Eita
Capítulo 22
~ Camila ~
Não acreditava no que estava vendo, realmente era o Jean que estava ali na nossa frente.
Houve boatos na época em que ele estava desaparecido que ele estava envolvido com drogas o caso dele estava tão serio que seus pais o internaram em uma clinica de reabilitação, na qual ele ficou durante meses, desviei meu olhar dele para olhar as meninas que estavam ao meu lado e ao ver suas expressões foi um choque ver ele aqui para elas também, a Rebeca entrelaçou nossas mãos e o encarou com uma cara fechada quando ele chegou sorridente segurando o boné na mão e a blusa do time com a outra ele estava sem camisa o que fez minha namorada ranger os dentes de raiva, eu achei fofo mais se eu desse um sorriso naquele momento eu e quem estaria morta.
- E ai Mila – Ele falou parando na minha frente tampando toda a visão da quadra da escola o sorriso dele não se desmanchava
- meninas... – Ele falou fazendo um aceno com a cabeça para as meninas, Rebeca deu um lindo sorriso bem azedo, daqueles que fazem você para de sorrir na hora, bom, mas esse não foi o caso, pois aquele ser continuava a sorrir.
- Jean, o que esta fazendo aqui?— Foi à primeira coisa que venho em minha mente, o que esse idiota esta fazendo aqui?
- como assim Mila, eu estudo aqui esqueceu? – ele falou ainda sorrindo passando o boné para a outra mão junto com o uniforme
- o engomadinho, dá para você colocar essa porr* de uniforme não somos obrigadas a ver essa visão do inferno. – palmas para minha namorada, ela sabe arrasar qualquer pessoa, acho que do outro lado da quadra dava para ouvir a risada que a Dainah soltou, Rebeca estava sorrindo junto com ela e eu baixei a cabeça para sorrir também, ele olhou para ela serio o sorriso finalmente tinha saído do seu rosto e ele a contra gosto colocou seu uniforme.
- Obrigado lindinho. – Rebeca falou e forçou um sorriso
- Pensamos que não veríamos essa sua cara lerda nem tão cedo, soubemos que você estava na reabilitação. Minha amiga falou com a cara mais sínica que alguém poderia ter naquele momento eu pude ouvi um “na mosca” da Dainah e uma gargalhada da Rebeca.
- Eu estava lá sim e não me envergonho disso, pois agora estou curado sou uma nova pessoa. – Ele falou firme pensando que iria atingi-las e aquilo resultou em mais gargalhadas da parte delas, eu já estava ficando sem graça eu sei que ele é um canalha e tudo, mas se ele estava ali parado na nossa frente tinha um motivo né, vai ver ele esta mesmo curado e é uma nova pessoa.
- que bom garotão, agora nós temos que ir, vamos amor? Não faz bem você ficar nesse sol. – Rebeca enfatizou o “Amor” para deixar claro que eu estava com ela e levantou me fazendo levantar com ela, ela estava certa, todo esse sol que levei estava me deixando tonta.
- como assim não vai te fazer bem? Você esta doente Mila? – Ele me perguntou com uma expressão preocupada porém não tive tempo de responder pois minha namorada tomou a frente.
- não idiota, ela esta gravida você é cego que não viu o volume na barriga dela? -- “mais carinhosa que ela, impossível,” Dainah levantou e caminhou na nossa frente, Jean ficou lá parado e o sorriso voltou a reinar em seu rosto não sei por que ele voltou a sorrir, mas Rebeca não deixou ele processar direito segurou firme em minha mão e saiu me puxando para fora da quadra - ai amor, vai mais devagar, você esta andando muito rápido—Resmunguei quando vi que estávamos longe o bastante do Jean, Rebeca olhou para trás e constatou o mesmo que eu estávamos longe dele as meninas foram embora na frente nos dando espaço para conversar
- Me Desculpa amor, eu só queria sair o quanto antes de perto daquele imbecil eu não suporto ficar mais perto dele esse filha da p...– Eu não a deixei terminar e lhe dei um beijo e ela pareceu relaxar mais a tensão toda em que estava, o que ia ser apenas um encostar de lábios se transformou em um beijo calmo e relaxante tão relaxante que senti algo humedecer na minha região lá em baixo, fechei as pernas tentando amenizar o que estava sentindo mas foi em vão estava ficando cada vez pior, não sabia o por que de esta tão excitada daquele jeito era um simples e inocente beijo, meus hormônios devem estar aflo da pele eu precisava de mais contato eu automaticamente parei o beijo e comecei a puxar a Rebeca para o laboratório no ultimo corredor essa hora não tinha ninguém lá, o caminho todo ela foi me perguntando para onde iriamos e o que eu estava fazendo e eu? Bom eu não estava em condições de responder estava excitada demais para isso, assim que abro o laboratório e vejo que não havia ninguém lá dentro eu volto a atacar a minha namorada ferozmente que por sua fez se deixa ser abusada por mim.
- Amor que loucura é essa? Vamos pra casa é melhor – Rebeca falava enquanto eu distribuía beijos em seu pescoço
- não consigo chegar em casa, eu estou muito, mas muito excitada nesse exato momento e você deveria fazer alguma coisa em relação a isso. -- o poder que essas palavras tinham eu não sei, mas sei que despertou algo nela que eu amei, Rebeca me segurou pela cintura me levantando o suficiente para sentar-se à mesa e ali foi onde tudo aconteceu, a adrenalina de alguém entrar pela aquela porta a qualquer momento o som do perigo que invadia aquela sala cheia de computadores e microscópios e eu? Bom eu não estava ligando na verdade eu estava amando tudo aquilo que estava acontecendo, em um movimento rápido Rebeca tirou minha calcinha jogando em algum canto da sala como eu estava de vestido facilitou muito o serviço que estava sendo prestado, minha namorada começou a descer uma trilha de beijos pelo meu corpo deixando um mais demorado em minha barriga ela ainda fez um pequeno carinho em meu filho e eu achei a coisa mais linda que existia no mundo, não tem como alguém ser mais fofa que ela, Rebeca colocou sua cabeça em abaixou do pano do vestido e começou a me ch*par ora de um jeito calmo ora de um jeito bem feroz quando ela finalmente me introduziu primeiro com um dedo e sem aviso colocou o segundo o que me fez gem*r mais alto e a chegar ao ápice do prazer eu estava ofegante e Rebeca não estava diferente de mim ela subiu depositando um beijo em minha testa e me ajudou a descer, depois ela pegou minha calcinha e me ajudou a vestir quando viu que estava tudo bem ela me puxou para ficar abraçada a ela e eu fechei meus olhos automaticamente com aquele contado, seus braços eram meu porto seguro meu Deus como eu amo essa garota ainda com a cabeça encostada na minha e meu rosto colado em seu ombro ela falou
- que loucura em, já pensou se alguém abre aquela porta? – ela me perguntou e eu ouvir uma pequena risada dela
- eu juro que matava qualquer um que se ousar entrar por aquela porta—falei a fazendo soltar um sorriso longo e gostoso
- acho melhor irmos, daqui a pouco as meninas vou sair abrindo porta por porta a nossa procura. – Ela falou e se afastou um pouco para eu poder ajeitar meu cabelo e meu vestido que ainda estava um pouco levantado, segurei em sua mão e sair da sala a procura das meninas, quando a encontramos a Mani já estava com elas e nós fomos direto para casa para minha surpresa meu pai não tinha ido trabalhar como ele estava sem falar comigo desde quando descobriu que eu estava gravida eu não ousei nem olhar para a sala, passei direto para as escadas precisava tomar um banho pois estava bastante peguenta e suada ,mas tal coisa não pode acontecer por que assim que pisei no primeiro degrau da escada junto com Rebeca meu pai me chamou da sala.
- Camila, poderia vir aqui, por favor? – ouvi sua voz fria do ultimo cômodo da sala, Rebeca olhou para mim desconfiada e começou a descer junto comigo.
- sozinha, se não for pedir muito. – Ele falou a sala estava com a luz baixa e eu não conseguia vê-lo direito
- se precisar de alguma coisa eu vou estar aqui. – Rebeca falou e depositou um beijo em minha cabeça, eu soltei a mão da minha namorada e comecei a caminhar em direção à sala eu estava farta e cansada, não queria entrar em mais uma briga com ele sobre minha gravidez, já contei tudo o que tinha para contar e ele não acreditou em mim, apenas me apontou o dedo e me chamou de uma qualquer de mulher da vida que eu envergonhei o nome dele , entre outros adjetivou que não vale a pena repetir
- olha pai se for brigar comigo de novo e me falar aquelas coisas lá e melhor nem começar, eu prefiro ir pro meu quarto a ter que estar aqui ouvindo isso tudo de novo e... – eu comecei meu discurso porem não terminei ele me interrompeu com um pedido de desculpas, isso mesmo desculpas eu fiquei em choque quando ele disse:
- Perdão minha filha eu errei, errei com você com minha única garotinha, eu não te ouvir apenas te julguei eu fui pego de surpresa não sabia como reagir eu sou um velho tolo... – ele estava chorando, clareei mais a sala para poder olhar bem para ele e pude constatar que ele realmente estava chorando e não foi de agora, seus olhos estavam vermelhos e havia uma garrafa de whisky pela metade no centro de mesa
- pegou todo mundo de surpresa pai, até a mim mesma suas palavras foram muito duras comigo me magoou profundamente ver você me chamar daquelas coisas. – Falei o que estava sentindo eu sei que ele esta ali para pedir perdão mas não da pra esquecer o que ele fez comigo, sentir meu rosto começar a queimar eu sentir que estava prestes a chorar mas tentei segurar o máximo.
- Eu sei minha princesinha, eu estava cego e ferido não estava pensando nem raciocinando direito agora eu sei o que realmente aconteceu com você e me dói muito saber que você passou por tudo isso e eu não estava ao seu lado lhe dando apoio, eu espero verdadeiramente que você possa me perdoar um dia, você perdoaria esse velho tolo?—a essa altura eu não conseguia, mas segurar as lagrimas e estava chorando junto com ele
- é claro que eu te perdoou pai, eu te amo, te amo tanto e senti tanto a sua falta nesses dias --- falei e fui ao encontro do seu abraço ele me abraçou forte e me prometeu:
- isso não vai ficar assim meu amor, nem que eu gaste meu ultimo centavo eu vou descobrir quem fez isso com você e ele vai pagar por isso. – ele falava acariciando meus cabelos e eu me sentia a pessoa mais segura do universo tendo as três pessoas que eu mais amava nesse mundo junto de mim novamente, eu sentei um pouco com ele e lhe contei como tinha sido na escola, ocultando a parte do laboratório, falei que o Jean estava de volta e ele achou esquisito, depois de um tempo aleguei que estava cansada e precisava de um banho me despedir dele e fui para o meu quarto, encontrei Rebeca na minha cama lendo o livro do pequeno príncipe pela quinta vez eu acho, contei pra ela tudo o que aconteceu e ela pareceu ficar mais feliz do que eu fui ao banheiro tomei um banho bastante demorado, me permitir chorar embaixo do chuveiro mas não foi um choro triste como nas outras vezes esse choro foi de bastante alegria tudo estava voltando a ficar em seus devidos lugares e eu não poderia pedir outra coisa, voltei para cama e dormi ao lado da garota que eu mais amo nesse mundo.
Fim do capítulo
Sentiram minha falta?
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Lary_ferreira
Em: 30/11/2016
Só tenho uma coisa a dizer sobre essa história, eu tô amando muito *-*
Não demore pra atualizar por favor ??
Bjs Khaleesi
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lia-andrade
Em: 19/09/2016
Já estava com saudades..que bom que voltou.
Bjos
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