A deixo ligando e sigo com o RICK que queria me examinar, mas eu já desconfiada do motivo de minha tontura e disse que iria esperar a Renata que não demorou nem 10 minutos, acho que ela voou e não dirigiu pois o percurso que deveria fazer em 20 e 25 minutos ela fez em 10 quando ela me viu andou rápido em minha direção e me abraçou toda sorridente, acho que não entendeu essa alegria toda foi a Rê e o Rick que olhavam a cena confusos.

-o que você está sentindo-Renata perguntou preocupada sem deixar de me abraçar.

-foi apenas uma tontura, nada de mais –falei pra tentar acalma-la pois sentia seu corpo tremendo junto ao meu.

-vamos falar com a Flavia pra ela te examinar- ela falava sem se dar conta que os dois estavam próximo.

-ESPERA AI,POR QUE A FLAVIA VAI EXAMINA-LA?-Perguntaram os dois ao mesmo tempo nos olhando com caras de interrogação.

-depois explicamos tudo mas agora precisamos falar com a Flavia - e saiu me puxando para o elevador.

...

RENATA ALVES

Estava tão ansiosa pelo resultado de gravides da Nanda que todos os dias passava na Farmácia afim de comprar aqueles teste de gravides ela já ria todas as vezes que chegava com um saquinho do logotipo da farmácia.

No dia em que a Ré me ligou falando que a Nanda estava passando ruim estava em uma reunião mas quando vi que o número era da Rê pedi licença e atendi e quando soube o que havia acontecido deixei o Ricardo coordenando a reunião e voei literalmente pro hospital, cheguei um pouco a mais de 10 minutos do horário que tinham me ligado.

-amor, como você está - estava toda sorridente pois sabia o que aquilo poderia significar, quem não entendeu nada foi a Rê e o Rick , que ficaram me olhando como se eu estivesse louca ,pois minha mulher estava passando ruim e eu sorrindo.

-Vamos falar com a Flavia- não falei mas nada e seguimos pro consultório da minha amiga-Fatima a Flavia está com paciente.

-Não, Renata el...-nem esperei ela terminar e já fui entrando na sala – Flavia a Nanda está passando ruim- fui logo falando antes mesmo dela falar alguma coisa.

-o que você tem Nanda- ela se aproxima da minha ruivinha-por que você não foi falar com o Rick que é médico dela- disse se virando de novo pra mim e eu olhei pra Nanda que estava sorrindo.

-o que eu tenho só você pode nos confirmar – dessa vez foi Nanda que respondeu, eu já estava nervosa doida pra gritar que ela poderia estar gravida- é que acho que estou gravida.

-COMO ASSIM GRAVIDA

- sim gravida, esperando nosso filho-respondi toda boba.

 -faz menos de dois meses você estava em coma, como isso foi acontecer-Flavia falava ainda aérea.

-Eu sei Flavia, mas lembra daquele dia logo depois do acidente em que fomos a sua casa- ela afirmou com a cabeça- vi o modo como a Renata só faltou babar em cima da barriga da Rê  por um momento eu desejei estar no lugar da dela , e vi que desejava ter uma família com minha loura nós conversamos e resolvemos fazer a inseminação.

-Mas porque não falaram nada?

-por que queríamos fazer surpresa pras madrinhas- quando falei isso minha amiga abriu um sorriso que acho que nem cabia em seu rosto de tão largo.

-Então vamos verificar se meu afilhado esta a caminho –colheu sangue da Nanda e pediu pra Fatima levar para o laboratório pedindo urgência no resultado.

 ...

Estava já com mais de oito meses de gestação minha barriga estava enorme, meus pês inchados e eu estava me achando um balão a gás de tão grande, mas mesmo assim não queria parar de trabalhar, a Flavia vivia tentando encontrar alguma justificativa pra que eu ficasse em casa descansando chegava até a não me chamar pela manhã, mas todas as vezes que ela tentava se soltar de mim pela manhã ou me espantava com a ausência do seu corpo eu acordava e ela acabou desistindo.

-vida, você tem que descansar daqui a pouco essas meninas nascem durante o seu atendimento no hospital – falava ela em uma noite que chegamos em casa e eu lhe pedi que fizesse uma massagem em meus pês que estavam doloridos.

-vai ser até bom pois assim já estarei no hospital - a vejo revirar os olhos e começo a rir de sua expressão- amor falando sério não quero parar de trabalhar agora, depois do aniversário da minha sogra que será daqui a uma semana te prometo que paro. Tudo bem?

-está bem, mas me promete que qualquer coisa que sentir você irá me avisar.

-prometo meu amor, até porque pensa que não sei que você colocou o hospital inteiro em alerta pra te avisarem se acaso eu me sinta mal.- a vejo ficar vermelha, nessa hora me deu uma vontade de senti-la, já fazia quase um mês que não fazíamos amor e já estava com saudade de seu gosto, ela percebendo que tinha me calado pergunta.

-o que foi meu anjo, ficou calada de repente por que?

-estou com tanta saudade de te sentir- ela me olha como que espantada com que ouviu e me senti totalmente insegura, pois sabia que estava enorme, vai ver ela nem sentia tesão por mim nesse estado. - me desculpa, esquece o que falei-falei rápido pois ela ainda estava calada.

-esquecer por que, também estou com saudade de você- a olho desacreditada-não te procurei esses dias por achar que você se sentia incomodada, pois vejo o quanto você está se cansando por qualquer esforço. Eu não te procurar não quer dizer que não queira fazer amor com você.

-achei que você não me desejava devido eu estar enorme, que não sentia mas tesão de estar comigo.

-não fala isso nem de brincadeira, esse desejo que sinto por você não tem tamanho-ela me olha meio sem graça e fala-outro dia estava com tanto desejo de te sentir, mas foi um desses dias que você chegou muito cansada, bom eu fiz uma coisa que nunca tinha feito-a olho sem entender e ela baixa a cabeça com vergonha- eu me toquei no banho pra tentar aliviar minha vontade – gente que linda ela estava muito vermelha.

-não acredito Flavia que você fez isso-começo a rir -“cadê aquela mulher que tinha dificuldades em sentir prazer”-falo

-morreu quando te conheceu! -ela começa a rir já sem qualquer resido de vergonha- então nunca mais pense uma bobagem dessas.

-então deixa eu te sentir?-ela me dá um sorriso sacana que acende mais a minha vontade de tê-la, como nós estávamos de toalha pois ela tinha iniciado minha massagem depois do banho ela vem pro meu lado, eu já estava deitada e começa a me beijar com calma a princípio mais meu desespero de toca-la era tão grande que intensifiquei mais o beijo fazendo com que ela ficasse de joelho, ao vê-la nessa posição meu sex* jorrou meu liquido com descontrole se eu não estivesse tão excitada tinha jurado que minha bolsa tinha rompido.

-deita de lado que vou me acomodar por trás pra te dar mais comodidade-fiz o que ela me pediu e quando senti sua mão alisando minha coxa e ela esfregar seu sex* em minha bunda solto um gemido desesperado, sinto sua mão em minha entrada e rebolo de leve contra seu sex*, ela massageia meu clit*ris e soltava gemidos que me enchiam mais de tesão – isso gostosa, faz assim que vou me derramar toda nesse traseiro lindo- ela falou colocando dois dedos dentro de mim ao senti-la dou um grito, “pois aquilo não era mais gemido” e rebolo mais coloco uma de minhas mãos pra trás a tocando, quando sinto seu liquido derramando em minha mão não aguento e gozo, sinto seu liquido saindo com força e molhando toda minha bunda .Ficamos ainda alguns minutos na mesma posição deixando nossas respirações voltarem ao normal.

-você está muito gostosa –coloco em minha boca o dedo que estava dentro dela e ch*po com vontade.

-meu amor não faz isso, que ainda estou com vontade de te ter - ela fala com a voz rouca, eu sabia que não poderia fazer tanto esforço, me virei com cuidado fazendo ela ficar com o peito pra cima e me acomodando de lado.

-estava louca pra te sentir que cheguei a sonhar.

-te amo tanto, você desperta sentimentos em mim que jamais imaginei te por alguém.

-eu também te amo muito, e sinto aqui dentro-aponto pro coração-que vou te amor pra sempre-ficamos abraçadas e adormecemos.

Noutro dia chegamos ao hospital cedo, pois a Flavia tinha uma cliente que já havia passado dos noves meses e nada de ter contrações, ela estava com medo que a criança atravessasse na barriga da mãe e resolveu lhe aplicar uma injeção pra ajudar ,senão ela iria ter que fazer cessaria só que isso em último caso pois a mãe queria ter normal. Segui pra enfermaria pra falar com meus amigos, a Nanda havia voltado a três semanas ao trabalho graças a Deus ela já estava 100%, encontrei os dois a caminho da lanchonete.

-estamos indo a lanchonete pois a Nanda quer por que quer tomar um suco de Manga- disparou Rick a falar.

-não exagera Rick só estou com vontade e também está muito quente-rebateu Nanda, eu só olhava de um pro outo.

Sentamos e ficamos conversando um pouco, quando a Nanda levantou pra buscar seu suco se sentiu mal e se não fosse o Rick ela teria caído.

-o que foi Nanda, você está bem? -Rick perguntou preocupado

-estou, só foi uma tortura- ela respondeu e quando tentou levantar de novo quase cai, falei pro Rick leva-la pra enfermaria enquanto ligava pra Renata pois essa tinha deixado ordens especificas de informar se acaso a Nanda se sentisse mal. Assim que terminei de falar com ela segui pra encontrar o Rick e com menos de 10 minutos a Renata chega, “acho que ela veio de jato” pensei, ou então estava aqui ao lado do hospital fazendo serrão.

Ela se aproximou da Nanda a abraçando com um sorriso enorme no rosto, até estranhei pois a mulher dela passa mal e ela chega cheia de sorrisos, e não entendi mais ainda quando ela falou que precisavam ver a Flavia fiquei me perguntando por que a minha mulher? Não deu tempo nem pra questionamentos pois ela saiu puxando a Nanda elevador adentro e ficamos pra trás com nossas perguntas.

-você entendeu alguma coisa? -Rick me perguntou mais perdido do que o normal.

-sinceramente! Nada – falei ainda me perguntando por que a Flavia- mas vou tirar isso a limpo agora mesmo-e sai andando rápido, quer dizer lentamente pois com minha barriga do tamanho que estava tinha que ir contando os passos.

-ei pra onde você vai?

-vou ao consultório da Flavia!

Quando chego ao consultório vou falar com a Fatima pra ver se ela me esclarecia algo.

-Fatima a Nanda e a Renata estão conversando com a Flavia?

-na verdade a Renata chegou aqui toda afobada pedindo uma consulta com urgência pra Flavia. Sorte a dela que doutora só terá paciente a tarde- ela me olhou querendo saber o porquê daquela agitação toda.

-não me pergunta nada, que estou mais por fora do que bunda de índio. - respondo sem ela ao menos perguntar.

Já faziam meia hora que as duas estavam trancadas lá dentro com minha mulher, vi quando a Fatima entrou a pedido da Flavia e sair com um frasco e sair não sei pra onde, não demorou ela retornou junto com o Rick e o Flavio e sentaram ao meu lado na sala de espera, com mais dez minutas depois que a Fatima entrou de novo no consultório as duas saem a Renata estava com um sorriso que cobria todo seu rosto ,na verdade as três estavam com um sorriso que contagiava, me levantei e me aproximei da Flavia que me abraçou e fala olhando para as duas.

-VAMOS SER TITIAS-sinceramente não entendi, eu não tinha irmãos e o Flavio bem so se o Rick estivesse gravido mas mesmo que isso fosse possível não tinha tido tempo visto que fazia apenas uma semana que ele tinha voltado de Londres pro aniversario da sua mãe.

-como Titia, não entendi.

-É QUE EU ESTOU GRAVIDA. – olhei pra ela ainda confusa.

-como assim gravida?

-Ela está esperando um filho meu-Renata respondeu passando a mão na barriga da Nanda toda boba, e eu já estava me desvencilhando da Flavia e indo abraçar as futuras mamães.

...

Eu nem acredito que minha amiga iria ser mãe, sei que no início tínhamos resolvido que ela engravidaria de um filho meu, e sinceramente teve uma época que questionei se realmente ela estava pronta pra dar esse passo tão sério, mas vendo sua felicidade com a gravides da Nanda minhas dúvidas ficaram sem fundamentos. Acho que ela precisava amar primeiro pra dar esse passo maior, que é de formar uma família.

Estava empolgada pois amanhã é aniversario de minha mãe e iriamos fazer um almoço pra ela, e como era sábado meus amigos iriam estar todos presentes inclusive meu irmãos que havia chegado a uma semana e não desgrudava do Rick, minha linda mulher estava a cada dia mais bonita, eu passava horas a observando mesmo quando ela dormia não cansava de conversar com nossas filhas que deram uma trégua esta semana e pararam de pular dentro da mãe.

-amor estou me sentindo tão cansada, isso é normal? - A Rê me perguntou, quando me viu sair do banho.

-é sim meu anjo, você já está quase com nove meses- olho pra ela que estava deitada em nossa cama com a barriga pra cima e nessa posição se via o quando sua barriga havia crescido-nossas filhas já estão encaixadas, ainda bem que você resolveu parar de trabalhar eu via o quando era dificultoso pra você.

-a partir de amanhã vou me aquietar, pois estou me sentindo muito pesada.

-por mim você já estava quieta desde os sete meses- ela acaba rindo do que falei.

-minha vida, você e exagerada- responde ainda rindo- por você eu não iria sair nem na frente de nossa casa, mas falando sério ainda bem que estamos morando próximo da Ana e não vou precisar nem entrar no carro amanhã.

-ficou tão lindo o quarto das nossas princesas, você e a mamãe fizeram um ótimo trabalho na decoração.

-ta bom, agora deita aqui que teremos de acordar cedo amanhã pois prometemos ajudar a Ana.

-você está falando que eu vou ajudar não é?-a vejo revirando os olhos- pois você irá ficar quietinha e de preferência sentadinha sem fazer esforço algum.

Me aproximei a beijei e deitei ao seu lado, ela se aconchega mais e dorme quase que instantaneamente fico ainda alguns minutos sentindo o cheiro de seu perfume que me era tão característico e acabo adormecendo.

Fomos cedo pra casa da minha mãe, a Rê insistiu em ir a pé pois era uma rua depois a nossa mas eu preferi ir de carro pois estava com meu coração apertado não sabia por que.

As 11:00hs nossos amigos começaram a chega, primeiro o Rick depois uns colegas do hospital inclusive o Meireles e logo em seguida chega a Nanda a Renata, e a Paloma que tinha sido convidada e pediu permissão pra minha mãe pra trazer a Camila, quem não gostou nada disso foi a Renata que grudou na Nanda e a acompanhava até pra ir no banheiro, quem se divertia com tudo isso era minha mãe que ainda colocava lenha na fogueira falando que:  gravides só fazia com que a mulher ficasse mais sexy e que a Nanda esta resplandecendo sensualidade.

-Amor vou descansar um pouco essa agitação toda está me deixando mais cansada –a Rê se aproximou de mim pra falar, ela tinha insistido pra que eu entrasse na piscina com as meninas, mais eu preferi ficar ao seu lado, e como já passava das 15:hs e desde o período da manhã que ela não descansava achei mais prudente se deitar um pouco, a levei ao quarto que era meu antes de me mudar e a deitei e volto pra avisar minha mãe que iria ficar no quarto com ela, a vejo com as meninas   e me aproximo.

-cadê a Rê?-pergunta Nanda.

- no quarto descansando ela está muito cansada esses dias-quando termino de falar escuto um grito.

-FLAVIA...-corro pro quarto e quando abro a porta- minha bolsa estourou-  fiquei estática sem saber o que fazer.

Fim do capítulo