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  • Capítulo 3 - Livro Azul Cahya

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A Lenda da Eternidade por trovadora

Ver comentários: 2

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Palavras: 1753
Acessos: 1145   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

sim estamos chegando a coisas interessantes finalmente. Desculpem a demora ^^

Capítulo 3 - Livro Azul Cahya

 

cahya - livro azul capitulo 3

 

ao longo daquele longo caminho em direção à cidade pude perceber o quanto o cavalo à frente de amigão estava cansado. Ele respirava fortemente que de longe eu pude escutar. Fiquei me perguntando a quantos dias eles não descansavam,mas me detive antes de perguntar .Eu não desejava que o homem mau viesse bater em Amigão novamente. Já estávamos no meio do vale quando finalmente vi a imensa abertura no muro de pedra de igual tamanho, e o ar fugiu de mim, há muito tempo eu já estava acostumada com as árvores milenares, mas aquilo parecia uma insanidade para mim. Mãe tinha me avisado do poderio do homem de construir. Fazer erguer a terra a uma altura que me fazia sentir a beira de um precipício só que olhando para cima. Vertigem, a voz de mãe ressoou em minha cabeça.

Alguns minutos depois chegamos aos  portais de madeira  de onde uma voz grave gritava à frente, então depois de uma conversa que não entendi muito bem, um homem esguio,de cabelos cinzentos veio até a minha carroça, o homem mau o acompanhava.

-veja com seus próprios olhos. A feiticeira está correta, agora me deixe passar. Preciso levar a aberração ao Rei. - falou o homem mau. Rei, eu nunca tinha ouvido aquela palavra, mas soava como algo ruim - eu e meu pai devemos receber a recompensa. - o de cabelos cinzentos fez um gesto estranho em seu peito e rosto, e depois engoliu em seco.

-tem certeza que este demônio não oferece riscos à cidade?

-Ora seu velho medroso -falou o jovem cuspindo o chão - nós a pegamos, não vê? Ela é um cordeirinho.- então começou bater as grades de ferro da gaiola, me irritando, rosnei pra ele de volta e o velho se encolheu e o homem parou de bater. - vê? - continuou o homem mau. - inofensiva.

-Tudo bem - disse o velho gaguejando. – vou pedir pra tocar as trombetas, apesar de achar que elas nem devem funcionar mais. – falou isso já voltando em direção aos portões, então a carroça começou a se deslocar para frente e adentramos à cidade. Então o ar ficou mais denso e fétido, o fedor de homem estava em todos os lugares, e aquilo me enojava, tinha certeza que se eu tivesse comido algo colocaria tudo para fora naquele momento, as ruas eram como uma floresta que se erguia diante de meus olhos o chão era preto com pedras dispostas e buracos.

Logo começou uma louca movimentação em torno da gaiola, homens de todos os jeitos e todas as formas olhavam em minha direção com um olhar de medo, pavor e é claro ódio, era uma turba de esfarrapados, sentia que a higiene ali não devia existir. Haviam... mulheres, igualmente sujas, e crianças, o odor que elas exalavam não era tão ruim quanto dos homens adultos, eles fediam a morte, como o cheiro de um predador maligno a espreita de uma vítima fácil.

À medida que andávamos a multidão parecia se encher de um confiança e começava a gritar palavras feias que mãe não me ensinara, um deles teve a ousadia de me cuspir, me chamavam de aberração, monstro, demônio e outras palavras que sabia que eram pra me machucar.

Então comecei a perceber várias pequenas construções que pareciam tendas que eu fazia na floresta. Nelas havia toda sorte de verdura, frutas e plantas, noutras a imagem asquerosa de um bicho inocente decepado, rasgado e seu sangue jorrando, meu coração doeu, era aquilo que aqueles homens maus faziam com os seres sagrados? Mãe tinha toda razão, o coração deles era perverso. Virei meu rosto a fim de não ver um cisne ser degolado cruelmente. Fechei meus olhos enquanto a carroça parava e ouvia um som estridente e alto que me assustou, tentei fugir e me esconder num dos cantos da carroça.

-Amigão, o que está acontecendo? – perguntei ao cavalo.

-Estamos na praça central, eles estão chamando o rei.

-O que é um rei? – Amigão relinchou como se risse da minha cara.

-É o comandante supremo deles, o dominador dessas terras. – Imediatamente compreendi que aquele povo estava debaixo de um poder, eles não eram livres como os espíritos da floresta, eu e Mãe.

As pessoas começaram a se agitar e a gritar bem alto, voltando sua cabeça para cima, acompanhei o olhar deles e vi de uma construção ao alto surgir vários homens de preto, em destaque uma figura central vestido de vermelho berrante cabelos encaracolados e  brancos com uma barba aparada, era um ancião. Ele estendeu suas mãos, num gesto que a principio não entendi, então quando a multidão se calou, percebi que ele havia mandado. Então ele começou a falar, e mesmo um pouco distante eu conseguia ouvir sua voz que era como voz de trovão.

-Povo dessa terra arrasada, chegou em meus ouvidos que finalmente foi encontrado o monstro capaz de nos guiar rumo ao futuro de glória!. Apresente-se o guerreiro que fez essa incrível façanha! – então o homem mau ergueu seus braços.

-Fomos nós rei.  Gunther e seu pai, kaleb, nós viemos de... –

-Cale-se, insolente! Antes só responda as perguntas do rei, sem enrolações. – o homem mau abaixou suas mãos repreendido. – você tem certeza que isso não é farsa, certo, você sabe o que aconteceu aos últimos farsantes não é mesmo? – disse o rei apontando para uma estaca fincada logo ao lado, onde estavam espetadas duas cabeças humanas, minha visão ficou turva por segundos.

-Sabemos, Grandioso rei.

-Então tá. Tragam-na para as correntes a fim de que seja avaliada. – então vários homens de preto surgiram e abriram a gaiola, tentaram me arrancar de lá, mas eu lutei e mordi um, que gritou, consegui arrancar um pedaço de seu braço, o gosto do sangue pela primeira vez em minha boca me deixaram tonta e desorientada, aquela sensação foi uma das piores da minha vida. Quando percebi estava acorrentada pelos braços e pernas no meio da praça, que agora percebia que era enorme e estava apinhada de gente. Tentei me livrar das amarras sem sucesso. Então vi a figura de vermelho se achegar perto de mim, com aquele olhar demoníaco nos olhos, o rei. Ele fez um sinal aos seus dominados, os homens de preto e eles tentaram chegar perto de mim, tentei bater neles, mas era impossível com as correntes, eles agarram meu chifre e começaram a puxar com força para os lados, aquilo doía muito. Então pararam.

-Fascinante – gritou o rei, então um outro homem bem velho e cinzento chegou próximo dele e falou:

-Meu rei, eles podem ter colado nela, isso só pode ser uma armação, não existem mais espécimes como ela. Não mesmo. Devemos matá-los – o rei coçou a barba cheia.

-Devemos então chamar quem sabe de tudo, chamem a feiticeira negra. – houve uma pequena comoção na multidão, como se aquele nome evocasse medo. Não demorou muito e uma silhueta delgada e negra contornou a multidão. Sua pele era alva como as nuvens no entanto vestia um manto negro que contrastava com sua pele, mas se confundia ao seu cabelo de ébano, incrivelmente liso. Quando me viu seus olhos se abriram como espanto, mas logo ficaram fixos naquela expressão serena, no entanto ameaçadora, sua presença me causava arrepios de medo. Seus olhos eram extremamente familiares, no entanto distantes, ao mesmo tempo, como se eu já tivesse visto em algum lugar, mas seria impossível esquecer aquela presença intensa e tão discreta ao mesmo tempo, eu estava confusa. Ela se aproximou de mim, e não precisou de nenhuma palavra do rei para que ela soubesse o que fazer, passou atrás de mim, me examinando e quando se dispôs ao meu lado pude ver os olhos intensos, azuis como o céu de uma manhã, cravados nos meus. Tirou um punhal de seu manto e veio em minha direção, por alguns segundos imaginei que ela iria me matar ali mesmo, fechei os olhos e senti que ela agarrou meu chifre esquerdo, então com um solavanco senti uma dor lancinante em minha cabeça, e algo quente e escorregadio descia em minha fronte. Gritei de dor, eu nunca havia chorado daquela forma. Quando abri os olhos o mundo estava girando, cai de joelhos, abaixo de mim uma poça vermelha se formava, minhas roupas estavam cobertas de sangue, olhei pra figura negra ao meu lado, ela exibia pra multidão o meu chifre, todos estavam mudos.

-Ela é legítima. – Disse a voz adocicada e meio rouca dela. – a multidão se entreolhou assustada, e todos continuaram em silêncio, até que uma risada metálica rompeu no meio de todos, o rei ria.

-Perfeito, perfeito. Já temos o que precisávamos para matar os monstros invasores. Em breve viveremos em paz. Deem a recompensa aos guerreiros. – A multidão se alegrou, principalmente o tal de Gunther e o velho, o rei se aproximou de um homem de preto mais parrudo e cochichou algo como: “ mate-os ao anoitecer” o homem assentiu. A feiticeira negra se aproximou do rei, nesse momento minha visão começou a retornam ao normal, embora eu me sentisse fraca e minha pele gélida.

-Meu rei – fez uma reverência.

-Diga-me, feiticeira.

-receio que devo levar a prisioneira aos meus aposentos. A espécime necessita de cuidados especiais, preciso fechar a ferida e remover o outro chifre. – o rei gesticulou a outro homem de preto.

-Tudo bem, Wolfgang acompanhe a dama...

-Meu rei, sugiro que fiquemos a sós, preciso fazer uma série de rituais de purificação no espécime, para que a essência verdadeira surja. – o rei estreitou os olhos em desconfiança, mas logo balançou a cabeça bufando.

-Tudo bem, feiticeira, anuncie à princesa Stella para que comece os preparativos para a jornada.

-Compreendido meu rei, irei essa noite mesmo, logo após a finalização dos rituais, no jantar da ala de apoio.

-faz bem – o rei se voltou e entrou na construção e os homens entregaram um saco à Gunther que saiu gritando de felicidade com seu pai. A mulher de negro ficou do meu lado esperando soltarem as correntes de meus pés, ela aproximou os lábios de meus ouvidos, senti um arrepio na espinha, ela sussurrou.

 

- Vou manter apenas as correntes das mãos, fique tranquila e não tente fugir. – a voz dela era muito suave, mas me deixava com medo, seu perfume era inebriante, nunca havia sentido algo como aquilo, era como amêndoa adocicada, como veneno. – me chame de Luna.

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - Capítulo 3 - Livro Azul Cahya:
Angeloliveira
Angeloliveira

Em: 21/09/2016

Olá, autora. 

Primeiro, parabéns pela história. Sinceramente, não tinha lido nenhuma nesse estilo...porém, me agradou e estou a curtir a leitura. Espero que continue na trilha, está sendo uma descoberta e tanto para mim, essa nova caminhada por esse novo tipo de escrita.

Angel.


Resposta do autor:

Olá, Angel que bom que estás a curtir. Obrigada pelos elogios e nos vemos em breve ;)

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rhina
rhina

Em: 20/09/2016

 

Olá. 

Boa tarde. 

Só nós dando gostinho heim autora. 

Cenário magnífico. Época traiçoeira. ..

Hummm...fico pensando o que estais aprontando autora.

Beijos. 

Rhina.


Resposta do autor:

oi Rhina :D

Que bom que está sempre por aqui. Obrigada e continue por aqui.

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