Esse capítulo é cheio de detalhes e prévias do passado de Bia e Jéssica..
;)
Capítulo 11 – Abrindo o jogo e contando sobre o passado
Anotei o pedido dela retornando para a recepção, liguei no restaurante fiz os pedidos que chegaria em breve, meu celular tocou o alcancei na mesa atendendo-o:
-Alo?
-Bia, oi ainda está na escola?
-Oi Bibi, sim porque?
-A porcaria do meu pneu furou e terei que mandar conserta-lo, estava aqui no centro e não estou afim de pegar um taxi para ir embora, por acaso seria pedir muito mais uma hora de tolerância?
-O que eu faço com você Bianca?
-Por favor Bia??
-Ok, sorte a sua que estou de bom humor hoje e você não vai conseguir me deixar pra baixo.
-Bom humor é! Porque será que sinto cheiro floral no ar?
-Eu não disse para acabar com as gracinhas?
Jéssica veio da sala dela e sentou-se no sofá de espera, enquanto Bianca falava ao meu ouvido:
-Já que está com tanto bom humor poderia me dispensar a tarde néh?
-Não abusa garota, se passar das 14hs demito você, sem dó nem piedade.
Sorri vendo a expressão de sarcasmo no olhar de Jéssica, Bianca falara:
-Você não pode me demitir, ficaria louca sem mim ai!
-E você usa isso assim contra mim?
-Sim...
-Está bem, ganhou, não vou demitir você, mas sério agora, esteja aqui as 14hs ou ficarei louca com tantos telefonemas.
-Ok, estarei ai talvez até antes, te amo priminha!
-Também amo você!
Desliguei o telefone com Jéssica me olhando divertida sentei no sofá ao lado dela suspirei dizendo:
-O carro quebrou, vai chegar mais tarde! Ela ainda vai me matar.
-Relaxa Bia, imprevistos pode acontecer.
Olhei para ela que ainda sorria divertida, tinha o dom de me acalmar, sentia-me bem ao lado dela, cocei a cabeça disfarçando e comentando ao mesmo tempo:
-Pedi o nosso almoço, em breve chegará.
-Ok, não estou com fome, mas tenho que me alimentar direito, tenho que ser um bom exemplo.
-Você tem uma filha linda sabia, ela e sua cara.
-Obrigada ela é minha razão de viver, sinceramente? Não sei o que seria de mim sem ela.
-Desculpa perguntar, mas ouvi comentários de que seu marido abandonou vocês, é verdade?
-Ex-marido! Sim devo admitir que ele fora embora nos deixando, mas foi apenas porque não estávamos mais dando certo e esta fora a coisa mais sensata que ele fez.
-Que estupido! Desculpe o comentário infame.
-Tudo bem, ele foi estúpido mesmo, no entanto estávamos nos desgastando muito com essa relação, no fim ele foi embora e eu ainda estava grávida.
-Senão quiser falar sobre, não tem importância.
-Não, tudo bem! Não sinto a mínima falta dessa parte de minha vida, faz uns três anos que ele saiu de casa, ele ainda aparece uma vez ou outra ver a filha, mas sempre muito rápido, vive ocupado, estávamos casados a mais ou menos três anos, rapaz bonito, de família conhecida, minha mãe o adorava e quando saímos da faculdade parecia ser uma ótima ideia nos casarmos, mas com o tempo, as coisas foram mudando.
-Decisão precipitada as vezes são as que mais nos dão dor de cabeça.
-Pois é, no começo pareceu uma boa ideia, namorámos por quase dois anos na faculdade, eu cursava Ciências Contábeis e ele Administração e ele seria sucessor na empresa da família, nos dávamos muito bem e quando terminamos a faculdade resolvemos que casar seria a coisa certa a fazer.
-Desculpa a pergunta, mas ele era gentil com você?
-Ah sim, Henrique é o nome dele, ele era gentil sim, vivemos os dois primeiros anos talvez os melhores de nossas vidas, viajávamos muito, conhecemos vários locais juntos, mas aquela vida de aventura não era para mim, queria mais. Resolvi que queria trabalhar, afinal porque eu fiz faculdade buscando uma carreira se não fosse para trabalhar?
-Concordo com você, se amamos o que fazemos não tem recompensa melhor no final do dia.
-Enfim, nosso casamento fora desgastando e quando pensamos em nos separar eu engravidei, não me arrependo de forma alguma de isso ter acontecido, poderia ter acontecido em uma melhor ocasião, mas se aquela era a hora tive que aceita.
Nosso almoço chegou, pegamos e seguimos para a sala dela para termos privacidade, quando entramos montamos uma mesa improvisada na mesa de centro da sala, colocamos algumas almofadas no chão e nos servimos, perguntei:
-Ele não ficou feliz com a gravidez?
-No começo até deu sinal de ter gostado da ideia de ser pai, mas com o tempo ele fora se afastando de nós, quando completei sete meses de gravidez ele descobriu algo que acontecera comigo na faculdade, ficou irritado por ter descoberto por terceiros e não por mim.
-Ele descobriu que você o achava um otário e falava isso para os seus amigos? Que pena dele!
Ela sorriu de meu comentário, mas logo ficou séria e começou a brincar com a comida, segurei na mão dela por impulso sussurrando:
-Se quiser parar com o assunto, se dói para você continuar essa conversa pra mim tudo bem!
Ela sorriu novamente olhando minha mão sobre a dela, fiz menção de tirar mais ela segurou acariciado meus dedos, meu coração disparou, e ela continuou com o relato:
-Ele descobriu que um anos antes de nos conhecermos, praticamente quando comecei a faculdade, tive um caso com uma garota do mesmo curso que eu.
-Uau!
Ela me olhou curiosa perguntando:
-Ficou surpresa?
-Não esperava por essa.
-O que esperava?
-Ah sei lá, que tivesse um cachorrinho e ele fosse alérgico ou coisa parecida.
Ela me olhou gargalhando em seguida, tanto que até escorreu uma lágrima de seus olhos, comentando:
-Sabe o que eu acho? Que está curtindo com a cara de meu ex-marido?
-Você acha? Se eu estivesse no lugar dele preferiria a versão do cachorro.
-Não, aconteceu antes dele, não deveria ter se sentido mal com isso, eu era jovem, estava experimentando coisas novas, o que eu acho é que ele estava esperando apenas uma oportunidade para escapar de suas responsabilidades.
-Pode ser, quem procura sempre acha.
Ela sorrira novamente, terminamos de almoçar recolhendo as coisas colocando em uma sacola, pegamos o suco e nos encaminhamos para o sofá, tentei sem sucesso evitar olhar para ela que estava à vontade com as pernas cruzadas, porque usava aquelas saia tão justa?
Sentei no sofá ao lado dela, poderia ter sentado no outro mais longe, mas não queria estar longe descansei a cabeça no encosto dele, olhando de lado para ela, coloquei meu braço sobre o sofá brincando com os dedos sem ter o que dizer, mas ela queria me perturbar colocou a mão sobre meu braço fazendo-me arrepiar com aquele simples toque, olhei para ela que percebera, mesmo assim não tirando a mão dali perguntou:
-E você, quando foi que descobriu que ara lésbica?
-Bom, essa é uma pergunta interessante.
Ela sorria e me olhava intensamente, suspirei fazendo careta respondendo:
-Acho que sempre fui lésbica, tive algumas experiências com garotos no colégio, mas não chegaram nem perto das experiências com as garotas naquela mesma época.
-Você era daquelas garotas que chamavam atenção na escola, popular?
-Pelo contrário, sempre fui tímida e retraída.
Ela sorriu com meu comentário e comentando sarcástica:
-Não mesmo!
-Ok, não era do grupo dos populares, sempre tive meus grupos, menos chamativos.
-Agora sim.
-Mas eu sempre fui tímida, mesmo estando nesses grupos, mudei a forma de agir quando fui para faculdade, conheci algumas garotas que me apresentaram oficialmente ao mundo lésbico.
-Não sei porque as mulheres são tão intensas...
Olhei para ela dessa vez com um sorriso sarcástico nos lábios comentando:
-Porque nós sabemos envolver de verdade e em todos os sentidos, não sou feminista sabe, mas acredito que nós mulheres no jogo de sedução, ganhamos em disparada com relação aos homens, a grande maioria são românticas procuram relacionamentos longos e completos e não apenas sex*.
-Nem todos os caras procuram somente sex* nas mulheres Bia.
-Eu sei, mas sou apenas uma lésbica defendendo meus ideais.
Dei-lhe um sorriso ousado e ela sorriu de volta, suspirei continuando:
-Acho que eu tinha uns 14 anos quando me vi apaixonada não pelo professor de Educação Física bonitão da escola como todas as garotas da minha turma, mas pela professora de Matemática com aquele sorriso lindo com “os garotos” da mesma turma.
-Todos em algum momento se apaixonam por algum professor na vida.
-Pois é, não fiquei longe disso, mas a minha primeira experiência de verdade com uma garota foi no 2º ano do Ensino Médio, namorávamos alguns meses, decidimos juntas que chegara a hora e fizemos amor, foi maravilhoso e sempre estávamos juntas, só que esse romance não foi muito longe, a família dela teve que ir embora, não por nossa causa eles até que nos aceitaram depois que contamos a eles, mas porque eles precisavam ir tinham outros motivos, e nos separamos, mas tentamos manter contato e por alguns meses conseguimos, mas namoro a distância entre adolescente não funcionava, não deu muito certo, resolvemos que terminar seria a melhor opção.
Terminei aquele relato tomando o ultimo gole de meu suco, e fiquei brincando com a garrafinha, olhei para ela e disse sorrindo:
-Acho que todos os meus relacionamentos depois disso foram curtos e dolorosos, comecei a perceber que não tinha tanta sorte no amor, então me dediquei aos estudos, vez ou outra saia com uma garota mais por influência de meus amigos do que por vontade própria.
-E meu irmão, você conheceu quando?
-Então, conheci o Ricardo primeiro, no primeiro ano de faculdade, ele era professor de dança sempre fora, oposto a mim, dizem que os opostos se atraem, conosco funcionou perfeitamente, o conheci por acaso quando entrei nas aulas de dança, depois de algum tempo percebendo que eu não levava jeito para coisa perguntara por que eu acabei na dança? Respondi-lhe que entrei por causa de uma garota mais tarde ele acabou me ajudando com essa garota.
-Deixe-me adivinhar, essa garota era Amanda?
-Nossa, como soube?
Ela me olhou sorrindo, mas delicadamente tirou a mão do meu braço, suspirei lembrando daquela época e continuei:
-Eu era desajeitada demais, meus amigos me chamavam de a nerd da informática, não levava jeito para dança, quase desisti, mas apareceu um sujeito mais desajeitado do que eu, Fábio, assim nos juntamos e nos tornamos amigos, depois descobri que ele entrara na dança pelo mesmo motivo.
-Ele comentou mesmo no dia em que fomos almoçar que ela o trocara por você, ele também gostava dessa garota? O que ela tinha que chamava tanto atenção de vocês assim?
-Ah, ela era popular demais, conhecia todos e por isso ela vivia rodeada de pessoas, todos a queriam como amiga, muitos se apaixonavam por ela ou no caso do seu irmão que apenas queria a satisfação de ficar com ela querendo-a como troféu.
-Como assim troféu?
-Coisa de garoto ou de algumas garotas que conheci, queriam só ficar com ela sabe, só diversão.
-Entendi, mas com você era diferente...
-Sim, com o passar do tempo me vi completamente apaixonada por ela, e levou quase três meses para criar coragem para chama-la para sair, quando o Fábio descobriu meus interesses nos estranhamos um pouco, mas ele viu que ela não queria nada com ele ou qualquer garoto por ali. Ricardo me ajudara a chegar até ela, no começo achei que não fosse durar muito, ela era muito cobiçada, e eu? Bom era quase invisível perto dela, mas ela me queria por perto, mostrava que estávamos juntas, até se afastou de alguns amigos que não me curtiam muito, passamos dois maravilhosos anos juntas, então acabou.
Inspirei fundo brincando com o botão de uma almofada, não olhava para ela, mas sentia seu olhar em mim, depois de algum tempo pegou em minha mão novamente perguntando:
-Então acabou? Sabe o que eu acho, pra você ainda não acabou!
-Sabe Jéssica, eu tinha planos e comecei a compartilha-los com ela, dois anos não eram dois meses e eu acreditava naquele nosso romance, dávamos certas juntas, e por algum tempo fantasiamos juntas, mas com o tempo isso fora assustando ela.
Inspirei fundo levantando do sofá onde nós estávamos caminhando até a janela ela continuou lá, mas perguntara curiosa:
-O que aconteceu para tudo acabar dessa forma? Não consigo imaginar algo...
Olhei para ela encostando na janela virando de costa para o céu azul, sorri e disse:
-Lembra quando comentou que em algum momento de nossa vida nos apaixonávamos por um professo?
-Sim, o que tem isso?
-Esse foi um dos motivos por temos nos separados.
-Não entendo, ela ou você se apaixonou por um professor?
-Aconteceu que ela fora se afastando, eu não sabia porque, ficava imaginando mil coisas que eu poderia ter feito para ela ter afastado daquela forma, alguns amigos me falavam que ela estava com outra pessoa, mas aquilo nunca me passara pela cabeça, conclui que o problema fosse eu.
-Não Bia, porque você seria o problema?
Ela levantou e veio até mim parando em minha frente, olhei nos olhos dela e respondi:
-Eu não imaginava outra opção, me recusava aceitar que ela tivesse com outra pessoa, então resolvi abrir o jogo com ela, queria conversar, queria sabe o que estava acontecendo, mas ela estava viajando, liguei para ela, mas senti na ligação que estava fria e distante, não falei nada, conversaríamos quando ela voltasse. Era segunda-feira, quando cheguei na escola um amigo me falou que ela havia chegado e que estava próximo a sala dos professores, não acreditei, ela chegara e não viera falar comigo? Fui até lá atrás dela e bom descobri o motivo dela estar tão distante e fria.
Jéssica segurou em meu braço sentida, provavelmente chegara a conclusão de minha história, apenas conclui:
-Procurei perto da sala dos professores, mas não tinha ninguém a porta da sala estava entreaberta, cheguei perto empurrando a porta para olhar dentro mais não tinha ninguém estava vazia quando ia fechar a porta escutei um barulho vindo do banheiro, quando percebi estava dentro da sala sorri achando que os professores estivessem sabe, se divertindo e resolvi sair antes que me vissem, mas uma risada conhecida me chamara atenção comecei a caminhar em direção ao banheiro e estava na metade da sala quando falei comigo mesma, não entre lá Bia, não entre lá.
-Ah não Bia, não posso acreditar...
-Bom, recuei não quis acreditar, não podia ser, podia? Resolvi que não ir até o fim, mas uma palavra mágica me fez parar, o nome dela, eu sorri balançando a cabeça, meus olhos começaram a arder e meu coração disparar, alguém no banheiro dizia: “Não Amanda, aqui não, pode chegar alguém a qualquer momento!”, confirmei que era ela quando ouvi outra voz que dizia: “Vamos professora, ninguém nunca nos pegou, não vai acontecer agora”.
-Nossa Bia, eu... Eu sinto muito.
-Tudo bem! Sabe nunca contei isso para ninguém, não na intriga, achei que iria me sentir super mal quando terminasse de contar isso a você? Mas quer saber, agora me sinto super tranquila.
-Mas você chegou a confirmar que era ela mesmo?
-Sim, eu entrei no banheiro, peguei as duas trans*ndo em um canto da parede, quando me viram, se recompuseram, Amanda tentou explicar e a Professora começou a pedir para não dizer nada, enfim, sai dali e fui correndo embora, seu irmão e Ricardo não sabem da história por completo, não tive coragem de contar a eles, disse-lhes apenas que eu a vi me traindo, aliás você e a primeira para quem eu conto toda a história, nem Anny sabe disso.
-Anny? A professora que me apresentou outro dia? Era amiga de vocês na faculdade?
-Sim, mas depois que saímos da faculdade namoramos algum tempo, ela também não sabe.
-Entendo...
Ela começara a se afastar, mas a impedir segurando carinhosamente em seus braços comentando:
-Anny era ótima comigo nos dávamos bem, mas ela merecia mais, ela merecia alguém que a amasse por inteira e não somente pela metade.
-Não entendo, vocês terminaram porquê?
-Eu ainda sentia algo forte por Amanda, e não consegui me doar por inteira para ela e ao ver que isso estava nos afastando ela tentara de tudo, mas fracassei com ela, assim como fracassei com algumas outras garotas no decorrer desse tempo, felizmente Anny conhecera Helena, uma outra amiga minha, foi amor à primeira vista e desde então elas estão juntas acho que três anos.
-Nossa, concluindo você ainda ama Amanda? O que aconteceu depois de tudo que aconteceu com vocês?
-Bom, Amanda veio atrás de mim, discutimos, contei a ela sobre o medo que eu estava de a culpa ser minha, ela pediu desculpa, falou muita coisa, chorou implorou perdão, e bla bla bla e mais desculpas, terminamos naquele dia, eu não contei para ninguém sobre a professora, mas ela ficou com medo, pois a olhava com raiva mortal, poderia acabar com a carreira dela, mas o que eu ganharia com isso? Nada! O estrago já estava feito. Fiquei sabendo por terceiros que ela pedira transferência e fora embora um mês depois do que aconteceu. Não soube mais nada sobre ela e Amanda e nem sei se elas continuaram depois daquele dia. Com o tempo fui superando, mas não esqueci, Amanda continuava em nosso círculo, conversávamos, mas sem muita intimidade.
-Mas você sente falta dela?
-Sentia sim, muita falta dela, com o tempo ela veio atrás de mim para reatarmos, mas não dava mais, ela quebrara a confiança, e isso é crucial para mim, eu ainda penso comigo, se não tivesse acontecido o que aconteceu tudo seria diferente sabe, mas nunca saberemos o que realmente teria acontecido.
-Mas agora ela está de volta, muita coisa mudou desde a faculdade e vocês...
-Não Jéssica, não sou a mesma garota imatura e insegura que um dia fui, sei das dores que senti, e ficar com Amanda novamente só iria me fazer lembra sempre o que aconteceu, nunca mais confiaria nela, mesmo que a amasse muito, coisa que não sinto, talvez uma atração de corpos, nada mais que isso, eu nem consigo olhar pra ela sem pensar no que aconteceu.
-Mas porque não conseguiu se relacionar com mais ninguém?
-Eu me sentia estranha com outras garotas, acho que estava procurando outra Amanda, é ridículo pensar nisso, mas era a realidade, até ela aparecer duas semanas atrás.
Ela não olhava mais para mim e se afastara um pouco, cabisbaixa perguntara:
-O que aconteceu a duas semanas atrás?
-Amanda voltara e com ela algumas sensações do passado, a dor que senti ao nos separarmos, a sensação de estar sozinha depois de termos divididos muita coisa por mito tempo, a sensação de não ter realizado meus sonhos.
Andei até ela e levantei-lhe a cabeça olhando-a nos olhos disse:
-Mas ao mesmo tempo conheci alguém que me faz derreter com um simples sorriso, que faz minha pele se arrepiar ao simples toque, que me deixa constrangida com apenas um olhar, quando Amanda voltou achei que não suportaria conviver com ela, mas veio você para amenizar isso, não queria, mas eu me envolvi e na sexta não foi por acaso que beijei você, beijei porque estava com vontade, exatamente com a mesma vontade que estou agora de beijar você...
-Bia...
-Não diga nada...
Segurei em seu rosto depositando meus lábios sobre os dela, que não hesitou em abri-los para receber minha língua que procurava ansiosa a dela, aquele beijo fora intenso e prazeroso, deslizei meus braços para as costas abraçando e trazendo-a para de encontro ao meu corpo, ela jogara os braços por sobre meus ombros me abraçando forte, nos sentimos sem medo, aquele beijo fora acolhedor tanto para ela quanto para mim.
Ficamos nos envolvendo por muito tempo naquele beijo, nos descobrindo, a sensação de beijar aqueles lábios, iam além do que eu poderia descrever, ela era sensual, quente, me convidava a me deliciar ainda mais, começamos a buscar ar quando vimos que estávamos a muito tempo nos envolvidas, nossa respiração mais forte, como se nossos corações estivessem conversando entre si, um sentimento novo nasceu em meu peito, uma sensação de que finalmente encontrara o que procurava.
Quando finalmente nos separamos fora apenas para nos abraçarmos forte e nos fundirmos naquela sensação que eu tive certeza que ela também sentira, era muito forte para somente eu ter sentido, ela encostara a cabeça em meu peito que batia freneticamente, senti um leve sorriso depois de algum tempo um comentário sussurrado que vinha de seus lábios:
-Não me sentia assim a muito tempo...
E me olhou com um sorriso nos lábios e a seriedade no olhar buscado algo que a confortasse, passei a mão em seu rosto e sussurrei:
-Eu nunca me senti assim antes, agora eu acredito no amor à primeira vista.
Sorri antes de beijá-la novamente, sendo correspondida no mesmo instante, naquele momento buscávamos nos compreender em nossos beijos e nossos abraços, eu me sentia leve e era correspondida, agora sim me sentia completa.
Fim do capítulo
Meloso neh??
Mas, fazer o que se a Bia exala amor e carinho!!
Espero que aprovem esse capítulo e comentem
Beijo a todas
Até a próxima!!
Comentar este capítulo:
cidinhamanu
Em: 05/12/2016
Nossa quem diria não, cheio de surpresas esse capítulo, tá melhor que a novela das nove.
Resposta do autor:
\o/
Que emoção heimm... Melhor que novela das nove!! Adorei!
Obrigada querida!!
Bia
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Ralyne
Em: 16/10/2016
Oi autoro, confesso q pouco comento isso é uma falha q tenho q corrigi, voltando a sua historia estou adorando o conto mto legal a forma como Bia e Jéssica estão se descobrindo e construindo um futuro. Alías não só esse conto mas estou fã da sua escrita já li a maioria de seus historias PARABÉNS pela forma q escreve e q venham mtos outros contos.
Resposta do autor:
Ola Ralyne, seja muito bem vinda aos meus contos!
Muito obrigada pelo carinho e atenção dada aos meus tesouros postos nessa página, espero receber mais visitas sua em breve nos próximos capítulos!!
Apesar de pouco comentários feitas a mim e a outras autoras tambem, tenho certeza que todas sabem, assim como eu, a importancia de leitoras na página...
Seja bem vinda e volte sempre que quiser comentar. ;)
Bjs
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Unica
Em: 14/10/2016
Gente.... a bia é apaixonante.... perfeita. A Jessica é a outra metade desta mulher maravilhosa. E ainda traz uma princesinha de bônus rsrsrs.
Resposta do autor:
Será mesmo que Jéssica é a mulher para Bia??
Brincadeira vai... Estou amando escrever sobre ela...
Continue acompanhando...
Bjs
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