repente aquilo desaparece como se não fossemos feita uma para outra. Vontade era de ir embora só agora me lembrei da confusão no refeitório, aquele soco que eu tinha dado na Sasha ainda doía, mal conseguia fechar os punhos.
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(Luciana): Vamos passar noite aqui, então se pode dormir no sofá se quiser.
(Samantha): Estou bem, não estou com sono ainda.
(Luciana): Desculpa... Acho que fui rápida demais com você, devia ter pensando um pouco mais antes de ter feito isso - nessa hora fiquei surpresa quando ela puxa maço de cigarros dentro sutiã - Aquele soco... Machuco sua mão?
(Samantha): Estou legal... Não se preocupe comigo.
(Luciana): Ok, e fique vontade. As garotas não vão mexer com você.
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Pior que gente fica sem se falar, e era horrível sem ter nada para dizer depois dessa cena horrível que acabou de acontecer. Vez disso eu me deitei no sofá, passava uma ótima brisa da janela aberta, e aos poucos começava bater aquele sono foi quando eu apaguei...
(...)
Desde criança nunca tive pesadelos, meu pai estava sempre por perto para proteger eu sentia muita falta deles mais quando eles mudaram de atitude tudo aquilo que via neles começava desaparecer, de amor e carinho, para ódio e rancor.
Eu não estou arrependida pelo que tinha feito sem menos avisa-los sobre isso, eu já estava de cabeça cheia e tava pronta para fazer uma loucura caso acontecesse aquilo novamente.
Meu pai me batia muito, tudo por causa da minha irmã mais nova onde toda a culpa caia sobre mim... Eu ainda tinha certas marcas no corpo, algumas ainda visíveis e já as outras desapareceram com tempo.
Os gritos... Meu desespero... Fez-me acordar gritando, Luciana que dormia sobre a mesa levanto assustada veio correndo até mim para saber tinha acontecido suor meio escorria pelas minhas costas e na testa, minha mãos tremiam de medo...
Não conseguia me concentra na voz dela que falava comigo, eu estava fora de mim parecia eu estava de volta na casa, bem no dia que Judy tinha se queimado na panela onde cozinhava macarrão... Meu pai na hora apareceu nas mãos cinta que ele usava para ir trabalhar, era grossa só sentia aquilo queimar bem no meio das costas, e pior que não podia sair correndo... Minha mãe não fazia nada para impedir... Parecia tá gostando apenas quando eu caia no chão... Ela segurava braços do meu pai...
Uma vez... Policia foi chamada... Viram as marcas sobre mim me afastaram dele só que dias depois, fiquei sabendo que voltaria para aquela casa de novo... Pedia ou até implorava para não retornar, mesmo assim... Voltei... Apanhei varias vezes bem na ultima eu desmaie...
Levaram para hospital... Lembro-me que eu usava um moletom e calça, para evitar que médica descobrisse as marcas sobre corpo... Tinha muita vontade de fugir dessa casa... Mais para onde eu iria? Não tinha uma família, uma amiga ou uma colega que poderia me ajudar...
Passei toda minha infância até completar vinte anos, foi quando tudo aquilo parou e Judy tinha se formando... Eles foram a todos os eventos existissem, mais quando eu me formei única reação deles foi um "Que Bom" para eu ouvir isso era como tivesse fazendo aquilo por pura obrigação...
Tava na hora de por um basta nisso tudo, quando completei 23 anos soube que tem uma escola só para garotas na Espanha e que estavam fazendo seleções. No mesmo dia me escrevi, foram longos dias de estudos... Eu sempre gostei de estudar eu era a primeira em todas as provas.
Quando dia da prova chegou, tava pouco nervosa mais e eu sei que essa séria única maneira sai e nunca mais voltar para aquela casa. Respondi tudo com muita calma e nem levei cinco minutos já tinha terminado, parecia esta bem confiante demais todos que estavam na sala cochichavam, por ter saído antes do horário da prova ter acaba e para surpresa de todos, eu tinha ficado em primeiro lugar... Muito pensava eu tinha colado na prova e própria diretora veio até mim mando revistar-me, no final não deu em nada realmente tinha estudo bastante para ter conseguido essa pontuação...
Era bem no dia que eles foram levar Judy faculdade, casa tava vazia, fiz malas bem devagar sem ter pressas, não batei arrependimentos como eu tinha tido antes e nem mesmo olhei para trás...
Foi com um tapa que eu voltei para realidade, Luciana com aquela expressão quem estava preocupada... Empurrei e me afastei dela indo bem para cantinho do sofá ela sem entender que estava acontecendo tento aproximar de mim mais eu mandei ficar onde estava quando tentava me recuperar.
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(Luciana): Ei, ei, ei... Calma, que deu em você...? Que por que está suando tanto?
(Samantha): Fique longe... Eu disse para ficar longe...
(Luciana): Que houve...? Você acordo assustada? Teve um pesadelo?
(Samantha): Isso não é da sua conta... Se não sabe que eu passei... Por que se faz de vitima?
(Luciana): Se calma... Por favor, veja seu estado... Se está falando coisa por coisa...
(Samantha): Ele... Ele está aqui...
(Luciana): Ele...? Do que está falando...? Ei, que marcas são essa nas costas...?
(Samantha): EU DISSE PARA NÃO CHEGAR PERTO! ! ! ! - sai correndo e entrei no banheiro desativado do clube eu mesma me tranquei por dentro, não era primeira vez que isso acontecia comigo... - Não vou abrir porta... Por favor, me deixe só...
(Luciana): Abra... Por favor, que houve com você? São marcas de cinta não é? Eu sei como é isso... Já passei mesma coisa.
(Samantha): Não! Comigo era diferente... Você nunca iria entendera... Nunca ira...
(Luciana): Verdade... Minha mãe não aguentava mais meu pai que sempre andava bêbada, certo dia ela deixo casa sem eu saber... Ele me culpava por ela ter indo, em vez disso passou me bater todo santo dia até que eu não aguentei mais, peguei a faca da cozinha enfiei nele... Essa foi primeira vez tinha matado alguém... Era eu ou era apanhar todos os dias... Contei policia e mostrei todas as marcas.
(Samantha): Que aconteceu depois?
(Luciana): Minha mãe não me queria, nem minha família toda me queria. Fui manda para um internato em Nova York. Vida nesse lugar para gente como eu não e como nos filmes... Tratam-te como assassina, era apenas uma criança no meio gente que já fez algo muito pior do que matar... Tive que aprender sobreviver naquele lugar, e eu por ser criança? Mais eu não era burra, para ter que quer tem lutar por ele. Foi ai que conheci uma garota ensino todo tipo de movimentos de luta até mesmo as proibidas.
(Samantha): Por que pego leve com Sasha?
(Luciana): Não se pode chegar ao soco, às vezes tem que ser experta conhecer a sua situação antes de agir com violência... Mais ela mereceu não acha?
(Samantha): Hahaha... Foi minha primeira confusão, para falar verdade...
(Luciana): Abra porta... Faça isso por mim.
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Abri porta, ela entrou...
Agacha-se eu abracei... Chorei e muito, acabei desabafando tudo com ela que só me escutava com atenção. Depois de tudo isso gente teve que voltar para os dormitórios só que antes de irmos umas das amigas dela foi indo na frente verifica se tudo estava tranquilo para que pudéssemos deixar clube.
Dado sinal gente saiu corremos escadas abaixo. Mais assim que estávamos chegando fomos pega pela inspetora. Sasha suas amigas apareceram, ela tava com a aquele olho bem roxinho e claro tinha usado muito maquiagem para esconder marca.
Dos dormitórios para a sala do direção que na qual a escola era dirigida por homem em vez de uma mulher. Quando ele viu estava sem blusa branca por baixo do blazer que era da Luciana, mando gente sentar sua expressão era de quem estava bravo.
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(Diretor): Você é Samantha Schwinder... Certo?
(Samantha): Sim, senhor.
(Diretor): Luciana Krosttecher... Certo?
(Luciana): Sim, sou eu...
(Diretor): Quem começou tudo isso? Foi você Samantha? Ou você Luciana?
(Samantha): Tudo começou por causa dela... Sasha e suas amigas fizeram show no refeitório, onde rasgaram minha roupa me deixando apenas de sutiã.
(Sasha): Que mentira... Nunca faria algo desse tipo!
(Luciana): Sim, ela fez diretor aqui pegue - do bolso tira um pendrive, Sasha parecia surpresa ao mesmo tempo nervosa - Foi tirada das câmeras de segurança refeitório e que estavam desligadas.
(Diretor): Deixe-me ver.
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Pela cara de espanto dele fitava friamente Sasha até mesmo pauso vídeo algumas das vezes. Como conseguiu gravar isso? Mais agora não era momento, ela me salvo de eu ser expulsa do colégio... Só que isso ainda iria continuar.
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(Diretor): Nunca pensei que veria isso na minha escola, as cinco estão suspensas até a segunda ordem, verei se vão participar do evento de verão.
(Sasha): Isso não é justo! Tudo culpa dessa lésbica nojenta...
(Luciana): Por que não cala a boca sua preconceituosa do caralh*...
(Samantha): Chega... Não vamos nos exaltar aqui.
(Diretor): Odeio preconceito! Aqui cada uma tem sua escolha, se eu ouvir isso outra vez as coisas vão tomar rumo totalmente diferente. Será fim da irmandade.
(Sasha): Meu pai vai ficar sabendo disso...
(Luciana): Clássica, sempre corre atrás do papai... Como sempre.
(Sasha): Ele vai sabe que fazer com gente como você. Vamos garotas acabamos aqui.
(Samantha): Podemos ir?
(Diretor): Sim, mais antes eu quero entregar uma coisa... Isso chegou hoje de manhã parece que veio da Suécia.
(Samantha): Obrigada... Estou indo.
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Uma carta da Suécia...? Tenho certeza que é dos meus pais verdadeiros, pelo que eu fiquei sabendo no orfanato eles não tinha condições de me manter foi por essa razão eles deram-me para adoção ainda bebe, foi assim fui àquela família adoto...
Depois dessa confusão toda, queria muito ficar sozinha. Foi então que voltei para o meu quarto. Luciana seguiu para dela eu disse que falaria com ela mais tarde, entrei e por sorte Lucy garota que dividia quarto não estava que era bom assim não teria que ficar toda hora explicando.
Abri carta devagar, tirei papel de dentro e coloquei envelope ao lado escrivaninha eu não sei se foram eles que escreveram mais queria ter essa certeza já que nunca escutei voz dela antes... Respirei fundo e comecei ler carta.
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"Minha querida Samantha.
Sei que fizemos foi errado.
Mais essa era única solução.
Seu pai ficou desempregado no momento que eu dei luz a você.
Não tínhamos condições de dar que tanto queríamos.
Seu pai tomou decisão de entregar você para adoção ainda bebe...
No começo eu não aceitava, achei decisão dele ridícula mais logo ficha caiu.
Gente teve que leva-la para longe, meus pais queriam que eu abortasse você.
Chorei muito quando deixei você nas mãos de Madeleine, madre do orfanato.
Queria muito vê-la novamente... Tive medo da sua rejeição.
Por isso escrevo essa carta... Mandei uma foto nossa...
Gente deu volta por cima... Estamos vivendo bem aqui na Suécia e espero que um dia você possa vim nos visitar... Deixarei meu numero e do seu pai logo abaixo... Ligue assim que tiver certa de que nos ver novamente.
Te a amo muito filha... Espero conseguir seu perdão...
Com todo amor...
Sua mãe..."
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(Samantha): Mãe... Sinto tanto sua falta..
Fim do capítulo
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