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O relacionamento por May Poetisa

Ver comentários: 4

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Palavras: 1592
Acessos: 3897   |  Postado em: 00/00/0000

Notas iniciais:

Senhoras e senhoritas, 

 

Já contei que a May não é um ser normal? Confesso que sou muito estranha! 

Resolvi dividir com vocês o que ocorreu na noite passada: eu sonhei com o nosso romance, com todo o desfecho. Acordei perplexa e feliz. Então até o final desta semana encerraremos este projeto. 

Já são mais de quatro meses escrevendo "O relacionamento", narrando sobre temas que eu nem sonhava que um dia eu retrataria. 

Demorei para começar a escrever sobre o universo LGBT, por receio de não escrever bem sobre a temática e outras tantas bobeiras desta minha mente maluca, mas ao receber comentários tão fofos e calorosos, resolvi que daria o meu melhor, sim, continuarei escrevendo, quem sabe um dia eu consiga ser ao menos uma boa autora, de tantas besteiras vai surgir algo best. Acompanho este gênero literário a um tempinho, mesmo porque antes de escrever precisamos ler muito e eu tenho deparado com tanta coisa incrível, tenho muito orgulho destas mulheres escritoras, são inspiradoras. 

Escrever é maravilhoso! Gosto muito de elaborar notícias, mas narrar estórias é formidável, as poesias e os romances me fascinam. 

Muito obrigada por cada leitura e eu espero que as minhas palavras agradem todas vocês. Beijos, luz e muito amor sempre.

Capítulo 23

 

Tem um ditado que diz que quando nasce um bebê, nasce também uma mãe. No nosso caso podemos alterar o ditado e dizer que nasceram dois bebês e duas mães. É uma felicidade indescritível.

 

Ser mãe de gêmeos significa felicidade em dobro e claro que o trabalho e a preocupação também são em dobro.

 

Receber nota dez do pediatra é muito gratificante, Alicia e Enzo estão crescendo saudáveis, estão engordando e são lindos.

 

Quando eles completaram dois meses precisamos vacina-los.

 

- Amor... (Pilar me chamou afetuosa).

 

- Sim meu anjo.

 

- Eu não quero ficar na sala quando os nossos geminhos forem receber as vacinas, você fica com eles? (pediu com os olhos cheios de lágrimas).

 

- Claro, fico sim! A imunização é muito importante (eu respondi visando tranquiliza-la, porém confesso que eu também não queria presenciar este momento).

 

Na clínica o pediatra pesou, examinou e nos parabenizou.

 

Eu fiquei receosa com relação às vacinas.

 

Será que eles vão chorar? Vai doer?

 

Após a consulta a Pilar explicou para o médico que se ausentaria na hora da vacina e para completar a minha agonia, o pediatra explicou que eles podem ter algumas reações decorrentes da vacinação, tais como diarreia, febre e dores nas pernas.

 

A minha sorte foi que a minha mãe pediu para ir junto, caso contrário, eu sairia correndo dali, com cada bebê em um braço.

Na hora da gotinha só alegria, segundo o médico é um medicamento docinho que os bebês adoram. Minha mãe é um anjo na minha vida e ela se prontificou a segurar as crianças na hora da injeção.

 

Alicia foi a primeira e chorou bastante, só parou quando veio para o meu colo. Na vez do Enzo, foi mais difícil, ele se debateu bastante e chorou muito. E eu acabei chorando mais que os dois, desabei, ficou perceptível que sou mãe de primeira viagem.

 

Após a tortura voltamos para casa.

 

- Pilar, deixa eu te contar, a Rúbia chorou mais que as crianças, acredita? (contou a fofoqueira da minha mãe).

 

- Amor, sério? Você chorou? (Pilar perguntou).

 

- Sim e muito (confirmei).

 

- Nossa ainda bem que eu nem fiquei, seriam as duas chorando.

 

- Nem me fale, agora é torcer para eles não apresentarem nenhuma reação.

 

O Enzo ficou muito manhoso, não queria sair do colo. Já a Alicia que é mais chorona até nos surpreendeu, ficou bem tranquila, como se nada tivesse acontecido.

 

Para a nossa felicidade, eles não tiveram nenhuma reação, dormiram bem, quase nem choraram e nem mesmo ficaram reclamando.

 

Alicia e Enzo mamam geralmente de três em três horas, isso durante o dia e claro que esta rotina se repete a noite, inclusive na madrugada inteira. Eu fico esperando ansiosa o dia que voltaremos a dormir uma noite completa.

 

Além de mãe, eu também virei cantora, sim eu fico cantarolando para os bebês e eles adoram. Claro que a minha mãe não resiste e me azucrina por isso.

 

- Olha ela, nem queria ter filhos e agora toda dedicada.

 

- Mãe, por favor, sem gracinhas.

 

- Me deixa só te avisar que você não é cantora (disse dando risada).

 

- Amor, não ligue, ela está só te provocando, sua voz é linda e nossos filhos adoram (Pilar me defendia).

 

Nossos filhos também adoram a hora do banho, é uma grande diversão, eu mais atrapalho do que ajudo, acabo me molhando e fico toda abobada.

 

Atualmente, Alicia e Enzo estão com três meses, acompanhar o crescimento deles é formidável e realmente o tempo passa muito rápido.

 

Como diz o meu pai, a minha mãe já esqueceu que tem casa, já tem um bom tempo que ela não vai nem ao cabeleireiro, tudo porque não quer ficar longe dos netos. Todo mês é sagrado, pois ela realiza o “mesversário”, enfeita a sala, coloca roupa nova nas crianças e tira inúmeras fotos. Rola até bolo, docinhos e salgados para os adultos. De acordo com ela, ser mãe é maravilhoso, mas ser avó é outro nível.

 

Tudo tem sido mágico! Eu não tenho mais a atenção exclusiva da Pilar, preciso dividir ela com dois seres pequeninos que necessitam muito mais dela do que eu e o mais incrível, eles também precisam de mim. Eles dependem de nós o tempo todo, necessitam de diversos cuidados. Hoje, fico pensando como que conseguíamos viver sem eles, se tornaram tão essências, são dois presentes divinos.

 

Nos três primeiros meses passeios estavam proibidos, Pilar e dona Duda são bem chatas e rígidas, seguem tudo o que o pediatra diz, aposto que quando as crianças puderem comer doces as duas ficaram em cima e claro que darei chocolate para eles escondido.

Precisei insistir muito para elas liberarem o primeiro passeio, detalhe era só uma voltinha pelo bairro. A curiosidade das pessoas ao avistarem um carrinho de gêmeos é o mais divertido e as crianças gostam de passear, ficam atentas a tudo e são só sorrisos.

 

Quando resolvi sair de carro com eles para ir até o parque, nossa elas quase chamaram a polícia, pensem em duas mulheres extremamente cuidadosas e medrosas. Elas se preocupam com acidente de carro, com sequestro, com psicopatas que roubam crianças e vendem os órgãos, é uma loucura. Felizmente o meu pai é mais tranquilo e me ajuda a acalmar as duas neuróticas.

Eu também sou muito cuidadosa, me preocupo com as crianças, sou bem dedicada, mas diferente delas sou mais sossegada, não fico encucando com tudo.

 

Minha vida passou a ter um novo sentindo depois que me tornei mãe, é algo tão sublime. É nítido que após o nascimento dos nossos filhos Pilar passou a sentir plenitude, hoje ela é uma mulher mais feliz e eu também. A Pilar diz que nossos pequenos são seu parque de diversão.

 

Eu aprendi a lidar com a maternidade, é complicado, porém é único e extraordinário. Eu quero que os meus filhos sejam felizes e estarei sempre ao lado deles. Tenho como exemplo a minha mãe, que é companheira, competente e carinhosa.

Ser mãe é aprender a amar incondicionalmente, a renunciar tantas coisas, a dividir a mulher amada, a ter muita paciência e eu recomendo para todas as mulheres. Eu não pretendo ser mãe novamente, foi assustador o término da gestação da Pilar, tenho receio de passar por tudo aquilo novamente, eu quase perdi os três. Ela também não intenta, diz que esta feliz e que sempre sonhou em ter dois filhos.

Eu sou feliz porque a Pilar e os nossos filhos existem, eu me sinto mais realizada e completa, sinto que não me falta mais nada.

 

Atualmente sou menos egoísta, antes eu pensava só em mim, até deixava a Pilar de lado, aprendi a ser mais família, amadureci e com eles sou uma pessoa melhor, consigo ver o mundo de outra maneira. Eu até passei a enxergar minha mãe com outros olhos, sempre admirei muito a dona Duda, mas depois que me tornei mãe eu aprendi a ser uma filha melhor, compreendo-a muito mais, escuto os conselhos com mais atenção e me espelho nela.

 

Com a Alicia e o Enzo também aprendi a fazer várias coisas ao mesmo tempo, sou mais forte do que eu pensava e eu que nunca me imaginei sendo mãe, até que estou me saindo muito bem, nunca chegarei aos pés da maternal Pilar, ela nasceu para isso, porém ao meu modo estou me superando e sendo uma boa mamãe, minha companheira e meus pais até me elogiam.

Eu me apaixono por tudo, me derreto a cada sorriso, já sou fã dos filhos mais lindos do mundo. Por eles darei o melhor de mim e em troca os quero saudáveis e felizes.

 

Ser mãe é complicado. Não por ser lésbica, eu sempre soube lidar bem com a minha condição e sexualidade, mesmo porque nunca me imaginei de forma diferente e sempre contei com o apoio dos meus pais. Então não me preocupo com os preconceitos e muito menos com os pensamentos e opiniões alheias. Eu me descobri nova, nunca me interessei por garotos e sempre olhei diferente para as mulheres. Eu compreendo que ser mãe é complexo, pois é algo de extrema responsabilidade, até hoje com a minha idade, minha mãe se preocupa comigo e continua ao meu lado, ou seja, é uma tarefa para a vida toda. Nesta fase nos preocupamos quando as crianças choram, ou até quando dormem muito, ficamos preocupadas, será que estão bem? Eles estão com fome? Precisa trocar a fralda? E outras tantas preocupações maternas. Nas fases futuras eu sei que as inquietudes serão outras conforme eles forem crescendo e eis o detalhe ficaremos preocupadas em dobro, mas sou otimista e procuro pensar que as alegrias também serão em dobro.

 

 

Na maternidade nós sofremos, choramos e rezamos. Atualmente nós trocamos diversas fraldas, passamos noites acordadas, lidamos com a amamentação, ninamos com ternura e acalentamos com afeto. Daqui uns meses vamos ensinar ambos a comerem, a engatinhar e também a andar. Nós até nos deixamos de lado por eles, tomamos banhos rápidos, as vaidades são até esquecidas, relaxamos um pouco com aparência e até deixamos de dar muita atenção às amigas. Contudo, se eu soubesse que ser mãe é tão incrível, eu teria sido bem antes. Alicia e Enzo são os presentes mais lindos da minha vida e eles são fruto do amor de duas mulheres.

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Capítulo 23:
rhina
rhina

Em: 22/09/2016

 Oie.

O meu Renam também não teve nenhuma reação as vacinas mas chorava muito e eu nunca entrava com ele não tinha coragem.

Uma bela descrição do que é ser mãe...está caprichando autora.

Beijos.

rhina


Resposta do autor:

Olá!

Tentei caprichar um poquinho rs

Foi tão interessante produzir este romance e gostei de abordar temáticas decorrentes da realidade.

Obrigada pela companhia e por comentar em todos os capítulos. Você é muito gentil!

Beijos e abraços, May.

Responder

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wood
wood

Em: 15/09/2016

                       Boa noite May!                                                                          Amei  sua estória dês do primeiro capítulo, e foi viciante com o desenrolar da estória esse casal lindo e apaixonante que lutaram juntas pra salvar o casamento .Parabéns May por dedicar o seu tempo pra nos presentear com suas lindas estórias que venham mais estórias lindas como essa.Sei o quanto vocês autoras se esforção pra sempre fazer o melhor possível pra agradar suas leitoras,Tenho em casa uma autora que ama escrever beijão May!!!!!


Resposta do autor:

Olá!

Muitíssimo obrigada! Ainda bem que este conto foi viciante, saiba que adoramos a companhia e todos os lindos coemntários.

Beijos e abraços, May.

Responder

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Mille
Mille

Em: 14/09/2016

Ola May tudo bem??

Rubia foi de uma transformação incrivel, mais no caso dela o amor existia só que não era prioridade. Bastou um susto e os puxões de orelha da mãe para ela abrir os olhos. O medo da responsabilidade de ser mãe foi vencida tiveram o momento tenso pela complicação do parto e hoje estão felizes com os filhos.

Bjão e até o próximo, parabéns e que venha mais histórias lindas.


Resposta do autor:

 

Olá!

Sim, bem! Tudo em paz felizmente e contigo?

Querida Mille, saiba que recebo todos os seus comentários com muita alegria, pois suas palavras me motivam muito. Claro, que venham sim novas histórias lindas e que principalmente junto delas apareçam seus belos comentários ;)

Beijos e abraços

 

Responder

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lis
lis

Em: 14/09/2016

Oi May, tudo bem? Lindo capitulo, para quem nem podia ouvir falar em gravidez a Rubia se tornou uma bela mãe, mais uma vez parabéns suas histórias são maravilhosas.


Resposta do autor:

Olá!

Elisa, como vai?

Com a May tudo em paz felizmente =D

Então Lis você viu como a Rúbia melhorou?! Gosto tanto de transformações assim, é tão bom quando a pessoa compreende suas falhas, tem apoio dos seres amados e o principal tem força de vontade para evoluir. Já estou sentindo aquele sintoma de saudade, gostando muito de produzir este romance rs

Que gentil da sua parte citar que as minhas "histórias são maravilhosas", fico até procurando palavras para agradecer e espero que as minhas palavras continuem te agradando a cada novo projeto ;)

Muito obrigada! Beijos e abraços, May.

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